segunda-feira, 4 de julho de 2022

RESPEITO À PROPRIEDADE ALHEIA

 

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Tema: RESPEITO À PROPRIEDADE ALHEIA

Data: 02.07.2022

Para crianças de 6 a 9 anos

Elaborada por Marita, baseada na apostila da

FEB Módulo III Conduta Espírita –

Vivência Evangélica, Relações Sociais.

 

OBJETIVO: explicar às crianças o que é propriedade alheia e o que devemos fazer em relação a isso.

Falar sobre a importância de respeitar o que pertence aos outros.

Analisar situações em que precisamos utilizar algo que pertence a outrem.

Dizer como devemos utilizar os bens públicos

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INCENTIVO INICIAL:

As crianças assistem ao vídeo e comentam o que as personagens cometeram de errado.

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CONTEÚDO TEÓRICO:

Propriedade legítima só é a que foi adquirida sem prejuízo de outrem.

Sabemos que devemos fazer aos outros o que desejamos para nós.

O que, por meio do trabalho honesto, o homem junta constitui legítima propriedade sua, que ele tem o direito de defender, porque a propriedade que resulta do trabalho é um direito natural.

Quando alguém nos empresta algo, devemos fazer todo o possível para não danificar o objeto que nos foi emprestado, a fim de não prejudicar o seu legítimo proprietário.

Respeitar também é ter cuidado, não causar dano.

Nas relações humanas é necessário o reconhecimento do limite do que nos é permitido e o quem não é, pois que ele é responsável pela ordem e pelo progresso gerais. Pois nossos direitos terminam onde começam o dos outros.

Nossa consciência deve sempre estar alerta para fiscalizar nossos atos, orientando-nos para o BEM.

O respeito à propriedade alheia não se prende apenas a coisas materiais. É preciso respeitar o modo de agir e de pensar de nosso irmão, ouvir o que o próximo tem a dizer.

Como exemplo, temos o Cristo, que respeita nossa condição evolutiva, dando-nos o tempo necessário para que possamos nos identificar com Sua Seara.

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FIXAÇÃO: contar a História da Chave de Ramiro Gama do livro “Lindos Casos de Chico Xavier”.

Dona Cidália, madrasta de Chico Xavier, era obrigada, por vezes, a deixar sua casa sozinha, porque precisava buscar lenha muito longe.

              Aí começou um problema.

               Uma vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras, que Cidália e os filhos cuidavam diariamente.

            A madrasta bondosa preocupou-se.

            Sem verduras não haveria dinheiro para o material escolar dos filhos, pois ela os vendia para a vizinhança.

             Dona Cidália observou e acabou descobrindo quem lhe tirava as plantações da horta; entretanto, repugnava-lhe a ideia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.

           Chamou, então, o Chico e lembrou.

           - Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria, sua mãe desencarnada. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?

            Chico procurou o quintal à tardinha, rezou e, como de outras vezes, a mãezinha apareceu.

            O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.

            D. Maria então lhe disse:

            - Você diz a Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela dê a chave da casa à amiga que vem lhe roubando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo, a vizinha ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.

             Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação.

             Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.


História do Brinquedo Novo

Chiquinho era um menino muito alegre, que conquistava muito amigos e vivia rodeado deles.

Um dia, indo para a escola, passou em frente da casa de seu amigo Dinho e o viu debruçado na janela segurando um brinquedo novo.

- Que brinquedo engraçado! Quando terminar a aula, vou passar aqui novamente para vê-lo melhor.  – pensou Chiquinho.

E seguiu para a escola.

No recreio, enquanto jogava bola com seus colegas, o brinquedo de Dinho não saía de sua cabeça.

Assim que a aula terminou, correu para sua casa, trocou de roupa, almoçou e foi direto à casa do amigo para rever o brinquedo.

Chegando lá, chamou:

- Dinho! Dinho!

- Dinho foi para a escola! – respondeu a mãe do menino, aparecendo na porta.

- E agora? – pensou Chiquinho. Vou esperar!

Estava tão curioso que esqueceu que seu amigo ia para a escola no período da tarde.

Mais tarde, Dinho regressou para sua casa e encontrou o amigo sentado na soleira da porta.

- Que faz aqui, Chiquinho? – perguntou Dinho.

- Eu queria ver seu brinquedo novo. – falou o menino com os olhos brilhando, encantado com aquela coisa que fica girando na ponta de uma varinha, se alternando, num vai-e-vem de cores.

- Que lindo! O que fazia aquele brinquedo girar? – pensava o garotinho.

Por longas horas Dinho e Chiquinho brincaram, se alternando em segurar o brinquedo.

A noite chegou e Chiquinho precisava voltar para casa. Então pediu ao amigo o brinquedo emprestado.

- Posso levar emprestado? Amanhã, antes de ir para a escola eu te devolvo!

Apesar de Dinho também gostar muito de seu brinquedo novo, atendeu ao pedido do amigo.

Chiquinho pulava de alegria, e quanto mais corria em direção à sua casa, mais aquele brinquedo encantador girava.

Chegando a sua casa, foi correndo mostrar a seus pais o brinquedo que Dinho lhe havia emprestado.

Seu pai não cansava de vê-lo correr feliz, porém o alertou que devia cuidar do brinquedo, pois se estragasse teria que dar outro para Dinho.

Ele nem ouviu e foi jantar quando a mãe o chamou.

Chiquinho largou o brinquedo na cadeira da sala e foi jantar, esquecendo-se dele.

Depois que comeram, sua mãe perguntou se havia feito a lição de casa. Mas como ele havia ficado na frente da casa do amigo esperando por sua volta e depois ainda ficou brincando um tempão, acabou não fazendo a lição.

Imediatamente, pegou seu material escolar e foi fazer suas tarefas, esquecendo-se do brinquedo.

Assim que terminou, foi tomar banho e escovar os dentes para ir se deitar, quando se lembrou do brinquedo que o amigo carinhosamente lhe emprestara.

- Onde o deixei? Onde estará?

- Mamãe, você viu o brinquedo do Dinho? – indagou preocupado.

- Papai, você viu o brinquedo que gira?

Ninguém sabia...

- Como vou explicar ao meu amigo que perdi seu brinquedo novo?

Sua mãe lhe disse:

- Procure direito. Você sabe que devemos zelar pelos objetos emprestados!

Chiquinho procurou... procurou, mas não encontrou, começando a chorar em sua cama.

- Por que não guardei o brinquedo de Dinho? – soluçava.

Nesse instante seu pai entrou no quarto trazendo nas mãos o brinquedo, dizendo:

- Ele estava debaixo da mesa. Você não procurou direito. Amanhã deverá devolvê-lo a seu amigo. Veja, nem amassou!

- Mas papai, ele está estragado, não está girando! – observou Chiquinho.

Porém, o pai vendo a angústia do filho, levou-o até a janela, a abriu e um vento leve fez girar o brinquedo.

- Que legal! – gritava o menino. É o vento que o faz girar! Que lindo!

- Exatamente, meu filho, isto é um cata-vento.

Naquela noite, Chiquinho agradeceu a Deus pelo vento que fazia girar o brinquedo.

- Hoje aprendi uma importante lição: vou ser mais cuidadoso com os objetos que pego emprestado.

E o menino adormeceu feliz.

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ATIVIDADE: montar um cata-vento.

























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