sexta-feira, 18 de julho de 2014

Perdão

PERDÃO

OBJETIVO:
Ensinar às crianças a necessidade e a importância do perdão.


INCENTIVO INICIAL:
  • Perguntar às crianças o que elas fazem quando alguém as magoa, quando os pais lhes chamam a atenção, quando os professores os humilham, ou quando são acusados injustamente. Deixar elas contarem suas experiências.
  • Mostrar a gravura de uma mãe abraçando o filho, mesmo após ele ter quebrado a vidraça e perguntar:

ü  O que aconteceu?
ü  Por que a mãe está abraçando o filho?
ü  Por que ele está chorando?
ü  A mãe ficou triste?
ü  O que a mãe falou para ele?
ü  O que a sua mãe faria?
ü  A atitude da mãe do menino está certa?
ü  Como é o nome dessa atitude?

CONTEÚDO:
  • Este assunto está contido no Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X.
  • “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.
  • A misericórdia é o complemento da doçura, porque os que não são misericordiosos não costumam ser benignos e pacíficos, a misericórdia consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.
  • O ódio e o rancor são próprios da alma sem elevação e sem grandeza, porque o esquecimento das ofensas é própria das almas elevadas, que estão fora do alcance do mal, que se lhes queria fazer.
  • Pobre daquele que diz: “Nunca perdoarei”. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa a dos outros? Jesus nos ensinou que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, “não sete, mas setenta vezes sete vezes”.
  • O que é perdoar?
  • Perdoar é esquecer totalmente o mal que alguém nos possa fazer.
  • Por que devemos perdoar?
  • O Evangelho nos recomenda perdoar incondicionalmente, porque também estamos sujeitos ao erro e por isso necessitamos do perdão alheio.
  • O perdão começa em nosso lar, com nossos pais, irmãos e amigos. Nossa mãe é o ser que mais perdoa.
  • Como Deus prova que nos perdoa?
ü  A Misericórdia Divina sempre concede, através das encarnações, oportunidades de repararmos nosso passado culposo, alicerçando-nos um novo destino.
ü  Deus tem nos perdoado sempre, e porventura temos contado o número de vezes que o Seu perdão tem vindo apagar nossas faltas?
  • Como provamos alguém que nos ofendeu, que já o perdoamos?
ü  Fazendo a ele aquilo que desejamos para nós.
ü  Se reconhecermos no inimigo de hoje uma vítima do nosso passado culposo, aprendemos que orar por ele é caminhar para a nossa própria libertação espiritual.
ü  Perdoá-los é pedir perdão para nós mesmos.
  • O perdão é tão importante para a evolução espiritual, como o ar para o corpo físico.
  • Imperfeitos que somos, inúmeros têm sido os nossos erros, quem nos ofende hoje, provavelmente esteja retribuindo aquilo que, invigilantemente, lhe oferecemos no passado.
  • Jesus nos recomendou: “Perdoar setenta vezes sete”.
ü  Quando Ele disse isso, estava nos incentivando a perdoar sem restrições, quantas vezes forem necessárias, em favor do nosso próprio equilíbrio espiritual.
  • Depois de perdoarmos sete vezes, tudo fica mais fácil. Perdoar não tem limite. Deve-se perdoar sempre.
  • Feliz daquele que pode, cada noite, adormecer dizendo: “Nada guardo contra o meu próximo”.
  • O verdadeiro perdão se reconhece mais pelos atos que pelas palavras.
  • Há, na prática do perdão, e na prática do bem em geral, além de um efeito moral, um efeito também material. A morte, como se sabe, não nos livra dos nossos inimigos. É preciso ver neste fato a causa da maior parte das obsessões, das que, sobretudo apresentam maior gravidade, como a subjugação e a possessão. O obsedado e o possesso são quase sempre vítimas de uma vingança anterior, à qual provavelmente deram causa pela sua conduta. Deus o permite para puni-los do mal que fizeram, ou se não o fizeram, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando.
  • Quando Jesus recomenda nos reconciliemos com os adversários é para apaziguar as discórdias e para que não se perpetuem nas existências futuras.
  • É velho hábito de a Humanidade ver o defeito alheio antes do próprio. É o orgulho que leva o homem a dissimular suas próprias faltas, tanto morais quanto materiais. A criatura caridosa é modesta, simples e indulgente.
  • “Não julgueis para não serdes julgados. Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra”.
  • Jesus disse ao ser crucificado: “Pai, perdoai-lhes. Eles não sabem o que fazem”. Embora Ele estivesse passando por todo aquele sofrimento, Ele não e sentia traído, pois éramos crianças espirituais e crianças, geralmente, não sabem o que fazem.

  • Antes de condenarmos alguém por uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.
  • Mas há duas maneiras bem diversas de perdoar: o perdão dos lábios e o do coração, muitas pessoas dizem que perdoam o adversário, ao passo que interiormente gozam certo prazer com o mal que lhe advém, achando que foi muito bem feito. Ex.: “Eu perdoo, mas nunca mais quero ver a cada dele”.
  • O perdão cristão, sincero, é o que lança um véu sobre o passado.
  • Devemos ser severos conosco e indulgentes para com os outros. Todos têm maus pendores a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar.

FIXAÇÃO:
  • Exemplos de perdão:
·         Germinação da semente
·         Florescer após a poda.
·         Burilamento das pedras preciosas
·         A madeira moldada em móveis
·         O carneiro e a lã
·         A roupa passada a ferro.

·         História do livro “Ideias e Ilustrações”, nº 21, página 83: “Mesmo Ferido”.
·         História “A jarra de cristal” da apostila Primário C da Editora Aliança, página 194.
·         História “A tristeza de Nagô”, da apostila da FEB, Jardim de Infância VI Unidade, aula 10.
·         História “Os vasos preciosos”, da apostila da Editora Aliança.


OS VASOS PRECIOSOS

Um príncipe poderoso possuía vinte vasos de porcelana belíssimos e raros, que erma o seu orgulho.
Guardava-os numa sala especial, onde ficava durante muitas hortas a admirá-los.
Um dia, sem querer, um criado quebrou um dos vasos. O príncipe, enfurecido e inconsolável com a perda do precioso objeto, condenou à morte o desastrado empregado.
Nessa ocasião, apresentou-se no palácio um velho sábio que se dispôs a consertar o vaso, de maneira a ficar igualmente aos outros, mas para isso, precisava ver todos juntos.
A sua proposta foi aceita. Sobre uma mesa coberta com riquíssima toalha, estavam os dezenove vasos enfileirados.
Aproximando-se, o sábio, como se houvesse enlouquecido, puxou com violência a toalha e os vasos tombaram no chão, quebrando em milhares de pedaços.
O príncipe ficou mudo de cólera, e antes que alguém falasse qualquer coisa, o sábio explicou:
- Majestade, estes dezenove vasos poderiam custar a vida de dezenove infelizes. Assim, dou por eles a minha, porque, velho como sou, para nada mais sirvo.
Refletindo, o príncipe compreendeu que todos os vasos do mundo, por mais belos e preciosos, não valiam a vida de um ser humano.
Perdoou o sábio e o servo desastrado.






























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