Tema: JESUS E O SERMÃO
DA MONTANHA
Data:
05.06.2021
Para
1º e 2º Ciclos de Infância
Elaborada
por Marita
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Mídias
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OBEJTIVO:
explicar às crianças que toda a moral que o Mestre Jesus deixou para que a
Humanidade aprenda, está contida neste Sermão. Quando pudermos interiorizar
tudo isso e praticar em nossa vida, estaremos prontos para conhecer o Reino dos
Céus, reino este de paz e felicidade.
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INCENTIVO INICIAL:
mostrar uma gravura do Mestre declamando o Sermão da Montanha para a população
da época.
Lembrar
para as crianças, que não existia microfone, nem filmadora; e mesmo assim, todo
o ensinamento de Jesus ficou gravado no coração de todos, e pela mediunidade
dos Apóstolos, pôde ser escrita mais tarde nos pergaminhos, para que não se
perdesse.
Mediunidade
é a capacidade de uma pessoa encarnada receber pela mente instruções de
Espíritos desencarnados.
Cantar a música:
Quem Não Tem
Defeito?
Cancioneiro
Espirita
É muito chata uma pessoa
Que só reclama, que só vive criticando
Pensando nisso eu penso em mim
E
faço força pra deixar de ser assim
É
muito feio viver mentindo
Ficar
fingindo ou então fazer fofoca
Pensando nisso, lembro de mim
E
faço força pra deixar de agir assim.
Ninguém suporta o egoísta
Que
não divide seus brinquedos com ninguém
Mas
sem a trave na minha vista
Vejo
que às vezes egoísta eu sou também
Pois é, aí é que está
A
gente tem é que aprender a perdoar
Quem é que não tem defeito
Levante
a mão quem nunca erra e é perfeito
Quem
é que não tem defeito
Levante
a mão quem nunca erra e é perfeito.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
O Sermão
da Montanha é um discurso de Jesus Cristo que pode ser lido no Evangelho de
Mateus (Caps. 5-7) e no Evangelho de Lucas (fragmentado ao longo do livro).
Nestes discursos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, ditando os
princípios que orientam a vida cristã. Estes discursos podem ser considerados
por isso como um resumo dos ensinamentos de Jesus a respeito do Reino de Deus,
um reino de paz e felicidade.
Não vamos
estudar cada frase dita por Jesus nesse Sermão, pois dentro dele já estão
inclusos vários temas das aulas já preparadas. Vamos fazer uma comparação entre
algumas frases do Sermão da Montanha e O Homem de Bem, que está no Evangelho
Segundo o Espiritismo, Cap. XVII item 3.
Bem-aventurados
os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Alguns
escritos escrevem “pobres de espírito”, o que significa a mesma coisa:
HUMILDADE. O homem de bem estuda suas próprias imperfeições e trabalha
incessantemente em combatê-las. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos
seus talentos, humilhando os companheiros de jornada. Não se envaidece da sua
riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado
pode ser-lhe tirado.
Bem-aventurados
os que choram, porque eles serão consolados.
O
homem de bem sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as
decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Bem-aventurados
os mansos, porque eles herdarão a terra.
O
homem de bem é humano e benevolente para com todos, encontra satisfação no bem
que espalha, nos serviços que presta, nas lágrimas que enxuga, pensa nos outros
antes de pensar em si.
Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
O
homem de bem faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribuiu o mal com o
bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica seus interesses à
justiça.
Bem-aventurados
os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
O
homem de bem toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que
prejudica a outrem, falta ao dever de amar o próximo.
Bem-aventurados
os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
O
homem de bem deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua
sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se lhe submete à
vontade todas as coisas.
Bem-aventurados
os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
O
homem de bem é indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também
necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a
primeira pedra aquele que se achar sem pecado”.
Bem-aventurados
os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
O
homem de bem é o que cumpre a Lei de Justiça, de Amor e de Caridade, na sua
maior pureza.
Bem-aventurados
sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal
contra vós por minha causa.
O
homem de bem não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo
de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, por saber que perdoado lhe será conforme
houver perdoado.
Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras,
e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
Finalmente,
o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as Leis
da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Porque
em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará
da lei um só jota ou um só til, até que tudo seja cumprido.
Qualquer,
pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos
homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e
ensinar será chamado grande no reino dos céus.
O
homem de bem interroga sua consciência se violou alguma lei, se não praticou o
mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião
de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem o que
desejara lhe fizessem.
Enfim,
podemos fazer diversas comparações. Uma frase de O Homem de Bem pode ser usada
para várias citações do Sermão da Montanha e vice-versa.
O
fato é um só: Jesus e o Espiritismo trouxeram manuais para a elevação
espiritual da Humanidade. É um código de ética maravilhoso, pronto para ser
seguido.
Em
O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta (909): Poderia sempre o homem, pelos
seus esforços, vencer as suas más inclinações?
Os
Espíritos responderam: “Sim, e
frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a
vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”
FIXAÇÃO: contar
a História de José, relembrando as crianças de que podemos modificar nossas
atitudes com atitudes muito simples, exercitando assim podermos ser Homens e
Mulheres de Bem.
HISTÓRIA DE JOSÉ
Aparecida Maria Daher
Numa cidadezinha do interior de
São Paulo morava um senhor muito simpático chamado José.
Ele andava muito, pois entregava
as compras que eram feitas num mercadinho da cidade.
Em sua vida não fez nada que
fugisse à vida normal de um homem. Era solteiro, morava sozinho, seus pais
haviam morrido e ele era filho único.
Seus tios e primos moravam na
capital.
Acreditava na existência de Deus,
mas não seguia nenhuma religião, não frequentava nem igreja, templo ou Casa
Espírita.
Sempre dizia aos colegas que
quando morresse, não sabia o que seria dele, pois não fazia nada de caridade,
não tinha dinheiro, não podia visitar asilos nem orfanatos, pois trabalhava
muito e não tinha tempo.
O tempo foi passando e José, com
idade avançada, teve algumas doenças, que o levaram ao desencarne.
No plano espiritual, nosso
querido José, sentiu-se triste. Julgava que iria ser questionado sobre o que
fez de bem ou de mal a seu próximo.
Preocupado, pensava: “O que acontecerá comigo? Enquanto estava
vivo deveria ter me preocupado mais com meu próximo, com a vida depois da
morte.”.
O mentor espiritual se aproxima
de José e o encontra perdido em seus pensamentos e o chama.
José levanta-se e, emocionado, aproxima-se
do mentor.
Este o cumprimenta com alegria e
amor e diz:
- José, quando você esteve na Terra fez uma caridade muito importante
ao seu próximo.
José se surpreende!
- Eu? Não, acho que o senhor está enganado. Talvez tenha confundido com
algum outro José.
O mentor lhe diz:
- Não, não me confundi. Lembre-se José, que todo o caminho que
percorria, exercendo o seu trabalho material, você ia olhando, analisando se
não havia nenhum perigo para que ninguém se machucasse?
- Quantas vezes você recolheu cacos de vidro, madeiras com prego
enferrujado, casca de banana, arame farpado e outras coisas mais?
- José, você praticou a caridade desinteressada, por preocupação com as
crianças, com teu próximo. Você exerceu a caridade mais desinteressada.
José chorava de emoção e disse:
- Não fazia aquilo por obrigação ou para que vissem, mas com a intenção
de que ninguém se machucasse.
- Muito bem, José – falou o mentor – com o seu desinteresse e amor ao próximo, ficará conosco para uma
conscientização da necessidade de ensino àqueles que ainda não sabem amar
verdadeiramente.
E José
começou assim, a preparar-se para uma nova encarnação onde virá como expositor
espírita, dando exemplo de tudo o que ensina. Isto levará um tempo no Plano
Espiritual, até que esteja devidamente preparado e sua nova família organizada.
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A
história ilustra bem que tudo o que fazemos na vida, tem reflexos aqui e no
mundo espiritual, para onde iremos assim que desencarnamos.
ATIVIDADE:
pintar a imagem abaixo:
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