sábado, 31 de dezembro de 2011

Parábola da Ovelha Perdida

A PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA


      “Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai atrás da perdida até que venha a achá-la.
        E, achando-a, a põe sobre os ombros gostoso. E, chegando à casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: - Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
        Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.”
                                                                                                      (Lucas: Cap. 15, v.4-7)


      Jesus nos propiciou a mais efusiva demonstração do Seu amor quando, dando seqüência à uma série de ensinamentos edificantes, asseverou que o Bom Pastor deixa noventa e nove ovelhas no deserto para salvar uma que estava perdida.
      Não é possível que alguém, diante da magnitude desse ensino, ainda possa duvidar da misericórdia infinita do Criador.
      O sentido é claro: Deus, através dos Seus prepostos, tudo faz no intento de encaminhar o homem no roteiro que a Ele conduz. Assim como o Mestre foi buscar Madalena à beira do abismo dos vícios e da vaidade, e Zaqueu no despenhadeiro da ganância e da espoliação, os seus mensageiros buscam aqueles que se avizinham dos precipícios da miséria moral e das viciações. Assim como o Cristo advertiu Judas Iscariotes sobre o caminho perigoso que estava palmilhando, não intervindo, entretanto, na aplicação de seu livre-arbítrio, os emissários do Alto advertem perenemente todos os seres encarnados que se defrontam com os problemas agudos do crime, da intemperança e da revolta.
      Da mesma forma que o Nazareno, em Espírito, manifestou-se a Paulo, na estrada de Damasco, convidando-o a abandonar o ódio e o fanatismo e ingressar na boa senda, os arautos do Céu também agem incessantemente no afã, de subtrair a fé cega, a intolerância e o ódio, em que os seres encarnados estão mergulhados.
      O corpo denso que usamos na Terra, para o exercício do nosso aprendizado, oferece resistências ponderáveis à assimilação das inspirações que nos são transmitidas, sendo possível agravar-se pelo fato de darmos pouca guarida às sugestões generosas desses mentores espirituais. No entanto, tanto em nossa vida cotidiana e principalmente nos momentos de reflexão e de repouso do nosso corpo, a nossa alma, semi-liberta, volita no espaço, onde pode melhor sentir as influências dos Espíritos que lhe são afins, cujas admoestações do Alto se fazem expandir de modo amplo e decisivo.
      O convite generoso da estrada de Damasco não foi formulado apenas ao futuro apóstolo dos gentios, mas é extensivo a todas as criaturas humanas.
      Complementando a parábola, afirmou o Messias: “Há alegria no Céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” Com essa assertiva, o Mestre fulminou a crença inverossímil na condenação eterna e irremissível das almas.


      O ponto alto desta Parábola é aquele quando o dedicado Pastor se encheu de júbilo ao encontrar a ovelha perdida. Diante desse evento ele convidou seus parentes, amigos e vizinhos para festejarem com ele o auspicioso acontecimento. Verdadeiramente, os Espíritos do Senhor regozijam-se quando conseguem fazer que um pecador deixe de continuar errando, e se decida a palmilhar a senda do Bem e do reajustamento.


      Ensinando a Parábola da Ovelha Perdida, Jesus tinha em mente dirigir-se:
-          ao rico avarento e egoísta
-          ao pobre revoltado
-          ao pai que não educa
-          ao filho ingrato
-          ao homem preguiçoso
-          ao juiz iníquo e unilateral
-          ao sacerdote que apregoa inverdade
-          ao cônjuge que adultera
-          ao mau esposo
-          ao falsário, ao espoliador, ao sonegador
-          ao escritor pornográfico


Sem contar, os ciumentos, os invejosos, os criminosos, os alcoólatras inveterados e todos aqueles que abandonam o           caminho reto, e enveredam pela porta larga da devassidão e da falta de respeito pelos direitos alheios.
Entretanto, para que haja alegria nos planos espirituais pela conversão dessas “ovelhas desgarradas”, torna-se mister que haja decisão firme e decisiva de não voltar mais a abandonar o rebanho, “que conhece a voz do Pastor, porque o Bom Pastor ama as suas ovelhas, tendo chegado ao ponto de dar a vida por elas”.

                                               - As Maravilhosas Parábolas de Jesus – Paulo Alves Godoy -

O ESPÍRITA

Se, realmente, desejas,
Ser espírita-cristão,
Companheiro, não te esqueças
Da própria transformação.

Não exige o Espiritismo
Que o homem se santifique,
Mas espera que se esforce
Para que se modifique.

Mostraria incoerência
E estranho modo de ser,
Quem, na crença que professa,
Não procurasse viver.

De todo, mergulharia
Neste equívoco profundo,
Quem jamais se preocupasse
Em reformar-se no mundo.

Mas o espírita fiel
À mensagem do Evangelho,
Faz nascer o homem-novo
Das sombras do homem-velho.

Combatendo imperfeições
Que consigo ainda carrega,
Consciente da vitória,
À derrota não se entrega.

Ferido em tantas batalhas
Travadas no dia-a-dia,
Embora esteja chorando,
Ele demonstra alegria.

Não recrimina ninguém,
Fugindo ao personalismo
Que obscurece a razão,
Em nome do fanatismo.

Se cai, levanta e caminha. . .
Não fica no chão a esmo,
Nem lamenta a dura sorte,
Tendo pena de si mesmo.

Pois, ser espírita, amigo,
É caminhar sob a cruz,
Um passo adiante de si,
Um passo atrás de Jesus!. . .           DOR E LUZ – Eurícledes Formiga – Carlos Baccelli – cap. 25
TEMA
INCENTIVO INICIAL
ATIVIDADE
Alegria dos bons espíritos quando nos decidimos a agir no bem.
Apresentar um desenho de uma ovelha, com algodão colado.
Questionar: que bichinho é esse? Quem já viu uma de perto? Quem cuida delas?
Desenhar ovelhas e colar algodão nelas.

         O que representa a ovelha que se perde?
         Quem representa o pastor?
         Por que o pastor fica feliz em trazer a ovelha perdida de volta?
         Dêem exemplo de erros que cometemos e que ficamos parecidos com a ovelha perdida.
         Dêem exemplo do que podemos fazer para sermos como as ovelhas do rebanho.




Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Por que o Senhor ficou feliz quando voltou das bodas? (viu o servo, que vigiando, logo foi abrir a porta).
Por que ele se sente tão feliz vendo o seu servo vigiar? (Sabia que ele estava disposto, estava trabalhando)
Como o senhor tratou o servo quando o viu vigiar? (Com respeito, foi servi-lo) 
Devemos respeitar as pessoas que nos auxiliam: o professor na escola, a empregada, o porteiro...
Nós somos servos? (Sim)
Quem é o nosso senhor? (Deus)
Como podemos estar vigiando? (Trabalhando no bem. Fazer o bem aqui na Terra é estar disposto para o trabalho que Jesus nos ensinou).
Por que devemos vigiar? (Nunca sabemos a hora de voltar para a cidade dos Espíritos. Nessa hora teremos que explicar o bem ou o mal que fizemos).

Texto explicativo retangular com cantos arredondados: Onde eu estava antes de nascer? (Com amigos, numa cidade espiritual)
Por que vivo junto às pessoas da minha família? (Para aprender coisas boas. Ajudar, não brigar, estudar...)
Se errarmos quando estamos aprendendo a escrever, o que a professora faz? (Ensina novamente até que eu aprenda)
Se eu me vestir errado, o que a mamãe faz? (Orienta para que eu acerte na próxima)
Se as pessoas que estão ao meu redor sempre me dão novas oportunidades de aprender, o que Deus faz quando não aprendemos tudo o que seria bom para nós em uma vida? (Dá nova oportunidade através da reencarnação).



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