quinta-feira, 19 de agosto de 2021

PERDÃO, OFENSA E JULGAMENTO

 Tema: PERDÃO, OFENSA E JULGAMENTO

Data: 21.08.2021

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

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 Mídias 

As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã.

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OBJETIVO: Ensinar às crianças que PERDOAR é uma ação que requer aprendizado. Ninguém aprende a perdoar sem o exercício do amor, da compreensão, do entendimento. Perdoar faz parte de nossa evolução espiritual.

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INCENTIVO INICIAL

Neste vídeo somos lembrados que perdoar é um ENSINO de Jesus, e se é um ensino, então todos podemos aprender.


Neste vídeo temos um exemplo do que acontece se não perdoarmos.

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CONTEÚDO TEÓRICO: ESSE Cap. 10 – “Perdoai as nossas ofensas. Assim como perdoamos nossos ofensores.” – Poderíamos falar a frase assim: “Perdoai nossas ofensas, na medida em que perdoamos nossos ofensores.”. Não resolve pedir a Deus que nos perdoe, se não perdoarmos nosso semelhante, pois também somos imperfeitos e cometemos muitos erros.

No dicionário a palavra OFENSA significa atingir alguém em sua honra, na sua dignidade, afrontar por qualquer motivo, ofender. De igual maneira também podemos sofrer uma ofensa injusta.

É fácil esquecer uma ofensa?

Não. E muitas vezes, precisamos esquecer pela reencarnação a ofensa recebida, quando não conseguimos na atual. Através das encarnações reparamos nossos equívocos, e começamos um novo destino, mais feliz.

Por que nos ofendemos?

A raiz da ofensa está no orgulho, sentimento este que devemos transformar em humildade.

Vejamos o que nos diz o codificador a esse respeito: "Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta" (Allan Kardec, Obras póstumas).

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Hoje, escondidos pelo anonimato da internet, pessoas ofendem muitas outras pessoas que nem conhecem, apenas pelo prazer. Porém, tenho certeza, que se estivessem “cara a cara” com elas, nem levantariam os olhos. São pessoas com baixa estima e grandes frustrações, que gostam de contrariar, com vícios perniciosos trazidos de outras encarnações, e que desconhecem o valor do amor.

Além das ofensas, levantam julgamentos, como se estivessem com o poder do malhete judicial.



Um dos significados de JULGAMENTO no dicionário é aplicar uma sentença, decisão sobre um fato. Nós sabemos que as Leis Humanas se aprimoram sempre, e que as Leis Divinas são imutáveis. Até alguns anos atrás não havia Leis para administrar o que se passava na Internet. Porém, hoje, elas já existem e punem todas as pessoas que ferem o direito de liberdade das outras.

Deus é Senhor da Verdade. Um homem, que veste temporariamente a toga de juiz, nem sempre conhece todos os lados de um processo judicial, e acaba cometendo injustiças.

A injustiça está toda parte, em todas as classes, países, instituições.

Podemos lutar por justiça sempre, mas confiemos em Deus, porque a justiça Dele nunca erra.

É bem possível que a injustiça sofrida num momento, pode ser o aprendizado que necessitamos para mudar.

Allan Kardec ao abordar a origem do sentimento de justiça aos espíritos superiores na questão 873 de O Livro dos Espíritos, obteve a seguinte resposta:

“Está de tal modo em a Natureza, que vos revoltais à simples ideia de uma injustiça. É fora de dúvida que o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o dá. Deus o pôs no coração do homem. Daí vem que, frequentemente, em homens simples e incultos se vos deparam noções mais exatas da justiça do que nos que possuem grande cabedal de saber.”

Durante nosso processo evolutivo, muitas vezes confundimos nossos desejos com o anseio de justiça, nos indignando quando nossas vontades não são atendidas, quando um amor parte ou não é correspondido, quando uma promoção não chega, quando um companheiro de jornada se vira contra nós.

Será mesmo ausência de justiça, ou apenas a consequência de nossos atos?

É fato real que somos sedentos de justiça (Mateus 5:6) e nos prometeu Jesus que seríamos fartos. Contudo vivemos momentos de amadurecimento da justiça. Comecemos por mudar nossas atitudes, nossas ações em favor do bem, respeitando nossos semelhantes, não causando perturbação e confusão, tendo como consequência uma sociedade mais justa.











FIXAÇÃO:

Flores em agradecimento a estrume

Havia, certa vez, duas senhoras vizinhas que viviam em pé de guerra. Uma se chamava Maria e a outra Paula.

Um dia, Maria encontrou-se com Paula na rua e lhe disse:

- Eu convido você a esquecermos de nossas desavenças e vivermos em paz uma com a outra.

Paula concordou.

Mas, em casa, Paula pensou: A Maria está querendo me aprontar alguma coisa. Vou me adiantar e dar-lhe o troco.

Arrumou uma cesta, encheu-a de estrume de vaca, cobriu com papel de presente e em cima colocou um cartão dizendo: "Este presente é para selar o nosso compromisso de paz". E pediu a uma pessoa que o levasse para Maria.

Maria recebeu com muita gentileza a cesta e pediu à pessoa que transmitisse à vizinha o seu agradecimento. Colocou o estrume nas flores do seu jardim.

Algumas semanas depois, ela mandou para Paula uma linda cesta com flores perfumadas, e um cartão com as seguintes palavras: "Estas flores eu lhe ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o presente que você me deu.".

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Há pessoas que não sabem construir a fraternidade nem ser solidárias. Junto a essas pessoas, nós podemos usar o exemplo de Maria: “transformar estrumes em flores.”.

Cada um dá o que tem de melhor dentro de si. "Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de urtigas. Quem é bom tira coisas boas do tesouro do seu coração. Mas quem é mau tira coisas más do seu tesouro, que é mau" (Lc 6,44-45).







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ATIVIDADE: Fazer um cartaz e fixar num lugar ao alcance de todos, por exemplo, na geladeira.

Todos os dias a criança, ou os responsáveis por elas, podem escrever uma frase contendo uma atitude que precisa de perdão.

Exemplo: a criança deixa brinquedos espalhados pela sala. A mãe pede que ela recolha, e ela não atende. A mãe escreve no cartaz: Meu filho não atendeu meu pedido e deixou os brinquedos espalhados na sala...

O filho pode escrever, por exemplo: Minha mãe brigou comigo porque estava nervosa...

A pessoa em questão deve escrever ao lado: perdoo ou não perdoo, ou desenhar um sinal de positivo ou negativo.

É um exercício que a família pode fazer para exercitar a consciência do perdão...

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