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prática didática da Evangelização Espírita Cristã.
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Tema: RELAÇÕES COM A
NATUREZA – O ESPIRITISMO E A NOVA CIÊNCIA
Data: 30.07.2022
Para crianças de 6 a 9
anos
Elaborada por Marita
OBJETIVO: Fazer
as crianças entenderem que o Espiritismo se fundamenta na criação Divina, que está
em tudo. A ciência sem Deus é morta. Portanto, o Espiritismo sem Deus também é
morto.
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INCENTIVO INICIAL:
vídeo:
Assinatura de Deus – Fibonacci.
É simplesmente incrível quando observamos o mundo, como é
perfeita toda a construção. Quanto mais a Ciência se aprofunda, mais se
aproxima de Deus, pois tudo é perfeito, e nenhum homem foi capaz de reproduzir
a Obra Divina.
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CONTEÚDO TEÓRICO:
Princípios básicos
A doutrina Espírita é um conjunto de leis, reveladas pelos
Espíritos Superiores, contidas nas obras de Allan Kardec. O Espiritismo veio
recordar e complementar os ensinamentos de Jesus. Alguns dos princípios do
Espiritismo são:
1.
A
existência de Deus; não tem como não acreditar em Deus. Tudo o que
existe no Universo macro e micro, não foi obra dos homens.
2.
A
imortalidade da alma; uma vez criado o Espírito que evolui, ele se torna
imortal. E nós, Espíritas acreditamos que evoluímos e que nosso Espírito
reencarna milhares de vezes.
3.
A
reencarnação; para evoluir torna-se necessário reencarnar. Não
conseguimos aprender tudo o que precisamos numa única encarnação, assim como
não podemos frequentar diversas escolas para aprender tudo.
4.
O
esquecimento temporário das vidas passadas; se assim não acontecesse,
não poderíamos perdoar aos que nos fazem mal. Um pai ou uma mãe, jamais
perdoaria um filho se ele tivesse agido mal com eles em encarnação passada.
5.
A
comunicabilidade dos espíritos; os Espíritos desencarnados têm voltado
para nos falar que a vida continua no além-túmulo.
6.
A
fé raciocinada; não basta ver, é necessário compreender. Embora Deus
seja o Criador de tudo, precisa de nossas mãos para vários trabalhos, que fazem
com que nós evoluamos.
7.
A
lei da evolução; tudo evolui no Universo. A matéria e o Espírito. É Lei
Divina. E Deus é imutável.
AS MÃOS DE DEUS
Mestre e
discípulos viajavam pelo deserto.
Já era noite
quando chegaram a um oásis.
O discípulo,
cansado, deixou o camelo solto sem amarrá-lo à palmeira e rezou:
“Meus Deus,
cuida do camelo. Eu confio em Ti.”
Na manhã
seguinte, o animal havia desaparecido.
“Onde está o
camelo?” – perguntou, então, o discípulo ao mestre.
Este respondeu:
“Você teve
confiança em Deus, porém, esqueceu-se de amarrar o camelo. Por isso ele
desapareceu. Deus cuida de tudo, mas, nesse caso, Ele não tinha outras mãos, a
não ser as suas!”.
8.
A
lei do amor; sem amor, tudo se desfaria. Basta ver o que as pessoas que
ainda não conhecem o verdadeiro amor fazem: destroem tudo à sua volta.
9.
A
pluralidade dos mundos habitados. Quem somos nós no Universo Infinito.
NADA. A Terra é um minúsculo grão de areia no Universo. Deus povoou todos os
mundos para colocar ali os Amados Filhos para evoluir e dividir em Ele a GRANDE
OBRA.
"Se algum dia a ciência provar que o Espiritismo está errado em
determinado ponto, abandone esse ponto, e siga com a ciência"-
Allan Kardec.
O mundo e o universo foram criados por Deus, que é perfeito
em tudo que faz, assim sendo sua criação é perfeita. Deus está na matemática,
na física, na biologia, na filosofia, em TUDO.
A humanidade, colocada em nosso planeta, foi se
desenvolvendo e evoluindo gradativamente, e o crescimento da ciência foi, de certa
maneira, sendo descoberta e analisada pelo homem, ajudada por Espíritos mais
evoluídos reencarnados em seu meio, pois Deus cuida do homem pelo homem.
Num primeiro momento os homens primitivos observaram os
astros e constelações. Na antiguidade acreditavam que todos os astros giravam
em torno da Terra, para mais, tarde, comprovarem que o nosso planetinha é
somente um pequenino grão de areia no Universo.
Embora a ciência não acate nada sem ter a comprovação, por
mais que os cientistas tentem, acabam se rendendo a um mistério chamado Deus.
FIXAÇÃO:
contar a história VERDUGO E VÍTIMA, explicando
aqui a necessidade da reencarnação, do amor ao próximo e do esquecimento das
vidas passadas, que são Ciências do Espiritismo:
O rio
transbordava.
Aqui e
ali, na crista espumosa da corrente pesada, boiavam animais mortos ou
deslizavam toras e ramarias.
Vazantes
em torno davam expansão ao crescente lençol de massa barrenta.
Famílias
inteiras abandonavam casebres, sob a chuva, carregando aves espantadiças,
quando não estivessem puxando algum cavalo magro.
Quirino,
o jovem barqueiro, que vinte e seis anos de sol no sertão haviam enrijado de
todo, ruminava plano sinistro.
Não
longe, em casinhola fortificada, vivia Licurgo, conhecido usurário das
redondezas.
Todos o
sabiam proprietário de pequena fortuna a que montava guarda, vigilante.
Ninguém,
no entanto, poderia avaliar-lhe a extensão, porque, sozinho, envelhecera e,
sozinho, atendia às próprias necessidades.
- “O velho – dizia Quirino de si para consigo – será atingido na certa. É a
primeira vez que surge uma cheia como esta. Agarrado aos próprios haveres, será
levado de roldão... E se as águas devem acabar com tudo, por que não me
beneficiar? O homem já passou dos setenta... Morrerá a qualquer hora. Se não
for hoje, será amanhã, depois de amanhã... E o dinheiro guardado? Não poderia
servir para mim, que estou moço e com pleno direito ao futuro?...”
O
aguaceiro caía sempre, na tarde fria.
O
rapaz, hesitante, bateu à porta da choupana molhada...
-
“Seu” Licurgo!” “Seu” Licurgo!...
E, ante
o rosto assombrado do velhinho que assomara à janela, informou:
- Se
o senhor não quer morrer, não demore. Mais um pouco de tempo e as águas
chegarão. Todos os vizinhos já se foram...
- Não, não... – resmungou o
proprietário – moro aqui há
muitos anos. Tenho confiança em Deus e no rio... Não sairei.
-
Venho fazer-lhe um favor...
-
Agradeço, mas não sairei.
Tomado
de criminoso impulso, o barqueiro empurrou a porta mal fechada e avançou sobre
o velho, que procurou em vão reagir.
-
Não me mate, assassino!
A voz
rouquenha, contudo, silencio nos dedos robustos do jovem.
Quirino
largou para um lado o corpo amolecido, como traste inútil, arrebatou pequeno
molho de chaves do grande cinto e, em seguida, varejou todos os escaninhos...
Gavetas
abertas mostravam cédulas mofadas, moedas antigas e diamantes, sobretudo
diamantes.
Enceguecido
de ambição, o moço recolhe quanto acha.
A noite
descera completa...
Quirino
toma os despojos da vítima num cobertor, e em minutos, o cadáver mergulha no
rio.
Logo
após, volta à casa despovoada, recompõe o ambiente e afasta-se, enfim,
carregando a fortuna.
Passado
algum tempo, o homicida não vê que uma sombra se lhe esgueira à retaguarda.
É o
Espírito de Licurgo, que acompanha o tesouro.
Pressionado
pelo remorso, o barqueiro abandona a região e instala-se em grande cidade, com
pequena casa comercial, e casa-se, procurando esquecer o próprio
arrependimento, mas recebe o velho Licurgo, reencarnado, por seu primeiro
filho...
Irmão X / Francisco Cândido Xavier
Ideias e Ilustrações, cap. 20, página 80.
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ATIVIDADE:
a criança deverá contornar sua mãozinha numa folha de papel e escrever em cada
dedo o que pretende realizar no mundo para ajudar na Ciência do Futuro. Todo
trabalho é bom, mas sem esforço, estudo e disciplina, nada acontece.
Temos que fazer nossa parte.
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