AMOR
À VERDADE
OBJETIVO: reconhecer que
devemos falar a verdade sempre.
INCENTIVO
INICIAL:
O Evangelizador, com um apito, contará a história de um garoto, pastor de
ovelhas, que ganhou um apito para pedir ajuda se algum lobo atacasse seu
rebanho. O menino começou a apitar todos os dias só para pregar peças e rir das
pessoas, pois, cada vez que ele apitava, todos corriam desesperados para
ajudá-lo. Mas um dia um lobo faminto atacou o rebanho e o menino apitou, apitou
e ninguém apareceu para socorrê-lo. Todos achavam que era mais uma de suas brincadeiras.
O Evangelizador contará a história e
usará o apito todas as vezes que o menino em questão também usava.
CONTEÚDO:
ü Honestos e
verdadeiros, granjeamos a simpatia, a amizade e a confiança de todos. (ninguém gosta de ficar perto de uma pessoa
mentirosa).
ü Uma mentira pode
causar grandes prejuízos a quem mente e àquele que é vítima dessa mentira. (Mas o maior prejudicado é sempre o próprio
mentiroso).
ü A verdade é a
essência espiritual da vida.
ü Cada homem ou
grupo de criaturas possui o seu quinhão de verdades relativas, com o qual se
alimentam as almas nos vários planos evolutivos.
ü A mentira visa o
proveito imediato de si mesmo (O
mentiroso quer parecer coisa que não é).
ü Essa atitude
mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana.
ü A mentira
retarda, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
ü A sinceridade
deve ser a característica principal de todos aqueles que procuram seguir as
pegadas do Mestre, pois Ele mesmo nos ensinou: “Seja o vosso falar, sim, sim;
não, não” (Mat. 5:37).
ü O orgulho é a
fonte de muitos males. Dele derivam a vaidade e a mentira, que sempre voltam se
contra nós mesmos, em forma de dor e muitos sofrimentos, físicos e morais.
ü A confiança e a
sinceridade do semelhante para conosco é conquistada à medida que nos
esforçamos para abrir os corações para com ele.
ü A verdade e a
honestidade nos proporcionam amigos sinceros.
ü É possível enganar poucos
por muito tempo e muitos por pouco tempo. Mas é impossível enganar a todos o
tempo todo.
ü “Quem fala sem o
coração naquilo que fala, não alcança o coração que deseja atingir”. – Emmanuel.
ü
FIXAÇÃO: contar a
história “O arrependimento de Didi” – da apostila Evangelização
Infanto-Juvenil – Primário A, página 234.
ATIVIDADE: pintar uma
montagem de gravuras da história.
Também pode ser
uma tempestade de ideias, onde as crianças contarão alguma mentira que
conhecem, que elas tenham feito ou de alguém que elas conheçam.
O
ARREPENDIMENTO DE DIDI
Didi morava com seu pai, Fernando e com
sua mãe, Maria. Viviam os três numa bonita casa, com um lindo jardim na frente,
que seu pai gostava muito de cultivar, principalmente rosas.
O Sr. Fernando recomendava sempre ao
filho:
- Meu
filho, muito cuidado com as roseiras. Cuide para que o Príncipe não suba nos
canteiros e não as quebre.
Príncipe era o nome do cachorro de Didi.
Ambos eram muito amigos. Onde quer que Didi fosse, o cachorrinho ia junto. Brincavam,
corriam e se entendiam muito bem.
- Pega
a bola, Príncipe! – gritava Didi.
E o cachorrinho corria depressa,
trazendo a bola na boca e se sacudindo todo. Didi adorava ver o seu amigo
correr atrás da bola.
Príncipe também acompanhava Didi quando
buscava pão para o café ou para ir ao mercado.
O cachorrinho era o primeiro a correr e
na volta sempre trazia um pacote pela boca para ajudar Didi.
Os dois se entendiam muito bem. Didi
sempre servia o almoço primeiro para Príncipe, servindo água no pratinho e só
depois é que ia almoçar.
Numa bela tarde de sol, chegou à casa de
Didi um amiguinho chamado Júlio, para brincar. Ele trouxe uma bola de borracha,
muito colorida.
Começaram a jogar no lado do muro de sua
casa.
- Didi,
cuidado com as rosas de seu pai! – disse Dona Maria.
- Júlio!
– gritou Didi. A bola caiu do outro lado
do muro! Espera aí que vou busca-la!
Passou muito tempo e Didi não voltava
com a bola. Quando reapareceu estava pálido e tremendo.
A bola caiu em cima de uma roseira do
seu pai e quebrou um galho. E agora? Que fazer? O seu pai ficará muito aborrecido.
- Não
se aflija tanto! – falou Júlio. Ponha
a culpa no Príncipe e pronto!
- No
Príncipe? Não! Pobrezinho! Mas não há outra saída... – disse depois de
refletir um pouco.
Continuaram brincando. Já tinham até esquecido
da arte quando viram o Sr. Fernando junto das roseiras.
- Quem
quebrou minha roseira? – perguntou.
Tremendo, Didi respondeu:
- Oh!
Papai, foi o Príncipe!...
- O
Príncipe? Pois ele vai ser amarrado e amanhã mesmo vou manda-lo para longe daqui!
Imediatamente chamou o cãozinho e
amarrou-o num poste de madeira que tinha no quintal.
Na hora do jantar, Didi quase não comeu.
Mal tocou na comida. Seu coração parecia que ia saltar pela boca.
Preocupada, sua mãe perguntou:
-
Que você tem, filho? Por que não está comendo? Sente alguma dor?
- Não!
Não é nada, estou com sono! – foi a resposta do menino.
E foi para a cama.
Sua mãe, aflita, comentou com o pai:
- Este
menino parece estar doente! Vou ver se ele está com febre.
Quando chegou à porta do quarto, ouviu um
soluço de choro. Chamou o marido para ver o que estava acontecendo.
- Que
você tem? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
- Pai,
mãe! – soluçava Didi -, não foi o
Príncipe quem quebrou a roseira, foi a bola.
E contou como tudo acontecera.
Chorando, ainda dizia:
-
E o pobrezinho do Príncipe está lá fora, preso! Deve estar com frio e fome!...
Papai, você me desculpa? Deixa-me ir buscar o Príncipe? Nunca mais mentirei...
- Está
bem, filho. Vá buscar o seu amiguinho. Traga-o para dentro e lhe dê comida.
Aceito as suas desculpas e o seu arrependimento tão sincero. Merece uma nova
chance.
Abraçou o filho, que correu para o
quintal para abraçar o seu cachorrinho, pedindo-lhe desculpas.
Evangelização Infanto-Juvenil
Primário A
Aula 32 – página 233.
========================================================================
Nenhum comentário:
Postar um comentário