quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

PERFEIÇÃO DE DEUS

 

PERFEIÇÃO DE DEUS

 

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escola, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.

Depois de elogiar a escola perguntou:

- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que Deus faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem, meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam a jogar beisebol. Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?

Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queriam na equipe.

Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.

- Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: “Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos coloca-lo para bater até a nona rodada”.

- Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.

- Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.

- No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância, e jogar fora a possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todos sabiam que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro de equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base. Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola a lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. Então todos começaram a gritar: Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola.

- Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora do jogo, pois ele ainda estava correndo.

- Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador. Assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou: corre para a segunda base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, uma curta parada adversária colocou-o na direção da terceira base e todos gritaram: corre para a terceira. Ambas as equipes correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal. Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido e ganho o jogo para a equipe dele.

Naquele dia, disse o pai com lágrimas caindo sobre a face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto de meu filho!

Consta que este é um fato verdadeiro. Leva- nos a crer que ainda existem pessoas de boa vontade na Terra. As esperanças em dias melhores aumentam, quando vemos crianças voltadas para o bem.

É preocupante que coisas violentas, grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente os noticiários e a internet. Precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida.

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A amizade, a solidariedade e o amor ao próximo nunca sairão da moda.

Basta querermos!

“Não devemos permitir que ninguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.” - Madre Teresa de Calcutá.



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