TOLERÂNCIA
Tolerância ZERO.
Quantas vezes já
vimos esta expressão. Era o bordão de um personagem humorístico da televisão.
Porém foi usada pela primeira vez por Rudolph Giuliani, prefeito de Nova Iorque
em 1993, num programa para combater a violência. O resultado foi a redução de 44%
da criminalidade.
Mas a quantas
anda nossa tolerância?
A tolerância é
uma das virtudes que o ser humano está fadado a possuir através das sucessivas
encarnações.
Há condutas e
situações intoleráveis, sobretudo aquelas que violentam a dignidade humana.
“Posto que sou imperfeito e necessito da tolerância
e da bondade dos demais, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que
possa encontrar o segredo que me permita melhorá-los.”
Mahatma Gandhi.
Se as pessoas fossem mais tolerantes entre si:
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Haveria
mais respeito com a opinião alheia, com o modo de pensar dos outros
ü
Ninguém
se ofenderia por receber uma crítica
ü
Os
debates aconteceriam com maior consenso
ü
As
diferenças seriam aceitas sem preconceito
ü
Cessariam
as discórdias para encontrar formas de concórdia
ü
Acabaria
a intolerância religiosa
ü
Haveria
liberdade de pensamento, desde que essa liberdade não atinja o direito de
outrem
ü
Haveria
convivência harmônica
ü
Cada
um respeitaria o limite do outro
O que não podemos tolerar:
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Roubo
ü
Violência
ü
Assassinato
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Pedofilia
ü
Corrupção
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Mentira
ü
Imposição
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Fanatismo
– não quer convencer, quer vencer.
ü
Vícios
de qualquer ordem
ü
Etc...
ü
Estando
na Terra para aprender e progredir espiritualmente, temos na tolerância uma das
mais importantes conquistas a serem alcançadas.
ü
As
atitudes de Jesus, retratadas no Evangelho, são exemplos vivos da tolerância.
ü
Mesmo
traído, caluniado e perseguido, Jesus nos tolerou com serenidade e amor.
ü
Embora
tolerante, o Cristo demonstrou sempre atitudes enérgicas, quando estas se
fizeram necessárias.
ü
Ser
tolerante, portanto, não é nos contagiar com o erro ou mantermo-nos
indiferentes ao mal; porém, compreendermos cada criatura na posição em que se
encontra e buscarmos auxiliá-la dentro de nossas possibilidades.
ü
Sermos
tolerantes para com todos é o melhor modo de assegurar a nossa paz interior em
busca de novos planos evolutivos.
ü
Se
cada um se encontra em degraus evolutivos diferentes é natural que não sejamos
compreendidos por aqueles que se posicionam numa escala inferior à que já
atingimos, tanto quanto, encontramos dificuldade para exemplificar o
desprendimento a mor daqueles que já alcançaram os planos mais elevados da
vida.
ü
Espíritos
imperfeitos, todos necessitamos da tolerância de Deus e nem sempre sabemos ser
tolerantes, como devemos, para com o nosso próximo.
ü
Exercitando
a tolerância em nosso próprio lar, nos será mais fácil exemplifica-la na
escola, no trabalho e na sociedade, até que possamos um dia nos identificar
definitivamente com essa virtude que ainda nos falta.
Durante
a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os
porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim
se agasalhavam e se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada um feriam os
companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam maior calor.
Por
isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados.
Então
precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os
espinhos dos companheiros.
Com
sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as
pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já
que o mais importante era o calor do outro.
E
assim sobreviveram!
Moral
da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas
perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a tolerar os defeitos do outro e
consegue admirar suas qualidades.
Fixação: a Parábola do
Credor Incompassivo, que está neste blog.
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Referências
práticas para o desenvolvimento da aula:
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A
bigorna e o ferro aquecido
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A
aceitação do remédio para melhoria da saúde
ü
O
regime imposto para o reequilíbrio orgânico
ü
As
sementes suportando a pressão do solo para a germinação
ü
As
árvores abrigando aves, insetos e répteis
ü
O
carneiro sofrendo a tosquia para fornecer a lã
ü
Os
animais de carga e o peso que lhe confiamos
ü
Os
balconistas e os fregueses exigentes
ü
A
árvore sacrificada transformando-se em móveis e papel
ü
A
luta dos inventores enfrentando insucessos transitórios
ü
A
parreira de uva sofre a poda e frutifica com maior intensidade
ü
Os
Espíritos superiores diante de nossas atitudes
ü
A
aceitação das deficiências entre os familiares
ü
Deus
e a bênção da reencarnação.
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