Lei de Ação e Reação – Causa e Efeito
Aula para Jardim
Objetivo: explicar às
crianças o quanto estamos vinculados às Leis.
Incentivo
Inicial:
Mostrar um
remédio e perguntar:
·
Para
que serve?
·
Quem
toma remédio?
·
Por
que tomamos remédio?
·
Por
que ficamos doentes?
·
Quem
já ficou doente?
·
Por
que?
·
O
remédio serve pra que?
·
É
gostoso?
·
Alguém
já tomou injeção?
·
E
a pessoa que fuma, ficará doente?
·
E
a pessoa que ingere álcool pela bebida, o que acontece?
·
E
drogas como maconha, cocaína, crack e outras? O que fará em nosso corpo?
·
E
as pessoas que praticam esportes perigosos e se machucarem, sofrerão alguma
consequência?
Ou passar o vídeo sobre o que acontece com as pessoas que jogam o lixo nos rios...
Ou passar o vídeo sobre o que acontece com as pessoas que jogam o lixo nos rios...
Conteúdo:
ü
A
Doutrina Espírita explica que tudo se encadeia no Universo. Nada acontece por
acaso. Há em tudo uma sequência natural de causas e efeitos, de ação e reação.
(Neste momento bater na mesa o toque “That is it”, e elas poderão perceber que
estamos condicionados a ter uma reação);
ü
Jesus
disse: “A cada um segundo suas obras...”;
ü
Conscientes
do que somos e do que fazemos, somos naturalmente responsáveis pelos nossos
atos;
ü
O
Espírito pede para voltar à Terra, submetendo-se aos sofrimentos que infligiu
aos seus semelhantes. Por exemplo, se matou, morrerá de alguma anomalia na
parte do corpo que lesou no outro; se foi por arma de fogo, poderá morrer de
bala perdida ou sofrer um ataque cardíaco.
ü
As
Leis de Deus, inscritas na consciência de cada um, levam o culpado a pedir o
seu próprio castigo e recuperação – depois do arrependimento, precisamos
reparar.
ü
As
provas coletivas reúnem pessoas que, compromissadas com seu passado menos feliz
solicitam o reajuste em conjunto, para libertação de seus Espíritos – como já aconteceram
inúmeras vezes. Temos o exemplo de um incêndio num circo no Espírito Santo,
quando várias pessoas morreram queimadas, sendo que elas mataram diversos
cristãos queimados na época de Jesus.
ü
A
Lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação, por outro lado, dá àqueles que se
voltam para o bem e o amor, a colheita de bons frutos, como resultado lógico de
seus esforços na Seara do Bem – uma pessoa feliz que tenha tudo o que precisa,
pode estar recebendo os benefícios desta ou anterior encarnação;
ü
Cabe
a nós, sempre e em qualquer circunstância, fazer o melhor – só assim nossa
consciência ficará tranquila. Se praticarmos maldades, mais cedo ou mais tarde,
isto nos fará mal;
ü
A
semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Se fizermos o bem, receberemos
o bem; se se fizermos o mal, fatalmente receberemos o mal. Porque não se colhem flores de espinhos.
ü
Pela
Lei de Causa e Efeito cada criatura detém uma conta própria, com débitos e
haveres contabilizados – só as conquistas espirituais;
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Somos
responsáveis por todas as atitudes infelizes perante o nosso semelhante, assim
como seremos credores por todo o bem que lhe dispensarmos – se formos maus
filhos ou alunos, possivelmente teremos filhos rebeldes como nós ou piores.
ü
Jamais
percamos a visão da meta superior a que nos destinamos e, com Jesus,
empenhemo-nos no culto do Amor vivo, criando a felicidade pra com todas as criaturas,
porque esta mesma felicidade retornará a nós mesmos, como consequência do nosso
esforço cristão. Jesus deixou um código de ética moral, que seguida à risca,
nos levará rapidamente à elevação espiritual.
ü
O verdadeiro
Espírita se reconhece mais pelos atos que pelas palavras.
ü
O
mérito do bem reside na dificuldade em praticá-lo; não há mérito nenhum em
fazê-lo quando nada custa. Deus considera melhor aquele que reparte seu único
pedaço de pão, que o rico que dá apenas do que lhe sobre.
ü
O
homem sobre as consequências de seus atos em provas e expiação no plano material,
e em sofrimentos morais no plano espiritual – portanto o sofrimento não está
apenas no plano físico. Uma pessoa que se suicida fica muito tempo no plano
espiritual, revendo o ato que o levou a praticar este crime.
ü
Quando
se pratica alguma coisa errada, embora ninguém esteja vendo, ela fica inscrita
na consciência onde está Deus. Por isso se fala que Deus tudo vê.
Fixação: contar a
história “O descuido impensado”, do livro: Alvorada Cristã, cap. 14 usando as
gravuras.
ü
Quem
era Irmã Clara?
ü
O
que fazia ela?
ü
Que
aconteceu com ela quando ficou velhinha?
ü
O
que o anjo falou pra ela quando ela chegou no mundo espiritual?
ü
Como
Deus a perdoou?
ü
Em
que lugar ela reencarnou?
Atividade:
Numa folha
previamente preparada, as crianças deverão pintar o desenho de uma plantação de algodão. Fazer
bolinhas de algodão e colar nas flores.
No orfanato
em que trabalhava, Irmã Clara era o ídolo de toda gente pelas virtudes que lhe
adornavam o caráter.
Era meiga,
devotada, diligente.
Daquela boca
educada não saíam más palavras.
Se alguém
comentava falhas alheias, vinha solícita, aconselhando:
- Tenhamos
compaixão...
Inclinava a
conversa em favor da benevolência e da paz.
Insuflava em
quantos a ouviam o bom ânimo e o amor ao dever.
Além do mais,
estimulava, acima de tudo, em todos os circunstantes a boa-vontade de trabalhar
e servir para o bem.
- Irmã Clara
– dizia uma educadora -, tenho necessidade do vestido para o sábado próximo.
Ela, que era
a costureira dedicada de todos, respondia, contente:
-
Trabalharemos até mais tarde. A peça ficará pronta.
- Irmã –
intervinha uma das criadas -, e o avental?
- Amanhã será
entregue – dizia Clara, sorrindo.
Em todas as
atividades, mostrava-se a desvelada criatura qual anjo de bondade e paciência.
Invariavelmente
rodeada de novelos de linha, respirava entre as agulha e a máquina de costurar.
Nas horas da
prece, demorava-se longamente contrita na oração.
Com a
passagem do tempo, tornava-se cada vez mais respeitada. Seus pareceres eram
procurados com interesse.
Transformara-se
em admirável autoridade da vida cristã.
Em verdade,
porém, fazia por merecer as considerações de que era cercada.
Amparava sem
alarde.
Auxiliava sem
preocupação de recompensa.
Sabia ser
bondosa, sem humilhar a ninguém com demonstrações de superioridade.
Rolaram os
anos, como sempre, e chegou o dia em que a morte a conduziu para a vida espiritual.
Na Terra, o
corpo da inesquecível benfeitora foi rodeado de flores e bênçãos, homenagens e
cânticos e sua alma subiu, gloriosamente, para o Céu.
Um anjo
recebe-a, carinhoso e alegre, à entrada.
Cumprimentou-a.
Reportou-se aos bens que ela espalhara, todavia, sob impressão de assombro,
Irmã Clara ouviu-o informar:
- Lastimo não
posso demorar-se conosco senão três semanas.
- Oh! por
quê? – interrogou a valorosa missionária.
- Será
compelida a voltar, tomando novo corpo de carne no mundo – esclareceu o
mensageiro.
- Como assim?
O anjo
fitou-a, bondoso, e respondeu:
- A Irmã foi
extremamente virtuosa; entretanto, na posição espiritual em que se encontrava
não poderia cometer tão grande descuido. Desperdiçou uma enormidade de fios de
linha, impensadamente. Os novelos que perdeu, davam para costurar alguns
milhares de vestidos para crianças desamparadas.
- Oh! Oh!
Deus me perdoe! – exclamou a santa desencarnada – e como resgatarei a dívida?
O anjo abraçou-a,
carinhoso, e reconfortou-a dizendo:
- Não tema.
Todos nós a ajudaremos, mas a querida irmã recomeçará sua tarefa no mundo,
plantando um algodoal.
XAVIER, Francisco Cândido.
Alvorada Cristã. Pelo Espírito Néio
Lúcio. FEB.
Gravuras da Apostila da FEB
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