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Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a
prática didática da Evangelização Espírita Cristã. Os desenhos da história "Era uma vez", são de minha autoria. Os desenhos da história "Amiguinhos de Jesus" são da Editora Aliança, apostilas de Evangelização.
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Tema: RELAÇÕES
SOCIAIS – CONTRIBUIR
Data: 24.09.2022
Para crianças de 6 a 9 anos
Elaborada por Marita
OBJETIVO: ensinar as crianças como
podemos Contribuir para a mudança do mundo com nossas ações, atitudes e
pensamentos, além de cooperar para o bom funcionamento da Casa que nos recebe,
tanto familiar, como a Espírita onde estamos.
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INCENTIVO INICIAL: contar a história “Era uma Vez”, enfatizando a
necessidade de contribuirmos para o bem estar e a segurança de todos. O mal está
ali e ficamos indiferentes. Precisamos movimentar nossa vontade para mudar e
apagar todos os males da sociedade.
ERA
UMA VEZ
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
-
Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!!
O galo, ao ouvi-lo respondeu:
-
Eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica
em nada, não me incomoda.
O camundongo foi até o carneiro e
escutou:
- Desculpe-me,
mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
O camundongo dirigiu-se, então, à vaca,
que disse:
- Estou
em perigo? Acho que não!
Então o camundongo voltou para a casa,
cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como
o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o
que havia acontecido e não enxergou que a ratoeira havia pegado uma cobra
venenosa, que a picou...
O fazendeiro a levou imediatamente ao
hospital. Mas ela voltou para casa com febre. Todo mundo sabe que para
alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro
pegou sua machadinha e foi providenciar o ingrediente principal. Como suas
galinhas eram ótimas botadeiras, pegou o galo mesmo.
Como a doença da mulher continuava, os
amigos e vizinhos vieram visita-la. Para alimentá-los teve que matar o
carneiro.
Mas a mulher não melhorou e acabou
falecendo. Parentes, amigos e muita gente das redondezas vieram ao funeral.
Para alimentar todo aquele povo, o fazendeiro teve que sacrificar a vaca.
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Da próxima vez que você ouvir dizer que
alguém está distante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz
respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre
risco.
O
problema de um é problema de todos.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
Escrever no quadro a frase dita por Jesus: “Bem
aventurados os mansos e pacíficos, porque herdarão a Terra.”.
Perguntar:
·
O que não
está bom no mundo atual?
·
Como gostaria que fosse o mundo?
·
Como acha que o mundo pode mudar?
·
O que é preciso mudar em nosso mundo?
·
O que cada um pode fazer para contribuir nessas
mudanças?
·
Você acha que cada um é importante nisso tudo e pode fazer
alguma diferença para contribuir com a melhoria do lugar onde vive?
·
O que eles acham que Jesus quis dizer com a frase escrita no
quadro?
·
O que devemos entender por mansos e pacíficos? – Aquele que diz
não às guerras, que tem paciência, não briga, não agride, nem violenta, e fala
com doçura e moderação, tem atitudes de paz e de amor. - Mas para isso, não resolve sentar na cadeira e ficar inerte, esperando
que os outros façam o que nos compete fazer, dizendo: “Não estou fazendo nada, não
estou agredindo ninguém.”
É preciso contribuir com a não-violência.
Se vir algum colega na escola sendo agredido, tanto na
forma física como na verbal (bullying), precisamos reagir e chamarmos um
adulto, uma professora ou contarmos a nossos pais, para que este tipo de
violência não se repita.
O caminho da paz é o caminho do diálogo, do
entendimento fraterno, do perdão.
Jesus prometeu o Reino de Deus na Terra, um mundo
melhor de se viver. E nesse mundo chamado de Mundo de Regeneração, os que não
são ainda mansos e pacíficos serão como os alunos que repetem o ano, foram
reprovados, irão para outra escola (outro planeta), continuar o aprendizado do
bem e do amor.
O que você quer no futuro? Um mundo de paz, de
confiança entre todos, de solidariedade, de igualdade? Ou um mundo de guerras,
brigas, corrupções, mentiras, preconceitos, roubos e sequestros?
Faça sua CONTRIBUIÇÃO
para um mundo melhor.
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FIXAÇÃO: contar a história: “Amiguinhos de Jesus” com as gravuras.
Explicar
que precisamos abrir nosso “coração” para contribuirmos com as pessoas. É nas
pequenas coisas que aprendemos as grandes.
AMIGUINHOS DE JESUS
Décio era aluno de uma escola de Evangelização e gostava
muito de sua classe. A evangelizadora era muito boa, dava bonitas aulas e
contava lindas histórias, que alegravam as crianças.
A classe de Décio tinha um nome. Um nome muito bonito:
“Amiguinhos de Jesus”. Isso porque todos procuravam, cada qual a seu modo,
praticar ações que agradassem a Jesus. E, aos domingos, costumavam contar à evangelizadora
as coisas bonitas que faziam durante a semana.
Era uma classe interessada mesmo, e Dona Neide – a
evangelizadora – estava muito contente com seus alunos. O curioso é que eram
todos meninos! Eram quase todos da mesma idade, 7 e 8 anos, quase do mesmo
tamanho. Quase! Porque havia Toshio, um japonesinho muito simpático, o mais
baixinho de todos, e Décio, que era o mais alto.
Pois bem, foi nessa classe – a classe dos Amiguinhos de Jesus
– que se deu um interessante fato que agora vou narrar a vocês.
Era um domingo maravilhoso! O sol brilhava no azul lindo do
céu. Dona Neide entrou na sala de aula e, muito contente, ouviu o ruidoso bom
dia de seus evangelizandos, em resposta ao seu cumprimento.
A sala estava repleta. Todos olhavam para a bonita pasta
vermelha que a evangelizadora colocava sobre a mesa. A criançada sabia que ali,
naquela pasta, estavam as surpresas que somente durante a aula seriam
reveladas.
Dona Neide sorriu, vendo a curiosidade dos meninos e, muito
alegre, dirigiu a cada um deles uma palavrinha agradável. Depois ficou séria e
falou:
- Minha gente, vamos
iniciar a aula. Mas, antes, eu quero ouvir as coisas boas que vocês fizeram
durante a semana. Quem vai ser o primeiro?
Luiz contou que havia engraxado os sapatos do seu pai e os
deixara bem lustrosos. Paulinho disse que lavara a garagem e o carro do seu Tio
Nestor, que fizera compras para sua mãe no supermercado e de lá voltara bem
depressa, para que ela não ficasse preocupada.
E assim um por um, todos falaram sobre a boa ação que haviam
praticado na semana. Todos? Não! Um único menino ficou bem caladinho, como se
procurasse ser esquecido. Era Décio.
Dona Neide, porém, notando o silêncio do menino, perguntou
carinhosa:
- E você, Décio, que me
conta de bom?
- Nada, Dona Neide. Eu
me esqueci. -
respondeu Décio, muito sem jeito e com o rosto vermelho de vergonha, ao notar
os olhos admirados dos colegas.
Foi aí que Toshio, o japonesinho baixinho, levantou a mão e
pediu:
- Professora, posso
contar uma coisa?
- Pode – respondeu Dona Neide.
E Toshio, meio encabulado, enrolando e desenrolando o caderno
nas mãos começou:
- Minha mãe vende
verduras de casa em casa. Mamãe é muito baixinha e não alcança as campainhas
das portas. Então, muitas vezes ela bate, bate e ninguém atende. Ela fica
triste porque precisa andar mais, as verduras murcham e as freguesas não
compram. Mas ontem ela chegou em casa muito contente, com a cesta vazia e
bastante dinheiro. É que um menino, quando viu que ela não alcançava as
campainhas altas, começou a acompanha-la e tocou as campainhas que ela
precisava.
Toshio parou um instante para tomar fôlego. Depois, com um
sorriso brejeiro, continuou:
- Sabe, professora,
quem é o menino? É o Décio!
Dona Neide tinha os olhos cheios de lágrimas. Aproximando-se
de Décio, beijou-lhe o rostinho e falou comovida:
- Jesus deve estar
contente com você, meu amor.
Em seguida, muito feliz, convidou a classe para acompanha-la
numa prece a Jesus a fim de que pudesse começar a aula do dia.
ATIVIDADE: nos desenhos, a criança
deverá escrever qual é a atitude que ele representa. Se a criança ainda não
sabe escrever, o (a) Evangelizador (a) deverá escrever por ela.
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