quinta-feira, 14 de julho de 2016

Responsabilidade

RESPONSABILIDADE

Jesus disse: “Quem é fiel no pouco, é fiel no muito”.

Winston Churchill disse: “A responsabilidade é a ferramenta necessária para atingir a grandeza humana”.

·         Se houvesse mais responsabilidade no mundo, haveria mais homens corajosos.
·         Se houvesse mais responsabilidade nas prestações de serviço, os técnicos nunca chegariam atrasados para cumprir um acordo.
·         Se houvesse mais responsabilidade no comércio, ninguém deixaria de pagar as contas, e os comerciantes nunca venderiam algo inapropriado aos seus clientes.
·         Se houvesse mais responsabilidade nas indústrias, não haveria poluição; e as de cunho alimentício jamais prejudicariam os consumidores com alimentos impróprios.

Como verificamos, a ganância, o egoísmo, a ambição, cegam todas as oportunidades humanas de cumprir com suas responsabilidades assumidas com o Divino Criador.

De “O Livro das Virtudes”, há um conto que exemplifica muito bem as palavras do Mestre Jesus, citadas acima:

Conta-se que na Inglaterra, há muito tempo atrás, havia um rei muito sábio e justo, como deveriam ser todos os monarcas. Ainda hoje se lembram dele como Alfredo, o Grande.
Como acontece em várias épocas, seu reinado passava por dias difíceis. Seu país havia sido invadido pelos dinamarqueses vindos pelo mar. Eram muitos, fortes e audazes, e costumavam ganhar todas as batalhas, e ambicionavam serem senhores da Inglaterra.
O rei Alfredo, vendo que seu exército estava disperso e enfraquecido, deu ordens para que se salvassem como pudessem e ele mesmo, disfarçou-se de pastor e se embrenhou pelas florestas e pântanos, vagando por muitos dias, até que chegou à cabana de um lenhador.
Muito cansado e faminto bateu à porta e pediu comida e abrigo. O lenhador não estava naquele momento, mas a esposa se prontificou a ajuda-lo, pois em períodos de guerra, a piedade é a única que acaba salvando muitas vidas.
Como ele estava em farrapos, a nobre mulher nunca poderia imaginar que estava diante do rei da Inglaterra.
Ela se comprometeu a servir-lhe o jantar desde que ele a pudesse ajudar cuidando de bolinhos no forno, pois além dos trabalhos no lar, ela precisava ordenhar as vacas, para colher o valioso leite que os ajudava a manter o corpo bem alimentado.
Mas salientou o quanto era importante não deixar os bolinhos queimarem, pois seria o alimento do jantar.
Alfredo agradeceu e sentou-se frente ao forno, tentando prestar a devida atenção aos bolinhos. Porém, os problemas enfrentados por seu país logo tomaram conta de sua mente.
O que faria para reorganizar seus exércitos?
Como prepararia seus soldados para enfrentar os inimigos?
Como expulsaria os invasores do seu país?
Quanto mais o tormento aumentava, menor ficavam suas esperanças de reerguer a Inglaterra.
Pensava em desistir da luta, pois muitos problemas ainda teriam que ser solucionados.
Por momentos esqueceu onde estava e o que fazia.
Esqueceu a fome.
Esqueceu os bolinhos.
Quando a mulher do lenhador voltou, a casa estava tomada pela fumaça e os bolinhos completamente queimados. E Alfredo sentado na frente do forno, com a cabeça entre as mãos, totalmente alheio ao que acontecia.
A mulher gritou o quanto era preguiçoso e desleixado, irresponsável com a comida que ela ofereceria a ele e à família.
O rei ficou muito envergonhado, deixando cair a cabeça, quando no exato instante entrou o lenhador, reconhecendo-o imediatamente, e vendo que sua mulher ainda gritava com ele, pediu que se calasse, pois estava diante do rei da Inglaterra.
A mulher vendo o quanto havia sido rude, suplicou-lhe perdão, ajoelhando-se. Mas o sábio rei mandou que se levantasse, dizendo que ela tinha razão, que ele merecia, pois não conseguira cumprir uma simples tarefa. Que não importava o tamanho de uma responsabilidade aceita. Que havia fracassado por esta tarefa tão pequena, porém que não falharia com seu reino.
E assim fez. Depois de agradecer a acolhida na humilde cabana, voltou, organizou seus exércitos e venceu os dinamarqueses, expulsando-os da Inglaterra.

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  • O senso de responsabilidade é precioso recurso adquirido pela criatura que necessita ser conservado e aprimorado constantemente.
  • Pela responsabilidade individual, que expressa maturidade, nos colocamos na posição de melhores cooperadores da obra de Deus.
  • O espírita, interessado que é na reforma íntima, mais do que qualquer outra pessoa, deve empenhar-se o cultivo da responsabilidade exemplificando-a em todas as suas tarefas. Não se descuidando da prática do bem e do amor, procura viver o que aprende da Doutrina e do Evangelho.
  • O homem responsável não se descuida do cumprimento de seus deveres no lar, na rua, no trabalho e na escola.
  • Cultivando a responsabilidade, nos sentiremos felizes em ser úteis e executar com zelo tarefas a nosso cargo, sem necessidade de alertas constantes ou lembranças por parte dos outros companheiros. Só assim executaremos os nossos compromissos sempre por iniciativa própria, com alegria e espontaneidade.
  • Receberemos maiores recursos para realizações, à medida que desenvolvermos as noções de responsabilidade íntima perante a própria via, Deus e o nosso próximo.
  • À medida que vamos aprendendo, entendemos que é preciso desenvolver o senso de responsabilidade. Desenvolvamos, pois, nossos melhores esforços como pessoas responsáveis, porque assim agindo estaremos caminhando com segurança e ajudando os outros, principalmente, pelo exemplo.
  • Como espíritas, conhecedores do Evangelho e da Espiritualidade, nossa responsabilidade perante os semelhantes é maior, principalmente nos dias atuais em que o mundo atravessa uma fase de transição.
  • A criança e o jovem conscientes dos seus deveres não esquecem suas responsabilidades no trabalho, na rua, no lar, na escola, estudando suas lições e dando às suas atividades, ou mesmo entretenimentos, o sentido positivo e equilibrado que o Evangelho e a Doutrina Espírita recomendam. Não podemos conceber aprendizado espiritual sem o cumprimento dos deveres mínimos.
  • Observemos com muito critério tudo aquilo que nos cabe fazer, empreendendo cada tarefa com a responsabilidade indispensável que nos fará cada vez mais merecedores da confiança Divina.

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Referências práticas para o desenvolvimento da aula:

  • o cuidados com os irmãos menores
  • transmitir com fidelidade um recado
  • o mecânico consertando o carro
  • o médico e a operação do doente
  • construção de uma barragem
  • o estudo e as provas do aluno
  • o tratamento de água para a população
  • o farmacêutico e a manipulação dos remédios
  • o pássaro e os filhotes no ninho aguardando o alimento
  • os pais e os cuidados com os filhos
  • o motorista do ônibus e os passageiros
  • os professores e os alunos
  • o dever de casa
  • a informação correta para o transeunte
  • o Codificador
  • a preservação da Natureza
  • o engenheiro e a planta do edifício
  • um cientista e as descobertas que faz
  • o dirigente de uma Casa Espírita
  • o escritor de livros
  • o calculista do material de construção
  • o espírita perante a sociedade
  • o comentário de uma notícia
  • o aviador e o avião de passageiros
  • os cientistas e a viagem espacial
  • o operário e os utensílios de segurança
  • o empregado e o bem estar de todos
  • a revisão do veículo

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