sábado, 4 de agosto de 2018

Finalidade das Múltiplas Encarnações


Tema: FINALIDADES DAS MÚLTIPLAS ENCARNAÇÕES



Prece Inicial.

INCENTIVO INICIAL:
Contar a história: “Verdugo e Vítima” usando as gravuras.

O rio transbordava.
Aqui e ali, na crista espumosa da corrente pesada, boiavam animais mortos ou deslizavam toras e ramarias.
Vazantes em torno davam expansão ao crescente lençol de massa barrenta.
Famílias inteiras abandonavam casebres, sob a chuva, carregando aves espantadiças, quando não estivessem puxando algum cavalo magro.
Quirino, o jovem barqueiro, que vinte e seis anos de sol no sertão haviam enrijado de todo, ruminava plano sinistro.
Não longe, em casinhola fortificada, vivia Licurgo, conhecido usurário das redondezas.
Todos o sabiam proprietário de pequena fortuna a que montava guarda, vigilante.
Ninguém, no entanto, poderia avaliar-lhe a extensão, porque, sozinho, envelhecera e, sozinho, atendia às próprias necessidades.
- “O velho – dizia Quirino de si para consigo – será atingido na certa. É a primeira vez que surge uma cheia como esta. Agarrado aos próprios haveres, será levado de roldão... E se as águas devem acabar com tudo, por que não me beneficiar? O homem já passou dos setenta... Morrerá a qualquer hora. Se não for hoje, será amanhã, depois de amanhã... E o dinheiro guardado? Não poderia servir para mim, que estou moço e com pleno direito ao futuro?...”
O aguaceiro caía sempre, na tarde fria.
O rapaz, hesitante, bateu à porta da choupana molhada...
- “Seu” Licurgo!” “Seu” Licurgo!...
E, ante o rosto assombrado do velhinho que assomara à janela, informou:
- Se o senhor não quer morrer, não demore. Mais um pouco de tempo e as águas chegarão. Todos os vizinhos já se foram...
- Não, não... – resmungou o proprietário – moro aqui há muitos anos. Tenho confiança em Deus e no rio... Não sairei.
- Venho fazer-lhe um favor...
- Agradeço, mas não sairei.
Tomado de criminoso impulso, o barqueiro empurrou a porta mal fechada e avançou sobre o velho, que procurou em vão reagir.
- Não me mate, assassino!
A voz rouquenha, contudo, silencio nos dedos robustos do jovem.
Quirino largou para um lado o corpo amolecido, como traste inútil, arrebatou pequeno molho de chaves do grande cinto e, em seguida, varejou todos os escaninhos...
Gavetas abertas mostravam cédulas mofadas, moedas antigas e diamantes, sobretudo diamantes.
Enceguecido de ambição, o moço recolhe quanto acha.
A noite descera completa...
Quirino toma os despojos da vítima num cobertor, e em minutos, o cadáver mergulha no rio.
Logo após, volta à casa despovoada, recompõe o ambiente e afasta-se, enfim, carregando a fortuna.
Passado algum tempo, o homicida não vê que uma sombra se lhe esgueira à retaguarda.
É o Espírito de Licurgo, que acompanha o tesouro.
Pressionado pelo remorso, o barqueiro abandona a região e instala-se em grande cidade, com pequena casa comercial, e casa-se, procurando esquecer o próprio arrependimento, mas recebe o velho Licurgo, reencarnado, por seu primeiro filho...

Irmão X / Francisco Cândido Xavier
 Ideias e Ilustrações, cap. 20, página 80



CONTEÚDO:
·         Perguntar às crianças: Deus é justo?
ü  Sim. Todos aqueles que acreditam na existência de um ser criador de todas as coisas, admitem que Ele é perfeito e possui todas as virtudes.
·         Por que Deus impõe as encarnações?
ü  “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação...”
·         Finalidade da encarnação:
1º A primeira diz respeito ao indivíduo, cuja meta é chegar à perfeição e para isso necessita passar pela experiência encarnatória. A reencarnação é fator indispensável ao progresso espiritual.
2ª A segunda relaciona-se com o bem coletivo e o progresso do planeta, que requer, para atingir seu objetivo, a participação daqueles que nele vivem.
ü  Como pode a alma acabar de se depurar?
ü  Na questão 166 foi registrada a resposta: "Submetendo-se à prova de uma nova existência", isto é, reencarnando. Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade, eis o objetivo das múltiplas existências corpóreas.

·         Nos livros psicografados por Chico Xavier, novas informações sobre a importância da reencarnação na formação da família e na reconciliação de pessoas que enfrentaram problemas no passado, desvendam a necessidade das múltiplas encarnações, além ser a oportunidade de uma estação de tratamento e cura de certas enfermidades que costumam reclamar, às vezes, várias estações sucessivas.

·         A reencarnação, longe de ser um castigo imposto pelo Criador, é uma bênção e uma ferramenta indispensável para que possamos atingir a meta para a qual fomos criados, ou seja, a perfeição.

·         A finalidade de reencarnarmos é continuar o caminho evolutivo interrompido com o desencarne do corpo físico, ou seja, evoluir espiritualmente. Isto é, curar nossas inferioridades primeiramente, nos harmonizarmos com espíritos conflitantes em segundo lugar e, por último, dar bons exemplos.
·         Pouco proveito faremos da nova oportunidade de uma encarnação para evoluir, se não curarmos as nossas inferioridades, ou seja, sentirmos menos raiva, menos irritação, menos impaciência, entre tanto outros sentimentos inferiores que nos afligem e que muitas vezes, não é tarefa fácil, controlá-los e vencê-los.
·         Nem sempre aproveitamos a encarnação atual de forma satisfatória, pois muitas pessoas só pensam em “aproveitar o tempo” pensando que a vida é um passatempo.

·         Esquecemos que viemos para a Terra a fim de nos melhorarmos, curar nossos medos, fobias, sentimentos inferiores. Damos maior importância às aparências, bens materiais e deixamos de cuidar de nossa mente e espírito. Somente quando a dor bate à nossa porta, revemos esses aspectos deixados de lado e que são de extrema relevância.
·         Cuidar de nosso corpo também é importante, pois é a morada de nossa consciência, o veículo pelo qual seguimos na jornada evolutiva, a qual devemos respeito e cuidados.
·         Outro fator que dificulta nossa jornada evolutiva é o fato de nos fazermos de vítimas das situações, encontrando culpados para justificamos nossos sentimentos e emoções inferiores.
·         A família é a união de espíritos unidos por laços anteriores à atual encarnação e de afinidade. O que nos acontece nesta atual encarnação é consequência de como “agimos e sentimos” em outras existências, isto é, de acordo com nosso merecimento. Além disso, os atuais pais, irmãos e pessoas próximas foram escolhidos por nós antes de voltarmos à Terra, a fim de nos auxiliar na jornada evolutiva.
·         Como iríamos curar nossa raiva, por exemplo, se não sabemos que temos que curar este sentimento, se ninguém nos faz sentir raiva? Somos seres imperfeitos, alunos repetentes e precisamos purificar e melhorar nosso espírito.
·         Encarnamos diversas vezes, até séculos, a fim de curar um sentimento inferior. E normalmente, os sentimentos inferiores são os mais fortes, mais difíceis de dominar, pois podem estar conosco há séculos, milênios, talvez. Assim, se sentimos raiva, viemos curar a raiva, se sentimos carência, viemos curar a carência, se sentimos medo, viemos curar medo e, assim por diante.
·         É por isso que estamos aqui encarnados, neste momento tão importante e, quando começamos a entender a razão dos acontecimentos, pessoas e situações presentes à nossa volta, sem nos fazermos de “vítimas”, a jornada evolutiva se torna mais leve e feliz e nos tornamos pessoas mais conscientes e despertas para as necessidades da alma.
·          
·         DEUS JAMAIS IMPÕE SOFRIMENTOS A QUEM QUER QUE SEJA, E NINGUÉM SOFRE SEM MERECER.
·         DEUS NUNCA PUNE NINGUÉM.
·         NÓS MESMOS NOS PUNIMOS, ATRAVÉS DE AÇÕES ERRADAS

FIXAÇÃO:
Distribuir envelopes, onde estarão perguntas que cada um deverá responder:

1.      Por que algumas pessoas nascem defeituosas ou doentes, e outras não?

2.      É justo Deus fazer com que algumas pessoas sofram desde o nascimento, como algumas crianças que já nascem com câncer?

3.      O que acontece com pessoas que só pensam na vaidade, como as mulheres que morreram após o procedimento de estética?

4.      Por que muitas pessoas nascem pobres e poucas nascem ricas?

5.      Por que algumas pessoas permanecem analfabetas?

6.      Por que algumas crianças nascem em lugares onde são vítimas de violência física e sexual?

7.      Por que algumas pessoas, mesmo sendo boas, são surpreendidas por doenças muito difíceis?

8.      Por que pessoas morrem de acidentes violentos?

9.      Por que, parece, que algumas pessoas têm sorte na vida, ou azar?

10.  Teria sentido uma mãe, por exemplo, pagar pelos erros de um filho?

11.  Se seu pai cometesse um crime, e você fosse preso no lugar dele, seria justo?



ATIVIDADE: As crianças receberão as gravuras da história e pintarão, levando para suas casas para contas a história à família.








Cantar a música: “Trocando de Roupa”.

De Jaime Togores e Marcos Canduta

 Um dia conversando com um amigo meu
 Eu perguntei “— E a vida? ‘, e ele respondeu”:
 A vida é muita boa, eu quero é mais viver,
 E a minha vontade é sempre aprender
 Que todas as lições que ele armazenar
 Em outra existência ele desfrutará
 Ainda que seja como intuição
 Com meu espanto, ele me deu uma explicação:
 
 “ – É a reencarnação.
 A gente troca “roupa” de “montão”
 E o importante está aí
 Mudamos nosso corpo para progredir.

“ – É a reencarnação.
 A gente troca “roupa” de “montão”
 E o importante está aí
 Mudamos nosso corpo para progredir.





E me explicou o que é morrer e o que é nascer
 E eu não esperava aquilo aprender
 O meu corpo então virou um “instrumentão”
 Que eu movimento sempre em qualquer direção
 Mas as minhas ações, eu tenho que saber
 Serão analisadas a cada anoitecer,
 É que eu sou um ser em evolução
 Aprimorando a inteligência e o coração.

“ – É a reencarnação.
 A gente troca “roupa” de “montão”
 E o importante está aí
 Mudamos nosso corpo para progredir.

“ – É a reencarnação.
 A gente troca “roupa” de “montão”
 E o importante está aí
 Mudamos nosso corpo para progredir.


Prece Final.







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