EUTANÁSIA E SUICÍDIO – Carma – Eutanásia – Serenidade – Suicídio
A eutanásia e o suicídio são
questões que levantam muita polêmica em toda a sociedade. Sobre esses assuntos
acompanhemos os seguintes fatos:
Um grupo de pessoas acompanhava
Chico Xavier numa de suas visitas a uma senhora que trazia o corpo coberto de
chagas. O quadro era tão chocante que um dos médicos que o acompanhava
perguntou-lhe:
- Chico, a eutanásia não seria uma bênção para ela?
Emmanuel, sempre presente, diz ao
Chico:
- Diga ao nosso irmão que esta irmã nunca esteve tão bem. Nas três
últimas encarnações, ela se matou e nesta, apesar de todo o seu sofrimento, não
pensou uma vez sequer no suicídio.
*
* *
O Desembargador Pedro Soares
Correia transcreve em seu livro “Da
Eutanásia” (Livraria Três Poderes, 1991, pág. 40/41):
“Adoece, de uma feita, a vários
quilômetros de Paris, formosa criancinha. Seu pai, médico, desvelava-se em
cuidados. Era, porém, temerosa, a moléstia: difteria. Ascendiam os óbitos,
naquela época, da terrível doença, à cifra espantosa de 99%. O pai valeu-se de
tudo que foi possível para salvar a filha. Vieram os fenômenos asfíxicos. A cianose
da face era, então, o sinal precursor da morte! Consultara, em desespero de
causa, os colegas de Paris. Nenhuma resposta. Doía-lhe ao infinito, o
espetáculo da ansiedade, sem cura, da pobrezinha. Pensa nesse instante, em
abreviar o desfecho. Uma injeção de ópio muito forte que aliviasse tudo...
Pensou e fez! Não falhou o tóxico. Veio, cedo, a serenidade definitiva...”
Depois, o enterro, a volta do
cemitério, o pranto, a saudade imensa e a sensação de um cruel dever
cumprido... É quando, de súbito lhe anunciaram um telegrama que dizia:
“Roux
acaba de descobrir o soro antidiftérico, aplicando-o com êxito. Aguarde
remessa...”
Texto retirado do livro:
“A luz dissipa as trevas”
de Paulo Daltro de
Oliveira
Página 91 e 92

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