sábado, 16 de março de 2024

O JOVEM E A IGREJA - Jesus, templo religioso, vivência social

 

O JOVEM E A IGREJA

 

Um jovem chega até o pai e diz:

- Pai, eu não vou mais à igreja!

O pai respondeu: e porquê?

O jovem respondeu:

- Vejo a irmã que fala mal de outra irmã; o irmão que não lê bem; o grupo de canto que vive desafinando; as pessoas que durante a missa olham para o celular, entre tantas e tantas outras coisas ruins que vejo fazerem na igreja.

Diz o pai:

- Muito bem, mas, antes de abandonar a igreja quero que me faças um favor:

- Tá bom. - disse o jovem.

O pai disse:

- Pegue um copo cheio de água e dê três voltas pela igreja sem derramar uma gota de água no chão.

- Depois disso, você pode fazer o que quiser da sua vida.

E o jovem pensou: “é fácil!” E assim ele fez.

E deu as três voltas como o pai pediu.

Quando terminou disse:

- Pronto, pai.

E o pai respondeu:

- Quando você estava dando as voltas, você viu a irmã falar mal da outra?

O jovem:

- Não.

- Você viu as pessoas reclamarem umas das outras?

O jovem:

- Não.

- Você viu alguém olhando para celular?

O jovem:

- Não.

- Você ouviu o coral desafinando?

- Não.

- Você prestou atenção nos leitores?

- Não.

- E você sabe por quê? Meu filho você não viu nada disto porque estava concentrado com o copo em não jogar água.O mesmo acontece com as nossas vidas.Quando o nosso foco for nosso Senhor Jesus Cristo, não teremos tempo para ver os erros das pessoas. Ah! E nunca esqueça meu filho, que, quem sai da igreja por causa de outras pessoas, nunca entrou lá por causa de Jesus.

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Fonte: Internet

 

AS DUAS LUISINHAS - caráter, ser verdadeiro, mentira, fingimento

                                                    AS DUAS LUISINHAS

 

Luisinha era uma menina bonita. Tinha os cabelos castanhos, lindos e grandes olhos escuros.

Quando saia para passear ou para ir o colégio, todos admiravam, principalmente por seus bonitos modos.

- Que bela menina! - diziam alguns,

- Ela é muito bem educada! - acrescentavam outros.

- E como é gentil com todos! - diziam ainda.

Luisinha ficava faceira ao ouvir tais elogios e cada vez mais, caprichava em seu comportamento, quando saía.

Acontece, porém, que havia na menina duas Luisinhas: a Luisinha de casa e a Luisinha fora de casa.

Enquanto a Luisinha fora de casa era amável, alegre e educada, a Luisinha de Casa era ranzinza, briguenta e desatenciosa.

Enquanto a Luisinha fora de casa era uma menina obediente e caprichosa, a Luisinha de casa era desobediente e relaxada.

A sorte da menina é que ninguém conhecia a Luisinha de casa. Isto é: ninguém de fora! Porque mamãe e vovó a conheciam muito bem. Por isso mesmo andavam bastante preocupadas e tristes.

Reclamavam, aconselhavam, mas Luisinha de casa não se corrigia, embora, algumas vezes, prometesse fazê-1o.

Certa ocasião, porém, deu se um fato na vida de Luisinha que a modificou por completo. O acontecimento foi tão desagradável, que toda vez que ouvia comentários sobre ele, a menininha chorava de vergonha.

Que fato teria sido então? É o que vamos narrar:

Era uma tarde muito quente. As janelas da casa de Luisinha estavam abertas. A menina fazia suas lições sentada à mesa da sala. Sentada?! Não. Acocorada na cadeira! À sua volta, lascas de lápis, papéis amassados, borracha no chão...

Em dado momento, vovó comentou:

- Que horror! Onde se viu estudar assim?

- Já começou?... Pois é assim que eu gosto! - respondeu a menina com maus modos.

Vovó ficou triste, mas mamãe reclamou:

- Que maneiras são estas de falar com sua avó?

- Pronto! Não estudo mais... ⁃ gritou Luisinha, furiosa, atirando o caderno na mesa.

Nesse momento ouviu-se uma voz:

- Dá licença, D. Laura?

Luisinha sobressaltada, virou-se para a janela.

- Oh! exclamou, vermelha que nem tomate maduro.

- Entre! Entre! - disse sua mãe, abrindo a porta.

Quem era?... A professora!... Logo ela, que tanto elogiava Luisinha!

- Vim buscar o caderno que emprestei à minha aluna querida, - falou a professora à mamãe. - Onde está ela?...

Luisinha respirou aliviada: "Que bom! Ela não viu nada", pensou. E meio sem jeito, aproximou-se, dizendo timidamente:

- Estou aqui...

A professora virou-se e, muito séria, perguntou:

- Quem ć você, menina?

- Sou a Luisinha, professora... - respondeu admirada.

- Luisinha?... você não é a Luisinha que eu conheço... -- E virando-se para a mãe, que presenciava a cena, calada, tornou a falar:

- Quando minha Luisinha voltar, diga-lhe para não se esquecer de levar o caderno amanhã, sim?

A professora despediu-se e saiu. Luisinha, parada, estava com os olhos cheios de lágrimas. Teve certeza: e professora vira e ouvira tudo! E ao notar tristeza com que sua mãe a olhava, atirou-se nos seus braços, exclamando entre soluços: - Que vergonha, mamãe! Que vergonha...

- Aproveite a lição, minha filha: Aproveite a lição... - dizia a mãe, acariciando-lhe os cabelos.

A lição foi muito bem aproveitada, pois desde aquele dia só houve uma Luisinha: a boa menina.

Mamãe, papai e vovó estavam agora muito felizes!



domingo, 3 de março de 2024

O ANJO DA LIMPEZA - Jesus, sonhos, trabalho, boa vontade, higiene

                                                          O ANJO DA LIMPEZA


Adélia ouviu falar sobre Jesus e sobre o Reino de Deus e ficou com desejo de se tornar um Anjo para servir ao Divino Mestre.

Para isso, a boa menina tornou-se humilde e crente. Ia para escola estudar e nas suas horas vagas ficava orando.

Olhava as imagens que tinha no livro do Evangelho de Jesus e dizia em lágrimas:

- Senhor, quero ser tua! Quero te servir!

A sua Mãe a convidava para ajudar nos serviços de casa, mas Adélia sorria e a abraçava dizendo que não podia, pois tinha que se preparar para servir Jesus.

A bondosa Mãe, observando que o ideal da filha só merecia louvores, deixava-a em paz com os estudos e orações de cada dia.

Passaram-se meses e a jovem continuava com o ideal de servir Jesus.

Orando sempre, pedia a Jesus que a transformasse num anjo.

Depois de dois anos orando, sonhou, certa noite, que era visitada pelo Mestre Amoroso.

Jesus estava envolvido por uma grande luz sublime. A sua roupa luminosa, parecia de neve coroada de sol.

Estendendo-lhe a sua mão, Jesus disse-lhe:

- Adélia, ouvi as tuas orações e vim ao teu encontro. Deseja realmente servir-me?

- Sim, Senhor! — respondeu a pequena, com muita emoção, convencida de que o Salvador a levaria naquele mesmo instante para o Céu.

- Ouve! — disse o Mestre, docemente.

Ansiosa por chegar ao caminho do paraíso, a jovem respondeu:

- Diz, Senhor! estou pronta!... Leva-me contigo, estou ansiosa para servir-te no mundo celestial!...

O Cristo sorriu bondoso, e considerou:

- Não, Adélia. Nosso Pai não te colocou inutilmente na Terra. Temos enorme serviço neste mundo mesmo. Gosto das tuas orações e teus pensamentos de amor, mas preciso de alguém que me ajude a retirar o lixo e as sujeiras que se amontoam, perto da tua casa. Meninos cruéis prejudicaram a rede de esgoto, a pequena distância do teu lar. Aí se concentra perigoso foco de doenças, ameaçando a saúde de trabalhadores, mães e crianças. Vai, minha filha! Ajuda-me a salvá-los da morte. Estarei contigo, ajudando-lhe nessa meritória tarefa.

A menina preocupada quis fazer perguntas, mas Jesus afastou-se, de leve...

No outro dia acordou assustada.

Vestiu-se depressa e procurou o lugar indicado por Jesus. Com muita coragem, pegou desinfetantes, a enxada e uma vassoura e com ajuda da sua mãe acabou com o foco de doenças.

Depois disso, Adélia não parou mais.

Todos os dias, ao voltar da escola, ia ajudar sua mãe nas tarefas de casa e também quando era possível ajudava na limpeza das ruas. Tanto trabalhou e se esforçou que, certo dia, o diretor da sua escola lhe deu o título de Anjo da Limpeza. Professoras e colegas comemoraram festivamente o acontecimento.

Durante noite, dormiu contente e sonhou que Jesus vinha encontrá-la, de novo.

Repleto de luz, abraçou-a, com ternura, e disse-lhe brandamente:

Abençoada sejas, minha filha! agora, que os próprios homens te reconhecem por benfeitora, agradeço-te os serviços que me prestas diariamente. Anjo da Limpeza na Terra serás Anjo de Luz no Paraíso.

Em lágrimas de tanta alegria, Adélia acordou feliz, compreendendo, cada vez mais, que a verdadeira felicidade está em colaborar com o Senhor, nos trabalhos do bem, em toda parte.

 

Espírito Neio Lúcio. Livro Alvorada Cristã

Cap. 45 - Psicografado por Chico Xavier

Gravuras da Apostila História e Ilustrações da

Federação Espírita do Paraná