quarta-feira, 13 de julho de 2016

"Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita".(Mat.6)

"QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA" (Mat. 06)

Objetivo: fazer com que as crianças entendam que a verdadeira caridade é aquela que é feita desprendidamente, sem esperar recompensa e sem os alardes próprios da vaidade humana.

Incentivo Inicial: fazer uma brincadeira com as crianças: uma deverá representar uma mulher grávida, outra uma pessoa idosa, outra alguém com muitos pacotes, outra que seja cega, uma deverá pedir informações, outra perderá um objeto, etc. Correspondendo a cada ação, outra criança apresentará uma reação. e assim sucessivamente até que todas tenham participado, tanto numa posição como em outra.

Conteúdo: este assunto está contido em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V.

  • Como nossas mãos sabem o que a faz a outra? Será que nossas mãos sabem alguma coisa?
  • Claro que não. Este é mais um ensinamento de Jesus, em que Ele nos chama a atenção para o orgulho, que é uma chaga que nos afasta do Caminho do Bem.
  • Não devemos fazer caridade e o bem ao próximo com ostentação.
  • Mas o que é ostentação? No dicionário encontramos que ostentação é exibição, pompa, luxo, exibir-se com orgulho.
  • Existem muitas pessoas que só fazem benefícios com a intenção de serem reconhecidos pelo que fazem, de verem seus nomes nos noticiários ou seus bustos esculpidos em praça pública.
AQUI FAZER COMENTÁRIOS SOBRE OS PROGRAMAS DE TELEVISÃO QUE MOSTRAM ISSO.
  • Tais pessoas se preocupam mais com a vida terrena, com o poder humano, deixando de se preocupar com a verdadeira vida, que é a do Espírito. Esses têm mais fé nos homens do que em Deus. Talvez, se precisassem fazer a caridade a alguém sem que outras pessoas o vissem, não o fariam.
  • Esperam a gratidão eterna do beneficiário e mitas vezes ainda os humilham com esta cobrança.
  • Fazer o bem sem ostentação tem um grande mérito e também é sinal de superioridade moral de quem o faz.
  • Existe também a falsa modéstia: são aqueles que não comentam sobre o que fazem, mas tomam o cuidado de deixar perceber o ato em si.
  • Estas pessoas que só esperam recompensa humana, estão longe de perceber que a caridade deve ser por amor ao próximo, com desprendimento, conforme os ensinamentos de Jesus.
  • Quando falamos em caridade muitas vezes pensamos: "Não posso fazer nada, pois não possuo bens, estou sem condições materiais para auxiliar, dar alguma coisa para alguém", mas dar seu tempo e atenção pode ser sinal da mais pura caridade.
  • Quando uma calamidade (terremoto, enchente) prejudica uma população, logo percebemos a solidariedade de muitas pessoas, que se organizam para auxiliar os necessitados.
  • A prática do bem gera méritos, especialmente quando feita no silêncio e desprendimento de vaidades e projeções pessoais.
  • Há duas maneira de praticar boas obras:
  • Ditadas pelo orgulho: aparenta virtudes inexistentes; visa compensações, louvores da sociedade; fazem-se anunciar, hoje pelos meios de comunicação para serem notados pelo povo e adquirirem fama de santos (hipocrisia); socorrer publicamente; a satisfação da vaidade é a recompensa de nossos feitos, sem créditos na contabilidade celeste.
  • Inspirada pela caridade: sinceridade e compaixão, fazer o bem pelo amor ao bem; alegria íntima do cumprimento de um dever; não agravamento da amargura dos irmãos necessitados; servir, passar, sem esperar gratidão; felicidade de ser bom.
  • O trabalho imediato dos tempos modernos é o da iluminação interior do homem, melhorando-se-lhe os valores do coração e da consciência... é lícito encarecermos a excelência dos planos educativos da Evangelização, de modo a formar uma mentalidade espírita-cristã, com vistas ao porvir.
  • As obras de caridade material somente alcançam a sua feição divina quando colimam a espiritualização do homem, renovando-lhe os valores íntimos, porque, reformada a criatura humana em Jesus Cristo, teremos na Terra uma sociedade transformada, onde o lar genuinamente cristão será naturalmente o asilo de todos os que sofrem.
  • Se possuímos a verdadeira caridade espiritual, se trabalhamos pela nossa iluminação íntima, irradiando luz, espontaneamente, para o caminho dos nossos irmãos em luta e aprendizado, mais receberemos das fontes puras dos planos espirituais mais elevados...
  • Caridade no recinto doméstico:


  1. nunca falar aos gritos;
  2. utilizar os pertences caseiros sem barulho;
  3. não agravar as preocupações da família;
  4. colaborar na solução do problema, sem queixar-se;
  5. tomar sua refeição sem alarde;
  6. conversar edificando a harmonia;
  7. ceder em favor do entendimento nossos pontos de vista;
  8. utilizar palavras calmantes;
  9. não comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes;
  10. louvar o trabalho daqueles que estão conosco;
  11. não criticar ou censurar;
  12. se tem pressa de sair, usar de serenidade e respeito sem estragar a tranquilidade dos outros;
  13. aprender a ouvir sem interromper;
  14. evitar as brincadeiras de mau gosto;
  15. esquecer o azedume da ingratidão;
  16. sustentar pontualidade em seus compromissos;
  17. cumprir o que prometer.

FAZER UMA PARADA AQUI PARA QUE AS CRIANÇAS PARTICIPEM DANDO MAIS EXEMPLOS.

  • Deus nos dá tudo. Aprendamos a dar, pelo menos, um pouco.
  • Se queres que a felicidade venha morar contigo, auxilia igualmente a construir a felicidade dos outros.
  • Nosso encontro com aqueles que sofrem dificuldades e provações maiores que as nossas será sempre, em qualquer lugar, o nosso mais belo e mais duradouro encontro com Deus.
  • Quais as qualidades mais distintas do Cristo? - HUMILDADE E CARIDADE.


Atividade: as crianças deverão preencher um quadro, tendo a palavra CARIDADE, e nos balões em torno, completar com palavras adequadas, recortadas do Bando de Palavras.



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