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Tema: TUPO POSSO,
MAS NEM TUDO ME CONVÉM.
Data: 26.02.2022
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
OBJETIVO:
explicar às crianças que temos o livre arbítrio para fazermos o que quisermos.
Porém, todas as nossas atitudes e pensamentos geram responsabilidade, e
colheremos de acordo com o que semearmos.
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INCENTIVO INICIAL:
mostrar o vídeo para a criança, explicando que tudo na vida são ESCOLHAS:
estudar com alegria, trabalhar com alegria. Podemos fazer tudo, mas a maneira
como faremos é sempre uma escolha pessoal.
CONTEÚDO TEÓRICO:
“Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” é uma frase extraída do
ensino do apóstolo Paulo em Coríntios 6:12. O significado dessa frase
basicamente trata do livre arbítrio que deve estar em conformidade com o
que Deus espera de nós.
Por que Paulo escreveu “tudo me é lícito, mas nem tudo convém”?
A frase aparece num momento em
que o apóstolo Paulo corrige os cristãos de Corinto. Alguns deles estavam
adotando um comportamento errado do ponto de vista cristão, dizendo que eram
livres para fazerem o que quisessem.
A cidade de Corinto, na época,
pregava uma ideia de liberdade total. Esse tipo de prática estava tão enraizado
naquela sociedade, que era algo cultural.
Não parece familiar com
o que acontece hoje na Internet?
Estavam confundindo a liberdade
com a libertinagem.
Ser realmente livre não significa
nunca estar sujeito às leis naturais e morais.
Muitos crimes são cometidos no mais completo anonimato. Como poderiam as
leis humanas punir tais infrações se delas não toma conhecimento? – Hoje,
graças a Deus, praticamente não existe mais crime perfeito. Antes a Internet era “terra de ninguém”, mas o Poder
Legislativo criou Leis para identificar e punir os agressores virtuais.
Assim é a Lei da Evolução.
Jesus conhecia em totalidade os mecanismos que regem as leis morais. Ele
sabia que nenhuma infração passa despercebida. Sabia que todos nós estamos
nelas mergulhados e que jamais as poderemos burlar sem assumir as consequências.
Dessa forma, nenhum til da lei se perderá. Todos os nossos pensamentos e
atos equivocados estão registrados nos arquivos sublimes à espera da devida
reparação.
Quando Jesus afirmou que "a
cada um será dado conforme suas obras" (Mt. 16:27), resumiu, de forma esplêndida o mecanismo da Justiça
Divina.
Não há nada mais consolador do que saber que cada um responderá, mais
cedo ou mais tarde, pelos atos cometidos.
Assim, não temos mais que nos ocupar nem nos agastar com os equívocos
dos outros. As leis humanas cuidam deles. E o que, por ventura, escapar das
leis dos homens, não escapará das leis divinas.
Não nos desesperemos, pois cada um receberá conforme suas obras.
Quando se pratica alguma coisa errada, embora ninguém esteja
vendo, ela fica inscrita na consciência onde está Deus. Por isso se fala que
Deus tudo vê.
Uma palavra ofensiva ou leviana
pode desencadear um crime.
Um gesto intempestivo pode ter
sérias repercussões.
Aquilo a que alguém costuma não
ligar importância, no que diz ou no que faz, é que lhe complica o destino.
Evitemos, inclusive, brincadeiras
de mau gosto.
Uma piada sobre uma pessoa talvez
lhe seja causa de humilhação.
Um apelido maldoso também é
faltar com o respeito ao próximo.
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FIXAÇÃO: A OCIOSIDADE
Quando
pequenos, meu irmão e eu éramos vadios e preguiçosos. Todo pretexto nos servia
para faltarmos como os nossos deveres, cabular as aulas e ficar vagabundando
pelos pomares, campos ou quarteirões da cidade onde vivíamos.
Evidentemente
nossos pais se aborreciam com aquilo, mas, em lugar de nos castigar ou partir
para uma agressão física, esperavam o momento certo para nos advertir mais
seriamente, sem saírem do tratamento amorável e paciente que nos dispensavam.
Esse
momento chegou quando, em certo dia, depois do almoço, nos preparávamos para
mais uma vadiagem. Nossa mãe não se dirigiu a mim, mas a meu irmão. Desconfiado
e expectante, fiquei a esperar pelo que se ia dar. Em seu tom de voz habitual e
como que ocasionalmente, ela disse:
Meu filho será que você poderia me fazer
um favor!
Pois não, mamãe!
Eu
percebi que meu irmão também não estava seguro do que se ia dar. Mamãe
prosseguiu:
Eu gostaria que
você fosse até aquele terreno baldio e viesse me contar o que existe ali.
O
terreno ficava quase em frente à nossa casa e nós o conhecíamos muito bem, pois
servia aos nossos constantes lazeres. Entretanto, mesmo assim ele atendeu e,
poucos minutos depois ele voltava.
Mamãe, ali só existe lixo e porcaria.
Metais enferrujados, papeis, vidros quebrados, arames, garrafas. Nada que se
aproveite.
Como
se não tivesse ouvido a última observação, mamãe perguntou:
Mas, não haverá uma serventia para
aquelas coisas?
Ah! Mamãe... está claro que não.
Voltando-se
para mim ela pediu:
Agora você, meu
filho. Vá até o portão do jardim e venha me contar o que existe nos outros
terrenos.
Aquilo
também era claro, mas, como meu irmão, obedeci. E voltei logo, dizendo:
Nos outros terrenos há casas, pomares e
jardins.
Que coisa! - disse mamãe pensativa. Porque será que se acumularam tantas coisas
inúteis no terreno baldio?
Eu
e meu irmão, triunfantes respondemos quase que ao mesmo tempo:
Ora, mamãe, porque ele está vazio.
Pobre terreno! - exclamou mamãe. Não
sendo aproveitado para nada, transformou-se em depósito de lixo. Isso dá o que
pensar, pois é como os dias de nossa vida. Se não soubermos aproveitá-los,
vão-se enchendo de coisas inúteis.
Uma
vida ociosa é como um terreno baldio: recolhe tudo que é ruim e imprestável. É
por isso que, na vida do homem trabalhador, que sabe encher bem os seus dias,
não há lugar para os vícios, maldades, e enganos de qualquer espécie.
Mamãe
não tinha terminado ainda de dizer e meu irmão e eu já nos entreolhávamos
rubros de vergonha.
É
escusado dizer que modificamos. E, ao longo dos anos, em diversas
circunstâncias da vida, quando se nos apresenta qualquer ociosidade, nos
lembramos daquele terreno vazio, cheio de papéis velhos, cacos de vidros e
lixo. Tudo inaproveitável.
“E, para o resto da vida..” p.
3335
Wallace Leal V. Rodrigues.
ATIVIDADE:
a criança, junto com os pais, deverá escrever ou desenhar o que pode fazer para
que a Internet e as redes sociais sejam justas e respeitadas. Afinal, hoje as
crianças usam muito as redes sociais. Faz parte da vida delas, e até das
nossas.
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