sexta-feira, 16 de setembro de 2022

RELAÇÕES SOCIAIS – AMAI VOSSOS INIMIGOS

    Mídias

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Tema: RELAÇÕES SOCIAIS – AMAI VOSSOS INIMIGOS.

Data: 17.09.2022

Para crianças de 6 a 9 anos

Elaborada por Marita

 

OBJETIVO: Lembrar as crianças que devem ser indulgentes, isto é, sempre dispostas a perdoar, usando misericórdia em favor de nosso próximo, ou seja, retribuindo o mal com o bem, como Jesus ensinou.

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INCENTIVO INICIAL:


Este é um vídeo de “Bullying”. Esta prática é um modelo atual de como devemos praticar a indulgência. Além desse hábito nas escolas, a Internet tem sido alvo constante de ataques negativos, o bullying virtual.

É interessante ver o quanto algumas pessoas sentem prazer em odiar tudo o que é postado na internet. Essas pessoas se escondem atrás de um computador, e ficam atacando os outros. Não imaginam o tamanho do mal que praticam.

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CONTEÚDO TEÓRICO:

Disse Jesus: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos de vosso Pai que está nossa Céus e que faz se levante o sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?” (Mateus, 5:43 a 47).

Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo... ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.

Amar os inimigos não é, portanto, dar-lhes uma afeição que não está na natureza.

Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio...

Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem.

É não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem; ficar contente com a vitória deles, socorrê-los, é retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los, não se vingar, ter paciência, entender que pode ser uma prova e aquele que você considera seu inimigo é o instrumento que você precisa para melhorar.

Os homens não nasceram para serem maus. Um dia reconhecerão seus erros e passarão a serem bons. Não há coração tão perverso que não se mostre sensível ao bem proceder.

Jesus disse também: “... Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra.” Há mais coragem em suportar um insulto do que tomar uma vingança. Não se deve pagar o mal com o mal...

A fé na vida futura e na Justiça de Deus dá ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos. Deus jamais deixa impune o mal.

Quanto mais elevarmos o pensamento acima da vida material, menos nos magoarão as coisas da Terra. Amando seremos felizes e nos aproximaremos mais de Deus.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XII)

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Se alguém é criminoso, por exemplo, precisa ser preso para não fazer mal a mais ninguém. Mas não podemos odiá-lo. Talvez se tivesse vivido uma vida melhor, familiar, de carinho e afeto, nunca tivesse cometido tal crime. Se ele tiver fome, é preciso dar-lhe de comer.

Quando o filho faz traquinagens, a mãe o repreende e até lhe dá um pequeno castigo. Ela faz isso porque o ama e quer que ele melhore.

Se você tiver algum inimigo, procure antes saber se não é devido a algo maldoso que você fez. Se for culpado, é seu dever pedir desculpas, para que o mal-entendido se desfaça.

Procure perceber algumas qualidades no inimigo. Muitas vezes o que você conhece dele deriva apenas de fofocas e preconceitos dos demais. Nunca se fixe na primeira impressão em relação a uma pessoa; procure conhecê-la melhor.

Precisamos abolir de nossa vida os sentimentos negativos e rancorosos. Devemos abraçar e guardar somente os sentimentos positivos de amor, alegria, paciência, misericórdia, caridade.

Se não pudermos amar as pessoas por causa das maldades que praticam, que possamos amá-las ao menos por serem filhos do mesmo Pai Criador.

Amemos as pessoas, e não os pecados que fazem. "Gosto de você, mas não gosto do mal que você faz".

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FIXAÇÃO: História: Não perdoo.

Ilustração 1:

Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita, almoçava, certa feita, em casa de Quintino Bocaiúva, o grande republicano, e o assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a interessar-se.

Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao dono da casa:

- Doutor, o rapaz do acidente está aí com um policial.

Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com um tiro de raspão, que, por pouco, não lhe atingiu a cabeça, estava indignado com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.

- Mande-o entrar – ordenou o político.

Ilustração 2:

— Doutor – roga o moço preso, em lágrimas – perdoe o meu erro! Sou pai de dois filhos...Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção... Se o senhor me processar, que será de mim? Sua desculpa me livrará! Prometo não mais brincar com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o senhor!...

O notável político, cioso da própria tranquilidade, respondeu:

— De modo algum. Mesmo que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.

Ilustração 3:

Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim encolerizado, considerou, à guisa de resposta indireta:

— Bezerra, eu não perdoo, definitivamente não perdoo...

Chamado nominalmente à questão, o amigo exclamou desapontado:

— Ah! Você não perdoa!

Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino falou, irritado:

— Não perdoo. E você acha que estou fora do meu direito?

O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:

— Meu amigo, você tem plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre.

Ilustração 4:

A observação penetrou Quintino como um raio.

O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caia em bagas, tornou à cor natural, e, após refletir alguns momentos, disse ao policial:

— Solte o homem. O caso está liquidado.

E para o moço que mostrava profundo agradecimento:

— Volte ao serviço hoje mesmo, e ajude na copa.

Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e continuou a conversação no ponto em que haviam ficado.

Almas em Desfile, cap. 16.

Hilário Silva (Espírito) Chico Xavier (médium)

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ATIVIDADE: Oferecer o desenho de uma centopeia. Em cada parte do corpo dela, a criança deverá escrever ou desenhar o que deve fazer para respeitar as pessoas, mesmo que elas não gostem dela. 














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