segunda-feira, 2 de novembro de 2020

SUICÍDIO – Desobediência às leis divinas - Suicídio

 

SUICÍDIO – Desobediência às leis divinas - Suicídio

 

Quem ler os relatos constantes do livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec ou as obras de André Luiz, Yvonne Pereira, Zilda Gama e outros, nos quais os suicidas mencionam os seus pungentes sofrimentos, eliminará de sua mente a ideia de matar-se, mesmo que esteja passando por situação dolorosa, pois os sofrimentos do plano espiritual, de quem assim procede, ultrapassam qualquer imaginação.

Vejamos dois exemplos:

“Faz quase seis anos que esse homem morreu e sempre se vê caindo da torre e indo despedaçar-se nas pedras. Apavora-o o vazio que tem diante de si, sente as apreensões da queda... E isto, há seis anos! Quanto tempo durará? Não o sabe, e esta incerteza aumenta a sua agonia”.

“François-Simon Louvet – suicidou-se em 03.07.1857 em Havre, França (Cap. V 2ª parte – Suicidas)

* * *

O segundo exemplo foi citado no livro Libertação, de André Luiz, Edição FEB:

“Leviana que fui, quando me vi só a aparentemente desamparada, entreguei meus pobres filhos a parentes caridosos e sorvi, louca, o veneno que me desintegraria o corpo menosprezado. Supunha reencontrar o esposo querido ou chafurdar-me no abismo da inexistência; todavia, nem uma realização nem outra me surpreenderam o coração. Despertei sob denso nevoeiro de lama e cinza e, debalde, clamei por socorro, face aos padecimentos que me asfixiavam. Coberta de chagas, qual se tóxico letal me atingisse os mais finos tecidos da alma, gritei sem destino certo!”

Estes e inúmeros outros exemplos nos dão vaga ideia dos horrores que aguardam os suicidas, cujos sofrimentos no Plano Espiritual são, infinitamente, mais intensos do que aqueles dos quais fugiram, supostamente deixando-os na Terra.

 

Texto extraído do livro: “A luz dissipa as trevas”

de Paulo Daltro de Oliveira

Páginas 93 e 94



 

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