sexta-feira, 23 de setembro de 2022

RELAÇÕES SOCIAIS – CONTRIBUIR

    Mídias

 Algumas mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral. Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a prática didática da Evangelização Espírita Cristã. Os desenhos da história "Era uma vez", são de minha autoria. Os desenhos da história "Amiguinhos de Jesus" são da Editora Aliança, apostilas de Evangelização.

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Tema: RELAÇÕES SOCIAIS – CONTRIBUIR

Data: 24.09.2022

Para crianças de 6 a 9 anos

Elaborada por Marita

 

OBJETIVO: ensinar as crianças como podemos Contribuir para a mudança do mundo com nossas ações, atitudes e pensamentos, além de cooperar para o bom funcionamento da Casa que nos recebe, tanto familiar, como a Espírita onde estamos.

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INCENTIVO INICIAL: contar a história “Era uma Vez”, enfatizando a necessidade de contribuirmos para o bem estar e a segurança de todos. O mal está ali e ficamos indiferentes. Precisamos movimentar nossa vontade para mudar e apagar todos os males da sociedade.

ERA UMA VEZ

 Um camundongo, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!!

O galo, ao ouvi-lo respondeu:

- Eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O camundongo foi até o carneiro e escutou:

- Desculpe-me, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.

O camundongo dirigiu-se, então, à vaca, que disse:

- Estou em perigo? Acho que não!

Então o camundongo voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia acontecido e não enxergou que a ratoeira havia pegado uma cobra venenosa, que a picou...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Mas ela voltou para casa com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou sua machadinha e foi providenciar o ingrediente principal. Como suas galinhas eram ótimas botadeiras, pegou o galo mesmo.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visita-la. Para alimentá-los teve que matar o carneiro.

Mas a mulher não melhorou e acabou falecendo. Parentes, amigos e muita gente das redondezas vieram ao funeral. Para alimentar todo aquele povo, o fazendeiro teve que sacrificar a vaca.

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Da próxima vez que você ouvir dizer que alguém está distante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos.






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CONTEÚDO TEÓRICO:

Escrever no quadro a frase dita por Jesus: “Bem aventurados os mansos e pacíficos, porque herdarão a Terra.”.

Perguntar:

·         O que não está bom no mundo atual?

·         Como gostaria que fosse o mundo?

·         Como acha que o mundo pode mudar?

·         O que é preciso mudar em nosso mundo?

·         O que cada um pode fazer para contribuir nessas mudanças?

·         Você acha que cada um é importante nisso tudo e pode fazer alguma diferença para contribuir com a melhoria do lugar onde vive?

·         O que eles acham que Jesus quis dizer com a frase escrita no quadro?

·         O que devemos entender por mansos e pacíficos? – Aquele que diz não às guerras, que tem paciência, não briga, não agride, nem violenta, e fala com doçura e moderação, tem atitudes de paz e de amor. - Mas para isso, não resolve sentar na cadeira e ficar inerte, esperando que os outros façam o que nos compete fazer, dizendo: “Não estou fazendo nada, não estou agredindo ninguém.”

É preciso contribuir com a não-violência.

Se vir algum colega na escola sendo agredido, tanto na forma física como na verbal (bullying), precisamos reagir e chamarmos um adulto, uma professora ou contarmos a nossos pais, para que este tipo de violência não se repita.

O caminho da paz é o caminho do diálogo, do entendimento fraterno, do perdão.

Jesus prometeu o Reino de Deus na Terra, um mundo melhor de se viver. E nesse mundo chamado de Mundo de Regeneração, os que não são ainda mansos e pacíficos serão como os alunos que repetem o ano, foram reprovados, irão para outra escola (outro planeta), continuar o aprendizado do bem e do amor.

O que você quer no futuro? Um mundo de paz, de confiança entre todos, de solidariedade, de igualdade? Ou um mundo de guerras, brigas, corrupções, mentiras, preconceitos, roubos e sequestros?

Faça sua CONTRIBUIÇÃO para um mundo melhor.

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FIXAÇÃO: contar a história: “Amiguinhos de Jesus” com as gravuras.

Explicar que precisamos abrir nosso “coração” para contribuirmos com as pessoas. É nas pequenas coisas que aprendemos as grandes.

AMIGUINHOS DE JESUS

 

Décio era aluno de uma escola de Evangelização e gostava muito de sua classe. A evangelizadora era muito boa, dava bonitas aulas e contava lindas histórias, que alegravam as crianças.

A classe de Décio tinha um nome. Um nome muito bonito: “Amiguinhos de Jesus”. Isso porque todos procuravam, cada qual a seu modo, praticar ações que agradassem a Jesus. E, aos domingos, costumavam contar à evangelizadora as coisas bonitas que faziam durante a semana.

Era uma classe interessada mesmo, e Dona Neide – a evangelizadora – estava muito contente com seus alunos. O curioso é que eram todos meninos! Eram quase todos da mesma idade, 7 e 8 anos, quase do mesmo tamanho. Quase! Porque havia Toshio, um japonesinho muito simpático, o mais baixinho de todos, e Décio, que era o mais alto.

Pois bem, foi nessa classe – a classe dos Amiguinhos de Jesus – que se deu um interessante fato que agora vou narrar a vocês.

Era um domingo maravilhoso! O sol brilhava no azul lindo do céu. Dona Neide entrou na sala de aula e, muito contente, ouviu o ruidoso bom dia de seus evangelizandos, em resposta ao seu cumprimento.

A sala estava repleta. Todos olhavam para a bonita pasta vermelha que a evangelizadora colocava sobre a mesa. A criançada sabia que ali, naquela pasta, estavam as surpresas que somente durante a aula seriam reveladas.

Dona Neide sorriu, vendo a curiosidade dos meninos e, muito alegre, dirigiu a cada um deles uma palavrinha agradável. Depois ficou séria e falou:

- Minha gente, vamos iniciar a aula. Mas, antes, eu quero ouvir as coisas boas que vocês fizeram durante a semana. Quem vai ser o primeiro?

Luiz contou que havia engraxado os sapatos do seu pai e os deixara bem lustrosos. Paulinho disse que lavara a garagem e o carro do seu Tio Nestor, que fizera compras para sua mãe no supermercado e de lá voltara bem depressa, para que ela não ficasse preocupada.

E assim um por um, todos falaram sobre a boa ação que haviam praticado na semana. Todos? Não! Um único menino ficou bem caladinho, como se procurasse ser esquecido. Era Décio.

Dona Neide, porém, notando o silêncio do menino, perguntou carinhosa:

- E você, Décio, que me conta de bom?

- Nada, Dona Neide. Eu me esqueci. - respondeu Décio, muito sem jeito e com o rosto vermelho de vergonha, ao notar os olhos admirados dos colegas.

Foi aí que Toshio, o japonesinho baixinho, levantou a mão e pediu:

- Professora, posso contar uma coisa?

- Pode – respondeu Dona Neide.

E Toshio, meio encabulado, enrolando e desenrolando o caderno nas mãos começou:

- Minha mãe vende verduras de casa em casa. Mamãe é muito baixinha e não alcança as campainhas das portas. Então, muitas vezes ela bate, bate e ninguém atende. Ela fica triste porque precisa andar mais, as verduras murcham e as freguesas não compram. Mas ontem ela chegou em casa muito contente, com a cesta vazia e bastante dinheiro. É que um menino, quando viu que ela não alcançava as campainhas altas, começou a acompanha-la e tocou as campainhas que ela precisava.

Toshio parou um instante para tomar fôlego. Depois, com um sorriso brejeiro, continuou:

- Sabe, professora, quem é o menino? É o Décio!

Dona Neide tinha os olhos cheios de lágrimas. Aproximando-se de Décio, beijou-lhe o rostinho e falou comovida:

- Jesus deve estar contente com você, meu amor.

Em seguida, muito feliz, convidou a classe para acompanha-la numa prece a Jesus a fim de que pudesse começar a aula do dia.

 









ATIVIDADE: nos desenhos, a criança deverá escrever qual é a atitude que ele representa. Se a criança ainda não sabe escrever, o (a) Evangelizador (a) deverá escrever por ela.








 

 


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