sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

TUPO POSSO, MAS NEM TUDO ME CONVÉM - Livre arbítrio, escolhas

    Mídias

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Tema: TUPO POSSO, MAS NEM TUDO ME CONVÉM.

Data: 26.02.2022

Para 1º e 2º Ciclos de Infância

Elaborada por Marita

 

OBJETIVO: explicar às crianças que temos o livre arbítrio para fazermos o que quisermos. Porém, todas as nossas atitudes e pensamentos geram responsabilidade, e colheremos de acordo com o que semearmos.

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INCENTIVO INICIAL: mostrar o vídeo para a criança, explicando que tudo na vida são ESCOLHAS: estudar com alegria, trabalhar com alegria. Podemos fazer tudo, mas a maneira como faremos é sempre uma escolha pessoal.


CONTEÚDO TEÓRICO:

“Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” é uma frase extraída do ensino do apóstolo Paulo em Coríntios 6:12. O significado dessa frase basicamente trata do livre arbítrio que deve estar em conformidade com o que Deus espera de nós.

Por que Paulo escreveu “tudo me é lícito, mas nem tudo convém”?

A frase aparece num momento em que o apóstolo Paulo corrige os cristãos de Corinto. Alguns deles estavam adotando um comportamento errado do ponto de vista cristão, dizendo que eram livres para fazerem o que quisessem.

A cidade de Corinto, na época, pregava uma ideia de liberdade total. Esse tipo de prática estava tão enraizado naquela sociedade, que era algo cultural.

Não parece familiar com o que acontece hoje na Internet?

Estavam confundindo a liberdade com a libertinagem.

Ser realmente livre não significa nunca estar sujeito às leis naturais e morais.

Muitos crimes são cometidos no mais completo anonimato. Como poderiam as leis humanas punir tais infrações se delas não toma conhecimento? – Hoje, graças a Deus, praticamente não existe mais crime perfeito. Antes a Internet era “terra de ninguém”, mas o Poder Legislativo criou Leis para identificar e punir os agressores virtuais.

Assim é a Lei da Evolução.

 

Jesus conhecia em totalidade os mecanismos que regem as leis morais. Ele sabia que nenhuma infração passa despercebida. Sabia que todos nós estamos nelas mergulhados e que jamais as poderemos burlar sem assumir as consequências.

Dessa forma, nenhum til da lei se perderá. Todos os nossos pensamentos e atos equivocados estão registrados nos arquivos sublimes à espera da devida reparação.

Quando Jesus afirmou que "a cada um será dado conforme suas obras" (Mt. 16:27), resumiu, de forma esplêndida o mecanismo da Justiça Divina.

Não há nada mais consolador do que saber que cada um responderá, mais cedo ou mais tarde, pelos atos cometidos.

Assim, não temos mais que nos ocupar nem nos agastar com os equívocos dos outros. As leis humanas cuidam deles. E o que, por ventura, escapar das leis dos homens, não escapará das leis divinas.

Não nos desesperemos, pois cada um receberá conforme suas obras.

Quando se pratica alguma coisa errada, embora ninguém esteja vendo, ela fica inscrita na consciência onde está Deus. Por isso se fala que Deus tudo vê.

Uma palavra ofensiva ou leviana pode desencadear um crime.

Um gesto intempestivo pode ter sérias repercussões.

Aquilo a que alguém costuma não ligar importância, no que diz ou no que faz, é que lhe complica o destino.

Evitemos, inclusive, brincadeiras de mau gosto.

Uma piada sobre uma pessoa talvez lhe seja causa de humilhação.

Um apelido maldoso também é faltar com o respeito ao próximo.

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FIXAÇÃO:                        A OCIOSIDADE

 

Quando pequenos, meu irmão e eu éramos vadios e preguiçosos. Todo pretexto nos servia para faltarmos como os nossos deveres, cabular as aulas e ficar vagabundando pelos pomares, campos ou quarteirões da cidade onde vivíamos.

Evidentemente nossos pais se aborreciam com aquilo, mas, em lugar de nos castigar ou partir para uma agressão física, esperavam o momento certo para nos advertir mais seriamente, sem saírem do tratamento amorável e paciente que nos dispensavam.



Esse momento chegou quando, em certo dia, depois do almoço, nos preparávamos para mais uma vadiagem. Nossa mãe não se dirigiu a mim, mas a meu irmão. Desconfiado e expectante, fiquei a esperar pelo que se ia dar. Em seu tom de voz habitual e como que ocasionalmente, ela disse:

­ Meu filho será que você poderia me fazer um favor!

­ Pois não, mamãe!

Eu percebi que meu irmão também não estava seguro do que se ia dar. Mamãe prosseguiu:

­ Eu gostaria que você fosse até aquele terreno baldio e viesse me contar o que existe ali.

O terreno ficava quase em frente à nossa casa e nós o conhecíamos muito bem, pois servia aos nossos constantes lazeres. Entretanto, mesmo assim ele atendeu e, poucos minutos depois ele voltava.

­ Mamãe, ali só existe lixo e porcaria. Metais enferrujados, papeis, vidros quebrados, arames, garrafas. Nada que se aproveite.



Como se não tivesse ouvido a última observação, mamãe perguntou:

­ Mas, não haverá uma serventia para aquelas coisas?

­ Ah! Mamãe...  está claro que não.

Voltando-se para mim ela pediu:

­ Agora você, meu filho. Vá até o portão do jardim e venha me contar o que existe nos outros terrenos.

Aquilo também era claro, mas, como meu irmão, obedeci. E voltei logo, dizendo:

­ Nos outros terrenos há casas, pomares e jardins.



­ Que coisa! - disse mamãe pensativa. Porque será que se acumularam tantas coisas inúteis no terreno baldio?

Eu e meu irmão, triunfantes respondemos quase que ao mesmo tempo:

­ Ora, mamãe, porque ele está vazio.

­ Pobre terreno! - exclamou mamãe. Não sendo aproveitado para nada, transformou-se em depósito de lixo. Isso dá o que pensar, pois é como os dias de nossa vida. Se não soubermos aproveitá-los, vão-se enchendo de coisas inúteis.

Uma vida ociosa é como um terreno baldio: recolhe tudo que é ruim e imprestável. É por isso que, na vida do homem trabalhador, que sabe encher bem os seus dias, não há lugar para os vícios, maldades, e enganos de qualquer espécie.

Mamãe não tinha terminado ainda de dizer e meu irmão e eu já nos entreolhávamos rubros de vergonha.

É escusado dizer que modificamos. E, ao longo dos anos, em diversas circunstâncias da vida, quando se nos apresenta qualquer ociosidade, nos lembramos daquele terreno vazio, cheio de papéis velhos, cacos de vidros e lixo. Tudo inaproveitável.

“E, para o resto da vida..” p. 33­35

Wallace Leal V. Rodrigues.

ATIVIDADE: a criança, junto com os pais, deverá escrever ou desenhar o que pode fazer para que a Internet e as redes sociais sejam justas e respeitadas. Afinal, hoje as crianças usam muito as redes sociais. Faz parte da vida delas, e até das nossas.

 





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