sexta-feira, 6 de novembro de 2020

PRECES DE CRIANÇAS – Espontaneidade – Pureza – Sinceridade Infantil

 

PRECES DE CRIANÇAS – Espontaneidade – Pureza – Sinceridade Infantil

 

O garotinho, estudante, que vinha sendo ensinado pela mãe criteriosa quanto à importância da oração, “pois que, através dela, Deus resolve nossos problemas”, rezava naquela noite, contritamente, ao deitar-se: “... e faça, Senhor, com que Aracaju seja a capital do Piauí”.

A mãe indagou, espantada:

- Que é isso, menino, que pedido estranho é esse a Deus?

- É que foi assim que eu coloquei na prova de hoje, na escola – respondeu o guri.

* * *

Aquele outro menino ouvia a mãe repetir, diariamente, na prece noturna:

- “ O pão nosso de cada dia dai-nos hoje...”

Um dia, intrigado, indagou:

- Mãe, por que pedir todo dia a mesma coisa? Por que a senhora não pede logo, o pão da semana toda?

A irmãzinha se antecipa, retrucando:

- Não seja bobo, Pedrinho. Se Ele der o pão da semana, o pão fica duro!

* * *

A garotinha, decididamente, não gostava de feijão. A cada refeição era uma luta, tendo os pais que insistir explicando que aquele, também, era um alimento valioso, que continha elementos nutritivos importantes para o corpo humano. E a menina comia um pouco, sob protestos.

Um dia, no culto do Evangelho em família, solicitada a fazer a prece, conforme havia sido ensinada, pronunciou:

- Senhor Deus, agradeço por tudo o que tenho: meu lar, o papai, a mamãe, meus irmãozinhos... agradeço o alimento de cada dia que o Senhor nos concede... menos pelo feijão!

 

Texto retirado do livro: “A luz dissipa as trevas”

de Paulo Daltro de Oliveira

Páginas 101 e 102




 

 

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