Oi Jesus, eu sou o
Zé... – Fé – Valor da prece
Autor desconhecido
Todos os dias, ao meio dia, um
pobre velho entrava na Igreja e poucos minutos depois, saía. Um dia, o
sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja).
- Venho rezar, respondia o velho.
- Mas é estranho, dizia o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.
- Bem, retrucava o velho, eu não sei rezar aquelas longas orações. Mas, todo dia, ao meio-dia, eu entro na
Igreja e falo: “Oi, Jesus, eu sou o Zé,
vim te visitar.” Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho
certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu
um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma
influência salutar sobre todos: os doentes mais tristes tornaram-se alegres e
muitas risadas passaram a serem ouvidas.
- Zé, disse-lhe um dia a Irmã, os
outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...
- É verdade, Irmã. Estou sempre tão alegre! É por causa daquela visita
que recebo todo dia. Faz-me feliz.
A Irmã ficou atônita. Já tinha
notado que uma cadeira vazia sempre encostada na cama do Zé. O Zé era um
solitário, sem ninguém.
- Quem o visita? A que horas? – perguntou a Irmã.
- Todos os dias, respondeu, com um brilho nos olhos, todos os dias, ao
meio-dia, Ele vem ficar ao pé da cama. Quando olho para Ele, sorri e diz: “Oi Zé, Eu sou Jesus, vim te visitar.”.
Texto retirado do
livro: “A luz dissipa as trevas”
de Paulo Daltro de
Oliveira
Páginas 61 e 62
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