Mídias
As mídias utilizadas nas imagens foram retiradas do Google e
pertencem aos seus respectivos autores. Isento-me de qualquer direito autoral.
Não tenho qualquer tipo de lucro monetário, usando o material apenas para a
prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
========================
Tema: IMORTALIDADE DA ALMA
Data: 09.04.2022
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância
Elaborada por Marita
OBJETIVO: fazer
as crianças entenderem que nossa ALMA é imortal. Continuamos a viver no Mundo
Espiritual.
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
CONTEÚDO TEÓRICO:
Ao Espírito – princípio inteligente
criado por Deus para povoar o Universo – concede o Criador a bênção da
Imortalidade. Deus é Eterno – sempre existiu e sempre existirá. Nós somos
criados por Ele. Uma vez que Ele nos criou, nunca mais morreremos. Somente
morre nosso corpo perde a vida.
As doutrinas espiritualistas
também ensinam que a alma continua em “algum lugar”, porém coube ao Espiritismo
confirmar esta evidência através da mediunidade.
A Doutrina Espírita não se limita
a comprovar a imortalidade da alma e sua individualidade após a morte, mas esclarece
os fatos que a cercam em sua caminhada.
O Espiritismo veio comprovar que
a túmulo não significa o término de nossa vida, e explica para onde vamos e de
onde viemos.
A imortalidade da alma é uma das
mais importantes revelações para a Humanidade, pois através dela nos
asseguramos da realidade do futuro e da certeza de atingir a perfeição a que
todos nos destinamos. - Se assim não fosse, porque trabalharíamos e sofreríamos
tanto, se com a morte tudo acabaria?
Pelas luzes da Terceira
Revelação, a imortalidade da alma oferece-nos um estímulo permanente às nossa transformação
para o Bem.
Certos da imortalidade de alma e
de sua individualidade, sentimo-nos felizes e confiantes num futuro sempre
melhor.
Com nosso constante aprendizado e
nossas conquistas espirituais, batalhamos pela implantação do Bem do Amor em
nós mesmos, para nosso equilíbrio e felicidade para o futuro.
Os anjos percorrem todos os graus
para atingir a perfeição; uns aceitam sem reclamar e chegam mais depressa. Um dia
todos os homens poderão ser anjos e desfrutar dessa felicidade.
Imagine alguém descrevendo um
país como a Índia: os vários dialetos, as vestimentas, os alimentos, etc. Você
ainda não foi lá, mas sabe que existe. Assim é que o Espiritismo tem falado
sobre o Mundo Espiritual e sobre a Imortalidade da Alma.
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
FIXAÇÃO:
contar a história “A descoberta de André”
da Apostila Primário B, aula 21, usando as gravuras.
André era um bom menino. Obediente, meigo e gentil. Dedicava
grande amor a seus pais e também à sua avozinha, que morava numa casa de
tijolos vermelhos, um pouco distante de sua casa.
Certa tarde, voltando da fazendo de seu Tio Fernando, onde
passara as férias, não encontrou seus pais em casa. Sabia que o pai só chegaria
à noite. Mas, e sua mãe? Com seu tio tivesse pressa em retornar, André ficou
sozinho à espera da mãe.
Chovia muito forte.
André sentou-se perto da janela, ouvindo as gotas de chuva
que batiam na vidraça e falou:
- Que esquisito fica
minha casa sem mamãe!
Então se lembrou que era sábado, dia em que sua mãe visitava
sua avó.
Esperou a chuva parasse e correu para a casa da vovó.
Pelas ruas o ar estava fresco. As folhas molhadas brilhavam e
deixavam cair gotas como cristal. Passarinhos cantavam alegremente.
André ficou admirando tudo e até esqueceu que estava sozinho.
Correu depressa, mas quando chegou diante da casa da avó, viu
que as persianas estavam fechadas. Bateu na porta e ninguém respondeu. Bateu
outra vez e nada. Ficou pensando no que ia fazer, quando um homem desconhecido
gritou da rua:
- Não adiante bater,
mocinho. Não há ninguém aí. Dona Zulmira morreu há três dias!
André ficou paralisado. Dona Zulmira? Era o nome de sua
avozinha!
Meio tonto, começou a correr de volta para sua casa com um nó
na garganta.
Sua mãe, que já havia chegado, percebeu que ele vinha
correndo desesperado e correu ao seu encontro, abraçando-o comovida.
Quando ele se acalmou, levou-o até o jardim e falou com
carinho:
- Que pena que não pude
eu mesma dar a triste notícia da morte de sua avó. Mas quero que você perceba,
meu filho, como o sol está lindo e forte depois das nuvens escuras e da chuva!
Ainda há pouco estava escondido. Quando você olhava o céu nublado e escuro pelo
temporal, pensou, por acaso, que o sol teria deixado de existir?
André, ainda soluçando, sacudiu a cabeça negativamente.
A mãe apontou para os botões de rosa ao lado do portão e
disse:
- Lembra como estas
roseiras estavam sem folhas e agora estão novinhas? Elas não estavam mortas,
não é mesmo?
André concordou com a cabeça.
- Olhe aqui! – disse outra vez sua mãe, parando
diante de pés de flores já crescidas. – Lembra,
meu filho, quando a vovó plantou as sementes? Pensava que estavam mortas, tão
secas e pequenas que eram. Mas não estavam mortas, não é mesmo?
André parou de soluçar e fez sinal que não.
Sua mãe, acariciando-lhe o rosto molhado de lágrimas, tornou
a falar, comovida:
- Quando Jesus morreu
crucificado, seus discípulos pensavam que Ele tivesse morrido e deixado de
existir para sempre. Mas Jesus está morto, André?
O menino sacudiu a cabeça negativamente. Sentiu um agradável
alívio no coração. Parou de chorar. Olhou para o céu e viu o sol brilhando,
olhou para as roseiras repletas de folhas novas e para as flores coloridas,
ouvir o canto dos pássaros, olhou para sua mãe e disse:
- Então, vovó não
morreu! Ela ainda vive!
- Sim, meu filho, ela
não está morta! A vida que Deus dá a você a todos nós, não acaba com o
desaparecimento do corpo. Assim como as flores murcham para dar lugar às
sementes que voltam a dar outras flores, nosso corpo
vai para a terra e deixa o Espírito livre para poder voltar numa nova
encarnação.
-Que bom! Agora estou
mais tranquilo.
E os dois, abraçados, entraram em casa.
ATIVIDADE:
a criança deverá desenhar a metamorfose de uma borboleta, desde o período de
lagarta, casulo e asa. É o ciclo da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário