Mulher, respeito e igualdade.
Incentivo
Inicial:
Todos sentados no chão. Fazer um
relaxamento com uma música suave.
Em seguida, fazermos apresentações, pois
algumas crianças mal sabem os nomes dos amigos.
Após, a Evangelizadora começará a aula,
relembrando que na última semana foi comemorado o Dia Internacional da Mulher.
Perguntar às crianças se elas sabem o porquê desta comemoração.
Talvez algumas relatem, mas é quase
certo que a maioria não saiba.
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Existem 2 versões para o incêndio que deu origem ao
Dia Internacional da Mulher:
·
A primeira é
que:
A mais conhecida
diz que, em 1911, cerca de 600 mulheres e homens trabalhavam na fábrica têxtil
Triangle Shirtwaist Company quando as chamas começaram. Naquela época, os
trabalhadores eram trancados nas fábricas e os relógios eram cobertos, para não
terem noção de quanto tempo haviam trabalhado. As péssimas condições, com
vários retalhos de tecidos espalhados pelo chão do lugar, ajudaram o fogo a se
espalhar rapidamente, matando 125 mulheres, de 13 a 23 anos, e mais 21 homens,
enquanto trabalhavam.
O episódio
causou comoção nacional e, no dia do funeral, 100 mil pessoas compareceram ao
local. O terreno em que funcionava a fábrica hoje é a Universidade de Nova
York.
·
A segunda é:
Um incêndio
aconteceu em 8 de março de 1857 e que teria sido proposital. O objetivo era o
de matar 130 trabalhadoras têxtis que faziam greve e pediam diminuição da carga
horária, que naquela época era de até 14 horas diárias, de segunda-feira a
sábado, chegando a incluir alguns domingos de manhã, sendo comum também os
filhos das operárias, ainda crianças, comporem os quadros de empregados das
indústrias, pois o trabalho infantil não era proibido e creches não eram um
direito das mães trabalhadoras. Também pediam que seus salários fossem
equiparados aos dos homens, que ganhavam 3 vezes mais.
Conteúdo:
·
No
final do século XIX e início do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, havia
lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de
voto.
·
A
criação do Dia Internacional da Mulher deu-se no início do século XX, no
contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando
ocorreu a incorporação em massa da mão-de-obra feminina ao operariado.
·
No
Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de
1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada
pelo movimento feminista, já na década de 1960.
·
Na
atualidade, porém, considera-se que a celebração do Dia Internacional da Mulher
tem o seu sentido original parcialmente diluído, adquirindo frequentemente um
caráter festivo e comercial, como o hábito de empregadores de distribuir rosas
vermelhas ou pequenos mimos entre as suas empregadas, ação esta que não evoca o
espírito das operárias grevistas. (Tanto é que a maioria das crianças não sabe
o motivo real da comemoração).
·
O
dia 24 de fevereiro foi um marco na história da mulher brasileira. No código
eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, durante o
governo de Getúlio Vargas, o voto feminino no Brasil foi assegurado, após
intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto.
·
“Com a Doutrina Espírita, a igualdade da
mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da
força à fraqueza, mas é um direito alicerçado nas próprias leis da Natureza.
Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era da emancipação legal da
mulher, assim como abre da igualdade e da fraternidade.” Allan Kardec.
·
L.
E. - 817. 0 homem e a mulher são iguais perante Deus e têm os mesmos direitos?
o
R.: — Deus não deu a ambos a inteligência do bem
e do mal e a faculdade de progredir?
·
L.
E. - 818. De onde procede a
inferioridade moral da mulher em certas regiões?
o
— Do domínio injusto e cruel que o homem
exerceu sobre ela. Uma consequência das instituições sociais e do abuso da
força sobre a debilidade. Entre os homens pouco adiantados do ponto de vista
moral a força é o direito.
·
L.
E. - 819. Com que fim a mulher é
fisicamente mais fraca do que o homem?
o
— Para lhe assinalar funções particulares. O
homem se destina aos trabalhos rudes, por ser mais forte; a mulher aos
trabalhos suaves; e ambos a se ajudarem mutuamente nas provas de uma vida cheia
de amarguras.
·
L.
E. - 820. A debilidade física da mulher
não a coloca naturalmente na dependência do homem?
o
— Deus deu a força a uns para proteger o fraco
e não para escravizá-lo.
§
Comentário
de Kardec: Deus apropriou a organização de cada ser às funções que ele deve
desempenhar. Deu-se menor força física à mulher, deu-lhe ao mesmo tempo maior
sensibilidade, em relação com a delicadeza das funções maternais e a debilidade
dos seres confiados aos seus cuidados.
·
L.
E. - 821. As funções a que a mulher foi
destinada pela Natureza têm tanta importância quanto às conferidas ao homem?
o
—
Sim. E até maior; é ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.
·
L.
E. - 822. Os homens, sendo iguais
perante a lei de Deus, devem sê-lo
igualmente perante a lei humana?
o
—
Este é o primeiro princípio de justiça: “Não façais aos outros o que não
quereis que os outros vos façam”.
·
L.
E. - 822 – a) De acordo com isso, para uma legislação ser perfeitamente
justa deve consagrar a igualdade de
direitos entre o homem e a mulher?
o
—
De direitos, sim; de funções, não. É necessário que cada um. Tenha um lugar
determinado; que o homem se ocupe de fora e a mulher do lar, cada um segundo a
sua aptidão. A lei humana, para ser justa, deve consagrar a igualdade de
direitos entre o homem e a mulher; todo privilégio concedido a um ou a outro é
contrário à justiça. A emancipação da
mulher segue o progresso da civilização, sua escravização marcha com a
barbárie. Os sexos, aliás,
só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um e outro não
havendo diferenças entre eles a esse respeito. Por
conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos.
Fixação:
Mostrar o quanto Jesus amou as mulheres
em diversas situações:
·
A mulher
adúltera:
o
Então,
lhe trouxeram, os escribas e os fariseus, uma mulher que fora apanhada em
adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora
mesmo apanhada em adultério, Moisés, na lei, mandou apedrejar a estas tais.
Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam, pois, isto, os judeus, tentando-o,
para o poderem acusar.
Jesus, porém,
abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveram em
fazer-lhe perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhe: Aquele dentre vós que estiver
sem pecado, atire-lhe a primeira pedra.
E tornando a
abaixar-se, escrevia na terra.
Mas eles,
ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros.
E ficou só Jesus com a mulher, que
estava no meio, em pé.
Então, erguendo-se, Jesus lhe disse:
Mulher, onde estão os que te acusam? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então
Jesus lhe disse: Eu tampouco te condenarei; vai e não peques mais.” (João VIII:
3 a 11)
·
A mulher
Samaritana:
João 4:5–29
o
Veio
uma mulher de Samaria tirar água; disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Disse-lhe,
pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que
sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
Jesus respondeu,
e disse-lhe: Se tu conhecesses o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de
beber; tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Aquele que beber da água que
eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte
de água que salte para a vida eterna.
·
A mulher
hemorroísa:
o
E
certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido
muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando
isso, antes indo a pior, ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a
multidão, e tocou na sua vestimenta. Porque dizia: Se tão-somente tocar nas
suas vestes, sararei. E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no
seu corpo estar já curada daquele mal. E logo Jesus, conhecendo que a virtude
de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão e disse: Quem tocou nas minhas
vestes? (Mc 5: 25-30).
o
Atividade:
As crianças farão uma flor para ser
entregue a uma mulher que é muito importante nas suas vidas.
Poderá ser de papel crepom ou origami.
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