Tema: OS SACRIFÍCIOS
MAIS AGRADÁVEIS A DEUS
Data: 14.08.2021
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
=========================================================================
=========================================================================
OBJETIVO: explicar
às crianças que Deus está em nossa consciência e tudo o que fizermos ou
pensarmos, Ele saberá. Devemos aprender a mudar nossas atitudes para sermos
felizes.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INCENTIVO INICIAL:
os dois vídeos mostram que uma criança mal-educada ou desrespeitosa perde amigos
e o respeito da família. O sacrifício mais agradável a Deus é mudar para
melhor. Deus nos criou para sermos felizes, porém muitas vezes, preferimos a
porta larga da preguiça.
CONTEÚDO TEÓRICO:
ESSE Cap. X
Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos
lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, – deixai a vossa
dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois,
então, voltai a oferecê-la.” – (S. MATEUS, 5:23 e 24.)
Como podemos dizer que amamos a
Deus, se não perdoamos algum erro das pessoas que convivem conosco?
Jesus nos alertou: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão,
antes de depordes a vossa oferenda no altar”...O sacrifício mais agradável
a Deus é que transformemos nossa mágoa a alguém, em perdão, compreensão. Também cometemos erro, estamos sempre
aprendendo, e nem por isso Deus nos condena.
Deus nos perdoará à medida que
aprendermos a perdoar os erros do próximo.
Bem antes do nascimento de Jesus,
os homens costumavam oferecer a Deus, sacrifícios, como o melhor animal do
rebanho, os melhores frutos da estação, parte da colheita, e até seres
humanos...
Depois de Jesus, o sacrifício se
tornou mais espiritualizado: perdoar, compreender, ajudar, respeitar, amar... E
é preciso muito mais força para mudar o que está no interior. Oferecer um
material é fácil, mas mudar de comportamento implica numa vontade que nem
sempre é verdadeira.
O que é agradável a Deus é a alma
purificada.
Onde está o Templo do Senhor? – Na nossa consciência.
Palavras de Jesus: “Como é que vedes um argueiro no olho do
vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? – Ou, como é que dizeis
ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro do teu olho, vós que tendes no vosso
uma trave? – Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então,
vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.” (Mateus, 7:3 a 5.)
Uma das coisas que sempre fazemos
é ver o mal que os outros fazem, esquecendo que, muitas vezes, o mal que
pensamos estar no outro é o que trazemos em nosso próprio íntimo.
Perguntemo-nos assim: “Que
pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço?”. Nosso orgulho não nos deixa
ver nossos erros...
Como alimentamos muitos erros,
nosso orgulho nega nossas virtudes.
E Jesus veio para ensinar que: “Não julgueis, para não serdes julgados. -
Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado.”.
Jesus explicou que antes de
julgarmos alguém por seus erros, devíamos olhar para dentro de nós e fazermos a
mesma censura para nosso comportamento.
Já falamos das Leis em aulas
passadas. Pois bem, a cada dia as leis humanas são aprimoradas de acordo com a
evolução da sociedade. Na época de Moisés, a lei era: “Olho por olho, dente por dente”, isto é, poderíamos cobrar na
mesma moeda o mal a nós feito. Depois de Jesus, deveríamos praticar a Lei da
Benevolência, a Lei da Indulgência e a Lei do Perdão (BIP)... mas,
constantemente as esquecemos. Elas são as chaves da Felicidade. Ninguém pode
ser feliz praticando o mal.
Que será das pessoas que usam as
redes sociais para disseminar o mal que está dentro delas?
Que será dos homens que
administram as sociedades, quando usam de seus poderes transitórios para
desviar valores monetários em benefício de si próprios, quando deveriam cuidar
de todos?
Que acontecerá com as pessoas que
fingem dormir no transporte coletivo, para não ter que abdicar do seu banco em
benefício de uma pessoa idosa, mulher grávida ou um deficiente físico?
E o perdão? Quantas vezes
deveremos praticar?
Lembremo-nos de Jesus: “Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta
vezes sete vezes.”
Sabe o resultado desta conta? – 240 mil e cem vezes. Uau!
Ilimitadamente...
Este é o número de vezes que
também Deus precisará nos perdoar, pois somos medidos da mesma maneira que
medimos os outros.
Demos perdoar nossos companheiros
de jornada tantas vezes quantas forem necessárias: “Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará;
abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos
assenteis à sua direita.”
Perdoar a todos é pedir perdão
para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as
ofensas é mostrar-se melhor do que era.
Se, por algum motivo, não
conseguirmos perdoar alguém por sua falta, nos afastemos, até que o tempo
consiga diminuir a dor e cicatrizar as feridas. Ou até que a pessoa perceba o
erro cometido e nos procure. Então, poderemos recebe-la com o coração cheio de
alegria...
Há duas maneiras bem diferentes
de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração.
O perdão verdadeiro, o perdão
cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será
levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o
recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Não nos esqueçamos que o
verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. –
Paulo, apóstolo. (Lião,1861.)
A indulgência não vê os defeitos
de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, os
oculta, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente. A não ser
que seja para prestar um serviço. Por exemplo: uma Evangelizadora conta para
seus Evangelizandos que viu uma pessoa conhecida pegando laranjas no quintal do
vizinho sem pedir. Porém, ela tem o cuidado de ocultar o nome dessa pessoa,
usando apenas para exemplificar o que não devemos fazer...
Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade
haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros,
deve-se atender de preferência ao interesse do maior número.
Devemos sempre ser severos
conosco mesmos e indulgentes para com os outros. Sejamos exemplo de amor!
Devemos pedir perdão a Deus e
força para não cometermos novas faltas, pois ainda estamos em evolução e
aprendizado. Ninguém é perfeito e ninguém tem o direito de recriminar os
outros.
Espiritismo! Doutrina consoladora e bendita! Felizes dos que te
conhecem e tiram proveito dos salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor!
Para esses, iluminado está o caminho, ao longo do qual podem ler estas palavras
que lhes indicam o meio de chegarem ao termo da jornada: caridade prática,
caridade do coração, caridade para com o próximo, como para si mesmo; numa
palavra: caridade para com todos e amor a Deus acima de todas as coisas, porque
o amor a Deus resume todos os deveres e porque impossível é amar realmente a
Deus, sem praticar a caridade, da qual fez ele uma lei para todas as criaturas.
Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)
Pergunta 909 de O Livro dos
Espíritos: Poderia o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más
inclinações?
“Sim, e, frequentemente, fazendo
esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a
vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”
PRESENÇA DIVINA
Um homem, ignorante ainda das
Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis
anos.
Eram Antoninho e seu tio, em
passeio na vizinhança da casa em que residiam.
Contemplavam, com água na boca,
as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã.
A certa altura da estrada, o
velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os
frutos que descansavam em grandes caixa abertas, ao mesmo tempo que lançava
olhares medrosos, em todas as direções.
Preocupado com o que via,
Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou:
- Que fazes, titio?
Colocando o indicador da mão
direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu:
- Psiu!... psiu!...
Em seguida, acrescentou em voz
baixa:
- Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas
laranjas, às escondidas.
O menino, contudo, muito
admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou:
- Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo?
Muito espantado, o velho
empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia retirado,
murmurando:
- Obrigado, meu Deus, por haveres despertado a minha consciência, pelos
lábios de uma criança.
E, desde esse momento, o tio de
Antoninho passou a ser realmente outro homem.
=========================================================
Livro: PAI NOSSO
Meimei / Francisco
Cândido Xavier
Cap. I
ATIVIDADE:
a criança deverá escrever ou falar os que poderá fazer para agradar a Deus.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário