Objetivo: fazer com que as crianças entendam que a verdadeira caridade é aquela que é feita desprendidamente, sem esperar recompensa e sem os alardes próprios da vaidade humana.
Incentivo Inicial: fazer uma brincadeira com as crianças: uma deverá representar uma mulher grávida, outra uma pessoa idosa, outra alguém com muitos pacotes, outra que seja cega, uma deverá pedir informações, outra perderá um objeto, etc. Correspondendo a cada ação, outra criança apresentará uma reação. e assim sucessivamente até que todas tenham participado, tanto numa posição como em outra.
Conteúdo: este assunto está contido em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V.
- Como nossas mãos sabem o que a faz a outra? Será que nossas mãos sabem alguma coisa?
- Claro que não. Este é mais um ensinamento de Jesus, em que Ele nos chama a atenção para o orgulho, que é uma chaga que nos afasta do Caminho do Bem.
- Não devemos fazer caridade e o bem ao próximo com ostentação.
- Mas o que é ostentação? No dicionário encontramos que ostentação é exibição, pompa, luxo, exibir-se com orgulho.
- Existem muitas pessoas que só fazem benefícios com a intenção de serem reconhecidos pelo que fazem, de verem seus nomes nos noticiários ou seus bustos esculpidos em praça pública.
- Tais pessoas se preocupam mais com a vida terrena, com o poder humano, deixando de se preocupar com a verdadeira vida, que é a do Espírito. Esses têm mais fé nos homens do que em Deus. Talvez, se precisassem fazer a caridade a alguém sem que outras pessoas o vissem, não o fariam.
- Esperam a gratidão eterna do beneficiário e mitas vezes ainda os humilham com esta cobrança.
- Fazer o bem sem ostentação tem um grande mérito e também é sinal de superioridade moral de quem o faz.
- Existe também a falsa modéstia: são aqueles que não comentam sobre o que fazem, mas tomam o cuidado de deixar perceber o ato em si.
- Estas pessoas que só esperam recompensa humana, estão longe de perceber que a caridade deve ser por amor ao próximo, com desprendimento, conforme os ensinamentos de Jesus.
- Quando falamos em caridade muitas vezes pensamos: "Não posso fazer nada, pois não possuo bens, estou sem condições materiais para auxiliar, dar alguma coisa para alguém", mas dar seu tempo e atenção pode ser sinal da mais pura caridade.
- Quando uma calamidade (terremoto, enchente) prejudica uma população, logo percebemos a solidariedade de muitas pessoas, que se organizam para auxiliar os necessitados.
- A prática do bem gera méritos, especialmente quando feita no silêncio e desprendimento de vaidades e projeções pessoais.
- Há duas maneira de praticar boas obras:
- Ditadas pelo orgulho: aparenta virtudes inexistentes; visa compensações, louvores da sociedade; fazem-se anunciar, hoje pelos meios de comunicação para serem notados pelo povo e adquirirem fama de santos (hipocrisia); socorrer publicamente; a satisfação da vaidade é a recompensa de nossos feitos, sem créditos na contabilidade celeste.
- Inspirada pela caridade: sinceridade e compaixão, fazer o bem pelo amor ao bem; alegria íntima do cumprimento de um dever; não agravamento da amargura dos irmãos necessitados; servir, passar, sem esperar gratidão; felicidade de ser bom.
- O trabalho imediato dos tempos modernos é o da iluminação interior do homem, melhorando-se-lhe os valores do coração e da consciência... é lícito encarecermos a excelência dos planos educativos da Evangelização, de modo a formar uma mentalidade espírita-cristã, com vistas ao porvir.
- As obras de caridade material somente alcançam a sua feição divina quando colimam a espiritualização do homem, renovando-lhe os valores íntimos, porque, reformada a criatura humana em Jesus Cristo, teremos na Terra uma sociedade transformada, onde o lar genuinamente cristão será naturalmente o asilo de todos os que sofrem.
- Se possuímos a verdadeira caridade espiritual, se trabalhamos pela nossa iluminação íntima, irradiando luz, espontaneamente, para o caminho dos nossos irmãos em luta e aprendizado, mais receberemos das fontes puras dos planos espirituais mais elevados...
- Caridade no recinto doméstico:
- nunca falar aos gritos;
- utilizar os pertences caseiros sem barulho;
- não agravar as preocupações da família;
- colaborar na solução do problema, sem queixar-se;
- tomar sua refeição sem alarde;
- conversar edificando a harmonia;
- ceder em favor do entendimento nossos pontos de vista;
- utilizar palavras calmantes;
- não comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes;
- louvar o trabalho daqueles que estão conosco;
- não criticar ou censurar;
- se tem pressa de sair, usar de serenidade e respeito sem estragar a tranquilidade dos outros;
- aprender a ouvir sem interromper;
- evitar as brincadeiras de mau gosto;
- esquecer o azedume da ingratidão;
- sustentar pontualidade em seus compromissos;
- cumprir o que prometer.
FAZER UMA PARADA AQUI PARA QUE AS CRIANÇAS PARTICIPEM DANDO MAIS EXEMPLOS.
- Deus nos dá tudo. Aprendamos a dar, pelo menos, um pouco.
- Se queres que a felicidade venha morar contigo, auxilia igualmente a construir a felicidade dos outros.
- Nosso encontro com aqueles que sofrem dificuldades e provações maiores que as nossas será sempre, em qualquer lugar, o nosso mais belo e mais duradouro encontro com Deus.
- Quais as qualidades mais distintas do Cristo? - HUMILDADE E CARIDADE.
Atividade: as crianças deverão preencher um quadro, tendo a palavra CARIDADE, e nos balões em torno, completar com palavras adequadas, recortadas do Bando de Palavras.
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