Tema: ESCOLA
ESPÍRITA DE EVANGELIZAÇÃO
Data: 26.11.2022
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
OBJETIVO:
esclarecer as crianças da importância da Evangelização para nos tornarmos
melhores e vivermos bem com nossa família e na sociedade.
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INCENTINO INICIAL:
1. Questionar
cada uma das crianças como elas devem se comportar na Casa Espírita.
2. Mostrar um
relógio, perguntando para que serve, porque o usamos, etc.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
Assim como o relógio marca nossas
vidas com horário para acordar, almoçar, ir para a escola, para o trabalho,
assistir um programa de televisão, etc., a Casa
Espírita conduz nossa vida para que nos tornemos melhores, aprendamos e
progridamos.
Podemos conquistar títulos, bens
materiais, mas se descuidarmos da Evangelização, retornaremos ao Plano Espiritual como repetentes. Temos muitos
exemplos: médicos que não atendem pacientes adequadamente; políticos que
desviam dinheiro do povo; juízes e advogados que usam a lei para se beneficiar;
engenheiros que deixam prédios cairem por usarem material de construção mais
barato e inferior; empregados que roubam seus patrões, etc. (Neste ponto as crianças podem ajudar a
lembrar de casos onde as pessoas são infiéis ao Ensino Moral).
Na Escola Espírita de Evangelização buscamos a Iluminação
Interior.
O Evangelizador ao estudar para ensinar, é o primeiro a aprender.
Jesus falou: “Deixai vir a mim as
criancinhas...”, mostrando a importância da instrução Evangélica às
crianças, os cuidados necessários para ser perfeito e útil. Ele foi o primeiro Evangelizador.
Os pequenos e os jovens orientados desde cedo no Evangelho e na Doutrina
Espírita serão cidadãos honrados no futuro.
Não só o adulto, mas também a
criança e o jovem precisam se conscientizar do seu importante papel.
Precisamos valorizar o trabalho
da Evangelização que nos ensina e prepara, frequentando com assiduidade,
pontualidade e interesse.
Agradeçamos a Deus a oportunidade
de frequentar um E.E.E. e participemos ativamente, aproveitando os ensinos, a
companhia dos colegas e Evangelizadores, todos o que se aproximam de nós, na
certeza de que para viver o Evangelho, nunca é cedo demais.
Se as escolas fossem Escolas
Espíritas, a humanidade já estaria espiritualizada.
A Escola Espírita educa através do Espiritismo.
Na Casa Espírita:
Entrar pontualmente, sem gritos ou barulhos. É local de
encontro com as Forças Superiores.
Dedicar atenção aos trabalhadores sem conversas, bocejos ou
tosse bulhenta. Para ser mantido o respeito ao Lar da Oração.
Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos.
O silêncio favorece a ordem.
O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.
A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de
todos.
Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a
luz.
A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada
a todo o custo.
A Casa Espírita:
Revela valores morais
Saneia a sociedade materialista.
É um ambiente comunitário.
Restaura valores culturais e morais.
Retira preconceitos.
É uma grande família
Educa para salvar
Criança – terra virgem
– boa sementeira.
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O relógio
O colégio onde eu estudava quando
menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava
aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta
mágoa.
Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente iria ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco. Escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta de pouca importância.
Sem nada dizer ela foi buscar o
bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo:
- Que é isso que você está vendo?
- Um relógio de ouro com
mostrador e ponteiros.
Em seguida mamãe abriu a parte
traseira do relógio e repetiu a pergunta:
- O que você está vendo?
- Ora mamãe, aí dentro parece
haver centenas de rodinhas e parafusos.
Mamãe me surpreendia, pois aquilo
nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento. entretanto, calmamente ela
prosseguiu:
- Este relógio tão necessário ao
seu pai e tão bonito seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer
parte, mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos.
Nós nos entre fitamos e no seu
olhar calmo e amoroso, eu compreendi que sem que ela precisasse dizer mais
nada.
Essa pequena lição tem me ajudado
muito a ser mais feliz na vida, aprendi com a máquina daquele relógio quão
essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a
todos. Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada
rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.
E percebi também que se o esforço
tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é
a paz de espírito do dever cumprido.
Fonte: “E, para o resto
da vida...” de Wallace Leal V. Rodrigues
Editora Clarim, Cap. 27
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ATIVIDADE: montar por recortes ou origami uma Casa Espírita.
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