sexta-feira, 10 de setembro de 2021

A VINGANÇA – RETRIBUIR O MAL COM O BEM - vingança, perdão, amor ao próximo

 

Tema: A VINGANÇA – RETRIBUIR O MAL COM O BEM

Data: 11.09.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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Mídias

As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

Apenas as imagens da história foram feitas por mim, as quais podem ser copiadas.

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OBJETIVO: A Doutrina Espírita nos ensina que a vingança só desaparecerá da Terra, quando o homem, usando recursos do Evangelho e da prece se esforçar para perdoar. ... O perdão liberta o agressor e restaura a alegria de viver, e a vingança nada mais é do que o atraso moral o espírito, já que é a manifestação de um coração rancoroso.



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INCENTIVO INICIAL: neste vídeo podemos mostrar às crianças que o mal que hoje recebemos pode ser a ferramenta que Deus nos dá para sermos melhores, para nos incentivar a sempre praticar o bem, a transformar todas as oportunidades em benefícios os quais seremos os primeiros a receber.


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CONTEÚDO TEÓRICO: significado: ação de se vingar, de causar dano físico, moral ou prejuízo a alguém para reparar uma ofensa, um dano ou uma afronta causada por essa pessoa; ato retaliativo contra quem seria o causador de uma ofensa ou de um prejuízo; qualquer tipo de punição, castigo; tudo o que pode castigar ou causar sofrimento: a prisão foi uma vingança por seus crimes.

 

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo XII item 9, temos a seguinte abordagem:

A vingança é um costume muito antigo que tende a desaparecer de nossa sociedade. É, como o duelo, um hábito selvagem, que já não é mais permitido nas sociedades organizadas.

Na Antiguidade o princípio da justiça era entendido pela expressão "olho por olho, dente por dente": a lei de talião (ou lei de retaliação), criada na Mesopotâmia.

Esta lei exigia que o agressor fosse punido em igual medida do sofrimento que ele tivesse causado. A lei de talião foi encontrada em muitos códigos de leis antigas. Ela pode ser encontrada nos livros do Antigo Testamento da Bíblia em Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Mas, originalmente, a lei aparece no código babilônico de Hamurabi (datado de 1.770 antes de Cristo), que antecede os livros de direito judeus por centenas de anos.

Com a vinda de Jesus, a vingança passou a ser vista como atraso espiritual dos homens, pois Ele ensinou que devemos “oferecer a outra face”, isto é, retribuir todo o mal que recebemos com um bem. Dar a outra face é ensinar pelo exemplo, fazendo o contrário daquilo que ela nos fez. Exemplo: Alguém grita conosco, é grosseiro e injusto; em resposta, podemos falar baixo com a pessoa, tratá-la com educação e respeito. Pode ser que, vendo nossa forma de agir, a pessoa agressora sinta vontade de se modificar.

Vingar-se é contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”.

A vingança é uma inspiração muito triste, tendo por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza.

E todas as vezes que alguém quer se vingar, quase nunca se vinga a céu aberto. Assume aparência hipócrita, ocultando no fundo do coração os maus sentimentos que o movem. Toma caminhos ocultos, segue na sombra daquele que considera seu inimigo, que de nada desconfia, e espera o momento certo para feri-lo. Esconde-se do outro, espiona-o continuamente, prepara-lhe armadilhas e, no momento certo, derrama-lhe no copo o veneno.

Quando seu ódio não chega ao extremo, ataca-o então na honra e nas afeições; não recua diante da calúnia, em traiçoeiras insinuações, habilmente espalhadas a todos os ventos...

Em consequência, quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o sopro do perseguidor, espanta-se de dar com semblantes desconfiados, em vez de fisionomias amigas e benevolentes que outrora o acolhiam.

Fica espantado quando mãos que se lhe estendiam, agora se recusam a apertar as suas.

Enfim, sente-se aniquilado, ao verificar que os seus mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam.

Ah! o covarde que se vinga assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta aquele que considera seu inimigo e o insulta em plena face.

Hoje as pessoas usam as redes sociais para se vingarem e praticar o mal a outras pessoas, principalmente com comentários maldosos.

Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação!

(Júlio Olivier. Paris, 1862.)

Deus não coloca ninguém no mundo para ser instrumento de sofrimentos para outra pessoa. A Lei Divina é infinitamente sábia e tem todas as formas de fazer com que uma pessoa repare o mal que fez a alguém ou alguma coisa.












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FIXAÇÃO: contar a história: “A arma infalível” com as gravuras.


A arma infalível

           

Certo dia, um homem revoltado e com muito ódio, escreveu uma carta malcriada e mandou para o chefe da oficina que o havia despedido.

            Era uma carta com ameaças cruéis. Quando o diretor do serviço leu as frases que expressavam ódio, guardou no próprio coração, e ficou furioso sem saber por quê. Encontrou, quase de imediato, o subchefe da oficina e, a pretexto de ver uma peça quebrada, jogou sobre ele a bomba mental que trazia consigo.      

            Foi a vez de o subchefe ficar nervoso. Guardou o sentimento de raiva, ficando aborrecido por várias horas e, na hora do almoço, ao invés de comer, descarregou na esposa o perigoso veneno. Só por causa de um sapato mal engraxado, disse dezenas de palavras feias; sentiu-se aliviado e a mulher passou a sentir uma má sensação, em forma de raiva sem saber por quê. Repentinamente transtornada, se aproximou da empregada que fazia o serviço de calçados e desabafou com palavras ásperas, ferindo o coração da menina.         

            Agora, era uma pobre menina que tinha o sentimento ruim. Não podendo despejar nos pratos e xícaras ao alcance de suas mãos, chegou perto do velho cão, dorminhoco e paciente, e lhe deu um pontapé.

            O animal gritou, disparou e, mordeu a primeira pessoa que encontrou na rua.

            Era a esposa de um vizinho que, ferida na coxa, ficou enfurecida. Em gritaria desesperada, foi levada até a farmácia; mas, transferiu ao enfermeiro que a socorria todo aquele sentimento de raiva. 

            O rapaz muito prestativo, de calmo que era, se transformou em fera verdadeira. Revidou o tratamento com palavras ásperas e saiu, alucinado, para casa, onde a devotada mãezinha o esperava para a refeição da tarde. Chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador.

            - Estou farto! – gritou – a senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem! Não suporto mais esta vida infeliz! Fuja da minha frente!...

            Disse nomes terríveis. Blasfemou. Gritou, colérico, qual louco.

            A mãezinha, porém, longe de se aborrecer, segurou em suas mãos e disse com naturalidade e carinho:

            - Venha cá, meu filho! Você está cansado e doente! Sei a extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar. Mas, tenhamos bom ânimo! Lembremos de Jesus!... Tudo passa na Terra. Não esqueçamos do amor que o Mestre nos deixou...

            Abraçou-o, comovida, e afagou seus cabelos!

            O filho observou seus olhos serenos e reconheceu que havia no carinho materno tanto perdão e tanto entendimento que começou a chorar, pedindo desculpas.

            Houve então entre os dois uma explosão de alegrias. Jantaram felizes e oraram em sinal de reconhecimento a Deus.

            A projeção destrutiva do ódio morrera, afinal, ali, dentro do lar humilde, diante da força infalível e sublime do amor.

 

Espírito Neio Lúcio. Alvorada Cristã.

Psicografado por Chico Xavier

 










 





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ATIVIDADE: questionar as crianças em quais oportunidades elas gostariam de terem se vingado, mas ao lembrarem-se dos exemplos dos pais, das aulas de Evangelização, do Evangelho no Lar, desistiram. Exemplo:

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