PLANO
DE AULA PARA EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
TEMA: Casa Espírita
Ciclo: Jardim II
OBJETIVO:
esclarecer às crianças a importância da Casa Espírita para que nos tornemos
melhor.
INCENTIVO INICIAL:
mostrar um relógio e perguntar para que serve, por que usamos, ...
CONTEÚDO: assim
como o relógio marca nossas vidas com horário para acordar, almoçar, ir à
escola, assistir ao nosso programa na televisão, a Casa Espírita conduz nossa
vida para que nos tornemos melhores, para aprendermos e progredirmos.
·
Podemos conquistar títulos, bens materiais, mas
se descuidarmos da reforma moral, retornaremos ao Plano Espiritual como repetentes. Temos muitos exemplos: médicos que não atendem os doentes
adequadamente, políticos que desviam dinheiro do povo, juízes e advogados que
usam a lei para beneficiá-los, engenheiros que deixam prédios caírem por usar
material inferior para ganhos próprios, empregados que furtam seus patrões,
etc. (Neste ponto as crianças podem ajudar a lembrar de casos os quais as
pessoas são infiéis ao Ensino Moral)
·
Na Casa Espírita buscamos a iluminação interior.
·
“O Evangelizador ao ensinar, é o primeiro a
aprender.”
·
Jesus falou: “deixai vir a mim as criancinhas”,
mostrando a importância da instrução Evangélica às crianças, os cuidados
necessários para ser perfeito e útil. Os pequenos e os jovens orientados desde
cedo no Evangelho e na Doutrina Espírita serão cidadãos honrados no futuro.
·
Os Espíritos que reencarnam num Lar Espírita,
têm uma responsabilidade maior.
·
Não só o adulto, mas também a criança e o jovem
precisam se conscientizar do seu importante papel.
·
Precisamos valorizar todos os trabalhos da Casa
Espírita, que nos ensina e prepara, freqüentando com assiduidade, pontualidade
e interesse.
·
Agradeçamos a Deus a oportunidade de freqüentar
uma Casa Espírita e participemos ativamente, aproveitando os ensinos, a
companhia dos colegas e Evangelizadores, todos os que se aproximam de nós, na
certeza de que “para viver o Evangelho,
nunca é cedo demais.”
·
“Se as escolas atuais fossem escolas
Espíritas, a Humanidade já estaria espiritualizada.
NA CASA ESPÍRITA
NA CASA ESPÍRITA
·
Entrar pontualmente sem gritos ou barulhos. É
local de encontro com as Forças Superiores.
·
Dedicar atenção aos trabalhadores sem conversas,
bocejo ou tosse bulhenta. Para ser mantido o respeito ao Lar da Oração.
·
“Os atos da criatura revelam-lhe os
propósitos”.
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O silêncio favorece a ordem.
·
O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.
·
A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o
progresso de todos.
·
Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de
preservar a luz.
·
A pureza da prática da Doutrina Espírita deve
ser preservada a todo o custo.
O QUE SE APRENDE NA CASA
ESPÍRITA
·
Valores morais.
·
Saneamento da sociedade materialista.
·
Aprender a viver num ambiente comunitário
·
Restaurar valores culturais e morais
·
Retirar preconceitos
·
Aprender que todos somos uma grande família
·
Educar para salvar
FIXAÇÃO:
contar a história “O Relógio” do livro “E, para o resto da Vida...” de Wallace
Leal V. Rodrigues, cap. 27, usando as gravuras.
O
RELÓGIO
O
colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano letivo com um
espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada par participar,
o que me trazia uma secreta mágoa.
Quando fiz onze anos avisaram-me que,
finalmente, ia ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse
estado de espírito durou pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho
principal. A mim coube uma ponta, de pouca importância.
Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em
pranto. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre
lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso do
papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo:
- Que é que você está vendo?
- Um relógio de ouro, com mostrador e
ponteiros.
Em
seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta:
- E agora, o que está vendo?
- Ora, mamãe, aí dentro parece haver centenas
de rodinhas e parafusos.
Mamãe
me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu
aborrecimento. Entretanto, calmamente
ela prosseguiu:
- Este relógio, tão necessário ao seu pai e
tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a
mais insignificante ou o menor dos parafusos.
Nós nos
entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi sem que ela
precisasse dizer mais nada.
Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser
mais feliz na vida. Aprendi, com a máquina daquele relógio, quão essenciais são
mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos. Não importa
que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o
trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos.
E percebi, também que, se o esforço tiver
êxito, o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é paz
de espírito do dever cumprido...
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