segunda-feira, 26 de outubro de 2020

FOI CACILDA QUEM ME CONTOU – Mediunidade – Sobrevivência do espírito

 

FOI CACILDA QUEM ME CONTOU – Mediunidade – Sobrevivência do espírito

 

No dia 14 de junho de 1969, vítima de um derrame cerebral, desencarnou a grande estrela do teatro Cacilda Becker que, na maioria das vezes, representava em autêntico transe mediúnico.

Anos depois, em Uberaba/ MG, seu filho Luiz Carlos Becker perguntou a Chico Xavier que bilhete era aquele a que ele (Chico) tanto se referia quando se encontravam.

Chico Xavier explicou que aludia às poucas palavras escritas num pedaço de papel que ele, Luiz Carlos, às escondidas, colocara sob o travesseiro onde descansava a cabeça de sua mãe, minutos antes de levarem o caixão mortuário.

Você escreveu, prosseguiu Chico Xavier, o seguinte: “Mamãe, vai em paz, que aqui a gente se vira. Beijos do seu filho “Cuca””.

Perplexo, Luiz Carlos, indagou como Chico Xavier soubera da existência do bilhete, se, até aquela data, nunca revelara a ninguém, nem mesmo à sua esposa, Dorita, a curta frase que grafara, às ocultas, na hora dolorosa do enterro do corpo físico de sua mãe.

Quase envergonhado, com humildade e naturalidade, Chico Xavier esclareceu:

- Foi Cacilda quem me contou...

Luiz Carlos tornou-se espírita.

 

Texto retirado do livro: “A luz dissipa as trevas”

De Paulo Daltro de Oliveira

Página 86




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