Não no sentido de conhecerem umas às outras, mas de conhecer seu íntimo, a si mesmo.
Podemos acompanhar pela mídia vários casos onde pessoas num momento de fúria ou ciúme, ou qualquer outro motivo banal, descontam sua raiva numa pessoa indefesa.
A maioria de nós tem no íntimo um ser desconhecido que aparece, ou pode aparecer, a qualquer momento, diante de alguma circunstância adversa.
Sócrates já disse em 478 a.C.: "Conhece-te a ti mesmo".
Vejamos alguns casos onde as pessoas nem imaginam a maneira como se comportariam:
- Diante de um assalto;
- Diante do falecimento de uma pessoa amada;
- Diante de um inimigo;
- Ao descobrir que foi furtada;
- Ao descobrir que o(a) melhor amigo(a) lhe tirou o (a) namorado (a) ou marido (esposa);
- Ao descobrir que a empregada da casa está furtando objetos e dinheiro;
- Ao descobrir que o (a) filho (a) está se drogando ou prostituindo;
- Ao tirar nota baixa na escola;
- No trânsito.
Exemplo:
Um homem, excelente pai de família e um ótimo profissional, quando está no volante de seu carro, torna-se extremamente agressivo.
Ao fazer uma viagem, com a família, durante certo trecho do trajeto é ultrapassado por outro veículo em alta velocidade.
No momento da ultrapassagem, o outro motorista lhe faz um aceno obsceno porque considerou que o veículo estava lhe atrasando.
O homem em questão fica descontrolado e sai no encalço do veículo que fez a ultrapassagem, para tirar satisfação do ocorrido.
Ambos emparelham e começam a trocar insultos no momento que avança um caminhão em direção contrária, e os atinge em cheio.
Na colisão todos vão a óbito.
Conclusão: por causa de um mau entendido ou um mau momento, três famílias foram levadas à perda de pessoas queridas, vitimadas pela ignorância.
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Kardec e o auto conhecimento
Autor: Wellington Balbo
Complicado andar por terras estranhas, em uma viagem onde falta conhecimento do caminho a seguir.
Quando isso ocorre, as chances de erro são grandes. Imprescindível, portanto, se munir de todas as condições para que essa viagem transcorra da melhor forma possível.
A viagem que nos referimos aqui é o retorno do Espírito ao mundo da matéria, pelas portas sagradas da reencarnação.
Mas e o planejamento? Não planejamos essa viagem de retorno ao mundo físico? Se planejamos, não será algo tão estranho, afinal, é como se relembrássemos os caminhos a percorrer, basta seguir o planejado e não nos perderemos.
Sim, é verdade, se seguirmos o planejamento elaborado, procurando cumpri-lo, tudo é mais fácil, contudo, todo planejamento está sujeito à mudança de rumo, porquanto, depende de nossas escolhas.
Podemos seguir o que foi planejado no plano dos Espíritos, como podemos, entorpecidos pelos sentidos da carne, adentramos outros caminhos.
então, como lograr êxito em nossa jornada terrena se não cumprimos o que nos foi traçado outrora, no plano espiritual? Afinal, se optamos por outros caminhos que não os estudados e planejados, nossas chances de sucesso ficam mais difíceis.
Sim, podem até ficarem mais difíceis, mas não impossíveis, a saída do que foi planejado não quer dizer fracasso existencial.
Entretanto, há em toda essa história um ingrediente que faz a diferença em nosso favor: o autoconhecimento!
Autoconhecimento que está explícito na codificação da Doutrina Espírita, mais precisamente na questão nº 919, de "O Livro dos Espíritos", onde os benfeitores indicam o autoconhecimento como condição essencial para o sucesso nos palcos da vida.
Quem exercita o autoconhecimento sabe as virtudes que possui e limitações a superar. E, diga-se de passagem, conhecer as virtudes não quer dizer ser prepotente, mas sim saber as conquistas efetuadas, ou alguém duvida que temos muitas conquistas?
Sim, temos muitas virtudes, muitas habilidades que desenvolvemos ao longo de nossas existência. O grande problema é que muitos consideram que saber da existência dessas virtudes é se vangloriar.
Nada disso, isso é auto conhecer, saber o que já foi conquistado. O que não pode é descambar aos excessos e idolatrar a própria figura, ou utilizar as conquistas efetuadas no campo da cultura, por exemplo, para constranger o semelhante, aí é outra história.
Quem se considera professor da vida, ser efetivamente pronto a ocupar digníssimo lugar ao lado do Pai, entra em marca passo existencial deixando de avançar pela simples razão de se considerar pronto. Somos todos seres em contante construção, inseridos em um incessante processo de aquilatar virtudes e superar limitações, contudo, é necessário conhecer as virtudes que faltam conquistar e as mazelas que se deve depurar.
É ilustrativo o caso de alcoolismo, uma doença que só é vencida quando o alcoólatra toma ciência de sua condição. Precisa o alcoólatra primeiro admitir que esteja doente, para depois vencer o vício. Enquanto o alcoólatra tenta se enganar, considerando que nada tem, persistirá doente por um simples motivo: ignorância!
Esse exemplo apenas demonstra a necessidade constante que temos de cultivar o autoconhecimento nos estudando permanentemente para que não fiquemos a mercê de nossas mazelas.
E no quesito autoconhecimento, vale lembrar Kardec, porquanto, se auto conhecia e sabia das virtudes que possuía como também tinha plena ciência de que não era o único capaz de desempenhar o trabalho de organização da Doutrina Espírita.
E demonstra isso de maneira objetiva e segura, sem ares de superioridade que caracteriza o ser prepotente. diz-nos em "Obras Póstumas", referindo-se a caridade: (...)"Certamente não me cabe fazer o inventário do bem que pude fazer; mas, num momento em que parece tudo esquecer-se, é-me muito permitido, creio chamar à minha lembrança que a minha consciência me diz que não fiz mal a ninguém, que fiz o bem que pude, e isso o repito sem ostentação; sob esse aspecto, a minha consciência está tranquila" (...)
e na mesma obra acima citada, extraímos outra prova de autoconhecimento que possuía o codificador, que não se considerava insubstituível, deixando explícito que uma obra gigantesca como o Espiritismo, não fica subordinada à apenas um homem, prova cabal da magnitude Divina: (...) "Não tenho a pretensão de ser o único ser indispensável; que Deus é muito sábio para fazer repousar o futuro de uma doutrina, que deve regenerar o mundo, sobre a vida de um homem; que, aliás, sempre me foi dito que a minha tarefa era constituir a Doutrina, e que me será dado o tempo necessário" (...)
Na família, na sociedade, no trabalho e nas atividades voluntárias que desempenhamos, somos todos importantes, contudo, são insubstituíveis. Ter consciência na condição de eternos alunos da vida é o segredo para que não estagnemos na prepotência, nem nos afundemos nas obscuras águas da falta de confiança em nós mesmos. Todos têm virtudes, é importante saber disso. Todos têm limitações, e é mais importante ainda não ignorá-las, para que cumpramos fielmente os desígnios do Criador, que almeja a todos um futuro promissor.
Pensemos nisso.
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TESTE DE PSICOLOGIA
Você vai precisar de lápis e papel
para anotar o número da questão e a resposta, assim fica mais fácil para ver o
resultado.
Dica:
Antes de escolher a alternativa, IMAGINE e somente depois veja em qual das alternativas melhor se encaixa o que você imaginou.
TESTE :
1- Você está
passeando a pé por um caminho. O que vê a sua volta?
a) uma floresta
escura, com enormes árvores, que impedem até a passagem dos raios de sol;
b) um campo de milho, debaixo de um céu fantástico;
b) um campo de milho, debaixo de um céu fantástico;
c) montanhas
grandes, cobertas por árvores bem verdes.
2- Em qual objeto
você quase tropeçaria?
a) um espelho;
b) um anel;
c) uma garrafa.
3- Você pegaria
qualquer um deles?
a) sim.
b) não.
4- Seguindo pela
mesma trilha, você tem que atravessar um pedaço cheio de água. O que seria?
a) um limpo, claro e sereno lago;
a) um limpo, claro e sereno lago;
b) uma ruidosa
cachoeira;
c) um borbulhante
riacho.
o (a) acham interessante e não se cansam de elogiar seu ar misterioso, já que, por nada neste mundo, mostra seu verdadeiro eu logo de cara. Sabe ser um bom ouvinte.
4) LIMITES DA PAIXÃO:
a) O lago reflete seu desejo de querer se ver
livre de relacionamentos superficiais. Porém, só quando encontrar alguém muito
especial, é que vai mergulhar de cabeça.
b) A cachoeira revela que você gosta de
conquistar, esbanjar seu charme e saber que as pessoas se apaixonam facilmente
por você, mesmo que para você logo tudo perca a graça.
c) O que um riacho é capaz de fazer, não?
Você vive apaixonado(a) e sempre por alguém diferente. Você é movido a paixões
e emoções intensas, passionais. Não dá outra: está sempre com uma pessoa
diferente e sempre jurando que encontrou o amor de sua vida.
5) FUTURO BRILHANTE:
a) Se viu a chave de uma casa, você tem uma vontade
secreta de abrir novos horizontes na sua vida, só não sabe que rumo seguir.
b) Se viu a chave antiga, mostra que você tem
garra e uma vontade ilimitada de aprender tudo o que puder e que vai atrás e
luta por seus objetivos.
c) Ver a chave do cadeado significa que, você
acredita na sua intuição para ajudá-lo(a) a encontrar um caminho, fora do
comum, que te abrirá as portas do sucesso.
6) QUEM É QUE NÃO TEM AMBIÇÃO?
a) Escolher a mansão, quer dizer que você
possui vários objetivos na vida, e muito legais. Além disso, se esforça
para ser o (a) melhor em tudo que faz e sente-se atraído(a) por atividades que
dão chance de expressar sua criatividade.
b) A cabana é a visão de uma pessoa realista
sobre seu próprio futuro e que tem os pés firmemente plantados no chão. E
provavelmente vencerá em qualquer atividade usando o esforço próprio.
c) Caso tenha achado o castelo mais
simpático, é porque ainda não conseguiu decifrar muito bem o que deseja para o
amanhã. Enquanto isso, para não se desapontar, caso alguma coisa dê
errado, prefere sonhar com o que vai fazer com o dinheiro todo que irá ganhar,
quando ficar milionário.
7) QUANDO O SUCESSO CHEGAR.
a) Entrar na casa é ter confiança em tudo o
que faz, sabendo que existe sempre a possibilidade de erro ou acerto. Sendo assim,
nada consegue atrapalhar seu caminho.
b) Se escolheu a lagoa, ela apenas reforça a sua necessidade de ter seu próprio espaço, até para se isolar quando sente que as coisas não andam lá como tinha planejado. Chegará um dia em que você descobrirá que compartilhar os sentimentos com alguém de sua confiança poderá ajudá-lo(a) a ficar melhor.
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