Tema: A PARÁBOLA DO
SEMEADOR
Data: 18.09.2021
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
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OBJETIVO:
ensinar às crianças que sempre seremos responsáveis pelo que fazemos, falamos,
pensamos, e receberemos de acordo com nossas ações.
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INCENTIVO INICIAL:
CONTEÚDO TEÓRICO:
“E,
ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades com Ele, disse
por parábola:
Um
semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do
caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram.
E
outra caiu sobre pedras, e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;
E
outra caiu entre espinhos, e crescendo com ela, os espinhos a sufocaram;
E
outra caiu em boa terra, e nascida, produziu frutos, cento por um. Dizendo Ele
estas coisas clamava: - Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
E
os seus discípulos O interrogavam, dizendo: - Que parábola é esta?
E
Ele disse: - A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos
outros por parábolas, para que, vendo, não vejam, e, ouvindo, não entendam.
Esta
é pois a parábola: A semente é a palavra de Deus;
E
os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem, depois vem o diabo, e
tira-lhes, do coração a palavra, para que se não salvem, crendo;
E
os que estão sobre pedras, estes são os que ouvindo a palavra, a recebem com
alegria, mas como não tem raiz, apenas creem por algum tempo, e no tempo da
tentação se desviam;
E
a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são
sufocados com os cuidados, e riquezas e deleites da vida e não dão fruto com
perfeição.
E
a que caiu em boa terra, esses são os que ouvindo a palavra, a conservam num
coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.”
(Lucas:
Cap. 8, v.4-l5)
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Há mais de dois mil anos, Jesus Cristo já sabia que as
sementes (Seus ensinos) lançadas, levariam muito tempo para serem
compreendidas. Era preciso esperar o passar dos tempos.
Assim como nós, as primeiras lições da alfabetização demoram
alguns anos para se concretizar, também as sementes das palavras de Deus
demoram muitas encarnações para serem aprendidas e fazerem parte de nossos
comportamentos.
Definindo a Parábola
do Semeador, o Mestre deixou transparecer que uma parte das Suas palavras e
ensinos, simbolizados nas sementes generosas, cairiam à beira do caminho e
seriam pisadas e comidas pelas aves. Enquadram-se aqui as criaturas que até
consideram perfeitas as palavras, porém, ainda estão muito endurecidas à
prática do bem, são rebeldes, vingativas, gostam de praticar o mal...
Outra parte das sementes caiu sobre as pedras, não
encontrando, ali, qualquer possibilidade de penetração e sem os benefícios do
amor, também acabam secando. Nesta fase estão as pessoas orgulhosas,
insensíveis, se julgam sábias e poderosas, somente aceitando ideias próprias. São
também aquelas que aceitam os ensinamentos em seus princípios, mas que,
enfrentando as primeiras dificuldades, passam a negar a misericórdia de Deus e
a duvidar da Sua justiça.
A terceira parte das sementes caiu no meio do espinheiro, e,
crescendo este último com maior rapidez, encobriu-as e sufocou-as. São os que
ouvem os ensinamentos, entusiasmam-se, se comprometem em seguir as mensagens, no
entanto, as conveniências sociais, as preocupações de ordem material e os
preconceitos, crescem mais depressa, abafando as sementes no nascedouro. As
vantagens que a vida física lhes oferece, anulam qualquer possibilidade de
germinação da semente do amor ao próximo.
A quarta e última das sementes caiu em terra boa, produzindo
frutos a cem por um. Enquadram-se, aqui, aqueles que recebem os ensinamentos
dos Céus, e passam a observá-los de maneira a constituírem inestimável tesouro;
praticam-nos de modo a se traduzirem em bênçãos e virtudes; espalham a todos
para amenizar toda a dor e estancar toda a lágrima de seu semelhante,
implantando em seu lugar a alegria e a esperança.
É lastimável que até hoje a maioria
ainda não entendeu a afirmação do Mestre que a semente é a palavra de Deus. Os Evangelhos aí estão repletos de
generosas sementes que são lançadas todos os dias aos quatro ventos pelos
seareiros do Mestre, mostrando às criaturas humanas que somente a prática das
boas obras, simbolizada na semente que produz cem por um, será o meio mais
eficiente para a felicidade das nossas almas e o encaminhamento para Deus.
A Doutrina Espírita tornou-se poderoso instrumento na
preparação das almas para a assimilação das sementes do Bem, pois, soluciona o
intrincado problema do destino, da razão de ser e da dor, através das vidas
sucessivas, dando aos homens uma interpretação mais séria das suas
responsabilidades como Espíritos imortais, sem falsas interpretações, fazendo
com que os seres humanos possam enxergar toda a verdade.
O arado das vidas sucessivas fará
com que o terreno pedregoso e cheio de espinheiros seja revolvido para que
possa, também, acolher a boa semente e produzir frutos a cem por um.
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Também encontra justa aplicação nas diferentes categorias de
espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais
e nenhuma consequência tiram deles, porque neles mais não veem do que fatos
curiosos? Os que apenas se preocupam com o brilho das comunicações dos
Espíritos e não as consideram com interesse senão quando satisfazem a sua
imaginação, para depois de ouvi-las caírem na frieza e no indiferentismo
anteriores? Os que acham os conselhos muito bons e admiráveis, mas para serem
aplicados aos outros e não a si próprio? E os que, finalmente, aceitam essas
instruções, como a semente que cai em terra boa e dá frutos?
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Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor. Ele
espalhou as sementes de Luz Celestial para iluminar nossa estrada.
Faz-se necessário observarmos este
imenso tesouro, para que não nos passe despercebido.
Tesouro este que nos chega em
variados momentos, e muitas vezes, nem o percebemos.
Qual ocorre ao vento generoso que
espalha, entre as plantas, o pólen de vida, espontaneamente, a bondade
invisível distribui todos os dias a oportunidade de acesso ao amor.
Quase sempre a semente da Boa Nova aparece
nos acontecimentos mais simples de cada dia: num livro, numa pequena
oportunidade do trabalho, na útil observação de um amigo...
Se o terreno de teu coração vive
ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-o,
com devotamento, abrigando-o na tua alma. A palavra humana pode falhar, mas a
Palavra do Senhor é Eterna. Aceita-a e cumpre-a, porque, se não cumpres a Lei
do Amor, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te
novos rumos.
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Pão Nosso – Emmanuel – Chico Xavier – cap. 25
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XVII
As Maravilhosas
Parábolas de Jesus- Paulo Alves Godoy
Lembrar as crianças que sempre seremos responsáveis pelo que
semeamos. No caso da história, a mãe permitiu que as crianças fizessem o que
queriam. E teve uma consequência... Tudo o que fazemos tem consequências, tem a
Lei do Retorno.
UMA FAMÍLIA FELIZ
Na casa da família Chaves todos viviam felizes: papai, mamãe, Carlos, Cenira e Cláudio que era o caçula de dez meses.
Como a mãe
tivesse muito serviço, todos tinham que ajuda-la.
Papai, depois
que voltava do trabalho, cuidava do jardim. Carlos tratava dos animais: um cachorro,
uma gata e um passarinho.
Cenira devia
enxugar a louça e guarda-la. Além disso, os dois deviam conservar arrumado o
quarto guardando os brinquedos, as roupas e os livros. E todos tinham que
ajudar a cuidar de Cláudio.
Tudo ia muito
bem, até que um dia Carlos e Cenira acharam que estavam trabalhando demais.
- Seria bom se a gente não tivesse de fazer nenhum
serviço – disse Carlos à irmã. – Acho que devemos pedir uma folga para a
mamãe.
- É mesmo! – concordou Cenira.
- Vamos falar com ela?
E os dois foram
correndo procura-la pedindo folga dos trabalhos.
E como a mãe
ficou muito admirada, Cenira explicou ligeiro:
- Não fazer coisa alguma em casa. Só aquilo que a gente
gosta.
A mãe olhou para
os filhos. Pensou um pouco e disse, tranquilamente:
- Muito bem, concordo com vocês, mas com uma
condição: não aceitarei reclamações! Na primeira queixa a “folga” termina. Está
certo?
- Está ótimo mamãe. Que bom! Agora vamos brincar
bastante! – disseram os dois, cheios de
contentamento.
A princípio,
tudo correu bem. Mas no domingo já houve uma novidade. As crianças dormiram até
tarde. Quando se levantaram, acharam apenas um bilhete da mamãe, que Carlos leu
em voz alta:
- Fui passar o dia na casa da vovó. Não fiz almoço,
comam pão doce.
- Pão doce? Mas e o almoço?
– reclamou Cenira, que era muito comilona.
- Por que mamãe fez isso? – resmungou
Carlos.
- Certamente ela resolveu tirar uma folga!
– falou papai, começando a cortar o pão doce.
As crianças,
porém, não se conformaram. Ficar em casa sem mamãe? E ainda sem almoço? Era
demais!
E não podiam
reclamar, senão: adeus “folga”!
No outro dia,
com medo de que a mãe saísse novamente, levantaram bem cedo, tomaram café e
foram brincar no quintal. Nisto, Cenira deu um grito:
- Mãe, olhe o que o Claudinho está fazendo!
O nenê estava
sentado à porta da cozinha e, muito calmamente, enfiava os dedinhos nos olhos
da boneca de Cenira.
- Ela pegou o
nenê e disse muito séria:
- Se a boneca estivesse no lugar, isto não teria
acontecido.
De repente,
Carlos falou preocupado:
- Acho que os animais estão doentes. Não ouço o
passarinho cantar; e o meu cachorrinho Chiclé não sai da casinha dele. Nem mesmo
a gatinha Xani tem vindo miar por aqui. Estão todos tristes e quietos.
- É possível que eles estejam com fome ou sede
– comentou a mãe.
- Ah! ... Eu não lhes dei comida e nem água
– disse o menino.
- Nem eu! – respondeu a mãe. – Não tive tempo.
Então Carlos,
embora estivesse de “folga”, foi dar água e comida aos bichinhos, pois não
queria vê-los doentes.
À tardinha, as
crianças estranharam que a mãe não servisse o jantar. E quando os dois disseram
que estavam com fome, ela respondeu:
- Vou preparar um café. Não tive tempo de fazer o
jantar.
Carlos e Cenira
ficaram tristes, mas nada disseram. Olharam para a mãe. Estava abatida, parecia
muito cansada!
À noite, quando
foram deitar-se, o quarto estava todo desarrumado. Brinquedos misturados com
cobertas, roupas atiradas aqui e ali, revistas no chão.
- Com certeza mamãe não teve tempo –
comentou Carlos.
Depois, muito
sério, tornou a falar:
- Sabe, Cenira, não estou gostando muito de estar de
“folga”. Nossa casa já não é mais tão bonita nem alegre como era antes.
- É mesmo! – falou a irmã. – A mãe anda cansada. Não faz mais aquelas
comidinhas gostosas. E papai anda sério. Parece aborrecido com a gente.
- Temos de dar um jeito! – exclamou o
menino.
E depois de
pensarem um pouco, resolveram que era o fim da “folga”! Voltariam a ajudar em
casa. E foram comunicar à mãe o que haviam resolvido.
Mamãe ficou
contente.
- Muito bem, meus filhos. Acho que assim
seremos sempre uma família feliz.
E muito alegre,
foi com os filhos para o quarto fazer-lhes companhia enquanto eles faziam a
arrumação da bagunça.
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Retirada
da Apostila Primário da Editora Aliança.
ATIVIDADE:
numere a 2ª coluna e acordo com a 1ª. (anexa)
A Parábola do
Semeador
Numere a 2ª coluna de acordo com a
1ª:
(1) |
Fazer o mal |
( ) |
Acariciar |
(2) |
Ser malvado |
( ) |
Limpar |
(3) |
Egoísmo |
( ) |
Falar coisas boas |
(4) |
Orgulho |
( ) |
Caridoso |
(5) |
Vaidade |
( ) |
Chamar |
(6) |
Fofocar |
( ) |
Enfrentar |
(7) |
Bater |
( ) |
Apagar as luzes |
(8) |
Mentir |
( ) |
Economizar água |
(9) |
Brigar |
( ) |
Fazer o bem |
(10) |
Sujar |
( ) |
Jogar na lixeira |
(11) |
Fugir |
( ) |
Usar com moderação |
(12) |
Falar palavrão |
( ) |
Modéstia |
(13) |
Gritar sem motivo |
( ) |
Falar a verdade |
(14) |
Apontar o dedo |
( ) |
Obedecer |
(15) |
Jogar no chão |
( ) |
Ser bondoso |
(16) |
Acender todas as luzes |
( ) |
Abraçar |
(17) |
Desligar o que não usar |
( ) |
Falar somente o que sente |
(18) |
Gastar água |
( ) |
Humildade |
(19) |
Não obedecer |
( ) |
Falar baixo |
(20) |
Fingir dor |
( ) |
Falar o bem |
Respostas:
1 – fazer o bem; 2 – ser bondoso; 3 – caridoso; 4 – humildade; 5 – modéstia; 6
– falar coisas boas; 7 – acariciar; 8 – falar a verdade; 9 – abraçar; 10 –
limpar; 11 – enfrentar; 12 – falar o bem; 134 – falar baixo; 14 – chamar; 15 –
jogar na lixeira; 16 – apagar as luzes; 17 – usar com moderação; 18 –
economizar água; 19 – obedecer e 20 – falar somente o que sente.
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