quinta-feira, 12 de agosto de 2021

OS SACRIFÍCIOS MAIS AGRADÁVEIS A DEUS - Deus - sacrifício - Benevolência - Indulgência - Perdão

 

Tema: OS SACRIFÍCIOS MAIS AGRADÁVEIS A DEUS

Data: 14.08.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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 Mídias

 As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBJETIVO: explicar às crianças que Deus está em nossa consciência e tudo o que fizermos ou pensarmos, Ele saberá. Devemos aprender a mudar nossas atitudes para sermos felizes.

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INCENTIVO INICIAL: os dois vídeos mostram que uma criança mal-educada ou desrespeitosa perde amigos e o respeito da família. O sacrifício mais agradável a Deus é mudar para melhor. Deus nos criou para sermos felizes, porém muitas vezes, preferimos a porta larga da preguiça.




CONTEÚDO TEÓRICO: ESSE Cap. X

Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, – deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la.” – (S. MATEUS, 5:23 e 24.)

Como podemos dizer que amamos a Deus, se não perdoamos algum erro das pessoas que convivem conosco?

Jesus nos alertou: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”...O sacrifício mais agradável a Deus é que transformemos nossa mágoa a alguém, em perdão, compreensão. Também cometemos erro, estamos sempre aprendendo, e nem por isso Deus nos condena.

Deus nos perdoará à medida que aprendermos a perdoar os erros do próximo.

Bem antes do nascimento de Jesus, os homens costumavam oferecer a Deus, sacrifícios, como o melhor animal do rebanho, os melhores frutos da estação, parte da colheita, e até seres humanos...

Depois de Jesus, o sacrifício se tornou mais espiritualizado: perdoar, compreender, ajudar, respeitar, amar... E é preciso muito mais força para mudar o que está no interior. Oferecer um material é fácil, mas mudar de comportamento implica numa vontade que nem sempre é verdadeira.

O que é agradável a Deus é a alma purificada.

Onde está o Templo do Senhor? Na nossa consciência.

Palavras de Jesus: “Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? – Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro do teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? – Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.” (Mateus, 7:3 a 5.)

Uma das coisas que sempre fazemos é ver o mal que os outros fazem, esquecendo que, muitas vezes, o mal que pensamos estar no outro é o que trazemos em nosso próprio íntimo.

Perguntemo-nos assim: “Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço?”. Nosso orgulho não nos deixa ver nossos erros...

Como alimentamos muitos erros, nosso orgulho nega nossas virtudes.

E Jesus veio para ensinar que: “Não julgueis, para não serdes julgados. - Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado.”.

Jesus explicou que antes de julgarmos alguém por seus erros, devíamos olhar para dentro de nós e fazermos a mesma censura para nosso comportamento.

Já falamos das Leis em aulas passadas. Pois bem, a cada dia as leis humanas são aprimoradas de acordo com a evolução da sociedade. Na época de Moisés, a lei era: “Olho por olho, dente por dente”, isto é, poderíamos cobrar na mesma moeda o mal a nós feito. Depois de Jesus, deveríamos praticar a Lei da Benevolência, a Lei da Indulgência e a Lei do Perdão (BIP)... mas, constantemente as esquecemos. Elas são as chaves da Felicidade. Ninguém pode ser feliz praticando o mal.

Que será das pessoas que usam as redes sociais para disseminar o mal que está dentro delas?

Que será dos homens que administram as sociedades, quando usam de seus poderes transitórios para desviar valores monetários em benefício de si próprios, quando deveriam cuidar de todos?

Que acontecerá com as pessoas que fingem dormir no transporte coletivo, para não ter que abdicar do seu banco em benefício de uma pessoa idosa, mulher grávida ou um deficiente físico?

E o perdão? Quantas vezes deveremos praticar?

Lembremo-nos de Jesus: “Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.”

Sabe o resultado desta conta? – 240 mil e cem vezes. Uau! Ilimitadamente...

Este é o número de vezes que também Deus precisará nos perdoar, pois somos medidos da mesma maneira que medimos os outros.

Demos perdoar nossos companheiros de jornada tantas vezes quantas forem necessárias: “Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.”

Perdoar a todos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.

Se, por algum motivo, não conseguirmos perdoar alguém por sua falta, nos afastemos, até que o tempo consiga diminuir a dor e cicatrizar as feridas. Ou até que a pessoa perceba o erro cometido e nos procure. Então, poderemos recebe-la com o coração cheio de alegria...

Há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração.

O perdão verdadeiro, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Não nos esqueçamos que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. – Paulo, apóstolo. (Lião,1861.)

A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, os oculta, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente. A não ser que seja para prestar um serviço. Por exemplo: uma Evangelizadora conta para seus Evangelizandos que viu uma pessoa conhecida pegando laranjas no quintal do vizinho sem pedir. Porém, ela tem o cuidado de ocultar o nome dessa pessoa, usando apenas para exemplificar o que não devemos fazer...

Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número.

Devemos sempre ser severos conosco mesmos e indulgentes para com os outros. Sejamos exemplo de amor!

Devemos pedir perdão a Deus e força para não cometermos novas faltas, pois ainda estamos em evolução e aprendizado. Ninguém é perfeito e ninguém tem o direito de recriminar os outros.

Espiritismo! Doutrina consoladora e bendita! Felizes dos que te conhecem e tiram proveito dos salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor! Para esses, iluminado está o caminho, ao longo do qual podem ler estas palavras que lhes indicam o meio de chegarem ao termo da jornada: caridade prática, caridade do coração, caridade para com o próximo, como para si mesmo; numa palavra: caridade para com todos e amor a Deus acima de todas as coisas, porque o amor a Deus resume todos os deveres e porque impossível é amar realmente a Deus, sem praticar a caridade, da qual fez ele uma lei para todas as criaturas. Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)

Pergunta 909 de O Livro dos Espíritos: Poderia o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?

“Sim, e, frequentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”









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FIXAÇÃO: contar a história: PRESENÇA DIVINA do livro Pai Nosso.


PRESENÇA DIVINA

 

Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos.

Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizinhança da casa em que residiam.

Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã.

A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em grandes caixa abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções.

Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou:

- Que fazes, titio?

Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu:

- Psiu!... psiu!...

Em seguida, acrescentou em voz baixa:

- Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas laranjas, às escondidas.

O menino, contudo, muito admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou:

- Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo?

Muito espantado, o velho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia retirado, murmurando:

- Obrigado, meu Deus, por haveres despertado a minha consciência, pelos lábios de uma criança.

E, desde esse momento, o tio de Antoninho passou a ser realmente outro homem.

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Livro: PAI NOSSO

Meimei / Francisco Cândido Xavier

Cap. I







ATIVIDADE: a criança deverá escrever ou falar os que poderá fazer para agradar a Deus.

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