quarta-feira, 3 de agosto de 2022

RELAÇÕES COM A NATUREZA - O ESPIRITISMO E A NOVA CIÊNCIA - Espiritismo, reencarnação, ciência Espírita

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Tema: RELAÇÕES COM A NATUREZA – O ESPIRITISMO E A NOVA CIÊNCIA

Data: 30.07.2022

Para crianças de 6 a 9 anos

Elaborada por Marita

 

OBJETIVO: Fazer as crianças entenderem que o Espiritismo se fundamenta na criação Divina, que está em tudo. A ciência sem Deus é morta. Portanto, o Espiritismo sem Deus também é morto.

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INCENTIVO INICIAL: vídeo:

Assinatura de Deus – Fibonacci.

É simplesmente incrível quando observamos o mundo, como é perfeita toda a construção. Quanto mais a Ciência se aprofunda, mais se aproxima de Deus, pois tudo é perfeito, e nenhum homem foi capaz de reproduzir a Obra Divina.

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CONTEÚDO TEÓRICO:

Princípios básicos

A doutrina Espírita é um conjunto de leis, reveladas pelos Espíritos Superiores, contidas nas obras de Allan Kardec. O Espiritismo veio recordar e complementar os ensinamentos de Jesus. Alguns dos princípios do Espiritismo são:

1.      A existência de Deus; não tem como não acreditar em Deus. Tudo o que existe no Universo macro e micro, não foi obra dos homens.

2.      A imortalidade da alma; uma vez criado o Espírito que evolui, ele se torna imortal. E nós, Espíritas acreditamos que evoluímos e que nosso Espírito reencarna milhares de vezes.

3.      A reencarnação; para evoluir torna-se necessário reencarnar. Não conseguimos aprender tudo o que precisamos numa única encarnação, assim como não podemos frequentar diversas escolas para aprender tudo.

4.      O esquecimento temporário das vidas passadas; se assim não acontecesse, não poderíamos perdoar aos que nos fazem mal. Um pai ou uma mãe, jamais perdoaria um filho se ele tivesse agido mal com eles em encarnação passada.

5.      A comunicabilidade dos espíritos; os Espíritos desencarnados têm voltado para nos falar que a vida continua no além-túmulo.

6.      A fé raciocinada; não basta ver, é necessário compreender. Embora Deus seja o Criador de tudo, precisa de nossas mãos para vários trabalhos, que fazem com que nós evoluamos.

7.      A lei da evolução; tudo evolui no Universo. A matéria e o Espírito. É Lei Divina. E Deus é imutável.

AS MÃOS DE DEUS

Mestre e discípulos viajavam pelo deserto.

Já era noite quando chegaram a um oásis.

O discípulo, cansado, deixou o camelo solto sem amarrá-lo à palmeira e rezou:

“Meus Deus, cuida do camelo. Eu confio em Ti.”

Na manhã seguinte, o animal havia desaparecido.

“Onde está o camelo?” – perguntou, então, o discípulo ao mestre.

Este respondeu:

“Você teve confiança em Deus, porém, esqueceu-se de amarrar o camelo. Por isso ele desapareceu. Deus cuida de tudo, mas, nesse caso, Ele não tinha outras mãos, a não ser as suas!”.

8.      A lei do amor; sem amor, tudo se desfaria. Basta ver o que as pessoas que ainda não conhecem o verdadeiro amor fazem: destroem tudo à sua volta.

9.      A pluralidade dos mundos habitados. Quem somos nós no Universo Infinito. NADA. A Terra é um minúsculo grão de areia no Universo. Deus povoou todos os mundos para colocar ali os Amados Filhos para evoluir e dividir em Ele a GRANDE OBRA.

 

"Se algum dia a ciência provar que o Espiritismo está errado em determinado ponto, abandone esse ponto, e siga com a ciência"- Allan Kardec.

O mundo e o universo foram criados por Deus, que é perfeito em tudo que faz, assim sendo sua criação é perfeita. Deus está na matemática, na física, na biologia, na filosofia, em TUDO.

A humanidade, colocada em nosso planeta, foi se desenvolvendo e evoluindo gradativamente, e o crescimento da ciência foi, de certa maneira, sendo descoberta e analisada pelo homem, ajudada por Espíritos mais evoluídos reencarnados em seu meio, pois Deus cuida do homem pelo homem.

Num primeiro momento os homens primitivos observaram os astros e constelações. Na antiguidade acreditavam que todos os astros giravam em torno da Terra, para mais, tarde, comprovarem que o nosso planetinha é somente um pequenino grão de areia no Universo.

Embora a ciência não acate nada sem ter a comprovação, por mais que os cientistas tentem, acabam se rendendo a um mistério chamado Deus.
































FIXAÇÃO: contar a história VERDUGO E VÍTIMA, explicando aqui a necessidade da reencarnação, do amor ao próximo e do esquecimento das vidas passadas, que são Ciências do Espiritismo: 

O rio transbordava.

Aqui e ali, na crista espumosa da corrente pesada, boiavam animais mortos ou deslizavam toras e ramarias.

Vazantes em torno davam expansão ao crescente lençol de massa barrenta.

Famílias inteiras abandonavam casebres, sob a chuva, carregando aves espantadiças, quando não estivessem puxando algum cavalo magro.

Quirino, o jovem barqueiro, que vinte e seis anos de sol no sertão haviam enrijado de todo, ruminava plano sinistro.

Não longe, em casinhola fortificada, vivia Licurgo, conhecido usurário das redondezas.

Todos o sabiam proprietário de pequena fortuna a que montava guarda, vigilante.

Ninguém, no entanto, poderia avaliar-lhe a extensão, porque, sozinho, envelhecera e, sozinho, atendia às próprias necessidades.

- “O velho – dizia Quirino de si para consigo – será atingido na certa. É a primeira vez que surge uma cheia como esta. Agarrado aos próprios haveres, será levado de roldão... E se as águas devem acabar com tudo, por que não me beneficiar? O homem já passou dos setenta... Morrerá a qualquer hora. Se não for hoje, será amanhã, depois de amanhã... E o dinheiro guardado? Não poderia servir para mim, que estou moço e com pleno direito ao futuro?...”

O aguaceiro caía sempre, na tarde fria.

O rapaz, hesitante, bateu à porta da choupana molhada...

- “Seu” Licurgo!” “Seu” Licurgo!...

E, ante o rosto assombrado do velhinho que assomara à janela, informou:

- Se o senhor não quer morrer, não demore. Mais um pouco de tempo e as águas chegarão. Todos os vizinhos já se foram...

- Não, não... – resmungou o proprietário – moro aqui há muitos anos. Tenho confiança em Deus e no rio... Não sairei.

- Venho fazer-lhe um favor...

- Agradeço, mas não sairei.

Tomado de criminoso impulso, o barqueiro empurrou a porta mal fechada e avançou sobre o velho, que procurou em vão reagir.

- Não me mate, assassino!

A voz rouquenha, contudo, silencio nos dedos robustos do jovem.

Quirino largou para um lado o corpo amolecido, como traste inútil, arrebatou pequeno molho de chaves do grande cinto e, em seguida, varejou todos os escaninhos...

Gavetas abertas mostravam cédulas mofadas, moedas antigas e diamantes, sobretudo diamantes.

Enceguecido de ambição, o moço recolhe quanto acha.

A noite descera completa...

Quirino toma os despojos da vítima num cobertor, e em minutos, o cadáver mergulha no rio.

Logo após, volta à casa despovoada, recompõe o ambiente e afasta-se, enfim, carregando a fortuna.

Passado algum tempo, o homicida não vê que uma sombra se lhe esgueira à retaguarda.

É o Espírito de Licurgo, que acompanha o tesouro.

Pressionado pelo remorso, o barqueiro abandona a região e instala-se em grande cidade, com pequena casa comercial, e casa-se, procurando esquecer o próprio arrependimento, mas recebe o velho Licurgo, reencarnado, por seu primeiro filho...


Irmão X / Francisco Cândido Xavier

Ideias e Ilustrações, cap. 20, página 80.

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ATIVIDADE: a criança deverá contornar sua mãozinha numa folha de papel e escrever em cada dedo o que pretende realizar no mundo para ajudar na Ciência do Futuro. Todo trabalho é bom, mas sem esforço, estudo e disciplina, nada acontece.

Temos que fazer nossa parte.




























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