Tema: ESPÍRITOS
PROTETORES
Data: 20.11.2021
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
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OBJETIVO:
lembrar as crianças que temos um Espírito Protetor que nos ajuda, protege e
aconselha, assim elas desenvolverão um sentimento de segurança maior perante a
vida e sentir-se-ão estimuladas à pratica do bem. Compreenderão que Deus nunca
nos desampara.
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INCENTIVO INICIAL:
ver o vídeo: Chiquinho e o Espírito Protetor.
CONTEÚDO TEÓRICO:
A
Providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e
lugares, nos dando recursos, nos protegendo, nos ajudando ao progresso
espiritual.
Esse amparo
acontece de infinitos modos.
Um deles
dá-se por intermédio de amigos ou guias espirituais.
É grandiosa
e sublime a doutrina dos guias espirituais, pois revela a providência, a
bondade e a justiça do Criador para com seus filhos, dando-lhes meios para o
aperfeiçoamento.
Assim como
os indivíduos, também os lares, as famílias e as coletividades contam com
Espíritos Protetores, cuja elevação é sempre relativa à importância da tarefa
que desempenha (Jesus é o governador do Sistema Solar, Ismael é o Governador do
Brasil, etc.).
Para efeitos
didáticos, Kardec classificou os guias espirituais em três categorias:
ESPÍRITO PROTETOR
O Espírito
protetor, ou anjo guardião, é sempre um bom espírito, mais evoluído que nós.
Trata-se de
um orientador superior. Sua missão assemelha-se à de um pai com relação aos
filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus
conselhos, consolá-lo em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da
vida.
Os Espíritos
protetores não constituem seres privilegiados, criados puros e perfeitos, mas
sim Espíritos que já passaram pelo que passamos e já estão mais à frente de
nós.
São almas
que já possuem mais experiências, e conquistaram, pelo próprio esforço, uma
ordem elevada.
A missão dos
Espíritos protetores tem duração mais prolongada, pois estes acompanham o protegido
desde o renascimento até a desencarnação, e muitas vezes durante várias encarnações.
Os Espíritos
protetores, em realidade, jamais abandonam os seus protegidos, apenas se
afastam ou “dão um tempo”, quando estes não ouvem seus conselhos.
Ele jamais
se afasta do seu protegido, mas este, por orgulho ou ignorância, rompe os laços
de ligação emocional e mental, abandonando o caminho libertador.
Quando estivermos
na mais completa solidão, refaçamos o passo e busquemos nosso Espírito Guardião
pelo pensamento em nossa oração, partindo de imediato para a ação edificante.
ESPÍRITOS FAMILIARES
Os Espíritos
familiares são orientadores secundários. Embora menos evoluídos, igualmente
querem o nosso bem.
Podem ser os
Espíritos de nossos parentes, familiares ou amigos. Seu poder é limitado e sua
missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.
Ocupam-se
com particularidades da vida íntima do protegido e só atuam por ordem ou
permissão dos Espíritos protetores, como, por exemplo, quando o socorrido está teimoso
e não ouve os conselhos superiores, ou apresentam comportamento misterioso.
Nessas
hipóteses, o Espírito familiar, por ter mais intimidade e vínculos sentimentais
com o protegido, é aceito como colaborador, de modo a auxiliar na solução de
problemas específicos.
Podem, por
exemplo, influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais,
ou mesmo na tomada de decisões importantes que envolvam o cumprimento da Lei de
Causa e Efeito, conforme a necessidade do atendido.
ESPÍRITOS SIMPÁTICOS
Podem ser
bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições íntimas.
Liga-se a
nós por certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.
A duração de
suas relações, que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas
circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de
cada um.
Se
simpatizarem com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e,
muitas vezes, tomam nossas dores contra nossos adversários.
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Deus não nos
atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas Leis
imutáveis, e de seus mensageiros, isto é, Deus
auxilia as criaturas, por intermédio das criaturas.
O amigo
espiritual comparece quando é invocado, por meio de uma simples prece.
Ninguém está
desamparado!
Não existem
parcialidade nem privilégio nas leis divinas, ou seja, cada um recebe de acordo
com o seu merecimento, de conformidade com seus esforços...
FIXAÇÃO:
contar a história: “A resposta celeste” com os desenhos, falando às
crianças que Deus sempre nos atende, mas nem sempre a resposta d’Ele é a que
queremos. Deus nunca erra.
A
RESPOSTA CELESTE
Solicitando Bartolomeu esclarecimentos
quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens, respondeu Jesus para a
elucidação geral:
- Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos
ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente
distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu,
sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do
destino.
Reparando que a solidão em plena Natureza
era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu.
Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em que avançava, e acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir. Começou a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, de chofre, obrigando-o a retomar o caminho.
O ancião continuou a jornada, quando se lhe deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada se bifurcava. Ponte rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia sedutora, porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso lençol branco.
O santo pregador pretendia ganhar a outra
margem, arrastando o companheiro obediente, quando a ponte se desligou das
bases, estalando e abatendo-se por inteiro.
Sem recursos, agora, para a travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta árvore, ramalhosa e acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, por que o firmamento anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia asilo fascinante e seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partido, sem remissão.
Exposto então à chuva, o peregrino
movimentou se para diante.
Depois de aproximadamente duas milhas,
encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro, e suspirou aliviado.
Bateu à porta. O homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não recebia visitas à noite e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas.
Por mais que chorasse e rogasse, o pregador
foi constrangido a seguir além.
Acomodou-se como pode, debaixo do temporal,
nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a breve espaço, notou que o
cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas
trevas.
O velho, agora sozinho, chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao relento. Alta madrugada, ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiam.
Intrigado, esperou o alvorecer, e quando o
sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo, vindo a saber, por
intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a
choupana onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores.
Repentina luz espiritual aflorou lhe na mente.
Compreendeu que a Bondade Divina o livrara
dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, lhe garantira a tranquilidade
do pouso.
Informando-se de que seguia em trilha oposta
à localidade do destino, empreendeu a marcha de regresso, para retificar a
viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador de que a
terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos
viajores imprevidentes haviam sucumbido.
O velho agradeceu o salvamento que o Pai lhe
enviara e, quando alcançou a árvore tombada, um rapazinho observou-lhe que o
tronco, dantes acolhedor, era conhecido covil de lobos.
Muito grato ao Senhor que tão milagrosamente
o ajudara procurou a cova onde tentara repouso e nela encontrou um ninho de
perigosas serpentes.
Endereçando infinito reconhecimento ao Céu
pelas expressões de variado socorro que não soubera entender, de pronto,
prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa.
Nesse ponto de curiosa narrativa, o Mestre
fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:
- O Pai ouve sempre as rogativas, mas é
preciso discernimento para compreender as respostas d’Ele e aproveitá-las.
Néio Lúcio /
Francisco Cândido Xavier
Ideias e Ilustrações
Cap. 7
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ATIVIDADE:
a criança deverá desenhar como imagina que seja seu Anjo da Guarda ou Espírito
Protetor.
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