quinta-feira, 8 de outubro de 2020

NÃO POSSO – NÃO QUERO – VOU TENTAR – Atitude – Dedicação – Persistência

 

NÃO POSSO – NÃO QUERO – VOU TENTAR – Atitude – Dedicação – Persistência

 

Não Posso era um rapaz vadio e muito covarde.

Quando lhe pediam que fizesse alguma coisa, dizia que não podia, ainda mesmo sem ter experimentado.

Se lhe faziam uma pergunta, respondia: “não sei”.

Se tinha que estudar uma lição, saía-se com esta: “não posso”.

Não Quero não era vadio nem estúpido, mas tinha mal gênio, era teimoso; se lhe passava pela cabeça não fazer uma coisa, não havia meio de convencê-lo a mudar de ideia.

Se Não Quero ficava amuado, seus colegas não conseguiam, por mais que insistissem leva-lo a uma excursão, divertimento ou trabalho. Aborrecia os outros porque só queria fazer o que bem entendesse, em tudo e por tudo.

O fato é que ninguém gostava dele.

Vou Tentar era um rapaz franzino e pequeno, mas tinha ânimo e persistência. Estava sempre pronto a tentar o sucesso.

Costumava dizer: “não sei se posso, mas vou tentar”.

Algumas vezes não conseguia, mas quase sempre, mostrava-se capaz de fazer o que experimentava.

Um dia, interrogado numa aula de matemática, respondeu: “não sei o problema, mas vou tentar”. Ao que o mestre afirmou: “é o que desejo: jovens que queiram experimentar sua capacidade”.

Nos estudos, Vou Tentar era o primeiro da classe.

Não Posso era o último da sua e Não Quero abandonou a escola.

Hoje, são todos homens feitos.

Não Posso é criado de um senhor muito exigente chamado É Preciso.

Não Quero é soldado raso que obedece ao capitão Deve.

E Vou Tentar é sócio da grande firma Felizardo & Cia.

 

Fonte: copiado do mural de uma firma comercial

 

Texto retirado do livro “A luz dissipa as trevas”

De Paulo Daltro de Oliveira

Páginas 69 e 70



 

 

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