quinta-feira, 4 de novembro de 2021

A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA – O HOMEM DE BEM

 

Tema: A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA –

O HOMEM DE BEM

Data: 06.11.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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Mídias

As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBJETIVO: explicar às crianças que nunca é tarde para começarmos a sermos bons. Deus tem todo o tempo, espera nossa mudança. A pressa é nossa para sermos felizes.

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INCENTIVO INICIAL:


Um exemplo para ilustrar a parábola: Uma mãe tem dois filhos. Na hora do almoço, um come bem devagar e sem vontade, o outro chega mais tarde para o almoço, mas come com vontade. Os dois comem a mesma quantidade. Com qual dos dois a mãe fica mais satisfeita? Resposta: Com o que chegou mais tarde.

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CONTEÚDO TEÓRICO:

            “Porque o reino dos Céus é semelhante a um homem pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.

                E ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.

                E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. E disse-lhes: - Ide vós também para a vinha e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.

                Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona e fez o mesmo, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: - Por que estais ociosos todo o dia?

                E, disseram-lhes eles: - Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhe ele: - Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo.

                E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: - Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros até os primeiros.

                E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada.

                Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada.

                E, recebendo, murmuravam contra o pai de família dizendo: - Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.

                Mas, ele, respondendo, disse a um deles: - Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?

                Toma o que é teu, e retira-te: eu quero dar a estes derradeiros tanto como a ti.

                Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?

                “Assim os derradeiros serão os primeiros, e os primeiros derradeiros: porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”

                                                                                              (Mateus: Cap.20, v. 1-16)

 

Esta parábola de Jesus possui um ensinamento a ser interpretado.

Nela encontramos sinal de alerta dirigido àqueles que insistem em manter hábitos antigos e viciosos, que não levam a nada, mantendo ideias que divergem da verdade, apenas para se manterem nas posições de líderes ou como participantes de uma casta privilegiada.

Essas pessoas, embora na forma externa respeitável, não se conformam com as ideias novas e com as situações que venham a ferir o seu orgulho de pseudo-sábios.

O objetivo básico do ensinamento propiciado por Jesus, ao ensinar a Parábola dos Trabalhadores da Última Hora, foi fazer com que seus seguidores, de hoje ou amanhã, vissem nela que a implantação das ideias novas, que anulam aquelas ideias antigas que atrasam a evolução espiritual da humanidade.

O Meigo Nazareno é enérgico na demonstração clara e precisa de Suas palavras. Os convocados da primeira hora nem sempre são os mais animados no desempenho das tarefas nobres que lhe são confiadas: criam sistemas, constroem esquemas, articulam propósitos secretos menos edificantes, desperdiçam valores e, sobretudo, procuram fazer salientar uma filosofia pessoal e obscura, esquecidos dos reflexos de que seus ensinos, puramente humanos, possam prejudicar as Verdades Eternas que o Cristo e os antigos profetas deixaram para ajudar os homens na caminhada à perfeição.

Os Trabalhadores da Última Hora são aqueles que se rebelam contra os tradicionalismos das doutrinas nocivas repletas de ideias preconcebidas e contra toda a forma de superstições, libertando-se da ignorância e conhecendo a porta larga dos princípios liberais e sadios, os quais impulsionam as criaturas rumo ao Criador.

Os Trabalhadores da Última Hora são os cristãos-novos, aqueles que atendem a voz do pastor, no sentido de restabelecer na Terra as verdades do Verdadeiro Cristianismo; e cegos que querem ver, que não se conformam com a cegueira.

Por outro lado, os trabalhadores das primeiras horas foram os primitivos hebreus, com seus vazios tradicionalismos, repletos de normas rígidas; foram os primitivos cristãos indecisos no tocante ao verdadeiro sentido libertador do Cristianismo nascente; foram os cristãos da Idade Medieval, subjugados pelo fanatismo, pelo ódio, pela vingança, pelo domínio de uma suposta verdade; foram os cristãos do fim da Idade-Média, guerreando-se por causa de ridículas divergências doutrinárias, aniquilando-se por causa de reformas e contrarreformas; foram os invigilantes filósofos cristãos dos séculos XVIII e XIX, impotentes para conter o materialismo, quando mataram Deus.

No desenvolvimento da parábola, Jesus Cristo não anulou o esforço e a lide dos trabalhadores das primeiras horas, afirmando que receberam salário compatível com as tarefas desempenhadas, tendo havido apenas a diferença que eles se atrasaram na execução das tarefas que lhe foram atribuídas, pois, perderam precioso tempo com a prática de tradições e no preparo de dogmas inúteis, dos quais vieram a se tornar os próprios prisioneiros.

A lei da reencarnação torna a parábola justa, porque, através dela os trabalhadores das primeiras horas, no desenvolvimento de novas vidas sucessivas, se tornaram também os próprios obreiros das horas subsequentes, percebendo salários compatíveis.

Uma particularidade deve, no entanto, ser ressaltada na parábola: quando foram convocados os obreiros da undécima hora. O senhor lhes perguntou: - Por que estais ociosos? Ao que responderam: - Porque ninguém nos assalariou! Tais homens não estavam perdendo seu tempo por vontade própria, mas sim, porque não foram convocados para o trabalho. Como vê, existe grande diferença entre estes e aqueles que são convocados para o trabalho do Senhor, entretanto não se dispõem a essas tarefas edificantes, preferindo perder o tempo precioso em vícios e prática de coisas negativas. Se os trabalhadores da primeira hora tivessem executado a tarefa que lhes foi confiada, não seria necessário Deus contratar os demais trabalhadores.

Somente podem ser considerados autênticos Trabalhadores da Última Hora aqueles que alimentam uma vontade robusta de servir a causa do Cristo, vivendo os seus edificantes ensinamentos.

 

AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy

MISSÃO DOS ESPÍRITAS

            Vamos pregar a lei da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenhamos cumprido, bem ou mal, nossas missões e suportado nossas provas terrestres.

            Deixemos o medo de lado! Vamos acreditar que somos os eleitos de Deus! Vamos pregar a palavra divina. É chegada a hora em que devemos sacrificar os nossos hábitos, os nossos trabalhos, as nossas futilidades, à sua propagação. Os Espíritos elevados estão conosco. Falaremos, certamente, a pessoas que não querem escutar a palavra de Deus, porque essa palavra os convida incessantemente ao sacrifício. ansuetude aos tiranos domésticos, como aos déspotas, palavras que serão perdidas, bem o sei, mas que importa? É preciso criar rotas com o nosso suor o terreno em que devemos semear, de vez que não frutificará nem produzirá senão pelos esforços reiterados da  enxada e da charrua evangélicas. Sigamos a preguemos.

            Sim, todos nós, homens de boa fé que, olhando os mundos espalhados no espaço infinito, compreendemos nossa inferioridade; lancemo-nos em cruzada contra a injustiça. Vamos derrubar o culto ao bezerro de ouro, que diariamente aparece. Vamos, que Deus noz conduz! Homens simples e ignorantes, nossas línguas serão desatadas e falaremos com nosso exemplo. As populações atentas recolherão felizes, nossas palavras de consolo, de fraternidade, de esperança e de paz.

            Que importam as ciladas que armarem em nosso caminho? Somente os lobos caem nas armadilhas de lobos, pois o pastor saberá defender as suas ovelhas.

            Vamos, e sejamos mais felizes que São Tomé, que precisou ver para crer, e aceitemos os fatos da mediunidade, mesmo quando não os obtivermos pessoalmente.

            Marchemos para frente, e os pesados batalhões dos que não acreditam desaparecerão diante de nós, como as névoas da manhã aos primeiros raios do sol.

            Partamos com coragem, para derrubar essa montanha de coisas contrárias à moral que as gerações futuras só devem conhecer como uma lenda.

            Sim; terremotos morais e filosóficos vão sacudir todos os pontos do globo. Chegou a hora em que a luz divina deve brilhar nos dois mundos. Vamos levar a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão com hinos de gratidão e louvores a Deus.

            O arado está preparado; a terra espera; é preciso trabalhar.

            Agradeçamos a Deus a gloriosa tarefa que Ele nos confiou; mas atenção! Entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; vigiemos, pois, nosso caminho e sigamos a verdade.

            Pergunta: - Se, entre os caminhos para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho?

            Resposta: - Podeis reconhecê-los pelos princípios da verdadeira caridade, que ensinarão e praticarão: pelo número de aflitos a que levam consolo; pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal, e, finalmente pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição. (Erasto, Paris, 1863.)

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Allan Kardec – Cap.XX – 4.

 “Enquanto trabalhas, olvidas problemas e superas limitações... A honra do trabalhador, no entanto, se exterioriza pela satisfação do labor executado... Importa-te em proceder com dedicação desde hoje, aqui e agora... Os últimos chamados, qual o que ocorre contigo, receberão a recompensa prometida, não obstante o pouco tempo de que disponham para trabalhar com Jesus e por Jesus.” (Joanna de Ângelis)

Pouco importa a hora que se haja compreendido a significação do divino chamado.

Assim, não te deixes perturbar ante os que estão à frente, nem lamentes os que seguem à retaguarda.

Importa-te em proceder com dedicação desde hoje, aqui e agora.

Descobre uma dentre as mil maneiras de atuar edificando e serve, atendendo o chamado do Senhor, que prossegue aguardando os que desejam trabalhar na Sua vinha.

Nenhum olhar para trás, nenhuma medida de distância à frente.

Os últimos chamados, qual o que ocorre contigo, receberão a recompensa prometida, não obstante o pouco tempo de que disponham para trabalhar com Jesus e por Jesus.

 

LEIS MORAIS DA VIDA – Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco – Cap. 8
















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FIXAÇÃO: Quem gosta de futebol?

Responda rápido: Um técnico de futebol gosta de: 1. Um jogador que joga; 2. Um que joga com vontade ou 3. Um que joga com vontade e bem?

Assim é o homem na Terra. Existem aqueles que trabalham, os que trabalham com vontade e os que trabalham com vontade fazendo o bem.

Com qual desse Deus fica mais feliz?

Quanto mais cedo a gente começa a trabalhar no bem, mais feliz Deus fica.

Quem aqui fez uma coisa boa hoje?

Que bem podemos fazer em casa? Na escola? Na rua? No ônibus?


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ATIVIDADE: montar um livrinho e a criança deverá escrever em cada página o que pretende fazer para que o mundo de amanhã seja melhor que hoje, pode ser escrito ou com desenhos.

É só seguir o exemplo do vídeo abaixo:


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