segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Oi Jesus, eu sou o Zé... – Fé – Valor da prece

 

Oi Jesus, eu sou o Zé... – Fé – Valor da prece

Autor desconhecido

 

Todos os dias, ao meio dia, um pobre velho entrava na Igreja e poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja).

- Venho rezar, respondia o velho.

- Mas é estranho, dizia o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.

- Bem, retrucava o velho, eu não sei rezar aquelas longas orações. Mas, todo dia, ao meio-dia, eu entro na Igreja e falo: “Oi, Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar.” Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência salutar sobre todos: os doentes mais tristes tornaram-se alegres e muitas risadas passaram a serem ouvidas.

- , disse-lhe um dia a Irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...

- É verdade, Irmã. Estou sempre tão alegre! É por causa daquela visita que recebo todo dia. Faz-me feliz.

A Irmã ficou atônita. Já tinha notado que uma cadeira vazia sempre encostada na cama do Zé. O Zé era um solitário, sem ninguém.

- Quem o visita? A que horas? – perguntou a Irmã.

- Todos os dias, respondeu, com um brilho nos olhos, todos os dias, ao meio-dia, Ele vem ficar ao pé da cama. Quando olho para Ele, sorri e diz: “Oi Zé, Eu sou Jesus, vim te visitar.”.

 

Texto retirado do livro: “A luz dissipa as trevas”

de Paulo Daltro de Oliveira

Páginas 61 e 62



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