UM AVISO DO “OUTRO MUNDO”
– Intervenção dos Espíritos – Premonição – Vidência
Na década de 1880, Lorde
Dufferin, embaixador inglês em Paris, encontra-se de férias, na Irlanda, na
casa de campo de um amigo. Uma noite acordou, subitamente, de um sono profundo,
inexplicavelmente sobressaltado.
Erguendo-se da cama, aproximou-se
da janela e, à luz do luar, viu sobre a relva uma figura corcovada, cambaleando
sob o peso de um objeto em forma de caixão. Dufferin saiu para o jardim e
perguntou:
- Que levas aí?
O homem ergueu a cabeça, debaixo
de sua carga, e Lorde Dufferin viu um rosto feio e engelhado que lhe repugnou
vivamente. Quando perguntou ao homem onde levava o caixão, a figura desapareceu
misteriosamente, parecendo passar através do seu próprio corpo.
Na manhã seguinte, contou o
sucedido ao seu anfitrião, mas este não conseguiu explicar-lhe a estranha
aparição.
Alguns anos depois, na década
seguinte, Lorde Dufferin encontrava-se em Paris, participando de uma recepção
diplomática no Grande Hotel.
No momento em que se preparava
para entrar no elevador, juntamente com seu secretário particular, Dufferin
recuou e recusou-se a fazê-lo. O encarregado do elevador não era outro senão o
homenzinho feio e engelhado que ele vira a transportar um caixão, anos antes,
na propriedade de seu amigo, na Irlanda.
O elevador subiu sem Lorde
Dufferin e sem o seu secretário.
O embaixador dirigiu-se à
recepção para se informar da identidade da estranha personagem.
No momento em que o elevador
atingia o 5º andar, o cabo partiu-se e ele despenhou com um estrondo
ensurdecedor, precipitando-se no fundo de sua caixa e matando todos os ocupantes.
As circunstâncias do acidente
foram publicadas pela imprensa e registradas pela Sociedade Britânica para as
Pesquisas Psíquicas, mas o embaixador não conseguiu descobrir a identidade do
encarregado do elevador que acabara por salvá-lo.
Nem o gerente do hotel nem os
investigadores do acidente conseguiram encontrar qualquer indicação que lhes
permitisse saber o nome do homem ou a sua procedência.
Fonte: Mundo Espírita – Curitiba/Pr – Maio
de 1987
Texto retirado do
livro: “A luz dissipas as trevas”
de Paulo Daltro de
Oliveira
Páginas 61 e 62
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