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prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
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Tema: RESPEITO À
PROPRIEDADE ALHEIA
Data: 02.07.2022
Para crianças de 6 a 9
anos
Elaborada por Marita,
baseada na apostila da
FEB Módulo III Conduta
Espírita –
Vivência Evangélica,
Relações Sociais.
OBJETIVO:
explicar às crianças o que é propriedade alheia e o que devemos fazer em
relação a isso.
Falar sobre a importância de respeitar o que pertence aos
outros.
Analisar situações em que precisamos utilizar algo que
pertence a outrem.
Dizer como devemos utilizar os bens públicos
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INCENTIVO INICIAL:
As crianças assistem ao vídeo e comentam o que as
personagens cometeram de errado.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
Propriedade legítima só é a que foi adquirida sem prejuízo
de outrem.
Sabemos que devemos fazer aos outros o que desejamos para
nós.
O que, por meio do trabalho honesto, o homem junta constitui
legítima propriedade sua, que ele tem o direito de defender, porque a
propriedade que resulta do trabalho é um direito natural.
Quando alguém nos empresta algo, devemos fazer todo o
possível para não danificar o objeto que nos foi emprestado, a fim de não
prejudicar o seu legítimo proprietário.
Respeitar também é ter cuidado, não causar dano.
Nas relações humanas é necessário o reconhecimento do limite
do que nos é permitido e o quem não é, pois que ele é responsável pela ordem e
pelo progresso gerais. Pois nossos direitos terminam onde começam o dos outros.
Nossa consciência deve sempre estar alerta para fiscalizar
nossos atos, orientando-nos para o BEM.
O respeito à propriedade alheia não se prende apenas a
coisas materiais. É preciso respeitar o modo de agir e de pensar de nosso
irmão, ouvir o que o próximo tem a dizer.
Como exemplo, temos o Cristo, que respeita nossa condição
evolutiva, dando-nos o tempo necessário para que possamos nos identificar com
Sua Seara.
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FIXAÇÃO:
contar a História da Chave de Ramiro Gama do livro “Lindos Casos de Chico
Xavier”.
Dona Cidália, madrasta de Chico
Xavier, era obrigada, por vezes, a deixar sua casa sozinha, porque precisava
buscar lenha muito longe.
Aí
começou um problema.
Uma
vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras, que Cidália
e os filhos cuidavam diariamente.
A madrasta
bondosa preocupou-se.
Sem
verduras não haveria dinheiro para o material escolar dos filhos, pois ela os
vendia para a vizinhança.
Dona
Cidália observou e acabou descobrindo quem lhe tirava as plantações da horta;
entretanto, repugnava-lhe a ideia de ofender uma pessoa amiga por causa de
repolhos e alfaces.
Chamou,
então, o Chico e lembrou.
- Meu
filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria, sua mãe
desencarnada. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desaparecendo e, sem ela,
como sustentar o serviço da escola?
Chico
procurou o quintal à tardinha, rezou e, como de outras vezes, a mãezinha
apareceu.
O menino contou-lhe o que se passava e
pediu-lhe socorro.
D. Maria
então lhe disse:
- Você diz
a Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre
pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela dê a chave da
casa à amiga que vem lhe roubando a horta, sempre que precise ausentar-se,
porque, desse modo, a vizinha ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a
tomar conta deles.
Dona
Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação.
Foi assim
que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se
pela casa inteira.
História do Brinquedo Novo
Chiquinho era um menino muito
alegre, que conquistava muito amigos e vivia rodeado deles.
Um dia, indo para a escola,
passou em frente da casa de seu amigo Dinho e o viu debruçado na janela
segurando um brinquedo novo.
- Que brinquedo engraçado! Quando
terminar a aula, vou passar aqui novamente para vê-lo melhor. – pensou Chiquinho.
E seguiu para a escola.
No recreio, enquanto jogava bola
com seus colegas, o brinquedo de Dinho não saía de sua cabeça.
Assim que a aula terminou, correu
para sua casa, trocou de roupa, almoçou e foi direto à casa do amigo para rever
o brinquedo.
Chegando lá, chamou:
- Dinho! Dinho!
- Dinho foi para a escola! –
respondeu a mãe do menino, aparecendo na porta.
- E agora? – pensou Chiquinho.
Vou esperar!
Estava tão curioso que esqueceu
que seu amigo ia para a escola no período da tarde.
Mais tarde, Dinho regressou para
sua casa e encontrou o amigo sentado na soleira da porta.
- Que faz aqui, Chiquinho? –
perguntou Dinho.
- Eu queria ver seu brinquedo
novo. – falou o menino com os olhos brilhando, encantado com aquela coisa que
fica girando na ponta de uma varinha, se alternando, num vai-e-vem de cores.
- Que lindo! O que fazia aquele
brinquedo girar? – pensava o garotinho.
Por longas horas Dinho e
Chiquinho brincaram, se alternando em segurar o brinquedo.
A noite chegou e Chiquinho
precisava voltar para casa. Então pediu ao amigo o brinquedo emprestado.
- Posso levar emprestado? Amanhã,
antes de ir para a escola eu te devolvo!
Apesar de Dinho também gostar
muito de seu brinquedo novo, atendeu ao pedido do amigo.
Chiquinho pulava de alegria, e
quanto mais corria em direção à sua casa, mais aquele brinquedo encantador
girava.
Chegando a sua casa, foi correndo
mostrar a seus pais o brinquedo que Dinho lhe havia emprestado.
Seu pai não cansava de vê-lo
correr feliz, porém o alertou que devia cuidar do brinquedo, pois se estragasse
teria que dar outro para Dinho.
Ele nem ouviu e foi jantar quando
a mãe o chamou.
Chiquinho largou o brinquedo na
cadeira da sala e foi jantar, esquecendo-se dele.
Depois que comeram, sua mãe
perguntou se havia feito a lição de casa. Mas como ele havia ficado na frente
da casa do amigo esperando por sua volta e depois ainda ficou brincando um
tempão, acabou não fazendo a lição.
Imediatamente, pegou seu material
escolar e foi fazer suas tarefas, esquecendo-se do brinquedo.
Assim que terminou, foi tomar
banho e escovar os dentes para ir se deitar, quando se lembrou do brinquedo que
o amigo carinhosamente lhe emprestara.
- Onde o deixei? Onde estará?
- Mamãe, você viu o brinquedo do
Dinho? – indagou preocupado.
- Papai, você viu o brinquedo que
gira?
Ninguém sabia...
- Como vou explicar ao meu amigo
que perdi seu brinquedo novo?
Sua mãe lhe disse:
- Procure direito. Você sabe que
devemos zelar pelos objetos emprestados!
Chiquinho procurou... procurou,
mas não encontrou, começando a chorar em sua cama.
- Por que não guardei o brinquedo
de Dinho? – soluçava.
Nesse instante seu pai entrou no
quarto trazendo nas mãos o brinquedo, dizendo:
- Ele estava debaixo da mesa.
Você não procurou direito. Amanhã deverá devolvê-lo a seu amigo. Veja, nem
amassou!
- Mas papai, ele está estragado,
não está girando! – observou Chiquinho.
Porém, o pai vendo a angústia do
filho, levou-o até a janela, a abriu e um vento leve fez girar o brinquedo.
- Que legal! – gritava o menino.
É o vento que o faz girar! Que lindo!
- Exatamente, meu filho, isto é
um cata-vento.
Naquela noite, Chiquinho
agradeceu a Deus pelo vento que fazia girar o brinquedo.
- Hoje aprendi uma importante
lição: vou ser mais cuidadoso com os objetos que pego emprestado.
E o menino adormeceu feliz.
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ATIVIDADE:
montar um cata-vento.
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