sábado, 15 de junho de 2024

BOAS MANEIRAS


BOAS MANEIRAS

 

AULA PARA JARDIM – 4 A 6 ANOS

 

OBJETIVO: relacionar atitudes que demonstrem boas maneiras.

INCENTIVO INICIAL:  mostrar o vídeo da “Rita, Não grita!”




CONTEÚDO TEÓRICO:

 Ter boas maneiras é tratar bem a todos, por meio de palavras e de ações, em casa, na escola, na rua, etc.

É no lar, junto aos pais e demais familiares, que se começa a cultivar boas maneiras.

O lar, em que todos exercitam as boas maneiras, é um lar feliz. Nele existe ordem, alegria e bem estar.

Desde cedo, a criança deve habituar-se a usar expressões de cortesia: “Bom dia, boa noite, com licença, muito obrigado, faça o favor, etc.”

Além disso, deve procurar:

·         Sentar-se direito,

·         Mastigar de boca fechada,

·         Falar sem gritar,

·         Calar quando o outro fala, aguardando a sua vez,

·         Brincar sem brigar com os irmãos e companheiros,

·         Cumprimentar as visitas,

·         Pedir licença ao entrar,

·         Despedir-se ao sair,

·         Zelar pela limpeza da casa,

·         Arrumar os brinquedos e material escolar nos lugares devidos,

·         Obedecer aos pais e pessoas mais velhas,

·         Responder com bons modos.

 

Comentar as gravuras:

·         Figura 1 – o menino gritando com os amigos

·         Figura 2 – o menino brincando com os amigos

·         Figura 3 – a menina estudando no meio da bagunça que ela mesma fez

·         Figura 4 – a menina estudando corretamente

·         Figura 5 – o menino tirando a roupa e jogando tudo no chão

·         Figura 6 – o menino tirando a roupa e guardando no armário

·         Figura 7 – a menina gritando que não quer a comida

·         Figura 8 – a menina comendo a comida que a mãe colocou no prato sem reclamar

FIXAÇÃO: contar a história “As duas Luisinhas” usando as gravuras e explicando (da Apostila Jardim – FEB – Unidade VI, coleção 2, plano de aula 2.

AS DUAS LUISINHAS 

Luisinha era uma menina bonita. Tinha os cabelos castanhos, lindos e grandes olhos escuros.

Quando saia para passear ou para ir o colégio, todos admiravam, principalmente por seus bonitos modos.

- Que bela menina! - diziam alguns,

- Ela é muito bem educada! - acrescentavam outros.

- E como é gentil com todos! - diziam ainda.

Luisinha ficava faceira ao ouvir tais elogios e cada vez mais, caprichava em seu comportamento, quando saía.

Acontece, porém, que havia na menina duas Luisinhas: a Luisinha de casa e a Luisinha fora de casa.

Enquanto a Luisinha fora de casa era amável, alegre e educada, a Luisinha de Casa era ranzinza, briguenta e desatenciosa.

Enquanto a Luisinha fora de casa era uma menina obediente e caprichosa, a Luisinha de casa era desobediente e relaxada.

A sorte da menina é que ninguém conhecia a Luisinha de casa. Isto é: ninguém de fora! Porque mamãe e vovó a conheciam muito bem. Por isso mesmo andavam bastante preocupadas e tristes.

Reclamavam, aconselhavam, mas Luisinha de casa não se corrigia, embora, algumas vezes, prometesse fazê-1o.

Certa ocasião, porém, deu se um fato na vida de Luisinha que a modificou por completo. O acontecimento foi tão desagradável, que toda vez que ouvia comentários sobre ele, a menininha chorava de vergonha.

Que fato teria sido então? É o que vamos narrar:

Era uma tarde muito quente. As janelas da casa de Luisinha estavam abertas. A menina fazia suas lições sentada à mesa da sala. Sentada?! Não. Acocorada na cadeira! À sua volta, lascas de lápis, papéis amassados, borracha no chão...

Em dado momento, vovó comentou:

- Que horror! Onde se viu estudar assim?

- Já começou?... Pois é assim que eu gosto! - respondeu a menina com maus modos.

Vovó ficou triste, mas mamãe reclamou:

- Que maneiras são estas de falar com sua avó?

- Pronto! Não estudo mais... ⁃ gritou Luisinha, furiosa, atirando o caderno na mesa.

Nesse momento ouviu-se uma voz:

- Dá licença, D. Laura?

Luisinha, sobressaltada, virou-se para a janela.

- Oh! exclamou, vermelha que nem tomate maduro.

- Entre! Entre! - disse sua mãe, abrindo a porta.

Quem era?... A professora!... Logo ela, que tanto elogiava Luisinha!

- Vim buscar o caderno que emprestei à minha aluna querida, - falou a professora à mamãe. - Onde está ela?...

Luisinha respirou aliviada: "Que bom! Ela não vitu nada", pensou. E meio sem jeito, aproximou-se, dizendo timidamente:

- Estou aqui...

A professora virou-se e, muito séria, perguntou:

- Quem é você, menina?

- Sou a Luisinha, professora... - respondeu admirada.

- Luisinha?... você não é a Luisinha que eu conheço... -- E virando-se para a mãe, que presenciava a cena, calada, tornou a falar:

- Quando minha Luisinha voltar, diga-lhe para não se esquecer de levar o caderno amanhã, sim?

A professora despediu-se e saiu. Luisinha, parada, estava com os olhos cheios de lágrimas. Teve certeza: e professora vira e ouvira tudo! E ao notar tristeza com que sua mãe a olhava, atirou-se nos seus braços, exclamando entre soluços:

- Que vergonha, mamãe! Que vergonha...

- Aproveite a lição, minha filha: Aproveite a lição... - dizia a mãe, acariciando-lhe os cabelos.

A lição foi muito bem aproveitada, pois desde aquele dia só houve uma Luisinha: a boa menina.

Mamãe, papai e vovó estavam agora muito felizes!

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ATIVIDADE: no desenho abaixo, as crianças pintarão somente os desenhos das crianças com Boas Maneiras.

 


 

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