A COISA MAIS BELA DO
MUNDO – Valor da Família - Valores morais
W. O. Goodwin
Um artista, que já era autor de
muitas telas de grande beleza, achava que ainda não havia pintado a “Sua Tela”, que seria a expressão de sua
arte. E, como seguisse por uma estrada poeirenta, a procurar alguma ideia,
encontrou-se com um velho padre que lhe perguntou o que pretendia fazer.
- Não sei ainda – respondeu o artista. Desejo pintar a coisa mais bela do mundo. Não poderá dizer-me qual
seja?
- É muito simples – disse o padre. Você a encontrará em qualquer igreja ou crença. A coisa mais bela do
mundo é a Fé.
O artista continuou a caminhar.
Daí a algum tempo encontrou-se com uma jovem noiva e perguntou-lhe qual era a
coisa mais bela do mundo.
- É o Amor – respondeu a moça. O
amor faz da pobreza, riqueza; suaviza as lágrimas e transforma as pequenas
coisas em portentos. Sem ele, não existe a beleza.
O artista prosseguiu a procurar.
Como um veterano de guerra passasse, tropegamente, pelo seu caminho, o pintor
fez-lhe a mesma pergunta. E o velho soldado respondeu:
- A coisa mais bela do mundo é a Paz. E a mais feia é a Guerra. Onde
existe a paz, existe, igualmente, a beleza.
“Fé, Amor e Paz”. Como poderei pintá-los? – perguntou a si mesmo o
artista. E, abanando tristemente a cabeça, voltou desanimado para casa.
Mas, ao transpor o limiar de sua
residência, ele encontrou a coisa mais bela do mundo. No olhar de seus filhos,
viu a Fé. No sorriso da esposa
brilhava o Amor. E ali, no seu lar,
havia a Paz a que referia o soldado.
O artista,
então, conseguiu pintar a “Coisa mais
bela do mundo”. E, ao terminar seu trabalho, denominou-o LAR.
Texto retirado do
livro: “A luz dissipa as trevas”
De Paulo Daltro de
Oliveira
Páginas 97 e 98
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