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prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
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Tema: RELAÇÕES
SOCIAIS – AMAI VOSSOS INIMIGOS.
Data: 17.09.2022
Para crianças de 6 a 9 anos
Elaborada por Marita
OBJETIVO: Lembrar as crianças que
devem ser indulgentes, isto é, sempre dispostas a perdoar, usando misericórdia
em favor de nosso próximo, ou seja, retribuindo o mal com o bem, como Jesus
ensinou.
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INCENTIVO INICIAL:
Este
é um vídeo de “Bullying”. Esta prática é um modelo atual de como devemos
praticar a indulgência. Além desse hábito nas escolas, a Internet tem sido alvo
constante de ataques negativos, o bullying virtual.
É
interessante ver o quanto algumas pessoas sentem prazer em odiar tudo o que é
postado na internet. Essas pessoas se escondem atrás de um computador, e ficam
atacando os outros. Não imaginam o tamanho do mal que praticam.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
Disse
Jesus: “Amai os vossos inimigos; fazei o
bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de
serdes filhos de vosso Pai que está nossa Céus e que faz se levante o sol para
os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. Porque, se só
amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim
também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com
isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?”
(Mateus, 5:43 a 47).
Não
pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo
a ternura que dispensa a um irmão ou amigo... ninguém pode sentir, em estar com
um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.
Amar
os inimigos não é, portanto, dar-lhes uma afeição que não está na natureza.
Se
o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais
sublime aplicação desse princípio...
Amar
os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é
perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem.
É
não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem; ficar
contente com a vitória deles, socorrê-los, é retribuir-lhes sempre o mal com o
bem, sem a intenção de humilhá-los, não se vingar, ter paciência, entender que
pode ser uma prova e aquele que você considera seu inimigo é o instrumento que
você precisa para melhorar.
Os
homens não nasceram para serem maus. Um dia reconhecerão seus erros e passarão
a serem bons. Não há coração tão perverso que não se mostre sensível ao bem
proceder.
Jesus
disse também: “... Não resistais ao mal
que vos queiram fazer; se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis
também a outra.” Há mais coragem em suportar um insulto do que tomar uma
vingança. Não se deve pagar o mal com o
mal...
A
fé na vida futura e na Justiça de Deus dá ao homem forças para suportar com
paciência os golpes que lhe sejam desferidos. Deus jamais deixa impune o mal.
Quanto
mais elevarmos o pensamento acima da vida material, menos nos magoarão as
coisas da Terra. Amando seremos felizes e nos aproximaremos mais de Deus.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XII)
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Se
alguém é criminoso, por exemplo, precisa ser preso para não fazer mal a mais
ninguém. Mas não podemos odiá-lo. Talvez se tivesse vivido uma vida melhor,
familiar, de carinho e afeto, nunca tivesse cometido tal crime. Se ele tiver
fome, é preciso dar-lhe de comer.
Quando
o filho faz traquinagens, a mãe o repreende e até lhe dá um pequeno castigo.
Ela faz isso porque o ama e quer que ele melhore.
Se
você tiver algum inimigo, procure antes saber se não é devido a algo maldoso
que você fez. Se for culpado, é seu dever pedir desculpas, para que o
mal-entendido se desfaça.
Procure
perceber algumas qualidades no inimigo. Muitas vezes o que você conhece dele
deriva apenas de fofocas e preconceitos dos demais. Nunca se fixe na primeira
impressão em relação a uma pessoa; procure conhecê-la melhor.
Precisamos
abolir de nossa vida os sentimentos negativos e rancorosos. Devemos abraçar e
guardar somente os sentimentos positivos de amor, alegria, paciência,
misericórdia, caridade.
Se
não pudermos amar as pessoas por causa das maldades que praticam, que possamos
amá-las ao menos por serem filhos do mesmo Pai Criador.
Amemos
as pessoas, e não os pecados que fazem. "Gosto
de você, mas não gosto do mal que você faz".
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FIXAÇÃO: História: Não perdoo.
Ilustração
1:
Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita,
almoçava, certa feita, em casa de Quintino Bocaiúva, o grande republicano, e o
assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a interessar-se.
Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao
dono da casa:
- Doutor, o rapaz do
acidente está aí com um policial.
Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com
um tiro de raspão, que, por pouco, não lhe atingiu a cabeça, estava indignado
com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.
- Mande-o entrar – ordenou o político.
Ilustração
2:
— Doutor – roga o moço preso, em lágrimas – perdoe o meu erro! Sou pai de dois
filhos...Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção... Se o senhor me
processar, que será de mim? Sua desculpa me livrará! Prometo não mais brincar
com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o senhor!...
O notável político, cioso da própria tranquilidade,
respondeu:
— De modo algum. Mesmo
que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.
Ilustração
3:
Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim
encolerizado, considerou, à guisa de resposta indireta:
— Bezerra, eu não perdoo,
definitivamente não perdoo...
Chamado nominalmente à questão, o amigo exclamou desapontado:
— Ah! Você não perdoa!
Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino falou,
irritado:
— Não perdoo. E você
acha que estou fora do meu direito?
O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:
— Meu amigo, você tem
plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre.
Ilustração
4:
A observação penetrou Quintino como um raio.
O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caia
em bagas, tornou à cor natural, e, após refletir alguns momentos, disse ao
policial:
— Solte o homem. O caso
está liquidado.
E para o moço que mostrava profundo agradecimento:
— Volte ao serviço hoje
mesmo, e ajude na copa.
Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e
continuou a conversação no ponto em que haviam ficado.
Almas em Desfile, cap. 16.
Hilário Silva (Espírito) Chico Xavier (médium)
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ATIVIDADE: Oferecer o desenho de uma
centopeia. Em cada parte do corpo dela, a criança deverá escrever ou desenhar o que deve fazer para respeitar as pessoas, mesmo que elas não gostem dela.
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