sexta-feira, 27 de setembro de 2013

AMOR À VERDADE

AMOR À VERDADE

OBJETIVO: reconhecer que devemos falar a verdade sempre.

INCENTIVO INICIAL: O Evangelizador, com um apito, contará a história de um garoto, pastor de ovelhas, que ganhou um apito para pedir ajuda se algum lobo atacasse seu rebanho. O menino começou a apitar todos os dias só para pregar peças e rir das pessoas, pois, cada vez que ele apitava, todos corriam desesperados para ajudá-lo. Mas um dia um lobo faminto atacou o rebanho e o menino apitou, apitou e ninguém apareceu para socorrê-lo. Todos achavam que era mais uma de suas brincadeiras.
O Evangelizador contará a história e usará o apito todas as vezes que o menino em questão também usava.

CONTEÚDO:
ü  Honestos e verdadeiros, granjeamos a simpatia, a amizade e a confiança de todos. (ninguém gosta de ficar perto de uma pessoa mentirosa).
ü  Uma mentira pode causar grandes prejuízos a quem mente e àquele que é vítima dessa mentira. (Mas o maior prejudicado é sempre o próprio mentiroso).
ü  A verdade é a essência espiritual da vida.
ü  Cada homem ou grupo de criaturas possui o seu quinhão de verdades relativas, com o qual se alimentam as almas nos vários planos evolutivos.
ü  A mentira visa o proveito imediato de si mesmo (O mentiroso quer parecer coisa que não é).
ü  Essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana.
ü  A mentira retarda, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
ü  A sinceridade deve ser a característica principal de todos aqueles que procuram seguir as pegadas do Mestre, pois Ele mesmo nos ensinou: “Seja o vosso falar, sim, sim; não, não” (Mat. 5:37).
ü  O orgulho é a fonte de muitos males. Dele derivam a vaidade e a mentira, que sempre voltam se contra nós mesmos, em forma de dor e muitos sofrimentos, físicos e morais.
ü  A confiança e a sinceridade do semelhante para conosco é conquistada à medida que nos esforçamos para abrir os corações para com ele.
ü  A verdade e a honestidade nos proporcionam amigos sinceros.
ü  É possível enganar poucos por muito tempo e muitos por pouco tempo. Mas é impossível enganar a todos o tempo todo.
ü  “Quem fala sem o coração naquilo que fala, não alcança o coração que deseja atingir”. – Emmanuel.
ü   
FIXAÇÃO: contar a história “O arrependimento de Didi” – da apostila Evangelização Infanto-Juvenil – Primário A, página 234.

ATIVIDADE: pintar uma montagem de gravuras da história.
Também pode ser uma tempestade de ideias, onde as crianças contarão alguma mentira que conhecem, que elas tenham feito ou de alguém que elas conheçam.


O ARREPENDIMENTO DE DIDI

Didi morava com seu pai, Fernando e com sua mãe, Maria. Viviam os três numa bonita casa, com um lindo jardim na frente, que seu pai gostava muito de cultivar, principalmente rosas.
O Sr. Fernando recomendava sempre ao filho:
- Meu filho, muito cuidado com as roseiras. Cuide para que o Príncipe não suba nos canteiros e não as quebre.
Príncipe era o nome do cachorro de Didi. Ambos eram muito amigos. Onde quer que Didi fosse, o cachorrinho ia junto. Brincavam, corriam e se entendiam muito bem.
- Pega a bola, Príncipe! – gritava Didi.
E o cachorrinho corria depressa, trazendo a bola na boca e se sacudindo todo. Didi adorava ver o seu amigo correr atrás da bola.
Príncipe também acompanhava Didi quando buscava pão para o café ou para ir ao mercado.
O cachorrinho era o primeiro a correr e na volta sempre trazia um pacote pela boca para ajudar Didi.
Os dois se entendiam muito bem. Didi sempre servia o almoço primeiro para Príncipe, servindo água no pratinho e só depois é que ia almoçar.
Numa bela tarde de sol, chegou à casa de Didi um amiguinho chamado Júlio, para brincar. Ele trouxe uma bola de borracha, muito colorida.
Começaram a jogar no lado do muro de sua casa.
- Didi, cuidado com as rosas de seu pai! – disse Dona Maria.
- Júlio! – gritou Didi. A bola caiu do outro lado do muro! Espera aí que vou busca-la!
Passou muito tempo e Didi não voltava com a bola. Quando reapareceu estava pálido e tremendo.
A bola caiu em cima de uma roseira do seu pai e quebrou um galho. E agora? Que fazer? O seu pai ficará muito aborrecido.
- Não se aflija tanto! – falou Júlio. Ponha a culpa no Príncipe e pronto!
- No Príncipe? Não! Pobrezinho! Mas não há outra saída... – disse depois de refletir um pouco.
Continuaram brincando. Já tinham até esquecido da arte quando viram o Sr. Fernando junto das roseiras.
- Quem quebrou minha roseira? – perguntou.
Tremendo, Didi respondeu:
- Oh! Papai, foi o Príncipe!...
- O Príncipe? Pois ele vai ser amarrado e amanhã mesmo vou manda-lo para longe daqui!
Imediatamente chamou o cãozinho e amarrou-o num poste de madeira que tinha no quintal.
Na hora do jantar, Didi quase não comeu. Mal tocou na comida. Seu coração parecia que ia saltar pela boca.
Preocupada, sua mãe perguntou:
- Que você tem, filho? Por que não está comendo? Sente alguma dor?
- Não! Não é nada, estou com sono! – foi a resposta do menino.
E foi para a cama.
Sua mãe, aflita, comentou com o pai:
- Este menino parece estar doente! Vou ver se ele está com febre.
Quando chegou à porta do quarto, ouviu um soluço de choro. Chamou o marido para ver o que estava acontecendo.
- Que você tem? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
- Pai, mãe! – soluçava Didi -, não foi o Príncipe quem quebrou a roseira, foi a bola.
E contou como tudo acontecera.
Chorando, ainda dizia:
- E o pobrezinho do Príncipe está lá fora, preso! Deve estar com frio e fome!... Papai, você me desculpa? Deixa-me ir buscar o Príncipe? Nunca mais mentirei...
- Está bem, filho. Vá buscar o seu amiguinho. Traga-o para dentro e lhe dê comida. Aceito as suas desculpas e o seu arrependimento tão sincero. Merece uma nova chance.
Abraçou o filho, que correu para o quintal para abraçar o seu cachorrinho, pedindo-lhe desculpas.
Evangelização Infanto-Juvenil
Primário A
Aula 32 – página 233.


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