quarta-feira, 25 de maio de 2016

ANIMAIS - Amor aos Animais - Aula pra Infância

Objetivo: fazer com que as crianças percebam a necessidade dos animais para nossa sobrevivência no planeta e que eles também merecem, e muito, nosso amor e respeito.

Incentivo Inicial: gravuras retiradas da apostila da FEP 2º Ciclo Unidade III:









O maior animal da Terra vive no mar. É a baleia azul. Perto dela o elefante parece muito pequeno e o homem minúsculo.
O Evangelizador pode procurar na internet outras curiosidades animais.

Conteúdo doutrinário: 

  • Os animais constituem imensa classe de servidores da Natureza e criaturas igualmente criadas por Deus.
  • Para se alimentar o homem ainda sente necessidade de sacrificar os animais, porém, jamais, poderá abusar deste direito sem se comprometer espiritualmente - O ideal no futuro é que não precisemos mais nos alimentar de animais para sobreviver.
  • A caça e a pesca, quando não objetiva senão o prazer de destruir, sem utilidade, indica predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual - Hoje ainda existem pessoas que gostam de caçar por prazer, e também de pescar. - Mas mesmo devolvendo o peixe ao rio, o peixe fica machucado e pode não conseguir sobreviver.
  • A Doutrina Espírita nos recomenda abster de perseguir ou aprisionar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação.
  • Preservar os animais, tratá-los com docilidade, usando com responsabilidade o livre arbítrio frente aos mesmos, é dever de todo Espírita.
  • "Eu sou o bom pastor e o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas..." - Tomando este exemplo de proteção, mostra-nos Jesus que a responsabilidade do homem não se restringe aos seus semelhantes, mas também aos seres inferiores que nos cercam e nos servem a todo instante.
  • Não esquecendo que os animais também são irmãos nossos em evolução, procuremos tratá-los com carinho e amor.
  • Não devemos maltratar os animais domésticos ou sacrificar a título de recreação (competições de caça e pesca), animais selvagens, aves ou peixes.
  • Agradecer a Deus pelos animais que nos são úteis na lavoura e nos transportes, principalmente nas regiões onde não há tecnologia ou onde o avanço desta ainda não é suficiente. - No passado e em muitas localidades, ainda se usa o cavalo como meio de transporte.
  • Não esquecer que os animais domésticos além de estarem evoluindo com o que eles aprendem com os homens, nos prestam favores não só guardando os nossos lares, mas fazendo-nos companhia e preenchendo com alegria a nossa existência. - As aves com seu canto maravilhoso, é um exemplo de como eles nos enfeitam a vida.
  • Desta forma não descuidemos do fato de que na velhice eles merecem o nosso amparo através de todos os recursos ao nosso alcance, bem como nosso carinho. compreensão e paciência.
  • Se os perseguirmos pelas suas fraquezas, quem suprirá o lar de leite e ovos?
  • Os animais prestam serviço real, suportando, servindo e sofrendo, sem cogitar de si mesmos.
  • Existem animais que cooperam anonimamente na Obra Divina. - A minhoca vive na terra formando túneis, proporcionando uma melhor circulação, deixando a terra mais fofa, e quando defeca, aduba a terra. - O bicho-da-seda é quem fabrica os fios da seda, que transforma-se em tecidos finos para o fabrico de roupas. - O sapo auxilia a Natureza, comendo moscas, mosquitos e insetos que devoram a lavoura e as plantas, auxiliando a manter o equilíbrio ecológico.
  • Sabemos que nos assemelhamos a muitos animais no funcionamento do corpo físico, porém na inteligência não acontece o mesmo.
  • Vamos consultar O Livro dos Espíritos:
  • 591: Nos mundos superiores, as plantas são de natureza mais perfeita, como os outros seres? R.: Tudo é mais perfeito. As plantas, porém, são sempre plantas, como os animais sempre animais e os homens sempre homens. - Muitos afirmam que vivemos no mineral, no vegetal e no animal. A codificação nos mostra que isso não acontece, que a vida não é possível no mineral, por ser inorgânico; que o vegetal tem somente vida orgânica, material, e que o animal tem apenas o princípio inteligente que, em certo momento, sofre uma transformação e se torna um Espírito. Os reinos evoluem e se interligam, um é consequência do outro, no entanto, um nunca viveu no outro.
  • No Evangelho Segundo o Espiritismo, em Progressão dos Mundos, Santo Agostinho escreveu: "Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados a constitui-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada na Natureza permanece estacionário".
  • 592: Se compararmos o homem e os animais do ponto de vista da inteligência, a linha de demarcação parece difícil de estabelecer, porque alguns animais têm, messe aspecto, uma superioridade notória sobre alguns homens. Essa linha pode ser estabelecida de uma maneira precisa? R.: Sobre esse ponto vossos filósofos não estão de acordo em quase nada: uns querem que o homem seja um animal e outros que o animal seja um homem; todos estão errados. O homem é um ser à parte que desce muito baixo algumas vezes, ou que se pode elevar bem alto. Fisicamente o homem é como os animais, e até menos dotado que muitos deles: a natureza deu aos animais tudo o que o homem é obrigado a inventar com sua inteligência para satisfazer suas necessidades e sua conservação. É verdade que seu corpo se destrói como o dos animais, mas seu Espírito tem uma destinação que somente ele pode compreender, porque apenas o homem é completamente livre. Pobres homens que vos rebaixais além da brutalidade! Não sabeis vos distinguir? Reconhecei o homem pelo sentimento que ele tem da existência de Deus.
  • 593: Pode-se dizer que os animais agem apenas por instinto? R.: Ainda assim é um sistema. É bem verdade que o instinto na maioria dos animais, mas não vedes que muitos agem por uma vontade determinada? É inteligência, porém, limitada.
  • Comentário de Kardec: "Além do instinto, não há como negar a alguns animais atos combinados que expressam uma vontade de agir num sentido determinado e de acordo com as circunstâncias. Há neles uma espécie de inteligência, cujo exercício é mais exclusivamente concentrado sobre os meios de satisfazerem suas necessidades físicas e proverem à sua conservação. Entre eles não há nenhuma criação, nenhum melhoramento; qualquer que seja a arte com que executem seus trabalhos, fazem hoje o que faziam antigamente, nem melhor, nem pior, conforme formas e proporções constantes e invariáveis. o filhote, isolado da sua espécie, não deixa de construir seu ninho com o mesmo modelo sem ter recebido o ensinamento. Se alguns são suscetíveis de uma certa evolução, seu desenvolvimento intelectual, sempre restrito a limites estreitos, é motivado pela ação do homem sobre uma natureza flexível, uma vez que não fazem nenhum progresso próprio. Mesmo o que alcançam pela ação do homem é um progresso efêmero e puramente individual, já que o animal, entregue a si mesmo, não tarda a retornar aos limites que a Natureza lhe traçou." - Existe instinto de sobrevivência. E nada mais. É que os Espíritos chamaram de "inteligência limitada".
  • 593: Poder-se-á dizer que os animais só obram por instinto?Os animais têm o livre arbítrio de seus atos? R.: Ainda aí há um sistema. É verdade que na maioria dos animais domina o instinto, mas não vês que muitos obram denotando acentuada vontade? É que têm inteligência, porém limitada.  - Aqui podemos ver que essa inteligência do animal é em verdade o instinto de sobrevivência. Ele age por necessidade/instinto e não porque pensou e planejou a ação. Dá a entender que na espiritualidade os animais não têm liberdade.
  • 595: Gozam de livre arbítrio os animais, para a prática dos seus atos? R.: Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele. A liberdade, possuem-na restrita aos atos da vida material.
  • 597: Pois se os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria? - R.: Sim, e que sobrevive ao corpo.
  • 597-a: Esse princípio é uma alma semelhante à do homem? - R.: É também uma alma, se o quiserdes; isso depende do sentido em que se tome a palavra; mas é inferior à do homem. Há, entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância quanto entre a alma do homem e Deus.
  • 598: A alma dos animais conserva após a morte sua individualidade e a consciência de si mesma? - R.: Sua individualidade sim, mas não a consciência de si mesma. A vida inteligente permanece  em estado latente. - Kardec explica "estado latente", neste caso, oculto, não manifesto. Aguardando o momento propício para vir à luz.
  • 599: A alma dos animais pode escolher a espécie em que prefira encarnar-se? R.: Não; ela não tem o livre arbítrio.
  • 600: A alma do animal, sobrevivendo ao corpo fica num estado errante como a do homem após a morte? R.: Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não têm a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do Espírito. - O atributo principal do Espírito é a consciência de si mesmo. Como o animal não possui essa consciência, não pode ser classificado como Espírito. Pode-se dizer sim, mas como bem deixam claro os Espíritos: "depende do sentido que se dá a essa palavra".
  • 540: "(..) tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado Espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!"
Atividade:
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