sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola dos Dois Filhos

A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

            “Mas que vos parece: Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: - Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.”
                                                               (Mateus: Cap. 21, v. 28)

            Ensinou Jesus Cristo que um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro disse: - Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. O rapaz respondeu: - Não vou. Mas, meditando melhor, arrependeu-se logo a seguir, e, executou a vontade do pai. Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo. O moço respondeu-lhe: - Eu vou senhor; porém, saindo dali, resolveu não ir.
            Perguntou, então, o Mestre: - Qual dos dois fez a vontade do pai? Os que estavam presentes responderam-Lhe: - O primeiro. O Senhor acrescentou então: “Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus”.
            Procurando, no entanto, elucidar ainda mais a parábola proposta, acrescentou: “Porque João Batista veio a nós no caminho da justiça, e não crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto,  nem depois vos arrependestes para  o crer”.
            Os publicanos e as meretrizes, que eram tidos na conta de criaturas contaminadas pelo pecado, tão logo receberam as advertências esclarecedoras proferidas por João Batista, nas margens do Rio Jordão, arrependeram-se do mal praticado e, através de uma luta interior, reformaram-se e passaram a fazer a vontade do Pai. Estes representam o filho que, a princípio, disse não, mas depois, arrependendo-se, resolveu cumprir as ordenações do pai.
            Os escribas e fariseus, em cujas mãos estava depositada a tarefa de esclarecer o povo, e norteá-lo no caminho da verdade, do amor e do cumprimento do dever, e de quem o Pai esperava a execução da Sua vontade soberana, decapitaram João Batista, perseguiram os Apóstolos e crucificaram o próprio Cristo, deixando assim de satisfazer os nobilitantes compromissos assumidos.
            Tudo isso fez com que o Mestre, dirigindo-se a estes últimos proferisse a célebre sentença: “Os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus”.
            A vontade do Pai deve ser cumprida em qualquer setor de atividade humana. Fazer a vontade de Deus não é praticar meras formalidades ritualísticas, permanecer em constante estado de contemplação beatífica ou bater no peito como fervoroso adepto religioso. Não é também proferir orações, ou ladainhas, prolongadas e repetidas, praticar jejuns e abstinências.
            Fazer a vontade do Pai é amar a Deus sobre todas as coisas, em Espírito e verdade; amar o próximo como a si mesmo, praticando a verdadeira lei do amor, que consiste em dar sem esperar recompensas e ir ao encontro do necessitado sem submetê-lo a humilhações, e sem alardear as ajudas praticadas.
            Fazer a vontade do Pai consiste em não matar, porque somente a Deus cabe decidir sobre a destinação das almas, e da conveniência ou não de retirá-las do mundo; não roubar, porque Deus não terá por inocente aquele que, pela sua ganância ou usura, vier a causar prejuízos a terceiros, ou for a causa do empobrecimento do próximo.
            Fazer a vontade de Deus é abster-se de adulterar, porque o adultério, praticado em qualquer uma das suas modalidades, abala a estrutura moral do indivíduo. Não é adúltero apenas aquele que se transvia na vida conjugal; adultera também o juiz que pratica a injustiça, o médico que mercantiliza com a Medicina, o negociante que se enriquece ilicitamente, o operário que se torna ocioso, o funcionário que apenas age a troco de propinas, o falsário, o subornador, o subornado, o usurpador, o causador de calúnias, o que presta falso testemunho, e outros tantos que deturpam o verdadeiro caráter da vida moral.
            Fazer a vontade do Pai é deixar de cobiçar as coisas alheias, porque a cobiça e a inveja são vícios, tremendamente, degradantes.
            Fazer a vontade do Pai é honrar os nossos pais, porque a eles foi confiada a tarefa de nos educar e orientar nos caminhos da vida. A prática do amor deve começar no lar para com aqueles que receberam de Deus a missão de nos colocar no mundo, através da sacrossanta tarefa da maternidade e da paternidade.

            A corroboração desta assertiva encontramo-la no Evangelho segundo Mateus (7:21:25): “Nem todo o que me diz: - Senhor, Senhor! Entrará no reino dos Ceús, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus; muitos me dirão naquele dia: - Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não expulsamos os maus Espíritos? E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhe direi abertamente: - Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim vós que praticastes a iniqüidade. Todo aquele, pois, que escuta estas Minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva e correram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”.
            O mesmo evangelista, (Mateus 12:48-50), afirma que os apóstolos foram dizer a Jesus que sua mãe e seus irmãos O estavam esperando do lado de fora. O Mestre, ao receber a notícia, virou-se para eles e disse: - “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a Sua mão para os discípulos, disse: - “Eis aqui minha mãe e meus irmãos; porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, este é meu irmão, e irmã e mãe”.

AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy


A BÊNÇÃO DO TRABALHO


            Sob pretexto algum te permitas a hora vazia.
            Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evita cair no desânimo que abre claros na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as idéias perniciosas.
            Se supões que todos se voltam contra os teus propósitos superiores, insiste na atividade, que falará com mais eficiência do que tuas palavras.
            Coagido pela estafa, muda de atitude mental e renova a tarefa, surpreendendo-te com motivação nova para o prosseguimento do ideal.
            Vitimado por injunções, perturbadoras, que se enraízam no teu passado espiritual, redobra esforços e atua confiante.
            O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.
            O momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera.
            Na ociosidade surge e cresce o mal. Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.
            Maledicências e intrigas, vaidades e presunções, calúnias e boatos, despeito e descrédito, inquietação e medo, pensamentos deprimentes e tentações nascem e se alimentam durante a hora vazia.
            Os germes criminógenos de muitos males que pensam negativamente sobre a economia da sociedade se desenvolvem durante os minutos de desocupação e ociosidade.
            Os desocupados jamais dispõem de tempo para o próximo, atarantados pela indolência e pela inutilidade que fomentam o egoísmo e desenvolvem a indiferença.


            O trabalho se alicerça nas leis de Amor que regem o Universo.
            Trabalha o verme no solo, o homem na Terra e o Pai nas Galáxias.
            A vida é um hino à dinâmica do trabalho.
            Não há na Natureza o ócio.
            O aparente repouso das coisas traduz a pobreza dos sentidos humanos.
            A vida se agita em toda parte.
            O movimento é lei universal em tudo presente.

            Não te detenhas a falar sobre o mal. Atua no bem.
            Não te escuses à glória de trabalhar pelo progresso de todos, do que resultará a tua própria evolução.
            Cada momento sabiamente aproveitado adiciona produtividade na tua sementeira de esperança.
            O trabalho de boa procedência em qualquer direção produz felicidade e paz.
            Dele jamais te arrependerás.
            Não esperes recompensa pela sua execução.
            Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje também trabalha.

LEIS MORAIS DA VIDA – Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco- Cap.7
                       

A VINHA


            “E disse-lhes: Ide vós também para a vinha e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.”(Mateus, 20:4.)

         Ninguém poderá pensar numa Terra cheia de beleza e possibilidades, mas vogando ao léu na imensidade universal.
         O Planeta não é um barco desgovernado.
         As coletividades humanas costumam cair em desordem, mas as leis que presidem aos destinos da Casa Terrestre se expressam com absoluta harmonia. Essa verificação nos ajuda a compreender que a Terra é a vinha de Jesus. Aí, vemo-lo trabalhando desde a aurora dos séculos e aí assistimos à transformação das criaturas, que, de experiência a experiência, se lhe integram no divino amor.
         A formosa parábola dos servidores envolve conceitos profundos. Em essência, designa o local dos serviços humanos e refere-se ao volume de obrigações que os aprendizes receberam do Mestre Divino.
         Por enquanto, os homens guardam a ilusão de que o orbe pode ser o tablado de hegemonias raciais ou políticas, mas perceberão em tempo o clamoroso engano, porque todos os filhos da razão, corporificados na Crosta da Terra, trazem consigo a tarefa de contribuir para que se efetue um padrão de vida mais elevado no recanto em que agem transitoriamente.
         Onde quer que estejas, recorda que te encontras na Vinha do Cristo.
         Vives sitiado pela dificuldade e pelo infortúnio?
         Trabalha para o bem geral, mesmo assim, porque o Senhor concedeu a cada cooperador o material conveniente e justo.

PÃO NOSSO – Emmanuel – Chico Xavier – Cap. 29


TEMA

INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Fazer ou não a vontade de Deus
Apresentar um cacho de uvas, ou um suco de uva pronto. Dividir as uvas ou o suco após contar a Parábola.
Questionar: quem gosta? Do que é feito? Alguém já visitou uma plantação de uva (vinha)?
Levar desenhado num cartaz, Jesus num canto da altura da cartolina com uns ramos (na parte de cima da cartolina). No restante, as crianças completam desenhando e recortando bonecos, escrevendo atrás o que elas devem melhorar para se manterem na vinha de Jesus.



Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).
Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Onde eu estava antes de nascer? (Com amigos, numa cidade espiritual)
Por que vivo junto às pessoas da minha família? (Para aprender coisas boas. Ajudar, não brigar, estudar...)
Se errarmos quando estamos aprendendo a escrever, o que a professora faz? (Ensina novamente até que eu aprenda)
Se eu me vestir errado, o que a mamãe faz? (Orienta para que eu acerte na próxima)
Se as pessoas que estão ao meu redor sempre me dão novas oportunidades de aprender, o que Deus faz quando não aprendemos tudo o que seria bom para nós em uma vida? (Dá nova oportunidade através da reencarnação).






Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Qual dos dois filhos agiu melhor? (O que respondeu não se arrependeu e voltou para o serviço)
Por que aquele que disse sim e não foi trabalhar agiu muito mal? ( Sabia da importância do trabalho, mas a preguiça foi mais forte. Também não se arrependeu e nem voltou para o trabalho)
Quem é na “verdade” o pai da história? (Deus)
Quem são seus filhos? ( Somos nós: uns fazem tudo errado, se arrependem e tentam não mais fazer, outros sabem que estão errando e não tentam melhorar).
Qual é a vontade de Deus conosco? (Seguir os ensinamentos de Cristo: respeito ao próximo, perdão, caridade, etc.).
 

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