terça-feira, 19 de julho de 2016

Tolerância

TOLERÂNCIA

Tolerância ZERO.
Quantas vezes já vimos esta expressão. Era o bordão de um personagem humorístico da televisão. Porém foi usada pela primeira vez por Rudolph Giuliani, prefeito de Nova Iorque em 1993, num programa para combater a violência. O resultado foi a redução de 44% da criminalidade.

Mas a quantas anda nossa tolerância?
A tolerância é uma das virtudes que o ser humano está fadado a possuir através das sucessivas encarnações.
Há condutas e situações intoleráveis, sobretudo aquelas que violentam a dignidade humana.

“Posto que sou imperfeito e necessito da tolerância e da bondade dos demais, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que possa encontrar o segredo que me permita melhorá-los.”
Mahatma Gandhi.

Se as pessoas fossem mais tolerantes entre si:
ü  Haveria mais respeito com a opinião alheia, com o modo de pensar dos outros
ü  Ninguém se ofenderia por receber uma crítica
ü  Os debates aconteceriam com maior consenso
ü  As diferenças seriam aceitas sem preconceito
ü  Cessariam as discórdias para encontrar formas de concórdia
ü  Acabaria a intolerância religiosa
ü  Haveria liberdade de pensamento, desde que essa liberdade não atinja o direito de outrem
ü  Haveria convivência harmônica
ü  Cada um respeitaria o limite do outro

O que não podemos tolerar:
ü  Roubo
ü  Violência
ü  Assassinato
ü  Pedofilia
ü  Corrupção
ü  Mentira
ü  Imposição
ü  Fanatismo – não quer convencer, quer vencer.
ü  Vícios de qualquer ordem
ü  Etc...

ü  Estando na Terra para aprender e progredir espiritualmente, temos na tolerância uma das mais importantes conquistas a serem alcançadas.
ü  As atitudes de Jesus, retratadas no Evangelho, são exemplos vivos da tolerância.
ü  Mesmo traído, caluniado e perseguido, Jesus nos tolerou com serenidade e amor.
ü  Embora tolerante, o Cristo demonstrou sempre atitudes enérgicas, quando estas se fizeram necessárias.
ü  Ser tolerante, portanto, não é nos contagiar com o erro ou mantermo-nos indiferentes ao mal; porém, compreendermos cada criatura na posição em que se encontra e buscarmos auxiliá-la dentro de nossas possibilidades.
ü  Sermos tolerantes para com todos é o melhor modo de assegurar a nossa paz interior em busca de novos planos evolutivos.
ü  Se cada um se encontra em degraus evolutivos diferentes é natural que não sejamos compreendidos por aqueles que se posicionam numa escala inferior à que já atingimos, tanto quanto, encontramos dificuldade para exemplificar o desprendimento a mor daqueles que já alcançaram os planos mais elevados da vida.
ü  Espíritos imperfeitos, todos necessitamos da tolerância de Deus e nem sempre sabemos ser tolerantes, como devemos, para com o nosso próximo.
ü  Exercitando a tolerância em nosso próprio lar, nos será mais fácil exemplifica-la na escola, no trabalho e na sociedade, até que possamos um dia nos identificar definitivamente com essa virtude que ainda nos falta.



Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam maior calor.
Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados.
Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram!
Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a tolerar os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.


Fixação: a Parábola do Credor Incompassivo, que está neste blog.

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Referências práticas para o desenvolvimento da aula:

ü  A bigorna e o ferro aquecido
ü  A aceitação do remédio para melhoria da saúde
ü  O regime imposto para o reequilíbrio orgânico
ü  As sementes suportando a pressão do solo para a germinação
ü  As árvores abrigando aves, insetos e répteis
ü  O carneiro sofrendo a tosquia para fornecer a lã
ü  Os animais de carga e o peso que lhe confiamos
ü  Os balconistas e os fregueses exigentes
ü  A árvore sacrificada transformando-se em móveis e papel
ü  A luta dos inventores enfrentando insucessos transitórios
ü  A parreira de uva sofre a poda e frutifica com maior intensidade
ü  Os Espíritos superiores diante de nossas atitudes
ü  A aceitação das deficiências entre os familiares
ü  Deus e a bênção da reencarnação.
                                                                                              



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