Tema: MUITOS OS
CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS.
Data: 06.11.2021
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
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Mídias
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Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a
prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
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OBJETIVO: Lembrar
as crianças que tudo nesta vida é uma opção pessoal. Fazer o bem ou agir no mal
são atitudes de escolha pessoal. Jesus nos alertou que para chegarmos à
perfeição e sermos felizes, teremos que passar pela “porta estreita”. Lutarmos
contra o mal não é fácil.
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INCENTIVO INICIAL:
música: “Obesidade moral” do Cancioneiro Espírita
CONTEÚDO TEÓRICO:
Parábola do festim de
bodas
Falando ainda por parábolas,
disse-lhes Jesus: O reino dos céus se assemelha a um rei que, querendo festejar
as bodas de seu filho, - despachou seus servos a chamar para as bodas os que
tinham sido convidados; estes, porém, recusaram ir. - O rei despachou outros
servos com ordem de dizer da sua parte aos convidados: Preparei o meu jantar;
mandei matar os meus bois e todos os meus cevados; tudo está pronto; vinde às
bodas. - Eles, porém, sem se incomodarem com isso, lá se foram, um para a sua
casa de campo, outro para o seu negócio. - Os outros pegaram dos servos e os
mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. - Sabendo disso, o rei
se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os
assassinos e lhes queimou a cidade.
Então, disse a seus servos: O festim
das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados não
eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e chamai para as bodas todos
quantos encontrardes. - Os servos então saíram pelas ruas e trouxeram todos os
que iam encontrando, bons e maus; a sala das bodas se encheu de pessoas que se
puseram à mesa.
Entrou, em seguida, o rei para ver os
que estavam à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, -
disse-lhe: Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou
silêncio. - Então, disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e
lançai-o nas trevas exteriores: aí é que haverá prantos e ranger de dentes; -
porquanto, muitos há chamados, mas poucos escolhidos. (MATEUS, cap.
XXII, vv. 1 a 14.)
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Muitos riem desta parábola, pois
parece muito infantil; não compreendem que seja tão difícil assistir a uma
festa e, ainda menos, que convidados resistam a ponto de massacrarem os
enviados do dono da casa. Não entendem o sentido oculto.
Jesus compunha as suas parábolas
com os hábitos mais vulgares da vida e as adaptava aos costumes e ao caráter do
povo a quem falava. A maioria delas tinha por objeto fazer penetrar nas massas
populares a ideia da vida espiritual, que as pessoas da época ainda não tinham
capacidade de entender e interpretar.
Nesta, Jesus compara o reino dos
Céus, onde tudo é alegria e ventura, a uma festa. Falando dos primeiros
convidados, aponta aos hebreus, que foram os primeiros chamados por Deus ao
conhecimento da sua Lei. Os enviados do rei são os profetas que os vinham
exortar a seguir a trilha da verdadeira felicidade; suas palavras, porém, quase
não eram escutadas; suas advertências eram desprezadas; muitos foram mesmo massacrados,
como os servos da parábola. Os convidados que se recusaram, pretextando terem
de ir cuidar de seus campos e de seus negócios, simbolizam as pessoas materialistas
que, absorvidas pelas coisas terrenas, se conservam indiferentes às coisas
celestes.
Antes da vinda do Cristo, com
exceção dos hebreus, todos os povos eram idólatras e politeístas. Os hebreus
foram os primeiros a praticar publicamente o monoteísmo; é a eles que Deus
transmite a sua lei, primeiramente por Moisés. Entretanto, os judeus desprezaram
a lei moral, para se aferrarem ao mais fácil: a prática do culto exterior.
Foi então que apareceu Jesus,
enviado para chamá-los à observância da Lei e para lhes rasgar os horizontes
novos da vida futura. Os primeiros a serem convidados para o grande banquete da
fé universal, repeliram a palavra do Messias celeste. Perderam assim o fruto
que teriam colhido da iniciativa que lhes coubera. São, pois, eles, que Jesus
identifica nos convidados que recusam comparecer ao festim das bodas.
Mas não basta a ninguém ser
convidado; não basta dizer-se cristão, nem sentar-se à mesa para tomar parte no
banquete celestial. É preciso, antes de tudo, estar revestido da túnica
nupcial, isto é, ter puro o coração e cumprir a lei segundo o espírito. Ora, a
lei toda se contém nestas palavras: Fora
da caridade não há salvação. Entre todos, porém, que ouvem a palavra
divina, quão poucos são os que a guardam e a aplicam proveitosamente! Quão
poucos se tornam dignos de entrar no reino dos céus! Eis por que disse Jesus:
Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.
A porta estreita:
Larga é a porta da perdição,
porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo
caminho do mal. E estreita a da salvação, porque a grandes esforços sobre si
mesmo é obrigado o homem que a queira transpor, para vencer suas más
tendências, coisa a que poucos se resignam. E o complemento da máxima: "Muitos são os chamados e poucos os
escolhidos.".
Tal o estado da Humanidade
terrena, porque, sendo um mundo de provas e expiação, nela predomina o mal.
Quando se achar transformada, a estrada do bem será a mais frequentada.
Com a reencarnação e a pluralidade
dos mundos, passamos a entender o verdadeiro sentido da fé e compreender toda a
profundeza, toda a verdade e toda a sabedoria das máximas do Cristo.
E Jesus continua: “Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor!,
entrarão no reino dos céus”
Entrarão no reino dos céus aqueles que fazem a vontade de meu Pai, que
está nos céus.
Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será
comparado a um homem prudente que construiu sobre a rocha a sua casa. - Quando
caiu a chuva, os rios transbordaram, sopraram os ventos sobre a casa; ela não
ruiu, por estar edificada na rocha. - Mas, aquele que ouve estas minhas
palavras e não as pratica, se assemelha a um homem insensato que construiu sua
casa na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e
a vieram açoitar, ela foi derrubada; grande foi a sua ruína. (Mateus, cap.
VII, vv. 24 a 27. - Lucas, cap. VI, vv. 46 a 49.)
De que adianta dizemos ser cristãos,
se o seguimos apenas exteriormente, continuamos orgulhosos, egoístas,
ambiciosos... De que adianta ficarmos de joelhos em oração, mas não praticamos
a caridade e nem perdoamos os erros dos semelhantes... De que adianta cantarmos
louvores a Deus, se não conseguimos parar de mentir, de fofocar, de falar mal
dos outros... Porquanto o reino de Deus é para os que são brandos, humildes e
caridosos. Não esperemos que Deus nos conceda a dádiva de sermos convidados à
festa da felicidade apenas porque dobramos os joelhos em prece ou repetimos palavras
que saem vazias de nossos corações, sem a prática sincera da lei de amor e de
caridade.
São eternas as palavras de Jesus, porque é a verdade. Constitui o
caminho para a vida celeste, o prêmio da paz, da tranquilidade e da
estabilidade nas coisas da vida terrestre. Eis por que todas as instituições humanas,
políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nessas palavras, serão
estáveis como a casa construída sobre a rocha. Os homens as conservarão, porque
se sentirão felizes nelas. As que, porém, forem uma violação daquelas palavras,
serão como a casa edificada na areia e o vento das renovações e o rio do
progresso as arrastarão.
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Muito se pedirá
àquele que multo recebeu
O ensino dos Espíritos reproduz
as palavras do Mestre, desenvolve-as e comenta-as, para coloca-las ao alcance
de todos, cristãos ou não, o podem receber, pois que os Espíritos se comunicam
por toda parte.
Os médiuns que obtêm boas
comunicações ainda mais censuráveis são, se persistem no mal, porque muitas
vezes escrevem sua própria condenação e porque, se não os cegasse o orgulho,
reconheceriam que a eles é que se dirigem os Espíritos. Mas, em vez de tomarem
para si as lições que escrevem, ou que leem escritas por outros, têm por única
preocupação aplicá-las aos demais, confirmando assim estas palavras de Jesus: "Vedes um argueiro no olho do vosso
próximo e não vedes a trave que está no vosso." (Cap. X, nº 9.)
Aos espíritas, pois, muito será
pedido, porque muito hão recebido; mas, também, aos que houverem aproveitado,
muito será dado. O Espiritismo vem
multiplicar o número dos chamados. Pela fé que faculta, multiplicará também o
número dos escolhidos.
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FIXAÇÃO:
ATIVIDADE:
entregar duas folhas de papel às crianças. Elas poderão desenhar o perfil de uma
pessoa neles ou desenhar duas casas (uma sobre a rocha e outra sobre a areia),
e em seguida colarão na folha (ou no desenho) o que é preciso para entrarmos na
festa que nos levará à perfeição e à felicidade. Usar a imaginação para criar
outros comportamentos. Exemplos: Não ajudar as pessoas, Esquecer de Jesus, Ser egoísta, Desrespeitar os pais e fazer birra, Ter inveja dos outros, Não respeitar a opinião dos outros, Amor, Amizade, Vontade de ajudar, Fé, Tranquilidade, Paz, Alegria, Mau humor, Raiva, Arrependimento, Medo, Tristeza, Gostar das coisa materiais (carro, dinheiro vídeo game, etc.), Brigar e não perdoar, Ser metido, ficar se "mostrando", Perdoar quando alguém nos pede desculpas, Pedir desculpas quando erramos, Fazer a caridade, Dividir as coisas com os outros, Não gritar com os outros, Respeitar as pessoas, Amar os pais e entender que eles também erram , Sempre agradecer a Deus, Ser amigo de todas as pessoas, Ser bondoso. =========================
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