sexta-feira, 14 de maio de 2021

PARÁBOLA DO ÓBOLO DA VIÚVA nos dias de hoje.

 

Tema: PARÁBOLA DO ÓBOLO DA VIÚVA nos dias de hoje.

Data: 15.05.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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 Mídias

 

As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBJETIVO: Relembrar uma dos ensinamentos do Cristo sobre a importância de desenvolvermos em nós o sentimento da Caridade.

 

INCENTIVO INICIAL: apresentar o vídeo:


CONTEÚDO TEÓRICO:




Jesus e seus discípulos estavam reunidos defronte ao grande templo de Jerusalém, perto do vaso onde se recolhiam as oferendas – o gasofilácio. Muitas pessoas iam e vinham, depositando ali seus donativos. Eram moedas, tecidos, peças de ouro e prata, joias, enfeites variados, tudo muito bonito e caro. O Mestre observava.

            Dali a pouco, uma pobre mulher viúva aproximou-se do vaso de oferendas e depositou nele, timidamente, duas pequeninas moedas no valor de dez centavos cada uma.

            Os ricos em torno se riram da humilde oferta, e ela se afastou silenciosamente, talvez envergonhada pelo pouco que dera.

            Jesus, porém, observando-a, chamou os discípulos e lhes disse: - “Observem esta mulher. Digo-lhes que, mesmo sendo tão pequeno o valor das moedas que deu, ela ofereceu muito mais que todos. Os outros deram muito porque tinham muito, e ainda lhes sobrou muito, depois de haverem feito a sua oferta. Ela, porém, deu tudo o que tinha, deu o que lhe era necessário, e não as sobras. Assim demonstrou o seu amor e a sua boa-vontade, e por isso e sua doação é muito preciosa aos olhos de Deus.”                                                              (Marcos cap. XII, v.41-44)

            Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho... Somente assim conheceremos o Reino dos Céus, que é a paz dentro de nós: amar ao próximo com a nós mesmos, fazer aos outros o que queremos para nós, aprender a amar aquele que não gosta de nós, aprender a perdoar, praticar o bem sem esperar nada em troca, cuidarmos para não julgarmos os outros.

Jesus deu o maior exemplo de tudo isso.

Como as pessoas eram simples de conhecimentos na época em que Ele viveu, usou de histórias e alegorias para ilustrar Seus ensinamentos, demonstrando que a felicidade é reservada aos justos e infelicidade espera pelos maus.

Jesus considera que a CARIDADE é a maior condição para a salvação.

Quando praticamos a caridade em qualquer nível, estamos aprendendo a olhar o próximo com amor, respeito, carinho, justiça, indulgência, benevolência, etc...

            Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, que dizem, para lhes dar boa aplicação.

Mas será que somente com o dinheiro podemos praticar a caridade?

Será que somente oferecemos aos outros o que nos sobra?

Na verdadeira caridade, o homem pensa nos outros antes de pensar em si.

            O óbolo do pobre, do que se dá, privando-se do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico que dá sem se privar de coisa alguma.

Todo aquele que sinceramente deseja ser útil aos seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo. Procure-as e elas se lhe depararão; se não for de um modo, será de outro, porque ninguém há que, no pleno gozo de suas faculdades, não possa prestar um serviço qualquer, prodigalizar um consolo, minorar um sofrimento físico ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem todos, à falta de dinheiro, do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para que tudo isso dar uma parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o óbolo da viúva. (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Allan Kardec  Cap. XIII – 6 e   Cap. XIII – 3)

A ESMOLA: Em o Livro dos Espíritos, questão 888, Allan Kardec faz a seguinte pergunta: Que pensar da esmola?

              - O homem reduzido a pedir esmolas se degrada moral e fisicamente: se embrutece. Numa sociedade baseada na lei de Deus e na justiça deve-se prover a vida do fraco sem humilhação para ele. Deve-se assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem deixá-los à mercê do acaso e da boa vontade.

Face à resposta do Espírito, o Codificador indaga:

            888-ª Então condenais a esmola?

            O Espírito comunicante (São Vicente de Paulo) oferece a Kardec e à posteridade um pequeno ensaio sobre a Caridade, abordando-a sob diversos ângulos. Lá às linhas tantas, argumenta:

`” É necessário distinguir a esmola propriamente dita da beneficência. O mais necessitado nem sempre é o que pede. Sede portanto caridoso, não somente dessa caridade que nos leva a tirar do bolso o óbolo que friamente atirais ao que ousa pedir-nos, mas ide ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgentes para com os erros dos nossos semelhantes. Em lugar de desprezar a ignorância e o vício, instruí-os e moralizai-os. Sede afáveis e benevolentes para com todos os que vos são inferiores; sede o mesmo para com os mais ínfimos seres da criação, e tereis obedecido à lei de Deus.”

            “... a caridade material é válida, sendo acessível a todos; todavia, a caridade moral que deveria estar no cerne da vida de relação é pouquíssima posta em prática.” (Elucidações Kardecistas – Carlos Bernardo Loureiro – Cap.39)


FIXAÇÃO: Apresentar uma figura de pessoas pobres. Questionar o que falta a essas pessoas. (Por exemplo: dinheiro)




Perguntar se pode ajudar alguém mesmo não tendo dinheiro?

Quem pode comprar comida mais fácil, um pobre ou um rico?

Qual o brinquedo que vocês mais gostam? Você daria esse brinquedo a uma criança que não tem nada?

Podemos ajudar os outros sem ter dinheiro?

Você já ajudou outra pessoa?

Como se sentiu?

Vou contar uma história que aconteceu comigo há alguns anos atrás.

Eu cuidava das crianças nas quintas-feiras à tarde na SEMP, enquanto as mães ficavam no salão aprendendo algumas coisas. Eu tinha uma ajudante, pois eram muitas crianças e elas eram muito rebeldes, por causa da pobreza em que viviam.

Numa tarde, essa ajudante trouxe uma sacola com algumas doações de brinquedos.

Você não vai acreditar! Eram algumas bonecas sem cabeça...

Você acha isso correto?

Até hoje eu me lembro disso com muita tristeza.

Espero que essa pessoa hoje se lembre desse fato e nunca mais cometa essa “caridade”...

 

ATIVIDADE: Faça uma limpeza nas suas roupas e brinquedos e separe uma boa parte para a doação: roupas que não servem mais ou que não gostam, brinquedos, desde que estejam inteiros.

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