quinta-feira, 26 de agosto de 2021

PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO – Egoísmo - Perdão - Compreensão

 

Tema: A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO – EGOÍSMO

Data: 28.08.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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Mídias

As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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 OBJETIVO: Ensinar às crianças que com a mesma medida que perdoarmos alguém, na mesma medida seremos perdoados por Deus. Em Jesus encontramos todas as respostas para nossas dúvidas e o Caminho para nossa elevação espiritual.

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INCENTIVO INICIAL: vídeo da PIXAR dos pássaros, mostrando que quando somos egoístas, os maiores prejudicados somos nós mesmos.




CONTEÚDO TEÓRICO:

“E por isso o reino dos Céus pode ser comparado a um certo rei que quis fazer contas com seus servos.

E começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.

E, não tendo com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: - Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida.

Saindo, porém, aquele servo encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários, e, lançando mão dele, sufocava-o dizendo: - Paga-me o que me deves.

Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: - Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

Ele, porém. Não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.

Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: - Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.

Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?

E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes cada um a seu irmão, as suas ofensas.”

                                                                                              (Mateus: Cap. 18, v. 23-35)

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Na Justiça Divina: há necessidade de se perdoar, para também ser perdoado.

Jesus Cristo ensinou que devemos perdoar os nossos desafetos enquanto estivermos a caminho com Ele, pois isto nos ajudará evoluir mais rápido e sermos muito mais felizes.

Como podemos observar PERDOAR é de uma importância muito grande, pois a mudança para este valioso hábito aparece em praticamente em todas as aulas.

Na parábola, observamos que um determinado rei, face à súplica de um dos seus servos que lhe devia elevada quantia, e que estava na iminência de ser vendido juntamente com seus familiares, para o ressarcimento da dívida, resolveu perdoá-lo, deixando-o ir livre.

Porém, o servo que havia merecido o perdão de suas dívidas, saindo dali, deparou com seu companheiro, o qual lhe devia uma quantia só que irrisória. Ao fazer a cobrança da dívida, o devedor arrojou-se a seus pés pedindo clemência. O credor, no entanto, foi incompassivo, ordenando que o homem fosse preso até que a dívida fosse paga, fazendo-o após agarrá-lo pelo pescoço, e praticado um ato de violência.



Outros seus companheiros, que estavam na praça e haviam presenciado a atitude inqualificável daquele homem, foram denunciar o fato ao rei.

O rei, indignado com o seu procedimento, ordenou que ele viesse à sua presença, e admoestou-o severamente pela sua atitude impiedosa, e voltando atrás em sua deliberação anterior, ordenou que o servo incompassivo fosse entregue aos torturadores, e mantido preso até que a dívida fosse quitada.



Saber perdoar é uma virtude que precisamos aprender, pois também erramos muito.

Jesus Cristo, no momento em que era crucificado, ergueu os olhos aos Céus e rogou ao Pai que perdoasse a todos, porque eles não sabiam o que estavam fazendo, representando essa sua atitude um autêntico exemplo de bondade e de tolerância para com as faltas alheias.

O pior sentimento que podemos carregar é ter o coração cheio de ódio e sentimentos de vingança.

Exatamente por isso, é que Jesus nos ensinou na oração do Pai Nosso: “Perdoai as nossas dívidas, assim com perdoamos aos nossos devedores”.

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    Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, aliviamos nosso coração e nossa consciência, e assumimos o compromisso de desculpar os que nos ofendem.

     Temos o péssimo hábito de não percebermos nossos defeitos e condenarmos os mesmos defeitos em nosso semelhante.

     A paz é um dos alimentos da alma; para isso também precisamos estar em paz com todas as pessoas ao nosso redor.

Ao pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.

     Se Deus pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos novas e abençoadas oportunidades de corrigir nossos erros, aprendamos a espalhar a compreensão e o amor.

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A pessoa que nos ofende pode estar doente no corpo e na alma.

Se ela agiu falando calúnias e agressividades, será ser vítima da própria cilada infeliz do desamor, da qual poderá sair desequilibrada ou comprometida organicamente, isto é, enferma. Possivelmente, só irá perceber esse problema mais tarde.

            Quando te ofendeu por vontade própria, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ela mesma. Continue a ser o que você é e não o que ela disse a teu respeito.

            Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.

            O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental. Felizes são os que possuem a fortuna do perdão.

      Se você se vingar, será igual ao ofensor; se perdoar ficará em melhor condição; mas se você perdoar e entender aquele que te maltratou, ficará mais perto da felicidade infinita.

      Todo agressor sofre em si mesmo. É um Espírito envenenado, espalhando o tóxico que o vitima. Não desça a ele senão para ajudá-lo.

      O riacho singelo, que tem o curso impedido por pedras que não pode afastar, contorna ou para, ultrapassa e segue adiante.

A natureza que sofre uma devastação por chuva ou ciclone, responde àquele momento reverdecendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.

E o pântano, na sua desolação, quando brilha ao luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Deus enviou o “Consolador”, que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma imensa encarnação de Espíritos Sábios para a Terra, em missão de misericórdia e amor, assinalando que é Seu Perdão a todos nós. E Jesus ainda deixou gravado que nunca nos deixaria sozinhos.













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Bibliografia: Pai Nosso – Meimei; As Maravilhosas Parábolas de Jesus – Paulo Alves Godoy; Florações Evangélicas – Joanna de Ângelis; O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

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FIXAÇÃO: filme: “Perdoai as nossas dívidas” – ou contar a história: ”A onça”.


A Onça

 

Ao voltar de um exaustivo dia de caça, trazendo segura nos dentes uma pequena corça, a onça encontrou sua toca vazia. Imaginando que os filhotes estivessem nas imediações, pôs-se a procurá-los com diligência. Olhou e examinou cada canto, sem encontrá-los. Preocupada com a demora que se tornava séria, desesperou-se e tomada de pânico esgoelou-se em urros que encheram de espanto toda a floresta.

Uma anta decidiu indagar a respeito da ocorrência. Chegando junto à toca viu a onça desatinada e então, jeitosamente, procurou saber dela o que estava acontecendo.

- Devoraram-me os filhotes! - gemeu a onça. Infames esses caçadores que cometeram friamente o maior de todos os crimes: mataram os meus filhos.

A anta conciliadora, porém franca, não deixou que a oportunidade se passasse sem que ela dissesse à onça certas verdades que embora dolorosas, careciam ser ouvidas por ela naquele momento.

Então lhe falou:

- Mas senhora onça, se analisar bem o fato, há de convir que suas acusações não procedem. Perdoe-me a franqueza, nessa hora de desespero. Respeito a sua dor, mas devo dizer-lhe que os caçadores fizeram apenas uma vez aquilo que a senhora pratica todos os dias. Não pode negar que vive sempre a comer os filhotes dos outros, não é verdade? Ainda agora mesmo acabou de abater um filhote de corsa.

Tomada de indignação, a onça arregalou os olhos como que espantada pela coragem e atrevimento da anta, falando com um ódio mortal:

- Oh, estúpida criatura! É isso que você tem a dizer para consolar o meu coração ferido pela dor? Com que direito você se atreve a comparar os meus filhos aos filhotes dos outros? E como pode comparar o meu sofrimento e desolação ao dos demais? É preciso considerar primeiro a minha posição, em relação à dos outros animais, para depois ponderar sobre a situação.

Foi nesse momento que um velho macaco, bem do alto do seu galho assistia ao diálogo, falou como quem está revestido de autoridade:

- Amiga onça, é sempre assim, a dor alheia só atinge aos sensíveis, jamais ao egoísta.


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ATIVIDADE:



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