sexta-feira, 19 de novembro de 2021

ESPÍRITOS PROTETORES

 

Tema: ESPÍRITOS PROTETORES

Data: 20.11.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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 Mídias

 As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBJETIVO: lembrar as crianças que temos um Espírito Protetor que nos ajuda, protege e aconselha, assim elas desenvolverão um sentimento de segurança maior perante a vida e sentir-se-ão estimuladas à pratica do bem. Compreenderão que Deus nunca nos desampara.

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INCENTIVO INICIAL: ver o vídeo: Chiquinho e o Espírito Protetor.


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CONTEÚDO TEÓRICO:

A Providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, nos dando recursos, nos protegendo, nos ajudando ao progresso espiritual.

Esse amparo acontece de infinitos modos.

Um deles dá-se por intermédio de amigos ou guias espirituais.

É grandiosa e sublime a doutrina dos guias espirituais, pois revela a providência, a bondade e a justiça do Criador para com seus filhos, dando-lhes meios para o aperfeiçoamento.

Assim como os indivíduos, também os lares, as famílias e as coletividades contam com Espíritos Protetores, cuja elevação é sempre relativa à importância da tarefa que desempenha (Jesus é o governador do Sistema Solar, Ismael é o Governador do Brasil, etc.).

Para efeitos didáticos, Kardec classificou os guias espirituais em três categorias:

ESPÍRITO PROTETOR

O Espírito protetor, ou anjo guardião, é sempre um bom espírito, mais evoluído que nós.

Trata-se de um orientador superior. Sua missão assemelha-se à de um pai com relação aos filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.

Os Espíritos protetores não constituem seres privilegiados, criados puros e perfeitos, mas sim Espíritos que já passaram pelo que passamos e já estão mais à frente de nós.

São almas que já possuem mais experiências, e conquistaram, pelo próprio esforço, uma ordem elevada.

A missão dos Espíritos protetores tem duração mais prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o renascimento até a desencarnação, e muitas vezes durante várias encarnações.

Os Espíritos protetores, em realidade, jamais abandonam os seus protegidos, apenas se afastam ou “dão um tempo”, quando estes não ouvem seus conselhos.

Ele jamais se afasta do seu protegido, mas este, por orgulho ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, abandonando o caminho libertador.

Quando estivermos na mais completa solidão, refaçamos o passo e busquemos nosso Espírito Guardião pelo pensamento em nossa oração, partindo de imediato para a ação edificante.

ESPÍRITOS FAMILIARES

Os Espíritos familiares são orientadores secundários. Embora menos evoluídos, igualmente querem o nosso bem.

Podem ser os Espíritos de nossos parentes, familiares ou amigos. Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.

Ocupam-se com particularidades da vida íntima do protegido e só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores, como, por exemplo, quando o socorrido está teimoso e não ouve os conselhos superiores, ou apresentam comportamento misterioso.

Nessas hipóteses, o Espírito familiar, por ter mais intimidade e vínculos sentimentais com o protegido, é aceito como colaborador, de modo a auxiliar na solução de problemas específicos.

Podem, por exemplo, influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais, ou mesmo na tomada de decisões importantes que envolvam o cumprimento da Lei de Causa e Efeito, conforme a necessidade do atendido.

ESPÍRITOS SIMPÁTICOS

Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições íntimas.

Liga-se a nós por certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.

A duração de suas relações, que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.

Se simpatizarem com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes, tomam nossas dores contra nossos adversários.

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Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas Leis imutáveis, e de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas, por intermédio das criaturas.

O amigo espiritual comparece quando é invocado, por meio de uma simples prece.

Ninguém está desamparado!

Não existem parcialidade nem privilégio nas leis divinas, ou seja, cada um recebe de acordo com o seu merecimento, de conformidade com seus esforços...















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FIXAÇÃO: contar a história: “A resposta celeste” com os desenhos, falando às crianças que Deus sempre nos atende, mas nem sempre a resposta d’Ele é a que queremos. Deus nunca erra.

A RESPOSTA CELESTE

 

Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens, respondeu Jesus para a elucidação geral:

- Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.

Reparando que a solidão em plena Natureza era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu.

Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em que avançava, e acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir. Começou a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, de chofre, obrigando-o a retomar o caminho.

O ancião continuou a jornada, quando se lhe deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada se bifurcava. Ponte rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia sedutora, porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso lençol branco.

O santo pregador pretendia ganhar a outra margem, arrastando o companheiro obediente, quando a ponte se desligou das bases, estalando e abatendo-se por inteiro. 

Sem recursos, agora, para a travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta árvore, ramalhosa e acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, por que o firmamento anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia asilo fascinante e seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partido, sem remissão.


Exposto então à chuva, o peregrino movimentou se para diante.

Depois de aproximadamente duas milhas, encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro, e suspirou aliviado.

Bateu à porta. O homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não recebia visitas à noite e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas.

Por mais que chorasse e rogasse, o pregador foi constrangido a seguir além.

Acomodou-se como pode, debaixo do temporal, nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a breve espaço, notou que o cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas trevas.

O velho, agora sozinho, chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao relento. Alta madrugada, ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiam.

Intrigado, esperou o alvorecer, e quando o sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo, vindo a saber, por intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a choupana onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores.

Repentina luz espiritual aflorou lhe na mente.

Compreendeu que a Bondade Divina o livrara dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, lhe garantira a tranquilidade do pouso.

Informando-se de que seguia em trilha oposta à localidade do destino, empreendeu a marcha de regresso, para retificar a viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador de que a terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos viajores imprevidentes haviam sucumbido.

O velho agradeceu o salvamento que o Pai lhe enviara e, quando alcançou a árvore tombada, um rapazinho observou-lhe que o tronco, dantes acolhedor, era conhecido covil de lobos.  

Muito grato ao Senhor que tão milagrosamente o ajudara procurou a cova onde tentara repouso e nela encontrou um ninho de perigosas serpentes.

Endereçando infinito reconhecimento ao Céu pelas expressões de variado socorro que não soubera entender, de pronto, prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa.

Nesse ponto de curiosa narrativa, o Mestre fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:

- O Pai ouve sempre as rogativas, mas é preciso discernimento para compreender as respostas d’Ele e aproveitá-las.

Néio Lúcio / Francisco Cândido Xavier

Ideias e Ilustrações

Cap. 7

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ATIVIDADE: a criança deverá desenhar como imagina que seja seu Anjo da Guarda ou Espírito Protetor.

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