sexta-feira, 4 de junho de 2021

JESUS E O SERMÃO DA MONTANHA

 

Tema: JESUS E O SERMÃO DA MONTANHA

Data: 05.06.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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Mídias 

As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBEJTIVO: explicar às crianças que toda a moral que o Mestre Jesus deixou para que a Humanidade aprenda, está contida neste Sermão. Quando pudermos interiorizar tudo isso e praticar em nossa vida, estaremos prontos para conhecer o Reino dos Céus, reino este de paz e felicidade.

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INCENTIVO INICIAL: mostrar uma gravura do Mestre declamando o Sermão da Montanha para a população da época.

Lembrar para as crianças, que não existia microfone, nem filmadora; e mesmo assim, todo o ensinamento de Jesus ficou gravado no coração de todos, e pela mediunidade dos Apóstolos, pôde ser escrita mais tarde nos pergaminhos, para que não se perdesse.

Mediunidade é a capacidade de uma pessoa encarnada receber pela mente instruções de Espíritos desencarnados.

Cantar a música: 


Quem Não Tem Defeito?

Cancioneiro Espirita

É muito chata uma pessoa

Que só reclama, que só vive criticando

Pensando nisso eu penso em mim

E faço força pra deixar de ser assim

É muito feio viver mentindo

Ficar fingindo ou então fazer fofoca

 Pensando nisso, lembro de mim

E faço força pra deixar de agir assim.

Ninguém suporta o egoísta

Que não divide seus brinquedos com ninguém

Mas sem a trave na minha vista

Vejo que às vezes egoísta eu sou também

Pois é, aí é que está

A gente tem é que aprender a perdoar

 Quem é que não tem defeito

Levante a mão quem nunca erra e é perfeito

Quem é que não tem defeito

Levante a mão quem nunca erra e é perfeito.

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CONTEÚDO TEÓRICO:

O Sermão da Montanha é um discurso de Jesus Cristo que pode ser lido no Evangelho de Mateus (Caps. 5-7) e no Evangelho de Lucas (fragmentado ao longo do livro). Nestes discursos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, ditando os princípios que orientam a vida cristã. Estes discursos podem ser considerados por isso como um resumo dos ensinamentos de Jesus a respeito do Reino de Deus, um reino de paz e felicidade.

Não vamos estudar cada frase dita por Jesus nesse Sermão, pois dentro dele já estão inclusos vários temas das aulas já preparadas. Vamos fazer uma comparação entre algumas frases do Sermão da Montanha e O Homem de Bem, que está no Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII item 3.

 

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Alguns escritos escrevem “pobres de espírito”, o que significa a mesma coisa: HUMILDADE. O homem de bem estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, humilhando os companheiros de jornada. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

O homem de bem sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

O homem de bem é humano e benevolente para com todos, encontra satisfação no bem que espalha, nos serviços que presta, nas lágrimas que enxuga, pensa nos outros antes de pensar em si.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.

O homem de bem faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribuiu o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica seus interesses à justiça.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

O homem de bem toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem, falta ao dever de amar o próximo.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

O homem de bem deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade todas as coisas.

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

O homem de bem é indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado”.

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

O homem de bem é o que cumpre a Lei de Justiça, de Amor e de Caridade, na sua maior pureza.

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.

O homem de bem não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as Leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só jota ou um só til, até que tudo seja cumprido.

Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

O homem de bem interroga sua consciência se violou alguma lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem o que desejara lhe fizessem.

Enfim, podemos fazer diversas comparações. Uma frase de O Homem de Bem pode ser usada para várias citações do Sermão da Montanha e vice-versa.

O fato é um só: Jesus e o Espiritismo trouxeram manuais para a elevação espiritual da Humanidade. É um código de ética maravilhoso, pronto para ser seguido.

Em O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta (909): Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?

Os Espíritos responderam: “Sim, e frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”















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FIXAÇÃO: contar a História de José, relembrando as crianças de que podemos modificar nossas atitudes com atitudes muito simples, exercitando assim podermos ser Homens e Mulheres de Bem.

HISTÓRIA DE JOSÉ

Aparecida Maria Daher

Numa cidadezinha do interior de São Paulo morava um senhor muito simpático chamado José.

Ele andava muito, pois entregava as compras que eram feitas num mercadinho da cidade.

Em sua vida não fez nada que fugisse à vida normal de um homem. Era solteiro, morava sozinho, seus pais haviam morrido e ele era filho único.

Seus tios e primos moravam na capital.

Acreditava na existência de Deus, mas não seguia nenhuma religião, não frequentava nem igreja, templo ou Casa Espírita.

Sempre dizia aos colegas que quando morresse, não sabia o que seria dele, pois não fazia nada de caridade, não tinha dinheiro, não podia visitar asilos nem orfanatos, pois trabalhava muito e não tinha tempo.

O tempo foi passando e José, com idade avançada, teve algumas doenças, que o levaram ao desencarne.

No plano espiritual, nosso querido José, sentiu-se triste. Julgava que iria ser questionado sobre o que fez de bem ou de mal a seu próximo.

Preocupado, pensava: “O que acontecerá comigo? Enquanto estava vivo deveria ter me preocupado mais com meu próximo, com a vida depois da morte.”.

O mentor espiritual se aproxima de José e o encontra perdido em seus pensamentos e o chama.

José levanta-se e, emocionado, aproxima-se do mentor.

Este o cumprimenta com alegria e amor e diz:

- José, quando você esteve na Terra fez uma caridade muito importante ao seu próximo.

José se surpreende!

- Eu? Não, acho que o senhor está enganado. Talvez tenha confundido com algum outro José.

O mentor lhe diz:

- Não, não me confundi. Lembre-se José, que todo o caminho que percorria, exercendo o seu trabalho material, você ia olhando, analisando se não havia nenhum perigo para que ninguém se machucasse?

- Quantas vezes você recolheu cacos de vidro, madeiras com prego enferrujado, casca de banana, arame farpado e outras coisas mais?

- José, você praticou a caridade desinteressada, por preocupação com as crianças, com teu próximo. Você exerceu a caridade mais desinteressada.

José chorava de emoção e disse:

- Não fazia aquilo por obrigação ou para que vissem, mas com a intenção de que ninguém se machucasse.

- Muito bem, José – falou o mentor – com o seu desinteresse e amor ao próximo, ficará conosco para uma conscientização da necessidade de ensino àqueles que ainda não sabem amar verdadeiramente.

E José começou assim, a preparar-se para uma nova encarnação onde virá como expositor espírita, dando exemplo de tudo o que ensina. Isto levará um tempo no Plano Espiritual, até que esteja devidamente preparado e sua nova família organizada.





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A história ilustra bem que tudo o que fazemos na vida, tem reflexos aqui e no mundo espiritual, para onde iremos assim que desencarnamos.

ATIVIDADE: pintar a imagem abaixo:




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