sábado, 3 de setembro de 2016

Lei de Causa e Efeito - Lei de Ação e Reação

Lei de Ação e Reação – Causa e Efeito

Aula para Jardim

Objetivo: explicar às crianças o quanto estamos vinculados às Leis.

Incentivo Inicial:
Mostrar um remédio e perguntar:
·         Para que serve?
·         Quem toma remédio?
·         Por que tomamos remédio?
·         Por que ficamos doentes?
·         Quem já ficou doente?
·         Por que?
·         O remédio serve pra que?
·         É gostoso?
·         Alguém já tomou injeção?
·         E a pessoa que fuma, ficará doente?
·         E a pessoa que ingere álcool pela bebida, o que acontece?
·         E drogas como maconha, cocaína, crack e outras? O que fará em nosso corpo?
·         E as pessoas que praticam esportes perigosos e se machucarem, sofrerão alguma consequência?
Ou passar o vídeo sobre o que acontece com as pessoas que jogam o lixo nos rios...

Conteúdo:
ü  A Doutrina Espírita explica que tudo se encadeia no Universo. Nada acontece por acaso. Há em tudo uma sequência natural de causas e efeitos, de ação e reação. (Neste momento bater na mesa o toque “That is it”, e elas poderão perceber que estamos condicionados a ter uma reação);
ü  Jesus disse: “A cada um segundo suas obras...”;
ü  Conscientes do que somos e do que fazemos, somos naturalmente responsáveis pelos nossos atos;
ü  O Espírito pede para voltar à Terra, submetendo-se aos sofrimentos que infligiu aos seus semelhantes. Por exemplo, se matou, morrerá de alguma anomalia na parte do corpo que lesou no outro; se foi por arma de fogo, poderá morrer de bala perdida ou sofrer um ataque cardíaco.
ü  As Leis de Deus, inscritas na consciência de cada um, levam o culpado a pedir o seu próprio castigo e recuperação – depois do arrependimento, precisamos reparar.
ü  As provas coletivas reúnem pessoas que, compromissadas com seu passado menos feliz solicitam o reajuste em conjunto, para libertação de seus Espíritos – como já aconteceram inúmeras vezes. Temos o exemplo de um incêndio num circo no Espírito Santo, quando várias pessoas morreram queimadas, sendo que elas mataram diversos cristãos queimados na época de Jesus.
ü  A Lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação, por outro lado, dá àqueles que se voltam para o bem e o amor, a colheita de bons frutos, como resultado lógico de seus esforços na Seara do Bem – uma pessoa feliz que tenha tudo o que precisa, pode estar recebendo os benefícios desta ou anterior encarnação;
ü  Cabe a nós, sempre e em qualquer circunstância, fazer o melhor – só assim nossa consciência ficará tranquila. Se praticarmos maldades, mais cedo ou mais tarde, isto nos fará mal;
ü  A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Se fizermos o bem, receberemos o bem; se se fizermos o mal, fatalmente receberemos o  mal. Porque não se colhem flores de espinhos.
ü  Pela Lei de Causa e Efeito cada criatura detém uma conta própria, com débitos e haveres contabilizados – só as conquistas espirituais;
ü  Somos responsáveis por todas as atitudes infelizes perante o nosso semelhante, assim como seremos credores por todo o bem que lhe dispensarmos – se formos maus filhos ou alunos, possivelmente teremos filhos rebeldes como nós ou piores.
ü  Jamais percamos a visão da meta superior a que nos destinamos e, com Jesus, empenhemo-nos no culto do Amor vivo, criando a felicidade pra com todas as criaturas, porque esta mesma felicidade retornará a nós mesmos, como consequência do nosso esforço cristão. Jesus deixou um código de ética moral, que seguida à risca, nos levará rapidamente à elevação espiritual.
ü  O verdadeiro Espírita se reconhece mais pelos atos que pelas palavras.
ü  O mérito do bem reside na dificuldade em praticá-lo; não há mérito nenhum em fazê-lo quando nada custa. Deus considera melhor aquele que reparte seu único pedaço de pão, que o rico que dá apenas do que lhe sobre.
ü  O homem sobre as consequências de seus atos em provas e expiação no plano material, e em sofrimentos morais no plano espiritual – portanto o sofrimento não está apenas no plano físico. Uma pessoa que se suicida fica muito tempo no plano espiritual, revendo o ato que o levou a praticar este crime.
ü  Quando se pratica alguma coisa errada, embora ninguém esteja vendo, ela fica inscrita na consciência onde está Deus. Por isso se fala que Deus tudo vê.

Fixação: contar a história “O descuido impensado”, do livro: Alvorada Cristã, cap. 14 usando as gravuras.
ü  Quem era Irmã Clara?
ü  O que fazia ela?
ü  Que aconteceu com ela quando ficou velhinha?
ü  O que o anjo falou pra ela quando ela chegou no mundo espiritual?
ü  Como Deus a perdoou?
ü  Em que lugar ela reencarnou?

Atividade:
Numa folha previamente preparada, as crianças deverão pintar o desenho de uma plantação de algodão. Fazer bolinhas de algodão e colar nas flores.



No orfanato em que trabalhava, Irmã Clara era o ídolo de toda gente pelas virtudes que lhe adornavam o caráter.
Era meiga, devotada, diligente.
Daquela boca educada não saíam más palavras.
Se alguém comentava falhas alheias, vinha solícita, aconselhando:
- Tenhamos compaixão...
Inclinava a conversa em favor da benevolência e da paz.
Insuflava em quantos a ouviam o bom ânimo e o amor ao dever.
Além do mais, estimulava, acima de tudo, em todos os circunstantes a boa-vontade de trabalhar e servir para o bem.
- Irmã Clara – dizia uma educadora -, tenho necessidade do vestido para o sábado próximo.
Ela, que era a costureira dedicada de todos, respondia, contente:
- Trabalharemos até mais tarde. A peça ficará pronta.
- Irmã – intervinha uma das criadas -, e o avental?
- Amanhã será entregue – dizia Clara, sorrindo.
Em todas as atividades, mostrava-se a desvelada criatura qual anjo de bondade e paciência.
Invariavelmente rodeada de novelos de linha, respirava entre as agulha e a máquina de costurar.
Nas horas da prece, demorava-se longamente contrita na oração.
Com a passagem do tempo, tornava-se cada vez mais respeitada. Seus pareceres eram procurados com interesse.
Transformara-se em admirável autoridade da vida cristã.
Em verdade, porém, fazia por merecer as considerações de que era cercada.
Amparava sem alarde.
Auxiliava sem preocupação de recompensa.
Sabia ser bondosa, sem humilhar a ninguém com demonstrações de superioridade.
Rolaram os anos, como sempre, e chegou o dia em que a morte a conduziu para a vida espiritual.
Na Terra, o corpo da inesquecível benfeitora foi rodeado de flores e bênçãos, homenagens e cânticos e sua alma subiu, gloriosamente, para o Céu.
Um anjo recebe-a, carinhoso e alegre, à entrada.
Cumprimentou-a. Reportou-se aos bens que ela espalhara, todavia, sob impressão de assombro, Irmã Clara ouviu-o informar:
- Lastimo não posso demorar-se conosco senão três semanas.
- Oh! por quê? – interrogou a valorosa missionária.
- Será compelida a voltar, tomando novo corpo de carne no mundo – esclareceu o mensageiro.
- Como assim?
O anjo fitou-a, bondoso, e respondeu:
- A Irmã foi extremamente virtuosa; entretanto, na posição espiritual em que se encontrava não poderia cometer tão grande descuido. Desperdiçou uma enormidade de fios de linha, impensadamente. Os novelos que perdeu, davam para costurar alguns milhares de vestidos para crianças desamparadas.
- Oh! Oh! Deus me perdoe! – exclamou a santa desencarnada – e como resgatarei a dívida?
O anjo abraçou-a, carinhoso, e reconfortou-a dizendo:
- Não tema. Todos nós a ajudaremos, mas a querida irmã recomeçará sua tarefa no mundo, plantando um algodoal.
XAVIER, Francisco Cândido. 
Alvorada Cristã. Pelo Espírito Néio Lúcio. FEB.
Gravuras da Apostila da FEB







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