Tema: PERDÃO, OFENSA E JULGAMENTO
Data: 21.08.2021
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
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As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e
pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral.
Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a
prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
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OBJETIVO: Ensinar
às crianças que PERDOAR é uma ação que requer aprendizado. Ninguém aprende a
perdoar sem o exercício do amor, da compreensão, do entendimento. Perdoar faz
parte de nossa evolução espiritual.
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Neste vídeo somos lembrados que perdoar é um ENSINO de Jesus,
e se é um ensino, então todos podemos aprender.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
ESSE Cap. 10 – “Perdoai as nossas
ofensas. Assim como perdoamos nossos ofensores.” – Poderíamos falar a frase
assim: “Perdoai nossas ofensas, na medida em que perdoamos nossos ofensores.”.
Não resolve pedir a Deus que nos perdoe, se não perdoarmos nosso semelhante,
pois também somos imperfeitos e cometemos muitos erros.
No dicionário a palavra OFENSA significa atingir alguém em
sua honra, na sua dignidade, afrontar por qualquer motivo, ofender. De igual
maneira também podemos sofrer uma ofensa injusta.
É fácil esquecer uma ofensa?
Não. E muitas vezes, precisamos esquecer pela reencarnação a
ofensa recebida, quando não conseguimos na atual. Através das encarnações
reparamos nossos equívocos, e começamos um novo destino, mais feliz.
Por que nos ofendemos?
A raiz da ofensa está no orgulho, sentimento este que
devemos transformar em humildade.
Vejamos o que nos diz o codificador a esse respeito: "Julgando-se com direitos superiores,
melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A
importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna
egoísta" (Allan Kardec, Obras póstumas).
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Hoje, escondidos pelo anonimato da internet, pessoas ofendem
muitas outras pessoas que nem conhecem, apenas pelo prazer. Porém, tenho
certeza, que se estivessem “cara a cara” com elas, nem levantariam os olhos.
São pessoas com baixa estima e grandes frustrações, que gostam de contrariar,
com vícios perniciosos trazidos de outras encarnações, e que desconhecem o
valor do amor.
Além das ofensas, levantam julgamentos, como se estivessem
com o poder do malhete judicial.
Um dos significados de JULGAMENTO no dicionário é aplicar
uma sentença, decisão sobre um fato. Nós sabemos que as Leis Humanas se
aprimoram sempre, e que as Leis Divinas são imutáveis. Até alguns anos atrás
não havia Leis para administrar o que se passava na Internet. Porém, hoje, elas
já existem e punem todas as pessoas que ferem o direito de liberdade das
outras.
Deus é Senhor da Verdade. Um homem, que veste
temporariamente a toga de juiz, nem sempre conhece todos os lados de um
processo judicial, e acaba cometendo injustiças.
A injustiça está toda parte, em todas as
classes, países, instituições.
Podemos lutar por justiça sempre, mas
confiemos em Deus, porque a justiça Dele nunca erra.
É bem possível que a injustiça sofrida
num momento, pode ser o aprendizado que necessitamos para mudar.
Allan Kardec ao abordar a origem do
sentimento de justiça aos espíritos superiores na questão 873 de O Livro dos
Espíritos, obteve a seguinte resposta:
“Está
de tal modo em a Natureza, que vos revoltais à simples ideia de uma injustiça.
É fora de dúvida que o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o
dá. Deus o pôs no coração do homem. Daí vem que, frequentemente, em homens
simples e incultos se vos deparam noções mais exatas da justiça do que nos que
possuem grande cabedal de saber.”
Durante nosso processo evolutivo, muitas
vezes confundimos nossos desejos com o anseio de justiça, nos indignando quando
nossas vontades não são atendidas, quando um amor parte ou não é correspondido,
quando uma promoção não chega, quando um companheiro de jornada se vira contra
nós.
Será mesmo ausência de justiça, ou
apenas a consequência de nossos atos?
É fato real que somos sedentos de justiça
(Mateus 5:6) e nos prometeu Jesus que
seríamos fartos. Contudo vivemos momentos de amadurecimento da justiça.
Comecemos por mudar nossas atitudes, nossas ações em favor do bem, respeitando
nossos semelhantes, não causando perturbação e confusão, tendo como
consequência uma sociedade mais justa.
FIXAÇÃO:
Flores em agradecimento
a estrume
Havia, certa
vez, duas senhoras vizinhas que viviam em pé de guerra. Uma se chamava Maria e
a outra Paula.
Um dia, Maria
encontrou-se com Paula na rua e lhe disse:
- Eu convido você a esquecermos de nossas desavenças
e vivermos em paz uma com a outra.
Paula concordou.
Mas, em casa,
Paula pensou: A Maria está querendo me
aprontar alguma coisa. Vou me adiantar e dar-lhe o troco.
Arrumou uma
cesta, encheu-a de estrume de vaca, cobriu com papel de presente e em cima
colocou um cartão dizendo: "Este
presente é para selar o nosso compromisso de paz". E pediu a uma
pessoa que o levasse para Maria.
Maria recebeu
com muita gentileza a cesta e pediu à pessoa que transmitisse à vizinha o seu
agradecimento. Colocou o estrume nas flores do seu jardim.
Algumas semanas
depois, ela mandou para Paula uma linda cesta com flores perfumadas, e um
cartão com as seguintes palavras: "Estas
flores eu lhe ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o
presente que você me deu.".
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Há pessoas que
não sabem construir a fraternidade nem ser solidárias. Junto a essas pessoas,
nós podemos usar o exemplo de Maria: “transformar estrumes em flores.”.
Cada um dá o que
tem de melhor dentro de si. "Não se
colhem figos de espinheiros, nem uvas de urtigas. Quem é bom tira coisas boas
do tesouro do seu coração. Mas quem é mau tira coisas más do seu tesouro, que é
mau" (Lc 6,44-45).
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ATIVIDADE:
Fazer um cartaz e fixar num lugar ao alcance de todos, por exemplo, na
geladeira.
Todos os dias a criança, ou os
responsáveis por elas, podem escrever uma frase contendo uma atitude que
precisa de perdão.
Exemplo: a criança deixa brinquedos
espalhados pela sala. A mãe pede que ela recolha, e ela não atende. A mãe escreve
no cartaz: Meu filho não atendeu meu
pedido e deixou os brinquedos espalhados na sala...
O filho pode escrever, por exemplo: Minha mãe brigou comigo porque estava
nervosa...
A pessoa em questão deve escrever ao
lado: perdoo ou não perdoo, ou desenhar um sinal de positivo ou negativo.
É um exercício que a família pode fazer
para exercitar a consciência do perdão...
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