sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola do Servo Vigilante

A PARÁBOLA DO SERVO VIGILANTE


“Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias.
E sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e, bater, logo possam abrir-lhe.
Bem-aventurados aqueles servos, os quais quando o senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar-se à mesa, e chegando-se, os servirá.
E, se vier na segunda vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.
E disse-lhe Pedro: - Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
E disse o Senhor: - Qual é pois o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a reação?
Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando vier, acha fazendo assim.
Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.”
                                        (Lucas: Cap. 12, v. 35-44)


Numerosos jovens costumam afirmar, quando convocados para tarefas nobres de redenção espiritual, ou quando convidados a seguir os preceitos de determinada religião: “Isso é coisa para velhos, deixa-me, primeiramente, desfrutar a minha mocidade”.
A Parábola do Servo Vigilante destina-se aos que pensam desse modo, e também aos que cometem desatinos na mocidade, pensando em praticar algumas coisas boas e meritórias na velhice, com o objetivo de contrabalançar o mal que tenham praticado.
Jesus Cristo exclamou: “Bem-aventurados serão os que, quando o senhor vier, encontrá-los vigiando.” Nunca sabemos quando é chegada a nossa hora de voltar ao mundo dos Espíritos, por isso não devemos jamais perder o tempo precioso da vida terrena, uma vez que a reencarnação é dádiva generosa que Deus nos concede, e não podemos perder tais oportunidades.
Por outro lado, a parábola é incisiva quando deixa entrever que Deus aprecia e recompensa aquele que faz a sua vontade, a qualquer tempo, e não apenas na velhice, quando suas forças já estão exauridas e já não podem dar tudo aquilo que dele é esperado.
Teremos que prestar pesadas contas do mau uso que fizermos da nossa existência terrena. E não enterrarmos os talentos que Deus nos confiou. Tudo aquilo que nos é dado, quer seja sabedoria, riqueza e outros bens, são destinados ao nosso aprendizado e por eles responderemos. Não poderemos malbaratar esses valores. Se com a nossa vigilância aplicarmos todos esses bens com discernimento, mereceremos o galardão, porém, se os utilizarmos mal, é óbvio que resultarão duras conseqüências para as nossas almas.
No desenvolvimento da parábola, Jesus recomenda que devemos tratar os nossos subalternos com tolerância e bondade, considerando-os como irmãos e companheiros de jornada terrena, procurando dispensar-lhes um tratamento compatível como preceito cristão: “não fazei aos outros aquilo que não quereis para vós”.  O mundo é o palco dos reajustes e das expiações, por isso, devemos resolver aqui os nossos problemas de relacionamento com o nosso próximo.
Servo vigilante é o que dá apreço à sua redenção espiritual, preparando-se adequadamente para, em qualquer época, estar habilitado a se reintegrar no mundo espiritual, de onde veio. Por isso nos aconselhou Jesus: “estejam acesas as vossas lâmpadas”, pois se for proceder assim, não depararemos com problemas mais sérios quando tivermos que regressar ao mundo dos Espíritos, porque teremos iluminado as nossas almas, adequando-as para as tarefas do porvir.
A parábola aplica-se também aos mentores religiosos da Terra, os quais complicam os ensinamentos do Cristo, circundando-os de esdrúxulos apetrechos de culto externo, os quais apenas servem para causar atrasos na libertação dos Espíritos. Ninguém ignora que o culto exterior é fonte geratriz de superstição e obscurantismo, representando esses prejuízos verdadeiros empecilhos à marcha ascensional dos Espíritos.
Esses guias religiosos estarão desempenhando o papel do servo invigilante, que desconhece a vontade de Deus, esquecendo-se da mensagem libertadora do Cristianismo, que com tantos sacrifícios foi revelada à Humanidade. Se os Evangelhos preceituam que é imperioso “conhecer a verdade para que ela nos faça homens livres”, é óbvio que serão servos displicentes e invigilantes os que oferecem obstáculos à implantação da verdade entre os homens.
Estão também enquadrados nas advertências do Cristo, como servos invigilantes, os eternos negativistas que condenam tudo “a priori” sem se darem ao trabalho de investigar a fim de aquilatar da veracidade dos fatos. Homens como os juizes de Galileu, os quais quase o condenaram à fogueira por ter sustentado a veracidade e lógica do sistema heliocêntrico, por ter afirmado que o mundo é redondo e que gira em torno do sol, são autênticos servos invigilantes, os quais procuram acomodar a verdade aos interesses de escolas religiosas distanciadas da realidade e fundamentadas sobre dogmas inconsistentes e absurdos.
AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy

APRENDAMOS QUANTO ANTES

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele.” Paulo (Colossenses, 2:6)

Entre os que se referem a Jesus Cristo podemos identificar duas grandes correntes diversas entre si: a dos que o conhecem por informações e a dos que lhe receberam os benefícios. Os primeiros recolheram notícias do Mestre nos livros ou nas alheias exortações, entretanto caminham para a situação dos segundos, que já lhe receberam as bênçãos. A estes  últimos, com mais propriedade, dever-se-á falar do Evangelho.
Como encontramos o Senhor, na passagem pelo mundo? Às vezes, sua Divina presença se manifesta numa solução difícil de problema humano, no restabelecimento da saúde do corpo, no retorno de um ente amado, na espontânea renovação da estrada comum para que nova luz se faça no raciocínio.
Há muita gente informada com respeito a Jesus e inúmeras pessoas que já lhe absorveram a salvadora caridade.
É indispensável, contudo, que os beneficiários do Cristo, tanto quanto experimentam alegria na dádiva, sintam igual prazer no trabalho e no testemunho de fé.
Não bastará fartarmo-nos de bênçãos. É necessário colaborarmos, por nossa vez, no serviço do Evangelho, atendendo-lhe o programa santificador.
Muitas recapitulações fastidiosas e muita atividade inútil podem ser peculiares aos espíritos meramente informados; todavia, nós, que já recebemos infinitamente da Misericórdia do Senhor, aprendamos, quanto antes, a adaptação pessoal aos seus sublimes desígnios.

PAI NOSSO – Emmanuel – Chico Xavier – Cap.73

VIGILÂNCIA


Vigilância, meus irmãos,
Nos tempos que atravessamos,
Se faz tanto necessária
Quanto o ar que respiramos. . .

Vigilância a cada instante,
No coração e na mente,
Que a idéia que nos perturba
Pode surgir de repente. . .

Vigilância nas palavras
E também nas atitudes,
Evitando decisões
Precipitadas ou rudes. . .

Vigilância no trabalho
E no aconchego do lar,
Buscando não ter mais tarde
Motivos para chorar. . .

Vigilância que se aplique
Contra a alheia tentação,
Mas vigilância dobrada
Contra a própria imperfeição. . .

Vigilância sempre ativa
No que lhe cabe fazer,
Sem nunca cruzar os braços
À execução do dever. . .

Vigilância que nos seja
Incansável sentinela,
Resguardando a nossa paz
De quem trama contra ela. . .

Vigilância quando as coisas
Não estão como convém,
Vigilância quando tudo
Parece estar indo bem...

Vigilância sobre o tempo,
Que o tempo passa depressa
E quem não valorizá-lo
Acaba sofrendo à beça. . .

A proteção do Senhor,
Com todos nós se reparte,
Mas espera que igualmente
Façamos de nossa parte!


DOR E LUZ  - Eurícledes Formiga – Carlos Baccelli – Cap.33


ANTE A JUVENTUDE

            Como jovem arrolas queixas e azedumes, apontando o fracasso das gerações transatas, derrapando nos desfiladeiros da insensatez, em busca de novos desencantos.
            Anotas erros que se sucedem na chamada “sociedade de consumo”, com prevenções injustificáveis e complexas, sem que apresentes qualquer programa correto de elevação eficiente.
            Repassas mentalmente as conquistas tecnológicas destes dias, acusas os familiares e genitores que debandam da intimidade doméstica para as lutas externas, entregando os filhos a servos e a escolas maternais, a creches e jardins de infância, do que resultam desamor e desajustes irreversíveis.
            A “volta às origens”, que preconizas inspirada na rebeldia contra a organização social, impõe-te reações que fazem esquecer os patrimônios da inteligência para açularem os instintos que se desgovernam, conspirando lamentavelmente contra a vida. . .
            Requisitas justificações para a fuga da realidade, evadindo-te na direção dos alucinógenos e do sexo em desalinho, flutuando, desde então, em sonhos fantásticos que se transformam em altas cargas esquizofrênicas nos tecidos sutis do Espírito encarnado. . .
            São de todos os tempos, porém, as lutas juvenis laborando por afirmação, renovando estruturas sociais e econômicas, ativando interesses artísticos e culturais, abrindo horizontes dantes jamais sonhados nas paisagens da Ciência.
            Doutrinas cínicas medraram sempre desde Diógenes que estruturava o seu pensamento ético na concepção do desrespeito à ordem, fundamentando as suas lições no culto à liberdade excessiva em detrimento da liberdade mesma que devia existir entre as demais pessoas à sua volta. . .
            Floresceram, também, os motivadores da ação edificante que enobreceram a espécie humana, fazendo-a sobreviver às calamidades e impulsionando o ser na direção da saúde e da relativa felicidade que já alguns podem fruir mesmo na Terra.
            Jovem, não é apenas aquele que dispõe de aparelhagem fisiológica nova. A juventude é estado interior que resulta do otimismo e da elevação a que se vincula o homem, inspirado pela indestrutibilidade do espírito – única segurança para quem empreende a tarefa da própria paz.
            Jovens há que envelheceram nos compromissos negativos e não podem recomeçar, amargurados e amargurantes como se encontram. Enquanto outros, idosos, estão rejuvenescidos pelo ideal que esposam sem envelhecerem na caducidade dos propósitos em que insistem.
            Corpo jovem não indica posição ideal de vida, antes é compromisso para com a própria evolução.
            Espíritos amadurecidos no bem, em se emboscando nos corpos, refletem na indumentária de que se utilizam para avançar as condições de equilíbrio e sensatez, com que impulsionam a máquina do progresso. O mesmo ocorre com os Espíritos em experiências iniciais da programática evolutiva, que apenas exteriorizam as paixões do instinto e as expressões da forma sem maiores vôos para as elevadas aspirações.
            Não cogites, pois, de considerar pelo corpo o valor do homem. Enquanto se pode marchar sem remorsos nem constrições mantém-se a juventude, possui-se a condição de mocidade para sustentar a jornada.
            Constrói, desse modo, o amanhã, desde hoje, enquanto jovens são as tuas carnes e poderosas as tuas forças, dinamizando as possibilidades fomentadoras da harmonia, a fim de que o teu amanhã te chegue com bênçãos de paz, mediante o legado de gerações felizes, para os quais colaboraste pelo sentido da ordem e do dever retamente cumprido à semelhança de Jesus, que, aos 12 anos, já superava os doutores da Lei, e, ao partir da Terra, muito jovem, renovou pelo exemplo todas as paisagens do Planeta e plantou as bases do Novo Mundo, para cuja construção foste chamado e na qual te encontras.

FLORAÇÕES EVANGÉLICAS – Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco – Cap. 45















TEMA
INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Estar preparado moralmente (trabalhando no bem) para os momentos difíceis.
Apresentar figura ou desenho de um policial.
Questionar: o que ele faz? Ele pode dormir no trabalho? O que é vigiar?
Trabalho de recorte em revista: dividir a turma em duas equipes. A primeira cola em uma cartolina cenas de pessoas vigiando = servos vigilantes (trabalhando no bem). A segunda equipe, pessoas que não estão vigiando = servos invigilantes ( não fazendo o bem).











Q
Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).

uHumanidade




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