sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola do Juiz Iníquo

A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

            “Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia nem respeitava o homem.
                Havia também naquela cidade uma certa viúva, e ia ter com ele, dizendo: - Faz-me justiça contra o meu adversário.
E por algum tempo não quis; mas depois disse consigo: - Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens.
Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.

E disse o Senhor: - Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”
                                                               (Lucas: Cap.18, v. 1-7)


A Parábola do Juiz Iníquo, ensinada por Jesus, nos adverte que jamais devemos perder a esperança, no afã de merecer o Atendimento Divino às nossas súplicas e nem duvidar que o socorro solicitado venha ao nosso encontro.
A viúva da parábola, embora sabendo que o juiz era injusto, que não temia a Deus nem respeitava os homens, não desanimou, pelo contrário, persistiu em sua súplica até ver atendida a sua pretensão. A fé inquebrantável e espírito de perseverança que a animavam deram êxito à sua causa.
O juiz, por sua vez, resolveu satisfazer a sua rogativa, mais pelo aborrecimento que a sua persistência lhe causava, de que propriamente movido pela disposição em atender um caso justo.
Se até os juizes iníquos, se não pelo espírito de justiça, mas por causa dos aborrecimentos que alguém lhes possa causar, decidem-se a aplicar a justiça, porque razão Deus, que é Todo bondade, não atenderia as necessidades de Seus filhos? Por isso, ponderou  o Mestre: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles. Digo-vos que depressa lhes fará justiça”.
Entre nós, devido à precariedade do sistema judiciário e às falhas naturais, muitas vezes se aguarda anos a anos para o desfecho de um processo, cujo resultado nem sempre é favorável ao suplicante, porque razão não se ter confiança e fé nos apelos que formulamos aos Céus, os quais, quando justos, são invariavelmente atendidos?
O que a parábola nos ensina é que a Justiça Divina pode tardar, mas jamais falha. O atendimento tardio é motivado tão somente por nós próprios, pois quem tiver amealhado bens espirituais, ou acumulado um tesouro nos Ceús, segundo o judicioso dizer dos Evangelhos, poderá desfrutar dos benefícios desse tesouro sem qualquer tardança. É óbvio que, se o homem não pratica qualquer boa obra, e se prevarica com os dons que Deus lhe concede, sem procurar se reformar intimamente, deixando de se enquadrar no estado consciencial que Jesus Cristo definiu como sendo a “conquista do reino dos Céus”, não poderá desfrutar de primazia no atendimento às suas pretensões.
O Mestre deixou bem evidenciado que a “cada um será dado segundo suas obras”. Com base nessa sentença, nos será fácil deduzir que, se as nossas obras forem boas, tudo aquilo que pedirmos ao Pai, nos será concedido.
A Parábola do Fariseu e do Publicano, narrada em Lucas, 18:9-14, elucida, em parte, esta parábola. A narração se passa entre o fariseu que apenas se limitou a acusar o seu próximo, e o publicano que ali foi humildemente pedir ao Pai que lhe desse uma oportunidade, e Deus ouviu a prece do segundo, que “voltou justificado para a sua casa”.
O mesmo Evangelho de Lucas (4:25-27) narra que no tempo de Eliseu havia muitos leprosos na Terra, só que o profeta foi enviado apenas para curar Naaman, o Siro; havia muitas viúvas no tempo de Elias, mas o profeta foi enviado tão somente para minorar os sofrimentos de uma pobre viúva de Sarepta, de Sidon. Esta passagem atesta o quanto é importante haver mérito de ordem espiritual, quando se formula um pedido. E esse mérito é a qualidade que o nosso Espírito adquire através da vivência dos preceitos evangélicos, nos embates das vidas sucessivas do Espírito na carne.
O Espiritismo nos ensina que o Espírito, em sua trajetória evolutiva, tende a experimentar provações, em que jamais poderá se esquivar. Por outro lado, as transgressões que comete contra a lei eterna, originam expiações, das quais não se libertará enquanto não as houver resgatado. É o cumprimento do preceito evangélico: “Dali não sairá enquanto não houver resgatado o último ceitil”.
Com base nessa assertiva, devemos convir que as preces que erguemos aos Céus terão sempre o mérito de nos dar forças e sustentação, e nunca de alterar os processos expiatórios ou probatórios, aos quais estejamos submetidos. Em outras palavras, conforme o que nos ensinam os benfeitores espirituais: “Peçamos a Deus para que fortaleça os nossos ombros para podermos carregar a cruz, e nunca para retirar a cruz dos nossos ombros”.
Deus sempre fará justiça ao que a Ele clama, se não for nesta vida, será na vida subseqüente, por isso diz a parábola: “Ainda que tardio para com ele”.
AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy

“DORES E JUSTIÇA”

            Semelhantes a sementeira produtiva, imbatível, ei-los que retornam.
            Sofrimentos que supunhas superados dilacerando as fibras do espírito; obstáculos imprevisíveis de que já esqueceras, causando receios justificados; danos morais para os quais te acreditavas preparado, espezinhando tua fortaleza íntima; enfermidades contínuas causando tuas disposições de otimismo; problemática financeira reduzindo possibilidades aquisitivas; angústias que dormiam anestesiadas, volvendo, imprevisíveis, ameaçadoras; debandada de amigos e afetos que foram adiante, deixando-te quando deles mais necessitavas. . .
            E, inumeráveis outras conjunturas afligentes, conspirando contra os teus esforços de progresso e ascensão.
            Todavia, só assim progredirás, ascenderás.
            O aguilhão é, por enquanto, o mais eficaz impulsionador para muitos espíritos.
            Clima de paz, conforto fácil e família ditosa geralmente criam problemas outros, que somente no grabato de aflições vigorosas podem ser considerados.
            Não recalcitres, por isso, nem renteies com os desesperados, engrossando suas fileiras.
            Isto também passará, como já transitaram no tempo e no espaço outras conjunturas e acontecimentos.
           
           
            Os que se supõem vitoriosos estão semeando o amanhã. . .
            Não poucos deles, embora fartos, atiram-se açulados pela monotonia que dizem sofrer aos espetáculos fortes da leviandade que produz loucura, tentando emoções novas.
            Correm atônitos ou desfilam fantasiados e iludidos, invejosos, mas igualmente insaciados. . .
            Refestelam-se na comodidade, todavia, carregam outros problemas, que não te são peculiares, graças à posição em que te situas.
            Agradece a Deus a carga de penas que te sobrecarrega, no entanto te proporciona benéficas reflexões, fazendo-te sonhar com o amanhã tranqüilo.
            Não penses exclusivamente em termos de atual reencarnação.
            Reflete na dimensão da vida futura, a verdadeira, e promove os teus dias porvindouros carpindo e resgatando as dores que te alcançam, provindas de qualquer procedência, certo de que a justiça da paz te encontrarás, como já atingiu a justiça para o resgate. . .
            A libertação não procede a caminhada redentora. Não te amofines, prosseguindo otimista, haja o que houver.

LEIS MORAIS DA VIDA – Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco – Cap. 39

ASSUNTO DE MEDIUNIDADE



São inúmeros os médiuns
Com os quais eu me deparo...
Médium que quer trabalhar,
Entretanto, é muito raro.

O médium que tem receio
De ser desacreditado,
Não consegue caminhar
Nem mesmo quando empurrado.

Vendo o serviço crescer,
O médium Tonico Brás
Saiu correndo do Centro,
Sem nem olhar para trás. ..

Quem diz que anseia ser médium,
 Demonstra, quando descamba,
 Que deseja ser passista
 Mas é de escola de samba.



Médium que não leva a sério
O próprio dom que “esculacha”,
Bem mais cedo do que pensa
Acaba levando “graxa”. . .

Um aviso aos navegantes:
No mar da mediunidade,
Só navega em segurança
O médium sem vaidade.

Médium que teima em ficar
Sentado “em cima do muro”,
Quando resolve descer
Arrisca um salto no escuro. . .



DOR E LUZ – Eurícledes Formiga – Carlos Baccelli – cap.27




TEMA
INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Esperança, fé e perseverança
Apresentar um desenho de uma pedra suja e outro de um diamante.
Questionar: como o diamante aparece na natureza?
Desenho livre de um diamante e colagem de gliter.


Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).

Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Onde eu estava antes de nascer? (Com amigos, numa cidade espiritual)
Por que vivo junto às pessoas da minha família? (Para aprender coisas boas. Ajudar, não brigar, estudar...)
Se errarmos quando estamos aprendendo a escrever, o que a professora faz? (Ensina novamente até que eu aprenda)
Se eu me vestir errado, o que a mamãe faz? (Orienta para que eu acerte na próxima)
Se as pessoas que estão ao meu redor sempre me dão novas oportunidades de aprender, o que Deus faz quando não aprendemos tudo o que seria bom para nós em uma vida? (Dá nova oportunidade através da reencarnação).






Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Quando uma pessoa deve dinheiro para outra, e esta não quer devolver, quem a primeira procura para ajudá-la? – Um juiz
O juiz resolve se deve ou não pagar.
O juiz da parábola fazia o bem?
Por que a viúva não era ajudada por ele?
O que ela fez para que ele a ajudasse?
Alguém já orou para pedir algo a Deus?
Deus então é como se fosse um juiz?
Deus é bom, podemos confiar Nele?
Se Ele só quer o melhor para nós, porque às vezes rezamos e pedimos algo que Ele não nos dá?
Ele sempre escuta nossos pedidos?

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