sexta-feira, 17 de setembro de 2021

A PARÁBOLA DO SEMEADOR - Boas ações, atitudes e pensamentos

 

Tema: A PARÁBOLA DO SEMEADOR

Data: 18.09.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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 Mídias

 As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBJETIVO: ensinar às crianças que sempre seremos responsáveis pelo que fazemos, falamos, pensamos, e receberemos de acordo com nossas ações.

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INCENTIVO INICIAL:


CONTEÚDO TEÓRICO:

“E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades com Ele, disse por parábola:

Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram.

E outra caiu sobre pedras, e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;

E outra caiu entre espinhos, e crescendo com ela, os espinhos a sufocaram;

E outra caiu em boa terra, e nascida, produziu frutos, cento por um. Dizendo Ele estas coisas clamava: - Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

E os seus discípulos O interrogavam, dizendo: - Que parábola é esta?

E Ele disse: - A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que, vendo, não vejam, e, ouvindo, não entendam.

Esta é pois a parábola: A semente é a palavra de Deus;

E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem, depois vem o diabo, e tira-lhes, do coração a palavra, para que se não salvem, crendo;

E os que estão sobre pedras, estes são os que ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas como não tem raiz, apenas creem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;

E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram, e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, e riquezas e deleites da vida e não dão fruto com perfeição.

E a que caiu em boa terra, esses são os que ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.”

                                                                                                              (Lucas: Cap. 8, v.4-l5)

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Há mais de dois mil anos, Jesus Cristo já sabia que as sementes (Seus ensinos) lançadas, levariam muito tempo para serem compreendidas. Era preciso esperar o passar dos tempos.

Assim como nós, as primeiras lições da alfabetização demoram alguns anos para se concretizar, também as sementes das palavras de Deus demoram muitas encarnações para serem aprendidas e fazerem parte de nossos comportamentos.

Definindo a Parábola do Semeador, o Mestre deixou transparecer que uma parte das Suas palavras e ensinos, simbolizados nas sementes generosas, cairiam à beira do caminho e seriam pisadas e comidas pelas aves. Enquadram-se aqui as criaturas que até consideram perfeitas as palavras, porém, ainda estão muito endurecidas à prática do bem, são rebeldes, vingativas, gostam de praticar o mal...

Outra parte das sementes caiu sobre as pedras, não encontrando, ali, qualquer possibilidade de penetração e sem os benefícios do amor, também acabam secando. Nesta fase estão as pessoas orgulhosas, insensíveis, se julgam sábias e poderosas, somente aceitando ideias próprias. São também aquelas que aceitam os ensinamentos em seus princípios, mas que, enfrentando as primeiras dificuldades, passam a negar a misericórdia de Deus e a duvidar da Sua justiça.

A terceira parte das sementes caiu no meio do espinheiro, e, crescendo este último com maior rapidez, encobriu-as e sufocou-as. São os que ouvem os ensinamentos, entusiasmam-se, se comprometem em seguir as mensagens, no entanto, as conveniências sociais, as preocupações de ordem material e os preconceitos, crescem mais depressa, abafando as sementes no nascedouro. As vantagens que a vida física lhes oferece, anulam qualquer possibilidade de germinação da semente do amor ao próximo.

A quarta e última das sementes caiu em terra boa, produzindo frutos a cem por um. Enquadram-se, aqui, aqueles que recebem os ensinamentos dos Céus, e passam a observá-los de maneira a constituírem inestimável tesouro; praticam-nos de modo a se traduzirem em bênçãos e virtudes; espalham a todos para amenizar toda a dor e estancar toda a lágrima de seu semelhante, implantando em seu lugar a alegria e a esperança.

            É lastimável que até hoje a maioria ainda não entendeu a afirmação do Mestre que a semente é a palavra de Deus. Os Evangelhos aí estão repletos de generosas sementes que são lançadas todos os dias aos quatro ventos pelos seareiros do Mestre, mostrando às criaturas humanas que somente a prática das boas obras, simbolizada na semente que produz cem por um, será o meio mais eficiente para a felicidade das nossas almas e o encaminhamento para Deus.

A Doutrina Espírita tornou-se poderoso instrumento na preparação das almas para a assimilação das sementes do Bem, pois, soluciona o intrincado problema do destino, da razão de ser e da dor, através das vidas sucessivas, dando aos homens uma interpretação mais séria das suas responsabilidades como Espíritos imortais, sem falsas interpretações, fazendo com que os seres humanos possam enxergar toda a verdade.

            O arado das vidas sucessivas fará com que o terreno pedregoso e cheio de espinheiros seja revolvido para que possa, também, acolher a boa semente e produzir frutos a cem por um. 

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Também encontra justa aplicação nas diferentes categorias de espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma consequência tiram deles, porque neles mais não veem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o brilho das comunicações dos Espíritos e não as consideram com interesse senão quando satisfazem a sua imaginação, para depois de ouvi-las caírem na frieza e no indiferentismo anteriores? Os que acham os conselhos muito bons e admiráveis, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprio? E os que, finalmente, aceitam essas instruções, como a semente que cai em terra boa e dá frutos?

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Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor. Ele espalhou as sementes de Luz Celestial para iluminar nossa estrada.

            Faz-se necessário observarmos este imenso tesouro, para que não nos passe despercebido.

            Tesouro este que nos chega em variados momentos, e muitas vezes, nem o percebemos.

            Qual ocorre ao vento generoso que espalha, entre as plantas, o pólen de vida, espontaneamente, a bondade invisível distribui todos os dias a oportunidade de acesso ao amor.

            Quase sempre a semente da Boa Nova aparece nos acontecimentos mais simples de cada dia: num livro, numa pequena oportunidade do trabalho, na útil observação de um amigo...

            Se o terreno de teu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-o, com devotamento, abrigando-o na tua alma. A palavra humana pode falhar, mas a Palavra do Senhor é Eterna. Aceita-a e cumpre-a, porque, se não cumpres a Lei do Amor, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te novos rumos.

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Pão Nosso – Emmanuel – Chico Xavier – cap. 25

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XVII

As Maravilhosas Parábolas de Jesus- Paulo Alves Godoy

















 FIXAÇÃO: contar a história: “Uma família feliz” da Apostila da Editora Aliança, com gravuras.

Lembrar as crianças que sempre seremos responsáveis pelo que semeamos. No caso da história, a mãe permitiu que as crianças fizessem o que queriam. E teve uma consequência... Tudo o que fazemos tem consequências, tem a Lei do Retorno.

UMA FAMÍLIA FELIZ

 Na casa da família Chaves todos viviam felizes: papai, mamãe, Carlos, Cenira e Cláudio que era o caçula de dez meses.

Como a mãe tivesse muito serviço, todos tinham que ajuda-la.

Papai, depois que voltava do trabalho, cuidava do jardim. Carlos tratava dos animais: um cachorro, uma gata e um passarinho.

Cenira devia enxugar a louça e guarda-la. Além disso, os dois deviam conservar arrumado o quarto guardando os brinquedos, as roupas e os livros. E todos tinham que ajudar a cuidar de Cláudio.

Tudo ia muito bem, até que um dia Carlos e Cenira acharam que estavam trabalhando demais.

- Seria bom se a gente não tivesse de fazer nenhum serviço – disse Carlos à irmã. – Acho que devemos pedir uma folga para a mamãe.

- É mesmo! – concordou Cenira.

- Vamos falar com ela?

E os dois foram correndo procura-la pedindo folga dos trabalhos.

E como a mãe ficou muito admirada, Cenira explicou ligeiro:

- Não fazer coisa alguma em casa. Só aquilo que a gente gosta.

A mãe olhou para os filhos. Pensou um pouco e disse, tranquilamente:

- Muito bem, concordo com vocês, mas com uma condição: não aceitarei reclamações! Na primeira queixa a “folga” termina. Está certo?

- Está ótimo mamãe. Que bom! Agora vamos brincar bastante! – disseram os dois, cheios de contentamento.

A princípio, tudo correu bem. Mas no domingo já houve uma novidade. As crianças dormiram até tarde. Quando se levantaram, acharam apenas um bilhete da mamãe, que Carlos leu em voz alta:

- Fui passar o dia na casa da vovó. Não fiz almoço, comam pão doce.

- Pão doce? Mas e o almoço? – reclamou Cenira, que era muito comilona.

- Por que mamãe fez isso? – resmungou Carlos.

- Certamente ela resolveu tirar uma folga! – falou papai, começando a cortar o pão doce.

As crianças, porém, não se conformaram. Ficar em casa sem mamãe? E ainda sem almoço? Era demais!

E não podiam reclamar, senão: adeus “folga”!

No outro dia, com medo de que a mãe saísse novamente, levantaram bem cedo, tomaram café e foram brincar no quintal. Nisto, Cenira deu um grito:

- Mãe, olhe o que o Claudinho está fazendo!

O nenê estava sentado à porta da cozinha e, muito calmamente, enfiava os dedinhos nos olhos da boneca de Cenira.

- Ela pegou o nenê e disse muito séria:

- Se a boneca estivesse no lugar, isto não teria acontecido.

De repente, Carlos falou preocupado:

- Acho que os animais estão doentes. Não ouço o passarinho cantar; e o meu cachorrinho Chiclé não sai da casinha dele. Nem mesmo a gatinha Xani tem vindo miar por aqui. Estão todos tristes e quietos.

- É possível que eles estejam com fome ou sede – comentou a mãe.

- Ah! ... Eu não lhes dei comida e nem água – disse o menino.

- Nem eu! – respondeu a mãe. – Não tive tempo.

Então Carlos, embora estivesse de “folga”, foi dar água e comida aos bichinhos, pois não queria vê-los doentes.

À tardinha, as crianças estranharam que a mãe não servisse o jantar. E quando os dois disseram que estavam com fome, ela respondeu:

- Vou preparar um café. Não tive tempo de fazer o jantar.

Carlos e Cenira ficaram tristes, mas nada disseram. Olharam para a mãe. Estava abatida, parecia muito cansada!

À noite, quando foram deitar-se, o quarto estava todo desarrumado. Brinquedos misturados com cobertas, roupas atiradas aqui e ali, revistas no chão.

- Com certeza mamãe não teve tempo – comentou Carlos.

Depois, muito sério, tornou a falar:

- Sabe, Cenira, não estou gostando muito de estar de “folga”. Nossa casa já não é mais tão bonita nem alegre como era antes.

- É mesmo! – falou a irmã. – A mãe anda cansada. Não faz mais aquelas comidinhas gostosas. E papai anda sério. Parece aborrecido com a gente.

- Temos de dar um jeito! – exclamou o menino.

E depois de pensarem um pouco, resolveram que era o fim da “folga”! Voltariam a ajudar em casa. E foram comunicar à mãe o que haviam resolvido.

Mamãe ficou contente.

- Muito bem, meus filhos. Acho que assim seremos sempre uma família feliz.

E muito alegre, foi com os filhos para o quarto fazer-lhes companhia enquanto eles faziam a arrumação da bagunça.

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Retirada da Apostila Primário da Editora Aliança.







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ATIVIDADE: numere a 2ª coluna e acordo com a 1ª. (anexa)

A Parábola do Semeador

 

Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:

(1)

Fazer o mal

(  )

Acariciar

(2)

Ser malvado

(  )

Limpar

(3)

Egoísmo

(  )

Falar coisas boas

(4)

Orgulho

(  )

Caridoso

(5)

Vaidade

(  )

Chamar

(6)

Fofocar

(  )

Enfrentar

(7)

Bater

(  )

Apagar as luzes

(8)

Mentir

(  )

Economizar água

(9)

Brigar

(  )

Fazer o bem

(10)

Sujar

(  )

Jogar na lixeira

(11)

Fugir

(  )

Usar com moderação

(12)

Falar palavrão

(  )

Modéstia

(13)

Gritar sem motivo

(  )

Falar a verdade

(14)

Apontar o dedo

(  )

Obedecer

(15)

Jogar no chão

(  )

Ser bondoso

(16)

Acender todas as luzes

(  )

Abraçar

(17)

Desligar o que não usar

(  )

Falar somente o que sente

(18)

Gastar água

(  )

Humildade

(19)

Não obedecer

(  )

Falar baixo

(20)

Fingir dor

(  )

Falar o bem

 

Respostas: 1 – fazer o bem; 2 – ser bondoso; 3 – caridoso; 4 – humildade; 5 – modéstia; 6 – falar coisas boas; 7 – acariciar; 8 – falar a verdade; 9 – abraçar; 10 – limpar; 11 – enfrentar; 12 – falar o bem; 134 – falar baixo; 14 – chamar; 15 – jogar na lixeira; 16 – apagar as luzes; 17 – usar com moderação; 18 – economizar água; 19 – obedecer e 20 – falar somente o que sente.










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