UM COLAR
– Comunicação espiritual – Prova da sobrevivência do espírito
O confrade Jorge Rizzini,
conhecido sensitivo residente em São Paulo, em “Correio Fraterno do ABC” relata
o interessante caso:
A senhora Olga, muito conhecida
do público feminino paulistano, pelo fato de haver sido proprietária da
tradicional “Loja Elite”, tornara-se viúva. O senhor Roberto morrera devido a
um câncer. Ela estava inconsolável quando a conheci. Ajudei-a a tornar-se
espírita, mas a ideia de que poderia ter provas de que o esposo continuava
vivo, deixava-a cheia de ansiedade.
- Só quero uma prova. Será que Deus não permite? - E seus olhos de
enchiam de lágrimas.
Certa noite, ao deitar-me,
lembrei-me da Sr.ª Olga. De súbito, a entidade Manuel de Abreu surgiu
acompanhada do senhor Roberto, o qual me fez logo o seguinte pedido:
- Diga para Olga falar do colar de brilhantes dado por mim!
E nenhum detalhe o espírito
acrescentou.
Encontrei a Sr.ª Olga, no dia
seguinte, na Sociedade Espírita e transmiti-lhe o recado do marido. Seu rosto,
muito branco, tornou-se rosado e os olhos se arregalaram:
E a Sr.ª Olga me contou, então, o
que se segue:
- Na véspera do meu aniversário, o Roberto perguntou-me qual o presente
que eu gostaria de ganhar. Respondi:
- Um colar de brilhantes!
- Ele retrucou que eu já tinha muitas joias, mas insisti e ganhei um
colar lindíssimo. Passei a usá-lo.
- Numa tarde, porém, encontrei um amigo
joalheiro e mostrei-lhe o colar, elogiando-o. E fiquei perplexa: o joalheiro
garantiu-me que era falso. E era mesmo! Procurei o Roberto e ele, sorrindo, disse:
“Continua usando este colar, minha querida, pois junto com as joias verdadeiras
ninguém desconfiará que é falso...”
Texto retirado do
livro: “A luz dissipa as trevas”
de Paulo Daltro de
Oliveira
Páginas 111 e 112

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