Tema: A PARÁBOLA DO
CREDOR INCOMPASSIVO – EGOÍSMO
Data: 28.08.2021
Para 1º e 2º Ciclos de Infância
Elaborada por Marita
===============================================================
Mídias
As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
OBJETIVO: Ensinar às crianças que com a mesma medida que perdoarmos alguém, na mesma medida seremos perdoados por Deus. Em Jesus encontramos todas as respostas para nossas dúvidas e o Caminho para nossa elevação espiritual.=============================================================
====================================================================
INCENTIVO INICIAL: vídeo da PIXAR dos pássaros, mostrando que quando somos egoístas, os maiores prejudicados somos nós mesmos.
CONTEÚDO TEÓRICO:
“E
por isso o reino dos Céus pode ser comparado a um certo rei que quis fazer
contas com seus servos.
E
começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil
talentos.
E,
não tendo com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus
filhos fossem vendidos com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então
aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: - Senhor, sê generoso
para comigo, e tudo te pagarei.
Então
o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a
dívida.
Saindo,
porém, aquele servo encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários,
e, lançando mão dele, sufocava-o dizendo: - Paga-me o que me deves.
Então
o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: - Sê generoso
para comigo, e tudo te pagarei.
Ele,
porém. Não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo,
pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram
declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então
o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: - Servo malvado, perdoei-te
toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não
devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti?
E,
indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o
que devia.
Assim
vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes cada um a seu
irmão, as suas ofensas.”
(Mateus:
Cap. 18, v. 23-35)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Na Justiça Divina: há necessidade de se perdoar, para também ser
perdoado.
Jesus Cristo ensinou que devemos perdoar os nossos desafetos enquanto
estivermos a caminho com Ele, pois isto nos ajudará evoluir mais rápido e sermos
muito mais felizes.
Como podemos observar PERDOAR é de uma importância muito grande, pois a
mudança para este valioso hábito aparece em praticamente em todas as aulas.
Na parábola, observamos que um determinado rei, face à súplica de um
dos seus servos que lhe devia elevada quantia, e que estava na iminência de ser
vendido juntamente com seus familiares, para o ressarcimento da dívida,
resolveu perdoá-lo, deixando-o ir livre.
Porém, o servo que havia merecido o perdão de suas dívidas, saindo
dali, deparou com seu companheiro, o qual lhe devia uma quantia só que
irrisória. Ao fazer a cobrança da dívida, o devedor arrojou-se a seus pés
pedindo clemência. O credor, no entanto, foi incompassivo, ordenando que o
homem fosse preso até que a dívida fosse paga, fazendo-o após agarrá-lo pelo
pescoço, e praticado um ato de violência.
Outros seus companheiros, que estavam na praça e haviam presenciado a
atitude inqualificável daquele homem, foram denunciar o fato ao rei.
O rei, indignado com o seu procedimento, ordenou que ele viesse à sua
presença, e admoestou-o severamente pela sua atitude impiedosa, e voltando
atrás em sua deliberação anterior, ordenou que o servo incompassivo fosse
entregue aos torturadores, e mantido preso até que a dívida fosse quitada.
Saber perdoar é uma virtude que precisamos aprender, pois também
erramos muito.
Jesus Cristo, no momento em que era crucificado, ergueu os olhos aos
Céus e rogou ao Pai que perdoasse a todos, porque eles não sabiam o que estavam
fazendo, representando essa sua atitude um autêntico exemplo de bondade e de
tolerância para com as faltas alheias.
O pior sentimento que podemos carregar é ter o coração cheio de ódio e
sentimentos de vingança.
Exatamente por isso, é que Jesus nos ensinou na oração do Pai Nosso: “Perdoai as nossas dívidas, assim com
perdoamos aos nossos devedores”.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas dívidas, assim como
perdoamos aos nossos devedores”, aliviamos nosso coração e nossa
consciência, e assumimos o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
Temos o péssimo hábito de não
percebermos nossos defeitos e condenarmos os mesmos defeitos em nosso
semelhante.
A paz é um dos alimentos da
alma; para isso também precisamos estar em paz com todas as pessoas ao nosso
redor.
Ao pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos
também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Se Deus pode suportar-nos e
perdoar-nos, concedendo-nos novas e abençoadas oportunidades de corrigir nossos
erros, aprendamos a espalhar a compreensão e o amor.
------------------------------------------------------------------------------------------------------
A pessoa que nos ofende pode estar doente no corpo e na alma.
Se ela agiu falando calúnias e agressividades,
será ser vítima da própria cilada infeliz do desamor, da qual poderá sair
desequilibrada ou comprometida organicamente, isto é, enferma. Possivelmente, só
irá perceber esse problema mais tarde.
Quando te ofendeu por
vontade própria, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em
verdade se desacreditou ela mesma. Continue a ser o que você é e não o que ela
disse a teu respeito.
Perdoa, portanto, seja
o que for e a quem for.
O perdão beneficia
aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e
lucidez mental. Felizes são os que
possuem a fortuna do perdão.
Se
você se vingar, será igual ao ofensor; se perdoar ficará em melhor condição;
mas se você perdoar e entender aquele que te maltratou, ficará mais perto da felicidade
infinita.
Todo
agressor sofre em si mesmo. É um Espírito envenenado, espalhando o tóxico que o
vitima. Não desça a ele senão para ajudá-lo.
O
riacho singelo, que tem o curso impedido por pedras que não pode afastar,
contorna ou para, ultrapassa e segue adiante.
A natureza que sofre uma devastação por chuva
ou ciclone, responde àquele momento reverdecendo tudo e logo multiplicando
flores e grãos.
E o pântano, na sua desolação, quando brilha
ao luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da
oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Deus enviou o “Consolador”, que hoje nos
conforta e esclarece, conduzindo uma imensa encarnação de Espíritos Sábios para
a Terra, em missão de misericórdia e amor, assinalando que é Seu Perdão a todos
nós. E Jesus ainda deixou gravado que nunca nos deixaria sozinhos.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Bibliografia: Pai Nosso – Meimei; As Maravilhosas Parábolas
de Jesus – Paulo Alves Godoy; Florações Evangélicas – Joanna de Ângelis; O
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
=============================================================================
FIXAÇÃO: filme: “Perdoai as nossas dívidas” –
ou contar a história: ”A onça”.
A Onça
Ao voltar de um exaustivo dia de
caça, trazendo segura nos dentes
uma pequena corça, a onça encontrou sua toca vazia. Imaginando que
os filhotes estivessem nas imediações, pôs-se a procurá-los com diligência.
Olhou e examinou cada canto, sem encontrá-los. Preocupada com a demora que se
tornava séria, desesperou-se e
tomada de pânico esgoelou-se em urros que encheram de espanto toda a floresta.
Uma anta decidiu
indagar a respeito da ocorrência. Chegando junto à toca viu a onça desatinada e
então, jeitosamente, procurou saber dela o que estava acontecendo.
- Devoraram-me os filhotes! - gemeu a onça. Infames esses caçadores que cometeram friamente o maior de todos os
crimes: mataram os meus filhos.
A anta
conciliadora, porém franca, não deixou que a oportunidade se passasse sem
que ela dissesse à onça certas verdades que embora dolorosas, careciam ser
ouvidas por ela naquele momento.
Então lhe falou:
-
Mas senhora onça, se analisar bem o fato, há de convir que suas acusações não
procedem. Perdoe-me a franqueza, nessa hora de desespero. Respeito a sua dor,
mas devo dizer-lhe que os caçadores
fizeram apenas uma vez aquilo que a senhora pratica todos os dias. Não
pode negar que vive sempre a comer os filhotes dos outros, não é verdade? Ainda agora mesmo acabou de abater um filhote
de corsa.
Tomada de indignação, a onça arregalou
os olhos como que espantada pela coragem e atrevimento da anta, falando com um ódio mortal:
- Oh, estúpida criatura! É isso que você tem a dizer para consolar o
meu coração ferido pela dor? Com que direito você se atreve a comparar os meus filhos aos filhotes dos
outros? E como pode comparar o meu sofrimento e desolação ao dos demais? É preciso considerar primeiro a minha
posição, em relação à dos outros animais, para depois ponderar
sobre a situação.
Foi nesse momento que um velho macaco, bem do alto do seu galho
assistia ao diálogo, falou como quem está revestido de autoridade:
- Amiga onça, é sempre assim, a dor alheia só atinge
aos sensíveis, jamais ao egoísta.
=======================================
ATIVIDADE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário