sábado, 17 de julho de 2021

AMIGUINHOS DE JESUS - Boas ações, caridade, aula de Evangelização

 

AMIGUINHOS DE JESUS

 

Décio era aluno de uma escola de Evangelização e gostava muito de sua classe. A evangelizadora era muito boa, dava bonitas aulas e contava lindas histórias, que alegravam as crianças.

A classe de Décio tinha um nome. Um nome muito bonito: “Amiguinhos de Jesus”. Isso porque todos procuravam, cada qual a seu modo, praticar ações que agradassem a Jesus. E, aos domingos, costumavam contar à evangelizadora as coisas bonitas que faziam durante a semana.

Era uma classe interessada mesmo, e Dona Neide – a evangelizadora – estava muito contente com seus alunos. O curioso é que eram todos meninos! Eram quase todos da mesma idade, 7 e 8 anos, quase do mesmo tamanho. Quase! Porque havia Toshio, um japonesinho muito simpático, o mais baixinho de todos, e Décio, que era o mais alto.

Pois bem, foi nessa classe – a classe dos Amiguinhos de Jesus – que se deu um interessante fato que agora vou narrar a vocês.

Era um domingo maravilhoso! O sol brilhava no azul lindo do céu. Dona Neide entrou na sala de aula e, muito contente, ouviu o ruidoso bom dia de seus evangelizandos, em resposta ao seu cumprimento.

A sala estava repleta. Todos olhavam para a bonita pasta vermelha que a evangelizadora colocava sobre a mesa. A criançada sabia que ali, naquela pasta, estavam as surpresas que somente durante a aula seriam reveladas.

Dona Neide sorriu, vendo a curiosidade dos meninos e, muito alegre, dirigiu a cada um deles uma palavrinha agradável. Depois ficou séria e falou:

- Minha gente, vamos iniciar a aula. Mas, antes, eu quero ouvir as coisas boas que vocês fizeram durante a semana. Quem vai ser o primeiro?

Luiz contou que havia engraxado os sapatos do seu pai e os deixara bem lustrosos. Paulinho disse que lavara a garagem e o carro do seu Tio Nestor, que fizera compras para sua mãe no supermercado e de lá voltara bem depressa, para que ela não ficasse preocupada.

E assim um por um, todos falaram sobre a boa ação que haviam praticado na semana. Todos? Não! Um único menino ficou bem caladinho, como se procurasse ser esquecido. Era Décio.

Dona Neide, porém, notando o silêncio do menino, perguntou carinhosa:

- E você, Décio, que me conta de bom?

- Nada, Dona Neide. Eu me esqueci. - respondeu Décio, muito sem jeito e com o rosto vermelho de vergonha, ao notar os olhos admirados dos colegas.

Foi aí que Toshio, o japonesinho baixinho, levantou a mão e pediu:

- Professora, posso contar uma coisa?

- Pode – respondeu Dona Neide.

E Toshio, meio encabulado, enrolando e desenrolando o caderno nas mãos começou:

- Minha mãe vende verduras de casa em casa. Mamãe é muito baixinha e não alcança as campainhas das portas. Então, muitas vezes ela bate, bate e ninguém atende. Ela fica triste porque precisa andar mais, as verduras murcham e as freguesas não compram. Mas ontem ela chegou em casa muito contente, com a cesta vazia e bastante dinheiro. É que um menino, quando viu que ela não alcançava as campainhas altas, começou a acompanha-la e tocou as campainhas que ela precisava.

Toshio parou um instante para tomar fôlego. Depois, com um sorriso brejeiro, continuou:

- Sabe, professora, quem é o menino? É o Décio!

Dona Neide tinha os olhos cheios de lágrimas. Aproximando-se de Décio, beijou-lhe o rostinho e falou comovida:

- Jesus deve estar contento com você, meu amor.

Em seguida, muito feliz, convidou a classe para acompanha-la numa prece a Jesus a fim de que pudesse começar a aula do dia.





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