Tema: LEI DE ADORAÇÃO – PEDI E OBTEREIS
Data: 20.08.2022
Para 1º e 2º Ciclos de
Infância – 6 a 9 anos
Elaborada por Marita
OBJETIVO: :
Explicar o que é Lei de Adoração e como podemos nos ligar a Deus.
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INCENTIVO INICIAL:
Iniciar a aula mostrando fotos ou gravuras de “ídolos”, por exemplo: artistas
da televisão, jogadores de futebol, políticos, etc.
Elas deverão responder:
• O que é um
ídolo para você?
• O que ele
faz por você?
• Ele sabe que
você existe?
• Como ele te
ajuda?
• O que você
ganha tendo ele por ídolo?
• Se você
precisar da ajuda dele, ele te ajuda?
• Se você
procurar por ele, ele te recebe?
• Etc. (O
Evangelizador deve usar sua criatividade para formular as perguntas e conduzir
o assunto com os interesses das crianças).
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CONTEÚDO TEÓRICO:
A criança deverá se conscientizar de que a adoração a Deus é ato íntimo,
decorrente de sentimento inato no Espírito, que se manifesta em todos os povos.
Deverá, também, concluir que o ato mais legítimo de adoração a Deus é a prece e
que a maior oferenda é o serviço ao próximo.
A adoração verdadeira é a do coração, porque o que importa
são os sentimentos e a intenção.
Não há necessidade de lugar, posição ou hora determinada
para orar (sem rituais).
A prece é uma conversa com Deus, um momento de ligação entre
criatura e Criador.
Pela Prece nos comunicamos com Deus, da mesma forma que nos
comunicamos com as pessoas através do smartphone, por exemplo.
Hoje os meios de comunicação se tornaram muito mais
modernos.
A maioria das vezes só lembramo-nos de Deus quando
precisamos pedir alguma coisa a Ele.
Porém, ao adorarmos a Deus, estamos conscientes de que somos
filhos d’Ele, e que tudo é obra d’Ele.
E quando nossa vida está em ordem, nunca nos lembramos de
agradecer pela oportunidade de estarmos vivos, de termos alimento, de
respirarmos, de estarmos com saúde.
Nem sempre ao pedir somos atendidos, porque Deus sabe o que
precisamos e o que merecemos.
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FIXAÇÃO: Contar
a história “A Resposta Celeste” com as gravuras.
A
RESPOSTA CELESTE
Solicitando Bartolomeu esclarecimentos
quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens, respondeu Jesus para a
elucidação geral:
- Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos
ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente
distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu,
sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do
destino.
Reparando que a solidão em plena Natureza
era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu.
Noite fechada e sem luar, percebeu a
existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em que avançava, e
acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir.
Começou a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o
atacou, de chofre, obrigando-o a retomar o caminho.
O ancião continuou a jornada, quando se lhe
deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada se bifurcava. Ponte
rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia
sedutora, porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso
lençol branco.
O santo pregador pretendia ganhar a outra
margem, arrastando o companheiro obediente, quando a ponte se desligou das
bases, estalando e abatendo-se por inteiro.
Sem recursos, agora, para a travessia, o
velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta árvore, ramalhosa e
acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, por que o firmamento
anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia
asilo fascinante e seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas
a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partido, sem
remissão.
Exposto então à chuva, o peregrino
movimentou se para diante.
Depois de aproximadamente duas milhas,
encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro, e suspirou aliviado.
Bateu à porta. O homem ríspido que veio
atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não recebia visitas à noite
e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas.
Por mais que chorasse e rogasse, o pregador
foi constrangido a seguir além.
Acomodou-se como pode, debaixo do temporal,
nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a breve espaço, notou que o
cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas
trevas.
O velho, agora sozinho, chorou angustiado,
acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao relento. Alta madrugada,
ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiam.
Intrigado, esperou o alvorecer, e quando o
sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo, vindo a saber, por
intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a
choupana onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores.
Repentina luz espiritual aflorou lhe na
mente.
Compreendeu que a Bondade Divina o livrara
dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, lhe garantira a tranquilidade
do pouso.
Informando-se de que seguia em trilha oposta
à localidade do destino, empreendeu a marcha de regresso, para retificar a
viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador de que a
terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos
viajores imprevidentes haviam sucumbido.
O velho agradeceu o salvamento que o Pai lhe
enviara e, quando alcançou a árvore tombada, um rapazinho observou-lhe que o
tronco, dantes acolhedor, era conhecido covil de lobos.
Muito grato ao Senhor que tão milagrosamente
o ajudara procurou a cova onde tentara repouso e nela encontrou um ninho de
perigosas serpentes.
Endereçando infinito reconhecimento ao Céu
pelas expressões de variado socorro que não soubera entender, de pronto,
prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa.
Nesse ponto de curiosa narrativa, o Mestre
fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:
- O Pai ouve sempre as rogativas, mas é
preciso discernimento para compreender as respostas d’Ele e aproveitá-las.
Néio Lúcio /
Francisco Cândido Xavier
Ideias e Ilustrações
Cap. 7
ATIVIDADE:
No desenho elas escreverão ou desenharão uma prece a Deus, que poderá ser de
agradecimento, de louvor ou um pedido.
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