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Tema: PRECE
Data: 19.02.2022
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
OBJETIVO:
continuar lembrando a criança da importância da PRECE. Que a PRECE não é apenas
um ato mecânico, mas uma mudança de hábito.
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INCENTIVO INICIAL:
Dinâmica:
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Deixar um cômodo da casa bem escuro – se for à
noite, melhor.
·
Dizer à criança: faz de conta que estamos num
escuro total de coisas boas. Em seguida acender uma vela.
·
Comentar que a prece é como se fosse a luz de
uma vela: ilumina nossa vida, ilumina o caminho que temos a percorrer, faz que
possamos ver os que caminham conosco...
Nessa musiquinha agradeço ao meu Senhor
E por essa florzinha agradece o beija-flor
Peço saúde e tranquilidade a todas as crianças
De qualquer idade.
E por aprender a minha prece
As crianças agradecem, o amor e a felicidade
Louvando e sonhando com um mundo bem melhor
E amando a verdade.
E amando a verdade.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
A prece é o recurso pelo qual a criatura se comunica com o
Criador – Será que eu preciso me isolar,
me ajoelhar, estar numa igreja para isso? – A prece pode ser feita em qualquer
lugar, em qualquer momento. Nós podemos estar dentro de um ônibus, ver um
morador de rua através da janela, nos compadecer dele e orar para que Deus o
ampare.
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Curiosidade
O costume de rezar
ajoelhado e com as mãos unidas tem origem na época das conquistas romanas. Os
derrotados nas lutas corriam em direção aos vitoriosos, ajoelhavam-se e
escondiam as mãos pedindo para serem acorrentados.
Essa atitude de súplica
difundiu-se na Era Cristã. Cristo era tido como o conquistador divino de todos
os povos, e os fiéis repetiam a atitude de humildade dos vencidos na hora de
rezar.
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A prece, acima de tudo, é
sentimento. – E o sentimento é o
pensamento em ação precisando se transformar para o bem. Se todas as nossas atitudes
forem boas, nossa vida é uma prece constante.
A prece não é uma leitura
decorada – É a ação no bem, dirigida pelo
bom pensamento. E começa na pequena semente de cada dia, até tornar-se um
hábito bom. Ninguém atenderá ao dever somente com palavras. Apenas uma semente
não gerará uma plantação inteira. Para nossa vida ser melhor precisaremos de
milhares de sementes. E nem sempre numa mesma encarnação. Portanto, comecemos
agora a plantar as sementes do bem. A semeadura é livre, e a colheita
intransferível e obrigatória.
A prece ilumina, tranquiliza,
orienta e consola – pois, a Providência
Divina nos responde através de recursos, os quais não podemos ver, mas sentir.
As preces devem vir de um coração
sincero – uma prece não muda nosso
destino, pois tudo é uma somatória. Embora nossa prece possa ser sincera, se
não vier com boas ações, não valerão nada.
Jesus passou pela Terra orando e
servindo, ensinando-nos que a prece está entrelaçada com o trabalho do bem – se somos cristãos, vejamos os exemplos que
Jesus espalhou pelo Caminho, o ensino que deixou, e façamos nossa parte: VIGIAR E ORAR.
Devemos abraçar a prece e o
trabalho, como sendo a bússola e a embarcação – Se não levarmos uma bússola neste mar imenso de encarnações, como vamos
encontrar a perfeição? A bússola é o AMOR.
E amor só vale quando praticado. Não adianta dizermos a alguém que a amamos, se
não a respeitarmos, ajudarmos, perdoarmos...
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FIXAÇÃO: O PODER DA FÉ
Um mestre e seu discípulo viviam
em uma terra distante em um tempo mais distante ainda. Certa vez, os dois
saíram para um exercício de campo. O mestre, atento a tudo a sua volta, não
perdia nenhuma oportunidade para observar os acontecimentos e transformá-los em
aprendizado para o jovem discípulo. Eles caminhavam por uma trilha escorregadia
e com muitos atoleiros, pois a época era de muitas chuvas.
Em dado momento, eles avistaram
um homem ajoelhado à beira da estrada, rezando fervorosamente, pedindo ajuda
para desatolar a carroça que conduzia. O jovem discípulo, de imediato, se
colocou na direção da carroça para ajudar o senhor que tanto rezava.
Porém, o mestre ordenou que ele
continuasse a caminhar. O jovem sentiu vontade de não obedecer, mas logo foi
silenciado pelo mestre, enquanto seguiam em frente. O jovem discípulo ficou
desapontado.
A caminhada continuava tranquila,
quando o mestre e seu discípulo avistaram um comerciante que também estava com
sua carroça atolada. Ele estava deitado embaixo da carroça, todo sujo de barro,
seu ombro já todo machucado e, a cada novo esforço que fazia para desatolar a
carroça, ele gritava e xingava.
Neste momento, o jovem discípulo
olhou para o mestre e disse:
- Se não ajudamos aquele bom homem que rezava e pedia ajuda, este aqui
nem pensar!
Foi quando, para sua surpresa, o
mestre seguiu em direção ao senhor que tentava tirar a carroça do atoleiro. O
discípulo não acreditava no que seus olhos viam, pois foi o próprio mestre quem
tomou a iniciativa de ajudar a tirar a carroça do atoleiro e o chamava para
também ajudar.
Os três, juntos, desatolaram a carroça. O senhor agradeceu aos dois, e ambos seguiram o seu caminho.
Após sua confusão de pensamentos,
o discípulo não aguentou e perguntou:
- Mestre, não consigo compreender o ocorrido. Na primeira situação, o
homem que orava fervorosamente e pedia ajuda, não ajudamos. E o segundo homem
que xingava e reclamava, ajudamos a tirar a carroça do atoleiro. Não seria o primeiro
a quem deveríamos ajudar? No entanto, ajudamos o indivíduo que nenhuma fé possuía.
Afinal, o que aconteceu.
O mestre então respondeu:
- Meu filho, o amor e a sabedoria divina nos inspiram e nos mostram que
devemos sempre ajudar nosso semelhante, amar, respeitar, e assim por diante. E
é importante o homem ter fé, acreditar e estar conectado com a espiritualidade.
No entanto, por mais fervorosa e forte seja a tua crença e fé, lembre-se de que
cada um deve fazer a sua parte. Rezar faz parte do processo, mas não é tudo.
Assim, vale mais aquele que se joga, de corpo e alma, do que aquele que
simplesmente espera a coisa acontecer. Muito mais vale a ação do que apenas a
oração.
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ATIVIDADE: pedir à criança que escreva um
bilhete, ou desenhe, para ser colocado numa garrafa, imaginando que está em
alto-mar perdida. Porém, este local é no pensamento. Quando nosso pensamento
está atribulado, é como se estivéssemos perdidos em alto-mar, e este bilhete é
um recurso que utilizamos para sermos encontrados.
Lembre-se que no corpo da criança está um Espírito milenar.
Não desprezemos sua inteligência.
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