NÃO POSSO – NÃO QUERO – VOU TENTAR – Atitude – Dedicação –
Persistência
Não Posso era um rapaz vadio e muito covarde.
Quando lhe pediam que fizesse
alguma coisa, dizia que não podia, ainda mesmo sem ter experimentado.
Se lhe faziam uma pergunta,
respondia: “não sei”.
Se tinha que estudar uma lição,
saía-se com esta: “não posso”.
Não Quero não era vadio nem estúpido, mas tinha mal gênio, era
teimoso; se lhe passava pela cabeça não fazer uma coisa, não havia meio de
convencê-lo a mudar de ideia.
Se Não Quero ficava amuado, seus colegas não conseguiam, por mais que insistissem
leva-lo a uma excursão, divertimento ou trabalho. Aborrecia os outros porque só
queria fazer o que bem entendesse, em tudo e por tudo.
O fato é que ninguém gostava
dele.
Vou Tentar era um rapaz franzino e pequeno, mas tinha ânimo e
persistência. Estava sempre pronto a tentar o sucesso.
Costumava dizer: “não sei se posso, mas vou tentar”.
Algumas vezes não conseguia, mas
quase sempre, mostrava-se capaz de fazer o que experimentava.
Um dia, interrogado numa aula de
matemática, respondeu: “não sei o
problema, mas vou tentar”. Ao que o mestre afirmou: “é o que desejo: jovens que queiram experimentar sua capacidade”.
Nos estudos, Vou Tentar era o primeiro da classe.
Não Posso era o último da sua e Não Quero abandonou a escola.
Hoje, são todos homens feitos.
Não Posso é criado de um senhor muito exigente chamado É Preciso.
Não Quero é soldado raso que obedece ao capitão Deve.
E Vou Tentar é sócio da grande firma Felizardo & Cia.
Fonte:
copiado do mural de uma firma comercial
Texto retirado do livro
“A luz dissipa as trevas”
De Paulo Daltro de
Oliveira
Páginas 69 e 70
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