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prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
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Tema: MUNDO
ESPIRITUAL
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Data: 14.05.2022
Elaborada por Marita
OBJETIVO: explicar
às crianças que nossa vida atual é apenas uma das milhares ou milhões pelas
quais deveremos passar para atingir a perfeição. E para que isto ocorra,
deveremos encarnar e ou viver em diversos tipos de mundos.
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INCENTIVO INICIAL:
Mostrar uma caixinha à criança e perguntar o que tem dentro
dela. (a caixa estará vazia).
Perguntar o que viu. Com certeza ela dirá que não tem nada
dentro dela, ao que você responderá: “Existe sim, existe AR dentro da caixa, o
ar está em todo o lugar. Mas nós não podemos enxergá-lo. Vamos respirar fundo,
para sentir o ar”.
Explicar que existem coisas que não vemos ou porque são
muito pequenos como: os micróbios, o ar, os pensamentos, as ondas de rádio e TV
e muitas outras coisas.
Existe também outro mundo, semelhante ao nosso, que não
vemos – é o mundo espiritual - onde vivem os Espíritos desencarnados,
isto é, sem corpo físico. Lá eles moram, estudam e se preparam para uma nova
encarnação em um novo corpo físico.
Perguntar quem são os Espíritos? - R.: São pessoas que já desencarnaram e vivem
no mundo espiritual que é invisível aos nossos olhos e existe como o ar que
respiramos.
Mostrar um boneco ou boneca e perguntar: por que falamos e
fazemos muitas outras coisas que a boneca não faz? R.: Porque a boneca não
possui Espírito, portanto não tem livre arbítrio nem inteligência e não possui corpo
de carne para viver na Terra, nem perispírito para viver no mundo espiritual.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
Jesus disse: “HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI”.
Existem dois mundo distintos: o
corporal composto de Espíritos encarnados e o Espiritual formado pelos
Espíritos desencarnados.
Segundo André Luiz não há espaços
vazios no Universo.
Encarnados na Terra, as pessoas
possuem corpo físico. No mundo espiritual possuem corpo espiritual, ou
perispírito.
Ensina-nos a Doutrina Espírita,
que no mundo espiritual tudo é mais rico e abundante: as cidades, os hospitais,
os templos religiosos, as casas, os lares, as escolas, a natureza, os animais,
as praças de esporte, as artes, etc.; sendo tudo aqui uma cópia imperfeita de
lá.
No intervalo das encarnações, o
Espírito retorna ao mundo espiritual, donde veio e para onde volta de acordo
com o que aqui viveu: feliz ou desgraçado, segundo o bem ou o mal que haja
praticado. O que rege o mundo espiritual é a Afinidade.
No intervalo das existências o
Espírito fica errante no mundo espiritual onde pode melhorar muito; porém é na
existência corporal é que põem em prática as ideias que adquiriu – á a
provação.
Como a vida física é passageira,
é no estado espiritual que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado na
sua encarnação, e também nele que se prepara para novas lutas e aprendizado.
Assim, o mundo espiritual é o
normal e principal, sobrevivendo ao mundo físico e sobre este agindo
incessantemente.
No mundo espiritual os Espíritos
das diferentes ordens evolutivas aproximam-se, segundo a afinidade de
tendências formando grupos ou famílias: os bons desejam sempre praticar o bem, e
os maus continuar a fazer o mal, pois a desencarnação não muda ninguém. Ninguém
vira anjo só porque morreu.
No mundo espiritual, os Espíritos
superiores que lá vivem, continuam a auxiliar os irmãos necessitados de amparo
e as pessoas encarnadas que merecem ajuda. Deus se vale deles para ajudar toda
a Humanidade.
O mundo espiritual não se
encontra parado numa região como acontece com as cidades da Terra. O plano
espiritual interpenetra as esferas físicas, desdobrando-se em toda a parte: nos
lares, na sociedade, nas vias públicas, na natureza; em todo lugar enfim
encontram-se os Espíritos desencarnados em incessante atividade.
Compete-nos aprimorar o nosso
estado espiritual, educando palavras, atos, emoções e sentimentos, para sermos
merecedores da companhia dos Espíritos amigos e protetores, os quais, em nome
de Deus nos auxiliam, bem como, nos colocarmos, deste modo em condições de
cooperar no aprendizado daqueles que se aproximem de nós.
Na erraticidade o Espírito
percebe o que lhe falta para ser feliz, procurando os meios de alcança-lo.
O céu e o inferno, portanto, são
simples alegorias; por toda a parte há Espíritos felizes e infelizes;
sintonizados com os encarnados que pensam da mesma maneira.
FIXAÇÃO: contar
a história: O CÉU E O INFERNO, de uma lenda judaica.
Deus convidou um Rabino para
conhecer o céu e o inferno. Ao abrirem a porta do inferno, viram uma sala em
cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa.
Em volta dela, estavam sentadas
pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão
comprido que lhe permitia alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas. O
sofrimento era imenso.
Em seguida, Deus levou o Rabino
para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira, havia o mesmo
caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido. A diferença é que
todos estavam saciados.
- Eu não compreendo, disse o
Rabino, por que aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de
aflição, se é tudo igual?
Deus sorriu e respondeu:
- Você não percebeu? É porque
aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.
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ATIVIDADE:
a criança deverá fazer círculos e neles desenhar os diversos mundos
classificados por Allan Kardec: primitivos, expiações e provas, regeneração,
felizes e celestes.
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